Risco de contaminação da Fonte Áurea, em Poá, ainda existe



Especialistas alertaram que o risco de contaminações da fonte de água por causa da falta da rede de esgoto na Vila Áurea, em Poá, diminuiu depois da retirada das famílias que viviam no local, mas o perigo ainda existe. As casas ficam próximas ao Córrego Tucunduva.

Parte do terreno está sem casas e limpa. Funcionários da prefeitura cercaram, colocaram placas indicando a área de preservação e devem fazer o plantio de árvores no local. A administração municipal também pensa em criar um parque, mas a ideia ainda está sendo avaliada.

A retirada das famílias foi uma medida preventiva. O Ministério Público ordenou a desocupação para evitar contaminações no solo por causa da falta de rede coletora de esgoto. Toda a área é de contribuição para uma fonte de água mineral que fica logo abaixo. A distância entre as casas e a fonte é de apenas 500 metros. Mas 11 famílias continuam na Vila Áurea e, portanto, o risco ainda existe.

O diretor da Água Poá, Renê Rodrigues, é o responsável pela produção e explicou que os biomédicos do laboratório da fonte fazem até dez análises por dia e por enquanto a qualidade está normal, mas ninguém sabe por quanto tempo. O fato é que agora todos aguardam uma decisão do Ministério Público quanto às famílias que ainda vivem no local.

A empresa contratou um geólogo para fazer um estudo da área. Na avaliação do profissional, em mais cinco anos, com as 25 famílias que viviam no lugar, a sujeira do esgoto chegaria em um nível do solo onde poderia interferir na qualidade da água. Com a retirada de um pouco mais da metade das casas, esse prazo não deixa de existir, apenas aumenta.

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