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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Lula está estável e sem sequelas após cirurgia no cérebro

 São Paulo

Lula está estável e sem sequelas após cirurgia no cérebro

Estado de saúde de Lula foi atualizado pela equipe médica do Hospital Sírio Libanês, onde o presidente foi operado, em SP



 atualizado 

Além de Kalil Filho, Ana Helena Germoglio, Rogério Tuma, Marcos Stavale e Mauro Suzuki participam de entrevista coletiva neste momento, no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo.

Lula foi internado e fez uma craniotomia de emergência na unidade de São Paulo do Hospital Sírio-Libanês, na noite dessa segunda-feira (9/12). A cirurgia, realizada para a drenagem de um hematoma, transcorreu sem intercorrências

O presidente sentiu dores de cabeça na noite dessa segunda e esteve na unidade do hospital em Brasília para realizar exame de imagem. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente da queda que sofreu em casa. Ele, então, foi transferido para São Paulo.

Queda ao cortar unhas

No dia 19/10, o presidente Lula caiu no banheiro, no Palácio da Alvorada, enquanto cortava as unhas. Na ocasião, ele bateu a cabeça e teve traumatismo craniano e pequeno sangramento no cérebro. 

O presidente estava sentado em um banco, inclinou o corpo para a frente, a fim de cortar a unha do pé, e, quando voltou, o banco inclinou, e ele caiu. Lula levou cinco pontos na altura da nuca.

Desde então, passa por monitoramento constante em função da gravidade da queda. Devido ao acidente, o presidente diminuiu o ritmo de trabalho e cancelou vários compromissos. 

O que é a craniotomia

craniotomia envolve a remoção de parte do osso craniano para acessar o cérebro

O neurologista Diogo Haddad explica que a craniotomia é indicada em casos de tumores cerebrais, infecções, lesões cerebrais traumáticas, como hematomas subdurais, ou para tratar hemorragias intracranianas.

“O principal objetivo é aliviar a pressão no cérebro causada pelo acúmulo de sangue. Isso é crucial para prevenir dano cerebral adicional e ajudar a restaurar a função normal do cérebro”, afirma Diogo Haddad, médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 

As sequelas após uma craniotomomia, segundo Haddad, podem incluir fraqueza, problemas de memória, dificuldades cognitivas, mudanças de humor ou personalidade, e, em alguns casos, déficits neurológicos permanentes, dependendo da área do cérebro afetada. 

https://www.metropoles.com/sao-paulo/lula-esta-estavel-e-sem-sequelas-apos-cirurgia-no-cerebro

Cirurgia de emergência perfurou crânio de Lula e durou 2 horas

 


São Paulo

Cirurgia de emergência perfurou crânio de Lula e durou 2 horas

Presidente foi transferido para hospital em São Paulo após sentir dores de cabeça ao longo do dia. Cirurgia não teve intercorrências

 atualizado 

São Paulo — O procedimento ao qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi submetido, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, é chamado de trepanação e durou cerca de 2 horas, segundo a equipe médica que o atendeu. A cirurgia foi realizada na noite de segunda-feira (9/12) e, de acordo com os médicos, foi bem-sucedida. 

presidente está estável e sem sequelas.


Os médicos explicaram que a trepanação é feita com a perfuração do crânio, por meio de orifícios pequenos. Trata-se de um procedimento padrão em cirurgias neurológicas. A cicatrização, nesses casos, é espontânea. 


Segundo os médicos, Lula apresentou um sangramento entre o cérebro e a meninge, embaixo de uma membrana chamada dura-máter. O procedimento não teve intercorrências e o paciente está “lúcido, orientado e conversando”. Ele também está se alimentando normalmente. “Todas as funções neurológicas estão preservadas”, afirmou o médico Koberto Kalil Filho. 


Lula foi internado na noite dessa segunda-feira (9/12), após sentir fortes dores de cabeça e sonolência, sintomas ainda decorrentes de um acidente doméstico em outubro. 


A cirurgia consistiu na drenagem de um hematoma, e transcorreu sem intercorrências. 


Antes de ser transferido para São Paulo, Lula chegou a fazer exames de imagem na unidade do Sírio em Brasília. A ressonância magnética acusou a hemorragia intracraniana, decorrente da queda que sofreu em casa em 19 de outubro.


De acordo com o boletim médico do Sírio-Libanês, o presidente segue sob acompanhamento da equipe médica. Além de Roberto Kalil, ele está sob os cuidados de Ana Helena Germoglio, Rogério Tuma, Marcos Stavale e Mauro Suzuki. 


Queda ao cortar unhas

No dia 19 de outubro, o presidente Lula caiu no banheiro, no Palácio do Alvorada, enquanto cortava as unhas. Na ocasião, ele bateu a cabeça, teve um traumatismo craniano e um pequeno sangramento no cérebro.


O presidente estava sentado num banco, inclinou o corpo para a frente, para cortar a unha do pé, e, quando voltou, o banco inclinou e ele caiu. Ele levou cinco pontos na altura da nuca.  


Desde então, o presidente passa por monitoramento constante em função da gravidade da queda. Diante do acidente, Lula diminuiu o ritmo de trabalho e cancelou vários compromissos. 


https://www.metropoles.com/sao-paulo/cirurgia-de-emergencia-perfurou-cranio-de-lula-e-durou-2-horas

PRESIDENTE LULA É SUBMETIDO A CIRURGIA PARA DRENAR HEMORRAGIA NA CABEÇA - ICL NOTÍCIAS

 


Lula é submetido a cirurgia no crânio, após sentir fortes dores de cabeça


Presidente passou por uma craniotomia para drenagem de hematoma no Hospital Sírio-Libanês 

O presidente Lula foi submetido a uma cirurgia em São Paulo na noite de segunda-feira (9) após sentir dor de cabeça. Ele segue estável e internado no Hospital Sírio-Libanês.

Segundo o boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, Lula deu entrada em Brasília para um exame de imagem após sentir o incômodo. A ressonância então indicou uma hemorragia intracraniana devido à queda que ele sofreu em 19 de outubro.

O presidente foi transferido para a unidade de São Paulo onde foi submetido à uma craniotomia para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências.

Ainda de acordo com a declaração, a cirurgia transcorreu bem e Lula está sob monitoração em leito de UTI.

Uma coletiva de imprensa vai ser feita às 9h para atualizar o quadro do presidente. 

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, foi montada uma verdadeira “operação de guerra” para que Lula pudesse chegar em São Paulo o mais rápido possível para o procedimento, no sentido da urgência.

O presidente chegou na capital paulista às 23 horas desta segunda-feira (10) e estava acompanhando de Janja. O presidente sentiu dor de cabeça ainda durante o seu expediente no Palácio do Planalto, e foi levado ao Sírio de Brasília. Depois, acabou transferido para São Paulo.

De acordo com o colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, ministros que estiveram com o presidente ao longo do dia disseram que ele estava “sonolento” e reclamou de dor de cabeça. Chegou a pedir para ir embora mais cedo.

Lula sofreu acidente em casa

No dia 19 de outubro, Lula sofreu uma queda no banheiro da residência oficial, no Palácio da Alvorada, bateu a cabeça e precisou levar cinco pontos na região da nuca. Exames de imagem realizados logo após o acidente mostraram uma pequena hemorragia no cérebro do presidente.

O presidente Lula com pontos na cabeça na primeira agenda pública após acidente doméstico

O presidente Lula com pontos na cabeça na primeira agenda pública após acidente doméstico

Após a queda, a equipe médica recomendou, por precaução, que Lula evitasse viagens de longa distância.

No dia 10 de novembro, o presidente recebeu liberação médica para viagens aéreas após passar por novos exames de imagem, no Hospital Sírio-Libanês de Brasília.

 

Matéria em atualização 

https://iclnoticias.com.br/lula-e-submetido-a-cirurgia-no-cranio/

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Cortes de gastos: Haddad diz que Lula fechou acordo com Lira e Pacheco

 Cortes de gastos: Haddad diz que Lula fechou acordo com Lira e Pacheco

Segundo Haddad, no seu ponto de vista, acordo fechado entre Lula, Lira e Pacheco “atende aos anseios dos parlamentares”

 atualizado 

“O presidente Lula já se reuniu com os presidentes das casas. Ele pactuou um encaminhamento que, do meu ponto de vista, atende aos anseios dos parlamentares”, disse o ministro

Entre as matérias impactadas estão as medidas do pacote fiscal e a reforma tributária, ambos considerados cruciais para o equilíbrio das contas públicas e a reestruturação do sistema tributário do país.

O clima de tensão se agravou nesta segunda-feira (9/12), quando o ministro Flávio Dino rejeitou um pedido de reconsideração feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) para reverter pontos de sua decisão anterior. 

A medida judicial havia permitido a retomada parcial dos repasses, mas manteve restrições que desagradam aos parlamentares.

Em reação, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado optou por adiar a leitura do parecer sobre a reforma tributária, evidenciando o desgaste na relação entre Legislativo e Judiciário. 

O adiamento reforça a posição de pressão do Congresso, que utiliza a tramitação de propostas estratégicas como instrumento de negociação.

Haddad se reúne com Pacheco

O ministro Haddad vai se reunir, na noite desta segunda-feira (9/12), com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar do pacote de corte de gastos. 

https://www.metropoles.com/brasil/cortes-de-gastos-haddad-diz-que-lula-fechou-acordo-com-lira-e-pacheco

CHICO PINHEIRO ENTREVISTA JOSÉ GENOINO

 



Conheça a revolução na previsão do tempo

 


Mulher é feita refém em ponto de ônibus na Avenida Paulista – Jornal da Gazeta –

 



Desenhos Animados Antigos de Natal - O Desejo de Natal de Mickey e Minnie - Português


Os voos secretos de Derrite








anais de sangue & esbórnia
Em meio à brutalidade policial, o secretário de Segurança de São Paulo agita sua vida social a bordo de aeronaves privadas
João Batista Jr., de São Paulo, e Arthur Menescal (fotos), de Brasília|09 dez 2024_12h30


Na manhã do dia 5 de dezembro, quinta-feira, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, chegou ao setor de jatos executivos do Aeroporto de Brasília. Eram 9h20. Ele vestia calça social, camisa azul-claro e sapatênis e estava acompanhado do seu ajudante de ordens, o major Henrique Urbano Hanser Salles, do deputado Maurício Neves (PP-SP), do empresário José Romano Neto, o Zeca, e até de
 um membro do governo Lula, o atual titular da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Roberto Queiroz Tomé Junior. O clima era de descontração. Neves usava camiseta, bermuda e sandália. Como se pode ver nas fotos feitas pela piauí, a comitiva sorria ao subir a escada do avião.


 A aeronave pousou no São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional, localizado na cidade de São Roque, a 53 km da capital paulista. O Catarina é o lugar onde famílias abastadas mantêm suas frotas de avião. Quando esteve em Brasília, Derrite participaria de um encontro de dois dias entre secretários de Segurança Pública de todo o país. Mas só compareceu no fim do primeiro dia e não apareceu mais. Neste período, teve uma reunião com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que também estava em Brasília, para onde voou de transporte oficial.


A aeronave que Derrite usou é um jato Bombardier Global 5000, prefixo PS-STP. Tem dezesseis lugares e custa cerca de 50 milhões de dólares. Pertence a duas empresas de amigos de Derrite. A G5K Participações, cujo dono é Sérgio Comolatti, e a Farm Empreendimentos Imobiliários, de propriedade de Zeca Romano. São homens de negócios. Comolatti tem um conglomerado de empresas do setor de peças automotivas e concessionárias, além de ser dono do restaurante Terraço Itália, no Centro de São Paulo.


Zeca Romano, por sua vez, é filho de Maria Beatriz Setti Braga, presidente do Auto Viação ABC, uma das principais empresas de transporte de ônibus em São Bernardo do Campo. Zeca costuma ser chamado de “príncipe dos transportes”. Membro de uma das famílias mais ricas da região do ABC paulista, Zeca também é sócio de uma administradora de cartões usados para pagar transporte público e de uma construtora. (Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil não informam desde quando Comolatti e Zeca dividem o Bombardier.)


Zeca Romano tem boas relações em Brasília. Em junho do ano passado, quando inaugurou uma nova fábrica de ônibus elétricos no ABC paulista, recebeu, ao lado de sua mãe, uma comitiva de prestígio, integrada pelo presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Luiz Marinho (Trabalho). Em geral, Zeca Romano prefere a discrição, mas uma exceção aconteceu em maio de 2013, quando bateu sua Ferrari de 2 milhões de reais, modelo 458 Spider, na Marginal Pinheiros, em São Paulo. O acidente virou notícia não só pelo carrão, mas também porque o motorista deixou o local às pressas, antes que a polícia chegasse.


Enquanto voava nas asas dos amigos, Derrite enfrentava uma gravíssima crise de segurança pública, depois da revelação de uma sequência de casos de violência policial que chamaram a atenção pela brutalidade. Uma criança de 4 anos foi morta pela polícia durante um alegado confronto, e depois agentes causaram tensão ao comparecer ao velório, um gesto de intimidação segundo um ouvidor da PM presente; um dependente químico levou onze tiros – pelas costas – de um policial à paisana quando tentava furtar sabão líquido; um homem rendido foi jogado de uma ponte por um policial; e uma mulher de 63 anos ficou sangrando em sua casa depois de ser agredida por policiais porque sua família questionou a apreensão da moto que estava na garagem de sua casa. Em novembro, houve ainda um caso de grande repercussão: o atentado a tiros de um empresário em pleno aeroporto de Guarulhos, sob encomenda do PCC.


A piauí perguntou a Derrite por que ele voou de favor, a bordo de um jato de amigos, ao fim de um compromisso oficial em Brasília. A resposta trata sua presença em Brasília como se fosse um “deslocamento particular” e uma “viagem de caráter privado”. Diz o seguinte: “Os deslocamentos do secretário em compromissos oficiais são devidamente informados no Diário Oficial do Estado.


O uso de aeronave particular não configura qualquer irregularidade. Em relação aos deslocamentos particulares, as viagens do secretário são de caráter privado, custeadas sem uso de verba pública. Em todos os casos, não há quaisquer conflitos com o interesse público.”


Orecente voo de Derrite nas asas de amigos poderia ter sido uma exceção, mas está virando um hábito. No feriadão de Sete de Setembro do ano passado, Derrite e seu amigo Zeca Romano foram a um evento social em Trancoso, no litoral da Bahia, onde também estava Guilherme Mussi, o ex-deputado federal pelo PP que hoje se dedica aos negócios da família. A piauí não obteve informações seguras sobre como Derrite viajou até lá, mas é certo que voltou para São Paulo a bordo do Cessna Citation modelo CJ3+ (525B), prefixo PR-RCF, de propriedade de Mussi. O jato, com capacidade até nove passageiros, pousou no Campo de Marte e ficou por 24 horas estacionado de favor no pátio da Polícia Militar, a corporação da qual Derrite é chefe. Assim, não pagou o estacionamento no pátio.


Procurado pela piauí, Guilherme Mussi afirmou que Congonhas estava sem espaço, razão pela qual mudou a rota para o Campo de Marte. “Nunca emprestei avião para Derrite nem para ninguém voar sozinho. Só dou carona ao secretário nas vezes em que também estou no voo. Ele era meu colega de Congresso, veio comigo de Brasília até São Paulo algumas vezes, assim como deputados de diversos partidos.”


O favor prestado por Derrite não parou por aí. No fim de semana em Trancoso, na Bahia, a companheira de Zeca Romano, então grávida, sentiu-se mal e precisou ser socorrida. Na madrugada do dia 7 de setembro, o casal então voou no Bombardier de volta para São Paulo. Pousou no Catarina e embarcou em seguida num helicóptero, rumo ao heliponto do Hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi. O helicóptero era o Águia 33, prefixo PR-UBI, que pertence à Polícia Militar. Não existe equipe de resgate noturno da PM paulista. Ela só trabalha em resgate aeromédico do nascer ao pôr do sol – ou seja, outras pessoas com problemas urgentes de saúde não teriam acesso ao serviço naquele horário. Mas Derrite colocou o helicóptero à disposição dos amigos, com dois pilotos, um médico e um enfermeiro a bordo.


Os caminhos de Derrite e seus amigos têm se cruzado com frequência, por ar e por terra. Entre os dias 10 e 13 de outubro, Derrite tirou uma licença do cargo para “empreender viagem à Itália, a fim de tratar de assuntos de interesse particular”. Era seu aniversário de 40 anos. Ele resolveu comemorar em Taormina, na Sicília. Eis que também havia outras três festas que – por uma tremenda coincidência – aconteciam justamente em Taormina, na Sicília: o casamento de uma irmã de Zeca Romano, o aniversário de Laila, mulher de Zeca Romano, e o aniversário de Guilherme Mussi. Quatro festas em uma.


Segundo um dos convidados, que não botou a mão na carteira, a mãe de Zeca, a empresária Maria Beatriz, pagou a acomodação para todos os convidados do casamento da filha. A hospedagem deu-se num luxuoso hotel de Taormina, o Four Seasons, cenário da segunda temporada da série The White Lotus, da HBO. Entre os convidados hospedados a convite da família Romano estava Derrite. Em seu Instagram, ele não postou nada das festas – nem da mesa cheia de amigos que cantou parabéns para Mussi com vista para o Etna –, mas publicou uma imagem diante da igreja Duomo di Taormina. Perfis de outros convidados mostram a turma cantando Parabéns a Você para Derrite e Laila Romano. As redes também registraram nas festividades de Taormina a presença do delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur José Dian, outro amigo e subordinado de Derrite; do deputado Maurício Neves; do ex-governador paulista João Doria, desafeto dos bolsonaristas e tarcisistas; o senador Ciro Nogueira, do Progressistas; o ex-ministro de Jair Bolsonaro Fábio Faria; e do secretário petista Carlos Roberto Queiroz Tomé Junior.


Recentemente, houve outra coincidência notável. Na manhã do dia 22 de novembro, uma sexta-feira, Derrite pousou no Catarina. Vinha de Florianópolis, a bordo de um King Air da PM paulista. Na capital catarinense, ele havia participado de um encontro da área de segurança. Chegou a São Paulo antes das nove da manhã e – eis a coincidência – meia hora depois um avião levantou voo do mesmo aeroporto: era o Bombardier Global 5000, dos seus amigos Comolatti e Zeca Romano.


O jato decolou do Catarina com destino à bela Barra Grande, na divisa do Piauí com o Maranhão, onde o senador o senador Ciro Nogueira comemorava seu aniversário com uma festa de arromba com vista para as dunas e o mar. Derrite comentou com diversos amigos que iria ao Piauí naquele final de semana. A piauí consultou o secretário para saber se, de fato, esteve na festa do senador e como se deslocou até lá. Ele não respondeu. Procurados, Zeca Romano, dono do Bombardier que voou para Barra Grande, Ciro Nogueira, o aniversariante, tampouco quiseram falar. O secretário de Lula, Tomé Júnior, também não.


Aescalada da violência policial não freia a agenda social de Derrite. No dia 8 de novembro, poucas horas depois de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, empresário e delator do PCC, ter sido executado com dez disparos de fuzil no Aeroporto de Guarulhos, Derrite partiu para a praia de Maresias, no litoral norte de São Paulo. Foi celebrar o aniversário do deputado Maurício Neves. Também estavam na festa Artur Dian, o delegado-geral da Polícia Civil, e Fabio Bopp, chefe do Grupo Especial de Reação. O cantor Latino, enquanto entoava a música Conquista, de Claudinho & Buchecha, saudou o secretário que estava na pista de dança: “Bora, Derrite!”


No dia 6 de dezembro, sexta-feira, estava marcada uma reunião de Derrite com todos os coronéis da polícia paulista, às 8h30. O tema era a barbárie que a polícia vem promovendo em São Paulo, desde o massacre no Guarujá, ocorrido no ano passado, que oficialmente a polícia diz ter resultado em 84 mortos. Especulava-se que o secretário anunciaria a demissão de Cássio Araújo de Freitas, o comandante-geral da PM, como forma de dar uma resposta à opinião pública diante da escalada da violência policial. A reunião, no entanto, foi cancelada de última hora.


(Na edição de maio, a piauí publicou um perfil de Guilherme Derrite. Os assinantes podem acessar a reportagem aqui.)


 https://piaui.folha.uol.com.br/os-voos-secretos-de-derrite/

Caderninho do Heleno: general registrou monitoramento de ministro e ex-deputado petista

 CLEBER LOURENÇO

Caderninho do Heleno: general registrou monitoramento de ministro e ex-deputado petista


Anotações de Augusto Heleno revelam monitoramento de ex-deputado pela Abin, menções a opositores e críticas à PF. Atual ministro de Lula também aparece na arapongagem do ex-GSI com "bunker em São Paulo"

Por Cleber Lourenço
Escrito POLÍTICA 9/12/2024 · 12:48 hs

As anotações do general Augusto Heleno, apreendidas pela Polícia Federal como parte de investigações, trouxeram à tona detalhes das prioridades e estratégias do então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Jair Bolsonaro. 
Entre os registros, destaca-se a menção ao monitoramento do ex-deputado federal Vicente Cândido (PT-SP) pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O nome de Cândido aparece em uma lista de assuntos considerados prioritários para serem tratados entre Heleno e Bolsonaro. Também constam os nomes de José Eduardo Cardoso, ex-ministro da Justiça, e Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde, vinculados a tópicos descritos de forma enigmática, como “bunker em S. Paulo” e “braço em Brasília”. 

Monitoramento de Vicente Cândido

O caderno de Heleno registra: “Falar c/o Pres – Vicente Cândido (ex-deputado PT) sendo acompanhado pela Abin”. A coluna procurou Vicente Cândido, que afirmou não saber que estava sendo monitorado pela agência e demonstrou surpresa ao descobrir o fato. “Fui pego de surpresa por essa informação. Não fazia ideia disso, fiquei sabendo através do contato de vocês”, disse o ex-deputado.

Cândido aventou possíveis razões para seu nome figurar entre os assuntos destacados por Heleno. Ele mencionou seu histórico político como um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e sua longa trajetória como parlamentar. “Talvez por eu ser um dos fundadores do PT isso tenha alguma relação”, sugeriu. Além disso, ele destacou sua atuação como advogado, especialmente nos últimos dois anos, período em que seu escritório trabalhou em processos de regularização jurídica envolvendo sindicatos e associações de servidores da Abin. Apesar disso, ele afirmou que não consegue determinar com precisão a razão de estar na lista. “Pode ser também pelo fato de eu ser um ex-parlamentar, mas realmente não sei o que poderia ter causado esse monitoramento”, completou.

O ex-deputado também teceu críticas ao governo Bolsonaro, acusando-o de adotar um “viés paranoico” de vigilância. “O governo monitorava tudo e a todos. Talvez meu histórico com o PT, minha atuação como deputado ou até minha proximidade com os servidores da Abin tenha sido interpretado como motivo para esse acompanhamento, mas não posso cravar com certeza”, afirmou Cândido.

José Eduardo Cardoso e Alexandre Padilha

Além de Vicente Cândido, as anotações de Heleno mencionam José Eduardo Cardoso e Alexandre Padilha, figuras de destaque nos governos do PT. As referências a eles aparecem com os termos “bunker em S. Paulo” e “braço em Brasília”, respectivamente. Embora os registros não tragam mais detalhes sobre esses apontamentos, as expressões sugerem um acompanhamento ou preocupação com suas articulações políticas e influência em regiões estratégicas.

Cardoso, ex-ministro da Justiça, e Padilha, ex-ministro da Saúde, foram figuras de destaque em governos petistas e, à época das anotações, poderiam estar envolvidos em ações políticas que despertavam atenção do GSI. Contudo, sem mais contexto, o significado exato das anotações permanece incerto.

Outras menções: manifestantes chilenos e críticas à PF

As anotações também incluem a menção a supostos “manifestantes chilenos prontos para atuar no Brasil”. A origem desse alerta ou sua relevância dentro do contexto político não foram detalhadas, mas ele reflete a preocupação do governo Bolsonaro com possíveis movimentos sociais internacionais influenciando o cenário interno.

Outro trecho que chama atenção é a crítica explícita de Heleno à Polícia Federal, descrita no caderno como “preparando uma sacanagem grande”. Embora o contexto dessa acusação não seja claro, a anotação reforça a percepção de tensões internas entre órgãos de Estado e o governo.

O monitoramento de figuras públicas como Vicente Cândido e as referências a José Eduardo Cardoso e Alexandre Padilha refletem a atenção do alto escalão a possíveis opositores e movimentos que poderiam representar desafios ao governo.

Ao mesmo tempo, as críticas à Polícia Federal e o alerta sobre manifestantes internacionais reforçam a visão de um governo paranoico, que via ameaças tanto externas quanto internas.

 https://revistaforum.com.br/politica/2024/12/9/caderninho-do-heleno-general-registrou-monitoramento-de-ministro-ex-deputado-petista-170619.html

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