Estado investirá R$ 260 mi em reformas e reconstruções das nove estações

DIÁRIO DE SUZANO
No segundo semestre do próximo ano, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deve contratar as empresas que farão as obras de reforma e reconstrução de estações do Alto Tietê. A previsão da Companhia, é que até 2014, todas as 90 estações da CPTM passem por intervenções, entre elas, as quatro unidades de Mogi das Cruzes.
Atualmente, Suzano e Ferraz estão em obras e Calmon Viana – todas na linha 11-Coral – já foi entregue. Com esse cronograma de obras, até o final de 2014, a CPTM deve investir aproximadamente R$ 260 milhões em reformas e reconstruções das nove estações da linha 11-Coral, que cortam o Alto Tietê. O preço médio das obras é de R$ 30 milhões. O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, esteve ontem nas estação de Ferraz e Suzano.
De acordo com o diretor-presidente da CPTM, Mário Bandeira, até setembro começam a ser elaborados os projetos executivo de todas essas estações. Será um pacote de obras para as 52 estações do Estado ainda sem intervenções físicas.
“A programação inclui a elaboração dos projetos executivos entre agosto e setembro para todas as estações que ainda não foram reformadas. No segundo semestre de 2012 processo de contratação das obras. Até 2014, a expectativa é de concluir as outras 52 estações”, disse em vistoria as obras das estações de Ferraz e Suzano.

CÉSAR Durante a visita aos municípios, o secretário estadual informou que em janeiro a CPTM assume o controle das cancelas de trem em Mogi.
Fernandes também opinou ser inviável a extensão da linha 11-Coral para o Distrito de César de Souza. Isso porque, seria necessário ampliar 25% do tamanho da linha para um aumento de usuários de aproximadamente 1%. Apesar disso, Fernandes declarou que o pedido da implantação da nova estação ainda está em fase de estudo.
“Estamos analisando. Para César são 12 km ida e volta, então é preciso ver se tem demanda porque para aumentar é preciso gastar com trens, funcionários, energização da linha. Além disso, não temos autorização para operar aquele trecho, temos que negociar com o governo federal”, explica.
E completa: “Com o Expresso Leste teremos 600 mil usuários ao dia na linha até Mogi. Justifica 25% a mais de comprimento para 1% de usuários. Acho que não, lógico que não”.

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