Contrariando os pessimistas e os negacionistas, o PIB do Brasil cresceu 1,4% acima do esperado para o trimestre, e é o 2º maior crescimento do mundo.
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Contrariando os pessimistas e os negacionistas, o PIB do Brasil cresceu 1,4% acima do esperado para o trimestre, e é o 2º maior crescimento do mundo.
Mais um dia de grandes participações brasileiras nas Paralimpíadas de Paris. No badminton, Vitor Tavares conquistou uma medalha de bronze. Na natação, Carol Santiago e Gabriel Araújo brilharam com medalhas de ouro nos 50m livre (S13) e 200m livre (S2), respectivamente, enquanto Beatriz Carneiro garantiu o bronze nos 100m peito (SB14) e Débora Carneiro a prata na mesma prova. No triatlo, Ronan Cordeiro também se destacou com uma medalha de prata. No salto em distância, Aser Ramos conquistou a prata. Nos 100m livres, Vinícius Rodrigues ficou com o Bronze. Beth Gomes conquistou duas medalhas no arremesso de peso, uma de ouro e outra de prata. No lançamento de disco, Claudiney Batista também conquistou o ouro para o Brasil. Esse desempenho expressivo demonstra a força e a dedicação dos atletas brasileiros nas Paralimpíadas que também contam com o incentivo do Bolsta Atleta para conquistar seus sonhos.
A decisão também impede que o Banco Central autorize remessas, "recebimento, cessão ou envio de dinheiro ou valores para o Exterior em relação" à Starlink. De acordo com o comunicado, venceu na segunda-feira (2) o prazo para empresa entrar com recurso na Corte.
Nesta segunda, a Starlink anunciou em rede social nesta terça que irá cumprir a decisão do STF de bloquear o acesso à rede social X no Brasil, apesar de anteriormente ter afirmado que não seguiria a ordem.
A decisão de bloqueio foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes devido ao descumprimento de ordens judiciais pela rede social X.
https://www.brasil247.com/brasil/prazo-vence-e-stf-determina-bloqueio-de-contas-e-ativos-da-starlink
03/09/2024 | 17h20
Apesar da postura de afronta ao Judiciário brasileiro que o bilionário Elon Musk mantém publicamente, a empresa Starlink anunciou que vai cumprir a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) de bloquear o acesso ao X, como o ministro Alexandre de Moraes determinou e a 1ª Turma da corte confirmou. Até então, Musk dizia que a Starlink não bloquearia o X — ele é dono das duas empresas.
O comunicado aos clientes foi feito no perfil da Starlink no X e tem o seguinte teor:
“Aos nossos clientes no Brasil (que podem não conseguir ler isto porque X foi bloqueado por @alexandre):
A equipe Starlink está fazendo todo o possível para mantê-lo conectado.
Seguindo a ordem da semana passada de @alexandre que congelou as finanças da Starlink e impediu a Starlink de realizar transações financeiras no Brasil, iniciamos imediatamente um processo judicial no Supremo Tribunal Federal explicando a grave ilegalidade desta ordem e solicitando ao Tribunal que descongelasse nossos ativos. Independentemente do tratamento ilegal da Starlink no congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloqueio de acesso ao X no Brasil.
Continuamos buscando todas as vias legais, assim como outros que concordam que as recentes ordens de @alexandre violam a constituição brasileira”.

Antena da Starlink
Apesar das críticas à decisão de bloquear o X, o comunicado representa mudança radical de posição, já que Musk não só repetia que não iria cumprir a determinação do STF como classificava a decisão como ato ditatorial.
A Starlink tinha informado à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que não iria bloquear a rede social no Brasil.
A empresa fornece acesso à internet via satélite para mais de 240 mil clientes brasileiros, boa parte deles localizados em locais de difícil acesso como a floresta amazônica ou em regiões agrícolas, onde outras empresas de telecomunicação não conseguem operar.
https://iclnoticias.com.br/starlink-anuncia-que-vai-bloquear-acesso-ao-x/
Créditos: Fotomontagem (Wikipedia) - Elon Musk,
Xi Jinping e Alexandre de Moraes

Fervilha entre brasileiros e brasileiras que moram na China uma declaração da diplomacia chinesa associada ao bloqueio da rede X (antigo Twitter) por decisão do ministro da Suprema Corte brasileira Alexandre de Moraes.
A história não é bem assim.
No dia 29 de agosto, durante coletiva regular de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da China, o porta-voz Lin Jian foi questionado pelo jornal chinês Global Times sobre o descontentamento e protesto contra a interferência dos EUA em assuntos internos de países da América Latina.
A pergunta do veículo chinês lista episódios de interferência de Washington em vários países latino-americanos: México, Honduras, Cuba, Venezuela e Bolívia.
Mas não cita o Brasil.
Em resposta, Lin observa que embora os EUA tenham anunciado o fim da Doutrina Monroe (leia abaixo). Mas o fato é que, diz o porta-voz, pelos mais de 200 anos passados, o hegemonismo e a política de poder, que são intrínsecos à essa política externa, estão longe de ser abandonados.
"A China apoia firmemente a posição justa dos países latino-americanos em se opor à interferência estrangeira e salvaguardar a soberania de suas nações. Os EUA não devem ignorar as preocupações legítimas e o chamado justo dos países latino-americanos e fazer o que bem entenderem", declarou o porta-voz.
Pequim, reforça Lin, insta os EUA a descartar o mais rápido possível a obsoleta Doutrina Monroe e o intervencionismo, parar as ações unilaterais de bullying, coerção, sanções e bloqueio, e desenvolver relações e ter cooperação mutuamente benéfica com os países da região com base no respeito mútuo, igualdade e não interferência nos assuntos internos um do outro.
"O hegemonismo e a política de poder dos EUA contrariam a tendência histórica incontível dos países latino-americanos de permanecerem independentes e buscarem força através da união. Tais abordagens não ganharão apoio e serão relegadas ao esquecimento histórico", finalizou.
O comentário da diplomacia chinesa fez alusão aos seguintes episódios de interferência de Washington em questões internas de países da América Latina:
México - No dia 26 de agosto, o embaixador dos EUA no México, Ken Salazar, fez comentários sobre a reforma judicial em curso naquele país e afirmou que a abertura da eleição de juízes, ministros e magistrados para o voto popular comprometeria os acordos políticos e comerciais do México com os Estados Unidos. Em resposta, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse que o México "não é uma colônia de nenhum país estrangeiro" e que os EUA têm que "aprender a respeitar a soberania do México".
Honduras - A presidente de Honduras, Xiomara Castro, anunciou em 28 de agosto que ordenou a suspensão do acordo de extradição entre seu país e os Estados Unidos. A medida foi uma resposta aos comentários feitos pela embaixadora dos EUA em Honduras, Laura Dogu, sobre diferentes altos funcionários hondurenhos que haviam viajado para a Venezuela. Castro, condenou os EUA, dizendo que sua "interferência e intervencionismo violam o direito internacional".
Cuba - No dia 27 de agosto, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, disse pelas redes sociais que Havana está informada sobre atividades desestabilizadoras realizadas pela ong National Endowment for Democracy (NED) dos Estados Unidos e sua interferência nos assuntos internos de outros países. "Cuba está bem ciente das atividades desestabilizadoras da NED disfarçadas em nome dos valores da democracia".
Venezuela - Caracas frequentemente acusa os EUA de interferir em seus assuntos internos, especialmente em relação a eleições e políticas internas. Tanto que a Casa Branca não reconhece a vitória do presidente do país nas eleições de julho de 2024. Nesta segunda-feira (2), Washington anunciou o sequestro do avião presidencial de Nicolás Maduro, que estava localizado na República Dominicana.
Bolívia - No dia 7 de junho passado, o presidente da Bolívia, Luis Arce, declarou esperar que seu país se junte “em breve” ao BRICS, porque a adesão aceleraria o atual processo de industrialização de Sucre. Ele fez a declaração em entrevista à Sputnik no âmbito do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, na Rússia. Na ocasião, o mandatário afirmou que a Bolívia se beneficiaria de muitas maneiras ao entrar para o BRICS, especialmente em termos de tecnologia.
De acordo com a mídia chinesa, a Bolívia revelou ter sido pressionada pela "grande potência do norte" após expressar seu interesse em aderir aos BRICS. Embora não haja registros na imprensa dessa pressão ou qual seria essa potência, a general Laura Richardson, comandante do Comando Sul dos EUA, tem expressado preocupações significativas sobre as atividades da China na América Latina, o que inclui o BRICS.
A China não interfere em assuntos internos de outros países e não fez nenhum comentário sobre o caso específico de bloqueio do X, rede do bilionário Elon Musk, determinado pelo ministro Moraes, do STF. No que diz respeito à soberania digital, que pode ser um viés para abordar esse assunto, Pequim pode contribuir com o próprio exemplo.
Nos últimos anos, a China tem investido pesadamente em desenvolver e adotar tecnologias domésticas para reduzir sua dependência de sistemas estrangeiros como o Windows da Microsoft. Muitas instituições e empresas chinesas utilizam sistemas operacionais locais, como o HarmonyOS.
A infraestrutura digital da China é fortemente controlada e monitorada, permitindo uma resposta rápida e eficiente a qualquer incidente de cibersegurança. Além disso, a política de armazenar dados localmente minimiza a exposição a problemas externos.
O sistema de filtragem e monitoramento de internet da China, conhecido como "Great Firewall", controla rigorosamente o tráfego de dados que entra e sai do país. Isso isola efetivamente a infraestrutura digital chinesa de muitas vulnerabilidades e ataques que afetam outras regiões.
A China conta com organizações como o CNCERT/CC, que coordenam a resposta a emergências de cibersegurança de maneira eficaz. Essas organizações trabalham em conjunto com empresas locais, instituições acadêmicas e outros parceiros para garantir a resiliência e a segurança da infraestrutura digital.
Esse conceito de soberania digital é impulsionado pelo desejo de proteger a segurança nacional, promover o desenvolvimento econômico e garantir a estabilidade política.
Se no Brasil o bilionário dono da rede X desafia e desrespeita a justiça brasileira, na China ele anda pianinho e segue à risca as leis da potência asiática. Ele, inclusive, já postou foto de encontro dele com o presidente chinês, Xi Jinping.
Esse comportamento de respeito a Pequim não tem nenhuma relação com valores ou ideologia e sim ao bolso dele. Fica em Xangai, o centro financeiro da China, uma gigantesca fábrica da Tesla, empresa de veículos elétricos de Musk. A potência asiática é o segundo maior mercado da montadora que, em 2023, tirou de lá 33% de todo o seu faturamento anual.
A "Diplomacia Monroe" é um termo que se refere à política externa dos EUA que evoluiu a partir da Doutrina Monroe, articulada pelo presidente James Monroe em 1823.
Essa doutrina declarava que qualquer intervenção europeia nas Américas seria vista como um ato de agressão que exigiria a intervenção dos Estados Unidos. Inicialmente, a Doutrina Monroe visava principalmente prevenir a colonização europeia adicional e a interferência nos assuntos políticos dos países recém-independentes do hemisfério ocidental.
Ao longo dos anos, essa política foi usada para justificar a influência e, em alguns casos, a intervenção direta dos Estados Unidos na América Latina e no Caribe, defendendo a ideia de que o hemisfério ocidental tinha interesses distintos dos da Europa.
Durante o século 20, particularmente durante a Guerra Fria, a Doutrina Monroe foi interpretada de maneiras que justificavam ações anti-comunistas e de suporte a regimes ditatoriais na América Latina, sob a premissa de evitar a influência soviética na região.
A diplomacia baseada na Doutrina Monroe tem sido criticada por promover um tipo de imperialismo ou hegemonia estadunidense, enquanto os defensores argumentam que ela foi crucial para proteger as Américas de conflitos e influências externas, especialmente durante os períodos críticos de conflito global.
https://revistaforum.com.br/global/chinaemfoco/2024/9/3/bloqueio-do-x-verdadeira-posio-da-china-sobre-deciso-de-moraes-164913.html
Reuters - O desempenho melhor que o esperado da atividade no Brasil no primeiro semestre deve levar o governo a revisar para cima a previsão oficial para a atividade no ano, atualmente em 2,5%, apontaram membros da equipe econômica, citando também incertezas sobre a política de juros e um possível risco inflacionário com o crescimento mais forte.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previu que a nova projeção da pasta a ser divulgada em setembro deve superar 2,7% ou 2,8%, enquanto a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o dado pode ficar próximo a 3%. A Secretaria de Política Econômica (SPE) da Fazenda, por sua vez, vê um patamar próximo ao observado em 2023, quando a economia acelerou 2,9%.
Dados divulgados nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o PIB voltou a crescer no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, a uma taxa de 1,4%, significativamente acima da expectativa de alta de 0,9% indicada em pesquisa da Reuters.
Em entrevista a jornalistas, Haddad afirmou que o crescimento mais forte que o estimado inicialmente pode levar a revisões positivas para a arrecadação tributária, mas mencionou preocupação com possíveis pressões inflacionárias.
"Temos que olhar muito para o investimento porque ele que vai garantir crescimento com baixa inflação, se nós não aumentarmos a nossa capacidade instalada, vai chegar um momento que vamos ter dificuldade de crescer sem inflação", disse, apontando que os investimentos apresentaram desempenho acima do esperado no último trimestre.
"Algumas indústrias ainda estão com muita margem para crescer a produção, mas isso não diz respeito à economia como um todo, tem setores que já estão inspirando atenção e os investimentos terão que acelerar para que não haja gargalo na oferta."
O Comitê de Política Monetária do Banco Central se reúne em setembro para definir o patamar dos juros básicos, atualmente em 10,50% ao ano, depois de ter incluído em seu cenário uma possível alta na Selic se necessário para levar a inflação à meta de 3%.
Em nota técnica, a SPE avaliou que o ritmo de crescimento do país deve seguir acentuado, mas apontou incerteza no cenário à frente, principalmente relacionada às decisões de política monetária do BC, “que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”.
A SPE aposta que a aceleração da atividade será guiada pelo mercado de trabalho aquecido e as melhores condições de crédito na comparação com 2023.
"A expansão esperada para setores mais cíclicos e para a absorção doméstica devem direcionar o crescimento, sendo parcialmente contrabalanceadas por expectativas de recuo da atividade agropecuária, desaceleração da produção extrativa e pela menor contribuição do setor externo", apontou a secretaria.
A pasta ressaltou que os impactos negativos das chuvas no Rio Grande do Sul na atividade foram parcialmente mitigados pelas políticas de apoio às famílias, empresas e governos municipais e estadual, como esperado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em publicação na rede social Threads que o crescimento do trimestre "se soma ao aumento dos empregos, o consumo das famílias e melhor qualidade de vida".
https://www.brasil247.com/economia/aumento-dos-investimentos-vai-garantir-crescimento-sem-inflacao-diz-haddad
247 - Em um artigo publicado nesta segunda-feira (2), o editor de Assuntos Internacionais do Financial Times, Gideon Rachman, descreveu o bilionário Elon Musk como um "míssil geopolítico desgovernado", cujas intervenções imprevisíveis e imensas capacidades tecnológicas e financeiras podem alterar os rumos dos assuntos mundiais.
Recentemente, Musk se envolveu em uma disputa pública com o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, que suspendeu as operações da X no país. Segundo o Financial Times, esta medida marca um ponto de virada importante, indicando que "o tempo de impunidade das redes sociais no mundo democrático está chegando ao fim".
O editor do jornal britânico observa que a suspensão da X no Brasil e outras ações recentes mostram que as redes sociais "poderão ser reguladas de maneira mais rigorosa, semelhante aos meios de comunicação tradicionais".
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de suspender as operações da X no Brasil, representa uma declaração de que a soberania e a justiça do Brasil não podem ser facilmente subjugadas por interesses estrangeiros ou pela riqueza.
https://www.brasil247.com/midia/elon-musk-e-um-missil-geopolitico-desgovernado-diz-o-financial-times
Por Anna Virginia Balloussier
(Folhapress) – A presença de títulos religiosos nas urnas já foi maior. Levantamento feito pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) identificou 7.940 candidaturas municipais Brasil afora que incorporaram na alcunha política posições como pastor/pastora, irmão/irmã e padre.
Uma queda de 21,5% em relação ao pleito municipal de 2020, quando 10.117 aspirantes a prefeito, vice-prefeito ou vereador fizeram o mesmo.
Até então, o fenômeno crescia a cada pleito. Em 2000, atingiu 0,61% do total de candidatos. Duas décadas depois, era 1,81%. Caiu para 1,73% nas eleições 2024.
O Cebrap, por meio do seu Observatório da Religião e Interseccionalidades, considerou 74 termos associados a líderes de crenças diversas para mapear o ecossistema religioso nesta eleição. Aí entram babalorixás, gurus, rabinos e afins.
A metodologia excluiu casos em que o posto não tinha a ver com a religiosidade da pessoa, como postulantes com o sobrenome Pastor.
Entre os títulos inseridos nas urnas desde 2000, o de pastor é o mais popular, com 41,3% desse universo. Na sequência, estão os irmãos (28,8%) e irmãs (11,8%) que disputaram os últimos sete ciclos municipais.

Marcha para Jesus 2024, evento anual do segmento evangélico que conta com atrações musicais e discursos de políticos. (Bruno Santos/Folhapress)
A pesquisa não abrange todos os candidatos que se valem da fé na corrida eleitoral, já que nem todos declaram o sacerdócio ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Só para citar um exemplo: o atual e os três últimos presidentes da bancada evangélica não o fazem.
Outros que dispensam o recurso: Marcello Crivella (Republicanos), ex-senador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e hoje deputado federal, que é sobrinho do bispo Edir Macedo e ele próprio bispo licenciado da Igreja Universal, além do deputado federal Paulo Freire Costa (PL-SP), da estadual Marta Costa (PSD-SP) e a vereadora Rute Costa (PL-SP), todos filhos do pastor José Wellington Bezerra da Costa, à frente do poderoso Ministério Belém da Assembleia de Deus.
A concorrência interna na direita é outra “culpada”. O excesso de bolsonaristas defendendo uma pauta conservadora embolou o meio de campo. “De certa forma, as candidaturas evangélicas foram perdendo espaço para as candidaturas dos bolsonaristas raiz.”
Não à toa a bancada evangélica no Congresso não aumentou como esperava – muitos fiéis acabaram votando em quem que se espelhava no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sem necessariamente ser evangélico. “É um pouco a história do bolsonarismo virar mais realista do que o rei, ser mais conservador e mais cristão, mais militante dentro do conservadorismo do que os próprios evangélicos, principalmente aqueles que não têm por trás uma igreja que o apoie formalmente.”
Diretor-executivo adjunto do Instituto de Estudos da Religião, o sociólogo e pastor Clemir Fernandes atenta que, com a dilatação de grupos cristãos na política, sobretudo de 2018 para cá, expor o título religioso não é tão relevante mais. Até porque, diz, “toda a gramática e estética das candidaturas já seria fortemente evangélica ou católica”. Para bom entendedor, meia palavra de Deus basta.
https://iclnoticias.com.br/urnas-terao-menos-titulos-religiosos-em-2024/
Por Wellton Máximo — Agência Brasil
O projeto de lei do Orçamento de 2025 autoriza a contratação de 57.814 pessoas para o setor público no próximo ano. Desse total, 53.599 correspondem ao Poder Executivo, dos quais 46.882 comporão o banco de professores para as universidades e institutos técnicos federais. O restante (6.717 vagas) irá para as demais categorias, incluindo militares efetivos.
Em relação aos outros Poderes, o Orçamento prevê a contratação de 3.524 pessoas no Judiciário, 416 no Legislativo Federal, 232 no Ministério Público Federal e no Conselho Nacional do Ministério Público e 43 na Defensoria Pública da União, tratada como um Poder à parte nas rubricas orçamentárias.
Enviada ao Congresso na última sexta-feira (30), a proposta do Orçamento de 2025 reserva R$ 2 bilhões para a realização de novos concursos. Apesar das autorizações, o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento e Orçamento, Clayton Luiz Montes, esclareceu que não estão definidos os concursos nem os cargos a serem ofertados no próximo ano.

“Assim como a ministra Esther [Dweck] adiantou, existe sim a previsão de novos concursos para 2025. Tem previsão para isso no orçamento. Não temos agora a abertura de quais concursos, para quem, mas existe a dotação orçamentária reservada para tais concursos. O Ministério da Gestão e Inovação distribuiu uma nota, que informa haver uma reserva em torno de R$ 2 bilhões para abertura de novos concursos”, declarou Montes, em entrevista coletiva para detalhar o projeto do Orçamento de 2025.
Em agosto, o governo federal realizou a primeira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), que ofereceu 6.640 vagas em 21 ministérios, agências e autarquias federais. No total, 970.037 pessoas fizeram a prova de um total de 2.114.145 inscritos, com abstenção de 54,12%.
Em entrevista recente ao programa Bom Dia, Ministra, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse que o governo estuda a realização de uma segunda edição do CNU em 2025. Segundo ela, a decisão depende do balanço da primeira edição do CNU e de previsão orçamentária para as provas.
https://iclnoticias.com.br/orcamento2025-autoriza-578-mil-vagas-no-governo/
atualizado

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024 (período de abril, maio e junho), frente ao primeiro trimestre deste ano. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3/9).
O índice ficou acima da expectativa do mercado, que projetava crescimento entre 0,9% e 1,1%.
Os destaques para o período (de janeiro, fevereiro e março) foram os serviços (1,4%) e a agropecuária (11,3%), enquanto a indústria ficou estável (-0,1%).
A expansão da economia brasileira foi impulsionada pelo crescimento do setor de serviços (1%) e da indústria (1,8%), que compensou o recuo (-2,3%) da agropecuária no período.
Sob o recorte do setor externo, as exportações de bens e serviços aumentaram 1,4%, enquanto as importações de bens e serviços cresceram 7,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024.
O PIB representa a soma dos produtos e serviços finais do país em determinado período. Neste segundo trimestre, ele totalizou R$ 2,9 trilhões, divididos em:
De acordo com os resultados do IBGE, o PIB do Brasil avançou 3,3% em relação ao segundo trimestre de 2023. O crescimento acumulado em quatro trimestres é de 2,5%.
Os destaques do PIB no 2º trimestre:
O IBGE atribui a guinada da indústria no segundo trimestre ao desempenho das atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos (4,2%), resultado favorecido pelo aumento do consumo de energia e pela continuidade da bandeira tarifária verde.
A indústria de transformação também subiu (1,8%). Por outro lado, a indústria extrativa caiu 4,4%.
Houve o bom desempenho na construção, com crescimento de 3,5%.
O setor de serviços, que está no maior patamar nominal da série histórica, apresentou alta devido ao crescimento nos seguintes subsetores: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,0%); informação e comunicação (1,7%); comércio (1,4%); transporte, armazenagem e correio (1,3%); administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,0%); atividades imobiliárias (0,9%); e outras atividades de serviços (0,8%).
A agropecuária recuou 2,3% no segundo trimestre de 2024. A queda era esperada devido às condições climáticas no fim do ano passado, quando as safras sofreram com seguidas ondas de calor, além do volume alto de chuva em partes do país e da seca em outras regiões.
Destaques do PIB ante o mesmo trimestre de 2023:
Até julho de 2024, a estimativa oficial do governo federal, inclusive presente no Orçamento de 2025, era de um crescimento de 2,5% no acumulado do ano.
O mercado financeiro projeta que o país vai crescer 2,46% neste ano, segundo dados do último Relatório Focus do Banco Central (BC), divulgado nessa segunda-feira (2/9).
https://www.metropoles.com/brasil/pib-cresce-14-no-segundo-trimestre-de-2024

O colunista Reinaldo Azevedo disse no Olha Aqui! desta segunda (2) que o STF (Supremo Tribunal Federal) evidencia a força técnica do ministro Alexandre de Moraes ao manter por unanimidade a decisão de derrubar o X. Ele disse ainda que eram esperadas críticas pelo fato de a questão não ter sido levada ao Pleno do tribunal.
Há matérias que necessariamente têm que ser examinadas pelo Pleno do tribunal, por exemplo, as questões de constitucionalidade, ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de constitucionalidade, essas ações, a ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental), isso tem que ser examinado pelos 11 ministros. Também aquilo que diz respeito a presidente da República, chefe de poderes, enfim. E há matérias que não precisam ser examinadas pelo Pleno, podem ser examinadas pela Turma. Ao gosto do relator, o Pleno pode ser evocado.
Reinaldo Azevedo, colunista do UOL
Reinaldo lembrou que isso já deu polêmica no passado.
Não vou entrar em minudências, mas ministros que poderiam perder a votação na Turma, muitas vezes evocavam o Pleno. (...) Isso pode ser feito, evocar o Pleno mesmo que a regra garanta a votação na Turma? Pode, fica a critério do relator. E, aí, começou essa história: 'Vamos ver se Alexandre de Moraes tem coragem de chamar o Pleno'. Chamar o Pleno por que, se a regra é a votação na Turma? Nós estamos diante de um caso de descumprimento de decisão judicial, Código Penal, e de não cumprimento de artigos do Código Civil. (...) Então, não caberia mesmo ao Alexandre levar ao Pleno (...).
E daí, se levasse ao Pleno qual seria o resultado? Alguém imagina que o Alexandre fosse perder essa votação? Não. 'Ah, mas talvez o Nunes Marques e o André Mendonça votassem contra'. Eu tenho bastante crítica a alguns votos desses dois ministros, especialmente em relação aos atos golpistas, mais ainda ao Nunes Marques, que não vê ato golpista no 8 de janeiro de nenhuma natureza. O André relativiza um pouco. Será que esses dois ministros votariam contra um colega que está aplicando uma sanção a uma empresa por descumprimento de ordem judicial?
Reinaldo Azevedo, colunista do UOL
Segundo Reinaldo, um ministro que votasse contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes estaria dizendo que as próprias decisões não merecem ser cumpridas.
Será que o André Mendonça apoia o descumprimento de decisão judicial? Será que o André Mendonça apoia a desconstituição do Código Civil? Será que o Nunes Marques faz a mesma coisa? Eu tenho a certeza de que se levado ao Pleno pelo menos 9 votos o Alexandre teria e isso seria muito eloquente — ele e mais 8. Quanto a esses dois ministros, indicados por Bolsonaro, há uma desconfiança.
Olha, senhores doutores ministros, eu vou dizer aos dois, essa desconfiança nem é minha, é uma desconfiança de gente que gosta de vocês mais do que eu. Porque eu não acho que vocês sejam tão poltrões a ponto de se opor a um decisão de um colega que está apenas pedindo cumprimento de decisão judicial. Pedindo não, punindo uma empresa por descumprimento de decisão judicial, por descumprimento de norma, de lei do Código Civil. E que impôs à empresa sanções de acordo com o Código Civil.
Reinaldo Azevedo, colunista do UOL
Reinaldo destacou a importância dos votos em unanimidade na 1ª Turma.
Essa unanimidade é muito importante sim, na 1ª Turma, porque revela a higidez, a força técnica da decisão do Alexandre. E tendo achar que seria referendada se levasse ao Pleno pelos 11 ministros. Mas, então, por que não leva? Eu só posso defender de resto alguém que faz alguma coisa que está dentro da lei, que está de acordo com o regimento do Supremo e que, de resto, eu mesmo faria. Por que levar ao Plano uma decisão que é de turma? Das duas, uma: ou o ministro está com medo de perder na turma — e o Alexandre não tinha nenhuma razão pra ter esse medo — ou ele acha que a sua decisão sendo de algum modo frágil precisa do amparo do Pleno do tribunal. Acontece que não há fragilidade nenhuma na decisão de Alexandre.
Reinaldo Azevedo, colunista do UOL
O Olha Aqui! vai ao ar às segundas, quartas e quintas, às 13h.
Veja abaixo o programa na íntegra:

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/09/02/reinaldo-endosso-da-1-turma-evidencia-forca-tecnica-da-decisao-de-moraes.htm
(PNAD Contínua de Julho/2025 do IBGE) ⬇️Mínimas históricas: • Taxa de desemprego: 5,6% • Pessoas desocupadas: 6,1 milhões ⬆️Máximas histór...