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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Derrota da "Intentona Fascistoide" faz um ano hoje. E o país depois deles


Reinaldo Azevedo
Colunista do UOL
Imagem
Imagem: Reprodução/Jornal Grande Bahia

Os respectivos comandos dos Três Poderes não poderiam deixar que este 8 de janeiro passasse como uma data qualquer. A derrota da Intentona Fascistoide tem de fazer parte do calendário oficial. Não podemos esquecer o que houve nem aceitar a impunidade. É preciso chegar à autoria intelectual daqueles atos como forma de acertar as contas com o passado — punindo os crimes cometidos — e marcar um compromisso com o futuro, em sinal de advertência sobre o destino que aguarda os que se insurgirem contra a ordem democrática.

"Mas, afinal, aquilo a que se assistiu foi mesmo uma tentativa de golpe?" Só os reacionário, de viés... golpista!, propõem esse debate. Aquela sequência de eventos criminosos chega a ser aborrecida por excesso de provas. Nego-me a voltar a essa questão. Meu ponto é outro.

O que nos desafia não é a natureza do ataque. Aquele foi um dia numa sequência que remonta ainda à campanha eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018. O anúncio de que investiria contra a institucionalidade já estava lá. Como ignorar que o então candidato do PSL fundou a sua postulação na agressão sistemática a direitos fundamentais, abstendo-se de apresentar um miserável rascunho que fosse de um programa de governo?


O SUPREMO
Não por acaso, o ministro Dias Toffoli abriu, de ofício, o benfazejo Inquérito 4.781, em meados de março de 2019, antes que se completassem três meses do então novo governo. As milícias digitais já haviam se constituído como organização criminosa. A sandice que hoje completa um ano foi a culminância de um longo processo. E é preciso que reconheçamos: o país estava despreparado para enfrentar não o assalto às sedes dos Três Poderes -- o combate poderia ter sido feito pela Polícia do DF se não tivesse sido omissa --, mas o assalto às instituições. E advirto: ainda nos faltam instrumentos de defesa.

A propósito: a cada vez que leio artigos de certo colunismo "isento", que tem como alvo os supostos superpoderes do Supremo ou mesmo do TSE, eu me dou conta do acanalhamento ideológico em que caíram certos valentes que se querem "centristas", "liberais" ou sei lá que designação autocomplacente e obviamente errada escolheram para si mesmos. É um espetáculo deprimente vê-los a implorar à militância bolsonarista o selo de pensadores independentes. Trata-se de um dos últimos estágios da degradação moral.

Os inquéritos que têm Alexandre de Moraes como relator foram a barreira de contenção ao avanço autoritário. "Ah, mas ele emprega métodos semelhantes aos da Lava Jato, que você condena". Isso é uma estultice e revela ignorância tanto sobre a malfadada operação como sobre as apurações que estão em curso. Não por acaso, Deltan Dallagnol, o cassado, participará nesta segunda de uma live com expoentes da extrema-direita que tem como alvos o STF e o governo.


ARRANHADA?
O UOL pediu que os colunistas respondessem se a democracia sai arranhada daquele 8 de janeiro. Escrevi o seguinte:
Do ponto de vista institucional, das prerrogativas dos Poderes e do funcionamento do sistema de Justiça -- que soma o Judiciário e o Ministério Público --, a resposta é "não"; ao contrário, assiste-se a um fortalecimento das instâncias formais do Estado de direito na defesa de suas prerrogativas. Ocorre que é preciso prestar atenção também à cultura democrática. E esta, sem dúvida, tem sido degradada por teorias e práticas alucinadas, que nos colocam diante do conhecido "paradoxo da tolerância". Indaga-se: "Ações e proselitismo que solapem o regime de liberdades podem ser tolerados?" Assistimos a um flerte perigoso com a normalização de práticas disruptivas. A leniência com milícias de extrema-direita (as de extrema-esquerda são irrelevantes), potencializada pelas redes sociais, envenena a política e contamina até a chamada "grande imprensa". Há quem sustente, por exemplo, que o bolsonarismo peca por falta de modos, não por seu ódio ao pacto civilizatório, como se pudesse haver uma versão benigna de uma corrente inequivocamente fascistoide -- e não tomo como sinônimos "bolsonarismo" e "eleitores de Bolsonaro". A democracia, na sua estrutura, segue inabalada, mas é preciso combater com mais dureza os golpistas que continuam a vandalizá-lá

O FUTURO
O Estado legal tem dado a devida resposta aos criminosos daquele dia isano, mas eles são protagonistas de um ponto numa trajetória. Como observou Gilmar Mendes, decano do Supremo, a "responsabilidade política" de Bolsonaro, dada a sua pregação, é "inequívoca". É preciso, agora digo eu, que o ex-presidente e outros instigadores da Intentona Fascistoide arquem com as penas que lhes reserva o Código Penal.

Acima, observo que ainda nos faltam instrumentos. Há um que é vital para a defesa do regime de liberdades: ou bem se regulam as redes sociais para responsabilizar os delinquentes por suas escolhas, ou ficaremos reféns da indústria da mentira, que prospera e lucra com o caos. O Brasil tem de ser melhor depois deles. E depois de nós.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2024/01/08/derrota-da-intentona-fascistoide-faz-um-ano-hoje-e-o-pais-depois-deles.htm

8/01 - A Democracia 1 ano depois | O ASSUNTO

 


Charges do Nando Motta

 


1 ANO DEPOIS DA TENTATIVA DE GOLPE, MENTORES AINDA NÃO FORAM PRESOS - ICL NOTÍCIAS

 


1 ANO DEPOIS DA TENTATIVA DE GOLPE, MENTORES AINDA NÃO FORAM PRESOS - ICL NOTÍCIAS

domingo, 7 de janeiro de 2024

Dízimo com quem andas - Charges do Renato Aroeira

  7 de janeiro de 2024



Charges do Miguel Paiva


 

Charges do Jota Camelo

 


8 de janeiro: “Agentes do caos” ainda estão ativos, diz Lewandowski

  Publicado por Caroline Saiter - Atualizado em 7 de janeiro de 2024 às 19:24 

Um ano após os atos golpistas de 8 de janeiro, Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou que as ameaças golpistas foram controladas pela reação institucional. 

No entanto, Lewandowski, segundo a Carta Capital, alertou que um fantasma autoritário ainda paira sobre o país, com “agentes do caos” ainda ativos.

Nesta segunda-feira (8), o Congresso Nacional sediará uma cerimônia denominada “Democracia Inabalada” para marcar o primeiro aniversário dos ataques golpistas.

“Felizmente os mecanismos institucionais de defesa da democracia foram eficazes para debelar as ameaças golpistas”, disse Lewandowski. “No entanto, o espectro do autoritarismo continua a nos assombrar, pois os agentes do caos e da discórdia continuam ativos, embora momentaneamente recolhidos, aguardando o momento mais propício para desferirem novos golpes”, acrescentou. 

Segundo o ministro aposentado, “a lição que fomos forçados a aprender é a de que a proteção contra o arbítrio tem como pressuposto a defesa da ordem constitucional, nela compreendida o escrupuloso respeito aos direitos e garantias dos cidadãos”. 

Confira o que cada ministro do STF disse sobre a marca de um ano dos ataques golpistas:

Luís Roberto Barroso, presidente da Corte:
“O 8 de Janeiro mostrou que o desrespeito continuado às instituições, a desinformação e as acusações falsas e irresponsáveis de fraudes eleitorais inexistentes podem levar a comportamentos criminosos gravíssimos. Porém, mostrou a capacidade de as instituições reagirem e fazerem prevalecer o Estado de Direito e a vontade popular. A lição é que atos criminosos como esses trazem consequências e que não é possível minimizar ou relativizar o que aconteceu. As punições estão vindo e cumprindo um dos papéis do Direito Penal, que é dissuadir as pessoas de voltarem a agir assim no futuro. Embora possa parecer paradoxal, a democracia brasileira saiu fortalecida do episódio.”

Edson Fachin, vice-presidente do STF:
“Não esqueceremos o que aconteceu nesse dia, mas a melhor resposta está no trabalho permanente deste Tribunal: aos que foram às vias de fato, o processo; aos que mentiram, a verdade; e aos que só veem as próprias razões, o convívio com a diferença. Pelo respeito ao devido processo, o Supremo Tribunal Federal honra o Estado de Direito democrático legado pela Assembleia Constituinte.”

Cármen Lúcia:
“8 de Janeiro há de ser uma cicatriz a lembrar a ferida provocada pela lesão à democracia, que não há de se permitir que se repita.”

Dias Toffoli:
“A brutalidade dos ataques daquele 8 de Janeiro não foi capaz de abalar a democracia. O repúdio da sociedade e a rápida resposta das instituições demonstram que em nosso país não há espaço para atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito.”

Luiz Fux:
“A democracia restou inabalada e fez-se presente na punição exemplar contra aqueles que atentaram contra esse ideário maior da Constituição Federal: o Regime Democrático!”

Gilmar Mendes, decano da Corte:
“Um ano após os atentados do dia 8 de Janeiro, podemos celebrar a solidez das nossas instituições. Nós poderíamos estar em algum lugar lamentando a história da nossa derrocada, mas estamos aqui, graças a todo um sistema institucional, contando como a democracia sobreviveu e sobreviveu bem no Brasil.”

Alexandre de Moraes:
“As respostas das instituições atacadas mostram a fortaleza institucional do Brasil. A democracia não está em jogo, ela saiu fortalecida. As instituições demonstraram ao longo deste ano que não vão tolerar qualquer agressão à democracia, qualquer agressão ao Estado de Direito. Aqueles que tiverem responsabilidade serão condenados na medida da sua culpabilidade.”

Kassio Nunes Marques:
“A reconstrução rápida das sedes dos Três Poderes trouxe simbolismo maior ao lamentável episódio, revelando altivez e prontidão das autoridades para responder a quaisquer atentados contra o Estado de Direito. Mais que isso, serviu para restabelecer a confiança da sociedade, guardar a imagem internacional do país e assegurar a responsabilização dos criminosos. Todo povo carrega, em sua cultura e história, as suas assombrações, mas não se constrói uma sociedade saudável sem o enfrentamento adequado daquilo que se quer esquecer”.

André Mendonça:
“Ao invés de ter ranhuras em função do dia 8 de Janeiro, a democracia saiu mais forte. Eventos como esse, independentemente de perspectivas e visões de mundo das mais distintas, não podem ser legitimados e nem devem ser esquecidos. Nós crescemos convivendo com as diferenças, que pressupõem respeito, capacidade de ouvir e de dialogar. Nenhuma divergência justifica o ato de violência.”

Cristiano Zanin
“Após um ano dos ataques vis contra a democracia, tenho plena convicção de que as instituições estão mais fortes e, principalmente, unidas. É preciso sempre revisitar o dia 8 de Janeiro de 2023 para que momentos como aqueles não voltem a manchar a história do Brasil.” 

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/8-de-janeiro-agentes-do-caos-ainda-estao-ativos-diz-lewandowski/

Nelson Teich se disse feliz nas redes sociais pela decisão de não recomendar o "tratamento precoce"

 

NÚMERO DE MORTOS POR CLOROQUINA NA PANDEMIA PASSA DOS 17 MIL, DIZ MINISTRO DE BOLSONARO 

Durante a pandemia, Teich alertou sobre os riscos da droga sem comprovação científica 

Nelson Teich, ex-ministro da Saúde no governo de Jair Bolsonaro (PL). Foto: Evaristo Sa/AFP

 Atualizado em
 7 de janeiro de 2024 às 17:53 
Nelson Teich, ex-ministro da Saúde no governo de Jair Bolsonaro (PL), afirmou neste domingo (7) que o número de mortos por uso de cloroquina no tratamento da Covid-19 é maior do que os 17 mil apontados em um estudo publicado na revista “Biomédicine et Pharmacotherapy” na última terça-feira (2).Durante a pandemia, Teich alertou sobre os riscos da cloroquina.

 “Felizmente o tempo mostrou que a minha decisão de se posicionar contra a liberação e recomendação da cloroquina foi correta”, escreveu o ex-ministro no X (antigo Twitter).  

Confira:

Foi publicado essa semana um estudo que avalia as mortes relacionadas com o uso de hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, em pacientes hospitalizados, no período de março a agosto de 2020, em 6 países (Bélgica, França, Itália, Espanha, Turquia e Estados Unidos)

O estudo aponta para cerca de 17 mil mortes causadas pelo medicamento. Essas mortes representam um excesso de mortes em relação ao número esperado, relacionadas ao uso do medicamento.

Esse mesmo racional sobre o risco de mortalidade com o uso da hidroxicloroquina vale para a cloroquina.

O uso de medicamentos sem comprovação de eficácia e que apresentam risco de morte por efeitos colaterais é um problema, muitas vezes difícil de ser mensurado.

Essa projeção de mortes com a hidroxicloroquina foi apenas para pacientes hospitalizados, em poucos países e em curto espaço de tempo. Estando esse número do estudo correto, o número de mortes ligados ao uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em todo o mundo, e ao longo de todo o período da Covid-19, é bem maior. 

No caso do uso ambulatorial da cloroquina, em um número maior de pessoas, esse número de mortes causadas pelo medicamento tem o potencial de ser significativamente mais elevado.

Ter que tomar uma decisão sobre a incorporação, liberação ou recomendação de um medicamento ou tecnologia é algo complexo, principalmente em um momento crítico, tenso, politizado, instável e cercado por grande incerteza, como foi a realidade da cloroquina no Brasil e no mundo no período da Covid-19.

Essa decisão de não liberar o uso da cloroquina para tratar pacientes com Covid-19 teve que ser tomada quase 4 anos atrás, em um momento de extrema incerteza, polarização e medo.

Felizmente o tempo mostrou que a minha decisão de se posicionar contra a liberação e recomendação da cloroquina foi correta. 

Essa discussão é a essência daquela que existe no processo de avaliação e incorporação de tecnologias no país.

"Não conseguimos punir os que mandaram e financiaram o golpe"


 

Lenio Streck:"Escapamos e temos que comemorar, mas refletir muito sobre o que aconteceu e os cuidados que temos que ter com a democracia", diz o jurista

247 - O jurista e professor Lenio Streck publicou um vídeo nas redes sociais em que faz uma reflexão sobre o um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Lenio afirma que "esse país é incrível" porque "escapamos da Lava Jato, escapamos de todas as perseguições políticas, escapamos dos golpistas e passou-se um ano ainda com problemas".

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"Não conseguimos punir os que mandaram fazer o golpe, os que financiaram o golpe. Portanto, comemoremos, mas sempre com o pé atrás", advertiu.

O jurista ainda indaga que se os chefes e financiadores do golpe não forem punidos "será que estaremos de fato fazendo acerto de contas com o passado e com o passado recente?". "Será que poderemos dizer nunca mais?", disse. 

E conclui: "Escapamos e temos que comemorar, mas refletir muito sobre o que aconteceu e os cuidados que temos que ter com a democracia". 

https://www.brasil247.com/brasil/lenio-streck-nao-conseguimos-punir-os-que-mandaram-e-financiaram-o-golpe

Um ano após tentativa de golpe, STF mantém 66 presos, mas o líder da conspiração continua solto

 


Até o momento, 25 foram condenados; penas variam de 10 a 17 anos


Na véspera do 8/1, Lula fala em golpe e democracia

Na véspera do 8/1, Lula fala em golpe e democracia

Lula publicou uma mensagem em vídeo na véspera do aniversário de um ano dos atos antidemocráticos de 8/1

 atualizado 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um vídeo neste domingo (7/1) em que fala sobre os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, que completam um ano nesta segunda-feira (8/1) e serão relembrados em ato que vai reunir membros dos Poderes federais e governadores nesta segunda (8/1). 


Na publicação, o petista lembrou o episódio, que classificou como “o dia que alguns irresponsáveis tentaram um golpe nesse país”. “Mas os Três Poderes se sobressaíram e a democracia venceu”, completou o presidente.

“Não [vamos] permitir que o povo brasileiro esqueça que dia 8 de janeiro de 2023, um grupo de pessoas irresponsáveis resolveu dar um golpe nesse país. E que o 8 de janeiro significa que a gente, daqui pra frente, não [vai] permitir que a sociedade esqueça disso, pra poder garantir a democracia”, defendeu Lula. 



O aniversário de um ano dos ataques será marcado por atos e discursos dos chefes dos Três Poderes, em eventos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional.

Está prevista uma solenidade na Suprema Corte, às 14h desta segunda, liderada pelo presidente do STF, o ministro Luís Roberto Barroso. 

Às 15h, no Salão Negro do Congresso Nacional, autoridades, como o próprio presidente Lula e governadores, prefeitos, juristas, parlamentares e ministros farão um cerimonial relembrando os ataques. Estarão presentes também os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), além do ministro Barroso.

“E é esse 8 de janeiro que precisa ficar pra sociedade brasileira: que a gente possa gritar alto e bom som, todo dia: liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. E viva a democracia”, finaliza Lula em mensagem publicada neste domingo. 

https://www.metropoles.com/brasil/na-vespera-do-8-1-lula-fala-em-golpe-e-democracia

Tempo e Temperatura em São Paulo sp

 Tarde ensolarada na Capital paulista

07/01/2024 12:11 - Domingo

A tarde na Capital paulista segue quente, ensolarada e com temperaturas elevadas. Os termômetros ainda seguem em elevação, e registram 30°C em média. A previsão indica que hoje a máxima pode alcançar os 32°C. Os índices de umidade relativa do ar estão em 52%. No final da tarde, a entrada da brisa marítima favorece o aumento de nuvens e a sensação de calor diminui. Não há previsão de chuva.


Os dados do CGE mostram que janeiro acumulou até o momento 16,6mm, o que representa aproximadamente 6,5% dos 256,5mm esperados para o mês.


TENDÊNCIA PARA OS PRÓXIMOS DIAS:


Na segunda-feira (08), mais uma jornada de muito sol e temperaturas elevadas. Entre o meio da tarde e o início da noite, áreas de instabilidade se formam com a combinação de calor e a entrada da brisa marítima. Há potencial para chuvas isoladas com curta duração. Os termômetros oscilam entre 20°C na madrugada e 34°C à tarde. Os menores índices de umidade se aproximam dos 30%.

Na terça-feira (09), o cenário atmosférico se repete. Madrugada abafada com mínima de 21°C e dia quente e ensolarado com a máxima chegando aos 34°C à tarde. Entre o meio e o fim da tarde, há previsão de chuva rápida e isolada. Os menores índices de umidade se aproximam dos 30%. 

https://www.cgesp.org/v3/noticias.jsp?id=47515

Passagens aéreas: por que está tão caro viajar de avião no Brasil

 Fábio Matos

 atualizado 

Getty Images

Imagem de miniatura de avião sobre cédulas de dinheiro e cartões de crédito - Metrópoles

Os preços das passagens aéreas têm pesado cada vez mais no bolso dos brasileiros. Entre setembro e dezembro do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta acumulada dos bilhetes é de espantosos 81,93%.

Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país) mostram que o item foi aquele que exerceu a maior influência sobre o resultado geral do indicador em dezembro, respondendo por 0,09 ponto percentual (o IPCA-15 ficou em 0,4% no mês passado).

Em dezembro de 2023, ainda de acordo com o IBGE, a variação dos preços das passagens aéreas foi de 9,02%, desacelerando em relação aos 19,03% de novembro. Antes disso, foram outras duas altas mensais acima de dois dígitos (13,29% em setembro e 23,75% em outubro). No ano passado, o preço das passagens subiu 48,11%, o terceiro ano consecutivo acima de dois dígitos (16,76% em 2021 e 24,02% em 2022). 

Os dados do IBGE indicam que a alta nos preços das passagens aéreas para viagens dentro do país, entre janeiro e novembro de 2023, foi de 35,24%. O último levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgado em outubro, mostra que o valor médio do bilhete foi de R$ 741,47 – o maior da série histórica iniciada em 2010. No mesmo período do ano anterior, esse preço estava em R$ 669,12 (10,8% mais barato).

O que explica a disparada dos preços

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem do Metrópoles, uma combinação de fatores explica a alta das passagens aéreas no Brasil. 

A valorização do dólar frente ao real nos últimos anos e o aumento no preço do querosene de aviação estão entre eles. 

No acumulado entre 2022 e 2023, o combustível registrou uma variação de 29,35%, muito acima da inflação no período.


O principal motivo para a disparada nos preços das passagens, no entanto, está relacionado à reestruturação do setor aéreo após a pandemia de Covid-19 e, principalmente, ao comportamento dos consumidores.

“Há um problema estrutural. Na pandemia, como todo o setor de transportes, o segmento aéreo sofreu muito e não recebeu nenhum grande incentivo, diferentemente do que ocorreu com o transporte público urbano de massa, como o metrô, o trem ou mesmo os táxis. As empresas tiveram de manter uma infraestrutura cara mesmo sem voos, sem passageiros, sem vender passagens. Para um setor que é caro e tem praticamente todos os seus custos em dólar, é um cenário complexo e desafiador”, explica André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

“Foi necessário que esse setor ficasse mais leve. Tudo o que não era indispensável acabou tendo o custo reduzido naquele momento. O setor demitiu muita gente, diminuíram posições de atendimento em aeroporto e diminuíram posições para aeronaves”, afirma. “Eles não tiveram tempo de se preparar para a retomada. Diminuíram custos e a normalização da circulação urbana aconteceu dentro de uma estrutura menor do que aquela que existia antes da pandemia. Por causa disso, é muito mais difícil você agora oferecer passagens a preços competitivos. Esse é o verdadeiro problema.”

De fato, em 2020, no primeiro ano da pandemia, quando o setor de aviação foi duramente atingido pelas restrições impostas para o combate ao coronavírus, os preços das passagens recuaram mais de 27% em maio e 26% em junho. Mais para o fim do ano, voltaram a subir.

Lei da oferta e da procura

Outro ponto fundamental, destaca Braz, é a demanda que se mantém elevada, mesmo diante de preços mais altos. “Mesmo com os preços subindo tanto, nós temos aeroportos ainda lotados. Isso faz com que os preços não cedam tanto. É a lei da oferta e da procura”, diz. “A aviação é um negócio como outro qualquer. Se você fixa o preço lá em cima e, ainda assim, está conseguindo vender passagens, é porque você está praticando o preço certo. As empresas só vão sentir a partir do momento em que o consumidor disser ‘não’ para esses preços e optar por outros tipos de transporte. Isso deve acontecer gradualmente.”

Carla Beni, professora de MBA da FGV, também destaca o movimento do consumidor como preponderante para o comportamento dos preços no setor aéreo. “Houve uma mudança de comportamento do consumidor depois da pandemia. São consumidores que resolveram realizar desejos e sonhos que estavam adormecidos, como as viagens. Depois da pandemia, as pessoas desejaram voltar a viajar”, observa.

Segundo Beni, houve, nos últimos anos, “um aquecimento gigantesco do setor de turismo e eventos em geral”, o que impulsionou as viagens pelo país. “Tudo isso deu um dinamismo muito grande para o setor aéreo. Criou-se uma demanda, que está absorvendo esse aumento de preços. Em outras palavras, as pessoas estão aceitando pagar mais caro pelas passagens”, explica.

“Se tem demanda, por que vão reduzir os preços? As pessoas estão absorvendo esse patamar para as passagens. Todo mundo reclama, mas todo mundo paga. Os voos estão lotados, em sua maioria. E este é um fenômeno global no pós-pandemia, não apenas do Brasil”, afirma Beni.

Medidas do governo

Em meados de dezembro, o governo federal anunciou algumas medidas com o intuito de diminuir os preços das passagens aéreas no país. O anúncio, feito em conjunto entre o Ministério de Portos e Aeroportos e representantes das principais companhias do setor no Brasil, se baseou na promessa de aumentar as ofertas de assentos aos clientes com valores promocionais.

A Azul, por exemplo, se comprometeu a oferecer 10 milhões de assentos por até R$ 799 em 2024. A Gol prometeu 15 milhões de assentos com preços até R$ 699, além de ações promocionais a cada semana. Em ambos os casos, no entanto, o teto de preço estabelecido para os 25 milhões de assentos oferecidos pelas duas empresas está acima do valor do tíquete médio calculado pela Anac.

A Latam, por sua vez, não fixou um lote de passagens com preços reduzidos, mas informou que fará promoções semanais para um destino específico por valores sempre abaixo de R$ 199.

Além das medidas anunciadas pelas companhias aéreas, o governo federal informou que, por meio do programa Voa Brasil, serão destinadas passagens por até R$ 199 para aposentados e beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os detalhes devem ser anunciados até o fim do mês.

“Programas do governo são sempre bem-vindos, mas têm de ser vistos com algum cuidado”, pondera André Braz, da FGV. “Incentivos para a terceira idade são salutares, é um público específico, tem maior flexibilidade e não precisa enfrentar períodos de alta demanda para viagens. Pode viajar na baixa temporada, na qual os custos são mais baixos. Esses programas podem ajudar, mas não vão resolver esse problema estrutural. Você precisa dar os incentivos corretos para que as empresas possam se equipar melhor”, avalia.

Segundo Braz, para além da oferta de passagens promocionais e de benefícios a grupos específicos, o governo deveria se preocupar com a “abertura de mercado”, mas “com cuidado”.

“Você pode convidar outras companhias aéreas a participarem desse mercado para haver uma competição saudável sobre preço. Mas não é para ter uma competição predatória”, diz. “Não é para uma empresa superpoderosa, com uma margem enorme, entrar no mercado e matar as outras que existem. Não é bem assim. É preciso ter um bom planejamento para aquecer o setor aéreo.” 

https://www.metropoles.com/negocios/passagens-aereas-por-que-esta-tao-caro-viajar-de-aviao-no-brasil

Segundo Jamil Chade, plano de golpista de 8 de janeiro foi barrado pelos Estados Unidos


Correspondente relata encontro em que generais estadunidenses teriam deixado claro que um golpe no Brasil não teria respaldo

Jornalista Jamil Chade
Jornalista Jamil Chade (Foto: UN Photo/Jean Marc Ferré)

247 – Uma reportagem do correspondente Jamil Chade revela a atuação internacional que contribuiu para sufocar as tentativas golpistas de 8 de janeiro. Chade relata detalhes do encontro em que generais estadunidenses teriam comunicado de forma inequívoca que um golpe no Brasil não receberia apoio internacional. Durante esse encontro, representantes do governo dos Estados Unidos, incluindo a cúpula da CIA e a Segurança Nacional, enviaram uma mensagem clara de repúdio ao golpe.

"Em julho de 2022, uma reunião entre os chefes da pasta de Defesa do Brasil e dos EUA sinalizou aos militares em Brasília que eles não teriam o respaldo de Washington, caso optassem por uma aventura golpista. De um lado da mesa estavam Laura Jane Richardson, general quatro estrelas do Exército dos EUA e comandante do Comando Sul, e Lloyd Austin, secretário de Defesa norte-americano. De outro, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da Defesa do Brasil e ex-comandante do Exército brasileiro", escreve o jornalista.


Segundo o correspondente, a pressão discreta dos EUA foi fundamental para enviar uma mensagem aos militares brasileiros, alertando sobre os custos elevados de um golpe sem respaldo internacional.

https://www.brasil247.com/midia/segundo-jamil-chade-plano-de-golpista-de-8-de-janeiro-foi-barrado-pelos-estados-unidos

Memes do Pato arrependido

 


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