Rodoanel Leste - Tecnologia Obra conta até com máquina e operários vindos de Portugal
Equipamento de cimbramento móvel foi importado para ser usado na construção do Encontro Leve Estruturado
Cibelli Marthos
De Suzano
De Suzano
Para que o viaduto, denominado Encontro Leve Estruturado, previsto no Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas, fosse erguido, a concessionária SPMar, responsável pela execução do projeto, adquiriu um equipamento de cimbramento móvel, que permite a construção de lajes para viadutos em áreas com vãos acima de 20 metros, de forma mais rápida e segura. Além do equipamento, comprado em Portugal, o anel viário recebeu também operários portugueses, que ajudam os funcionários brasileiros a utilizar a nova tecnologia.
Com 33 anos, o engenheiro civil Pedro Marçal deixou Lisboa há dez meses para trabalhar no gerenciamento da execução da nova estrada com a ajuda do equipamento. Casado, ele visita esposa a cada três meses e não tem planos de voltar para o seu país neste ano, quando a obra será finalizada.
"Esta é a maior estrada em que já trabalhei. Em Portugal, participei de obras grandes, como o viaduto de Coimbra, mas nenhuma delas era deste porte", destacou Marçal. Segundo ele, a troca de experiências tem tornado o trabalho ainda mais interessante. "Foi uma oportunidade muito boa, porque posso conhecer a cultura do Brasil e também a forma como as obras são feitas aqui. Está sendo uma experiência profissional e de vida muito importante".
O engenheiro, que atualmente mora em Mogi das Cruzes, pretende trazer sua esposa para morar no Brasil. "Devo permanecer aqui até 2015 e acredito que será bom para ela também viver aqui e conhecer o País como eu estou fazendo", destacou.
Da região
Ao contrário de Marçal, o operador de carreta Kleber Saluceste, de 36 anos, reside em Itaquaquecetuba, cidade que será cortada pelo Rodoanel, e não precisou enfrentar uma mudança de país para trabalhar na construção da nova estrada. Apesar de estar próximo do local de trabalho, ele afirma que o emprego também trouxe muitas novidades para sua vida.
"Meu sonho de menino sempre foi trabalhar com caminhão e eu consegui ter essa oportunidade novamente aqui, como operador de carreta", destacou o funcionário, que faz duas viagens por dia transportando vigas de concreto.
Segundo ele, o maior desafio de sua função é contar com a compreensão dos demais motoristas, já que ele é responsável por transportar cargas pesadas e por isso circula com velocidade reduzida. "Nós temos que ter paciência e os demais motoristas também, porque são viagens longas e isso tudo atrapalha o trânsito" acrescentou.
Para Saluceste, o orgulho por trabalhar em uma obra deste porte é grande. "Ficamos satisfeitos, porque um dia vamos falar que trabalhamos na construção do Rodoanel, que ajudamos de alguma forma para que a estrada fosse terminada".
Com 33 anos, o engenheiro civil Pedro Marçal deixou Lisboa há dez meses para trabalhar no gerenciamento da execução da nova estrada com a ajuda do equipamento. Casado, ele visita esposa a cada três meses e não tem planos de voltar para o seu país neste ano, quando a obra será finalizada.
"Esta é a maior estrada em que já trabalhei. Em Portugal, participei de obras grandes, como o viaduto de Coimbra, mas nenhuma delas era deste porte", destacou Marçal. Segundo ele, a troca de experiências tem tornado o trabalho ainda mais interessante. "Foi uma oportunidade muito boa, porque posso conhecer a cultura do Brasil e também a forma como as obras são feitas aqui. Está sendo uma experiência profissional e de vida muito importante".
O engenheiro, que atualmente mora em Mogi das Cruzes, pretende trazer sua esposa para morar no Brasil. "Devo permanecer aqui até 2015 e acredito que será bom para ela também viver aqui e conhecer o País como eu estou fazendo", destacou.
Da região
Ao contrário de Marçal, o operador de carreta Kleber Saluceste, de 36 anos, reside em Itaquaquecetuba, cidade que será cortada pelo Rodoanel, e não precisou enfrentar uma mudança de país para trabalhar na construção da nova estrada. Apesar de estar próximo do local de trabalho, ele afirma que o emprego também trouxe muitas novidades para sua vida.
"Meu sonho de menino sempre foi trabalhar com caminhão e eu consegui ter essa oportunidade novamente aqui, como operador de carreta", destacou o funcionário, que faz duas viagens por dia transportando vigas de concreto.
Segundo ele, o maior desafio de sua função é contar com a compreensão dos demais motoristas, já que ele é responsável por transportar cargas pesadas e por isso circula com velocidade reduzida. "Nós temos que ter paciência e os demais motoristas também, porque são viagens longas e isso tudo atrapalha o trânsito" acrescentou.
Para Saluceste, o orgulho por trabalhar em uma obra deste porte é grande. "Ficamos satisfeitos, porque um dia vamos falar que trabalhamos na construção do Rodoanel, que ajudamos de alguma forma para que a estrada fosse terminada".