Mogi das Cruzes - Chacareiros farão manifestação hoje
Protesto deve marcar o início da série de audiências programada para ser realizada com os moradores da região
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Moradores desejam continuar vivendo no local que pertence a uma mineradora e tentarão, com a mobilização de hoje, sensibilizar o juiz sobre seus argumentos
Um protesto promete marcar o início da série de audiências com os moradores que vivem nas áreas da Vila Vitória, da Vila Barreiro e do Santo Ângelo, no distrito de Jundiapeba. A mobilização será feita hoje a partir das 13h30 em frente ao Fórum de Brás Cubas.
Antes da audiência, re-presentantes dos chacareiros terão um encontro às 9 horas com o bispo diocesano de Mogi das Cruzes, dom Pedro Luiz Stringhini, para buscar apoio. As informações são do advogado que representa as famílias, Carlos Alberto Zambotto.
De acordo com o representante, ao todo, serão realizadas 180 audiências com as famílias que vivem na área da empresa de mineração Itaquareia. Os pedidos de desapropriação do espaço foram movidos pela mineradora, que pede que as famílias deixem o local. Zambotto afirmou que o objetivo da manifestação é sensibilizar o juiz para evitar que os moradores deixem a área.
"Nestas audiências, será ouvida a Itaquareia e, se eles provarem que as famílias só vivem há um ano no local, serão emitidas liminares para que elas deixem o lugar. Essas audiências de justificação prévia são muito difíceis e favoráveis para o autor", esclareceu.
O advogado teme pela desapropriação das famílias e garante que o impacto será maior que a retirada de famílias da região conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, que foi feita no início de 2012.
"Ficamos sabendo que existe um projeto para retirada e realocação destas famílias. São 2 mil pessoas que vivem no local", afirmou. Ele lembrou ainda do apoio recebido pelo bispo diocesano. "Teremos este encontro com o bispo na Cúria Diocesana. Ele tem se mostrado empenhado e solidário com a causa", disse.
A professora e ex-vereadora Inês Paz disse que a mobilização vai reunir dezenas de moradores. "Os moradores que vivem há 40 ou 50 anos no local estão enfrentando um processo para reintegração de posse. A questão dos produtores está encaminhada para a solução pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), mas as pessoas que trabalham com os produtores estão sendo intimadas para as audiências. Elas têm plantações e criações e não conseguem se encaixar em apartamentos. Este é um problema de ordem social", avaliou.
Antes da audiência, re-presentantes dos chacareiros terão um encontro às 9 horas com o bispo diocesano de Mogi das Cruzes, dom Pedro Luiz Stringhini, para buscar apoio. As informações são do advogado que representa as famílias, Carlos Alberto Zambotto.
De acordo com o representante, ao todo, serão realizadas 180 audiências com as famílias que vivem na área da empresa de mineração Itaquareia. Os pedidos de desapropriação do espaço foram movidos pela mineradora, que pede que as famílias deixem o local. Zambotto afirmou que o objetivo da manifestação é sensibilizar o juiz para evitar que os moradores deixem a área.
"Nestas audiências, será ouvida a Itaquareia e, se eles provarem que as famílias só vivem há um ano no local, serão emitidas liminares para que elas deixem o lugar. Essas audiências de justificação prévia são muito difíceis e favoráveis para o autor", esclareceu.
O advogado teme pela desapropriação das famílias e garante que o impacto será maior que a retirada de famílias da região conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, que foi feita no início de 2012.
"Ficamos sabendo que existe um projeto para retirada e realocação destas famílias. São 2 mil pessoas que vivem no local", afirmou. Ele lembrou ainda do apoio recebido pelo bispo diocesano. "Teremos este encontro com o bispo na Cúria Diocesana. Ele tem se mostrado empenhado e solidário com a causa", disse.
A professora e ex-vereadora Inês Paz disse que a mobilização vai reunir dezenas de moradores. "Os moradores que vivem há 40 ou 50 anos no local estão enfrentando um processo para reintegração de posse. A questão dos produtores está encaminhada para a solução pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), mas as pessoas que trabalham com os produtores estão sendo intimadas para as audiências. Elas têm plantações e criações e não conseguem se encaixar em apartamentos. Este é um problema de ordem social", avaliou.