Solução que vem de Suzano
A
Sanofi Pasteur, divisão de vacinas do Grupo Sanofi (com sede em
Suzano), é a maior empresa mundial totalmente dedicada a vacinas para
uso humano.
A empresa oferece a mais ampla gama de vacinas do mundo, que
protegem contra 20 doenças bacterianas e virais. Fornece mais de 1,6
bilhão de doses de vacinas todos os anos, o que permite vacinar mais de
500 milhões de pessoas em todo o mundo.
Ontem, Suzano, região, Estado e País tiveram uma notícia importante. Saiu a aprovação do registro da primeira vacina contra a dengue no Brasil: a Dengvaxia.
É sem dúvida, uma
notícia importante e que trará grande esperança a todas as pessoas
preocupadas com a possibilidade de contaminação pelo mosquito Aedes
aegypti, que causa também a zika e a chikungunya.
Embora liberada para comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda falta a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos definir o valor de cada dose, processo que dura em média três meses, mas não tem prazo máximo.
Inicialmente, o medicamento será disponibilizado para a rede particular de laboratórios. Definido o preço, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS vai avaliar se vale a pena incorporar o produto ao sistema público de imunizações.
O governo vai avaliar custo,
efetividade e impactos epidemiológico e orçamentário da incorporação da
vacina ao Sistema Único de Saúde. A vacina é indicada para pessoas entre
9 e 45 anos e protege contra os quatro tipos do vírus da dengue.
O imunizante deve ser aplicado em três doses, com intervalos de seis meses, porém, de acordo com a diretora médica da Sanofi, Sheila Homsani, a partir da primeira dose o produto protege quase 70% das pessoas.
A
possibilidade de vacina traz um novo rumo sobre o combate ao mosquito,
que vem se expandido de forma direta em todo o País.
A luz verde dada pela Anvisa para prosseguir com os testes clínicos de uma vacina contra a dengue reacendeu as esperanças de um dia acabar com as sucessivas epidemias da doença.
Mas isso agora é só uma parte do
problema. O surgimento de dois outros vírus (zika e chikungunya)
reforçou a necessidade de se encontrar uma solução para a origem comum
de todas essas ameaças: o mosquito Aedes aegypti.
http://www.diariodesuzano.com.br/
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