Suzano - Instituição tem biblioteca de mangás com 15 mil títulos
Cultura japonesa
Gibis foram doados por Tetsuhito Amano, que ainda contribuiu financeiramente para a realização do projeto
Lailson NascimentoDe Suzano
Daniel Carvalho
Gibis nipônicos são utilizados como recurso educativo e também para a transmissão da cultura japonesa
Com o objetivo de manter o espírito da cultura japonesa nos alunos do Centro Educacional Nipo-Brasileiro de Suzano (Cenibras), o presidente do conselho gestor da entidade, Junji Toyoda, criou uma biblioteca de mangás que conta com mais de 15 mil títulos. Os gibis, que são utilizados na transmissão cultural, foram doados por Tetsuhito Amano, que ainda contribuiu com um valor de R$ 100 mil.
De acordo com Toyoda, os mangás funcionam como um recurso educativo de transmissão da cultura japonesa. "Esses livros são milenares e oferecem um pouco
da história vivida pelos nossos pais, os isseis. O objetivo é transmitir o espírito e a cultura japonesa aos sansseis (terceira geração de japoneses no Brasil) e yaos onsseis (quarta geração)".
Segundo contou o presidente da instituição, os gibis foram doados pela Biblioteca de Jovens de São Paulo, que é uma associação de japoneses localizada no município de São Miguel Arcanjo, no interior do Estado. Cerca de 15 mil livros já estão à disposição e outros 6 mil exemplares devem ser catalogados.
Estrutura
Inaugurada no último dia 17, a biblioteca, que foi construída nas dependências do Cenibras, no bairro Chácaras Reunidas Guaió, é aberta a toda a comunidade. Para construir o espaço, a entidade, que é ligada à Associação Cultural Esportiva e Agrícola de Suzano (Aceas), recebeu também uma contribuição financeira de R$ 100 mil.
A equipe de reportagem do Dat visitou a biblioteca - que recebeu o nome de Hiroshi Uenuma - na manhã de anteontem para conhecer a estrutura. Por lá, mais de 15 mil títulos ficam expostos em 20 prateleiras, e podem ser consultados por qualquer pessoa. Para os sócios da Aceas, abre-se a possibilidade de empréstimo, com um prazo limite de 15 dias.
O local ainda possui mesas especiais para a leitura, além de obras traduzidas para o idioma inglês. "Temos um acervo muito rico. Queremos utilizar esses livros, principalmente, para fins educativos, porque eles ajudam a fixar as palavras nas crianças. Inclusive, as escolas que quiserem trazer os alunos aqui, só precisam agendar", disse Toyoda. Segundo ele, o lema do espaço cultural é "o povo que se esquece da palavra perderá um dia o seu dinamismo".
Associação
Durante a visita do Dat à biblioteca, na última sexta-feira, cerca de 20 pessoas do interior do Estado também conheciam as dependências da Aceas. A associação, que possui 1,1 mil sócios, é proprietária do centro educacional. Segundo Junji Toyoda, a escola possui 500 alunos, sendo que 45% são descendentes japoneses e os outros 55% são brasileiros.
De acordo com Toyoda, os mangás funcionam como um recurso educativo de transmissão da cultura japonesa. "Esses livros são milenares e oferecem um pouco
Segundo contou o presidente da instituição, os gibis foram doados pela Biblioteca de Jovens de São Paulo, que é uma associação de japoneses localizada no município de São Miguel Arcanjo, no interior do Estado. Cerca de 15 mil livros já estão à disposição e outros 6 mil exemplares devem ser catalogados.
Estrutura
Inaugurada no último dia 17, a biblioteca, que foi construída nas dependências do Cenibras, no bairro Chácaras Reunidas Guaió, é aberta a toda a comunidade. Para construir o espaço, a entidade, que é ligada à Associação Cultural Esportiva e Agrícola de Suzano (Aceas), recebeu também uma contribuição financeira de R$ 100 mil.
A equipe de reportagem do Dat visitou a biblioteca - que recebeu o nome de Hiroshi Uenuma - na manhã de anteontem para conhecer a estrutura. Por lá, mais de 15 mil títulos ficam expostos em 20 prateleiras, e podem ser consultados por qualquer pessoa. Para os sócios da Aceas, abre-se a possibilidade de empréstimo, com um prazo limite de 15 dias.
O local ainda possui mesas especiais para a leitura, além de obras traduzidas para o idioma inglês. "Temos um acervo muito rico. Queremos utilizar esses livros, principalmente, para fins educativos, porque eles ajudam a fixar as palavras nas crianças. Inclusive, as escolas que quiserem trazer os alunos aqui, só precisam agendar", disse Toyoda. Segundo ele, o lema do espaço cultural é "o povo que se esquece da palavra perderá um dia o seu dinamismo".
Associação
Durante a visita do Dat à biblioteca, na última sexta-feira, cerca de 20 pessoas do interior do Estado também conheciam as dependências da Aceas. A associação, que possui 1,1 mil sócios, é proprietária do centro educacional. Segundo Junji Toyoda, a escola possui 500 alunos, sendo que 45% são descendentes japoneses e os outros 55% são brasileiros.
