Suzano - Moradores reclamam da falta de remédios nos postos de saúde Medicamentos para tratar da hipertensão e da diabetes não estão sendo encontrados nem nas farmácias
Lailson Nascimento
Da Redação
Da Redação
Divulgação
Secretaria de Saúde informou que medicamentos começariam a chegar no dia 3
Moradores de Suzano continuam reclamando da falta de medicamentos na rede pública de saúde do município. De acordo com denúncias feitas ao Dat, remédios para o tratamento de hipertensão, como o Losartana, ainda não chegaram a todas as unidades de saúde. Em maio, a Secretaria de Saúde declarou que a situação começaria a ser normalizada no início desse mês.
Ontem, o eletricista Suvanaldo Alves de Oliveira procurou a reportagem para protestar contra a atuação da prefeitura na área da saúde. "Falta um diretor que consiga resolver o problema. O sistema público não está conseguindo atender a todos, principalmente nos bairros afastados. A falta de remédios é o que mais nos assusta", comenta.
Na audiência pública para prestação de contas da Secretaria de Saúde, realizada no último dia 29 de maio, a chefe da pasta, Valéria Genovezzi Fernandes, informou ao Dat que, a partir do dia 3 desse mês, os medicamentos para hipertensão e diabetes começariam a chegar aos postos de saúde.
Apesar da afirmação da secretária, o problema persiste em alguns pontos do município. De acordo com Oliveira, há mais de 70 dias ele não encontra os remédios no posto de saúde da Vila Fátima. "Fui procurar em outros postos, porque perto de casa não tem. Mas também não encontrei. E se você for procurar em qualquer posto da cidade, não vai encontrar", desafia.
O Dat procurou a Secretaria de Comunicação Institucional (Secoi) da prefeitura para questionar um posicionamento. A Secoi, por sua vez, informou que, enquanto a licitação para a compra de medicações não é finalizada, os pacientes que necessitam de remédios de uso contínuo podem retirá-los, de forma gratuita, nas Farmácias Populares da cidade, apresentando a receita e o CPF.
Mas a falta dos produtos também estaria atingindo a rede de farmácias. "Não têm todos os remédios nas Farmácias Populares. Dos três que fui adquirir no local, só encontrei o Losartana", critica.
Problema
O problema no sistema público fez algumas pessoas recorrerem aos serviços particulares, como o microempresário José Magno Soares. "Vi meu amigo, que está desempregado, em uma situação ruim, sem dinheiro para comprar remédios, e decidi fazer uma ´vaquinha´ entre os conhecidos para ajudá-lo. Compramos os medicamentos e pagamos médicos particulares", revela.
Desde o início do ano, o Dat vem recebendo reclamações de moradores que alegam a falta de vários medicamentos de uso contínuo nos postos de saúde de Suzano. A situação teria sido gerada ainda na administração anterior, que teria feito a última compra de remédios apenas em setembro do ano passado.
Ontem, o eletricista Suvanaldo Alves de Oliveira procurou a reportagem para protestar contra a atuação da prefeitura na área da saúde. "Falta um diretor que consiga resolver o problema. O sistema público não está conseguindo atender a todos, principalmente nos bairros afastados. A falta de remédios é o que mais nos assusta", comenta.
Na audiência pública para prestação de contas da Secretaria de Saúde, realizada no último dia 29 de maio, a chefe da pasta, Valéria Genovezzi Fernandes, informou ao Dat que, a partir do dia 3 desse mês, os medicamentos para hipertensão e diabetes começariam a chegar aos postos de saúde.
Apesar da afirmação da secretária, o problema persiste em alguns pontos do município. De acordo com Oliveira, há mais de 70 dias ele não encontra os remédios no posto de saúde da Vila Fátima. "Fui procurar em outros postos, porque perto de casa não tem. Mas também não encontrei. E se você for procurar em qualquer posto da cidade, não vai encontrar", desafia.
O Dat procurou a Secretaria de Comunicação Institucional (Secoi) da prefeitura para questionar um posicionamento. A Secoi, por sua vez, informou que, enquanto a licitação para a compra de medicações não é finalizada, os pacientes que necessitam de remédios de uso contínuo podem retirá-los, de forma gratuita, nas Farmácias Populares da cidade, apresentando a receita e o CPF.
Mas a falta dos produtos também estaria atingindo a rede de farmácias. "Não têm todos os remédios nas Farmácias Populares. Dos três que fui adquirir no local, só encontrei o Losartana", critica.
Problema
O problema no sistema público fez algumas pessoas recorrerem aos serviços particulares, como o microempresário José Magno Soares. "Vi meu amigo, que está desempregado, em uma situação ruim, sem dinheiro para comprar remédios, e decidi fazer uma ´vaquinha´ entre os conhecidos para ajudá-lo. Compramos os medicamentos e pagamos médicos particulares", revela.
Desde o início do ano, o Dat vem recebendo reclamações de moradores que alegam a falta de vários medicamentos de uso contínuo nos postos de saúde de Suzano. A situação teria sido gerada ainda na administração anterior, que teria feito a última compra de remédios apenas em setembro do ano passado.
