Pesquisar este blog

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Brasileiros resgatam R$ 12,3 bilhões da poupança em janeiro, maior valor da série histórica - Banco Central registra dados mensais desde 1995; recorde anterior tinha sido em janeiro de 2016. Quedas sucessivas da taxa Selic derrubaram rendimento das cadernetas.

Em janeiro, a poupança teve a maior retirada de recursos já registrada em um mês. Dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (6) mostram que os saques superaram os depósitos nas cadernetas em R$ 12,356 bilhões.
A série histórica do BC começa em 1995. Até então, o maior saque líquido (diferença entre retiradas e depósitos) tinha sido registrado em janeiro de 2016, quando R$ 12 bilhões foram sacados das aplicações.
Em janeiro, foram aplicados na poupança R$ 216,9 bilhões. Já os saques totalizaram R$ 229,3 bilhões.

Baixo rendimento

Janeiro é um mês em que, tradicionalmente, há um grande volume de retirada de recursos da poupança.
Ainda assim, o saque recorde registrado no mês passado é fortemente influenciado pelo baixo rendimento da aplicação. Com a taxa básica de juros, a Selic, em 4,25% ao ano – o menor patamar desde 1999 – as cadernetas rendem menos.
Isso porque a regra em vigor prevê que, quando a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 70% da taxa, mais a Taxa Referencial (TR), calculada pelo Banco Central.
Por isso, com juros em 4,25% ao ano, a correção da poupança é de 2,975% ao ano, mais a TR.
Como o Banco Central já indicou que a taxa Selic deve ser mantida neste patamar por um período, a previsão dos economistas é de que o rendimento das cadernetas fique abaixo da inflação em 2020 – o que desestimula novas aplicações.
A ampliação do acesso a investimentos mais rentáveis – como fundos, títulos públicos e de renda fixa –, mediada por bancos e corretoras, tem levado poupadores a retirar o dinheiro das cadernetas.

Morte de médico chinês que alertou sobre coronavírus é confirmada por hospital - Diretor da OMS lamentou a morte do oftalmologista. "Precisamos celebrar o trabalho que ele fez", disse o diretor executivo Mike Ryan.

A morte do médico chinês Li Wenliang foi confirmada por volta das 17h desta quinta-feira (6) pelo Hospital Central de Wuhan em seu perfil na rede social Weibo.
Por G1
"Li Wenliang, oftalmologista do nosso hospital, infelizmente infectado na luta contra a epidemia do novo coronavírus, (...) morreu às 2h58 de 7 de fevereiro de 2020 (1h58 de 6 de fevereiro no horário de Brasília). Lamentamos profundamente", diz trecho da nota divulgada pelo hospital.
Li Wenliang é apontado como um dos primeiros a identificar a existência do surto do novo coronavírus e alertar as autoridades. O médico de 34 anos foi um dos oito médicos que a polícia chinesa investigou sob acusação de "espalhar boatos" relacionados ao surto. Ele era casado e tinha uma filha de cinco anos.


A morte de Li chegou a ser anunciada no começo da tarde desta quinta-feira (6) por ao menos dois veículos de comunicação estatais da China. Logo em seguida, o Hospital Central de Wuhan, negou e disse que ele ainda estava em estado grave na UTI, mas, por volta das 17h, confirmou a morte do funcionário.


OMS lamentou a morte



Logo após a primeira informação no começo da tarde, um representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a lamentar a morte e celebrar a atuação do médico. A notícia da morte foi veiculada pelo canal estatal chinês CGTN, em seu perfil em inglês no Twitter, e também pelo jornal chines Global Times.


Naquele horário, o diretor executivo da OMS, Mike Ryan, falava sobre o surto de coronavírus e foi questionado sobre a morte.


"Estamos muito tristes por ouvir sobre a morte do doutor Li Wenliang. Sentimos muito pela perda de qualquer trabalhador da linha de frente que tenha tentado ajudar pacientes. Nós mesmos perdemos amigos na linha de frente e por isso deveríamos celebrar sua vida e lamentar sua morte junto a seus colegas", disse Mike Ryan.


Entretanto, cerca de 30 minutos depois da declaração, o hospital de Wuhan desmentiu a informação que circulava. O jornal chinês Global Times esclareceu que, naquele momento, o médico estava em situação crítica, tinha sofrido uma parada cardíaca e estava respirando com a ajuda de aparelhos em uma unidade de terapia intensiva.


Após o desmentido inicial do hospital, a OMS esclareceu que não tinha informações sobre a condição do médico oftalmologista.


Alerta aos colegas



Em 30 de dezembro, o médico enviou uma mensagem para colegas alertando sobre um possível surto de doença respiratória com sintomas semelhantes aos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, (SARs-CoV), que matou mais de 700 pessoas no início dos anos 2000.


O doutor Li Wenliang recomendou aos companheiros de trabalho que usassem equipamentos de segurança para evitar a infecção. O médico fez o alerta após perceber que, naquele fim de ano, o hospital no qual trabalhava já tinha recebido sete casos de infecção com sintomas graves.


Junto com os colegas, ele foi convocado pela polícia e foi forçado a assinar uma carta na qual prometiam não divulgar informações sobre a doença.


Infectado durante consulta



Acredita-se que o médico tenha sido contaminado no início do ano enquanto tratava uma paciente infectada. Li Wenliang contou, em seu perfil de uma rede social, que em 10 de janeiro começou a tossir, no dia seguinte passou a ter febre e, dois dias depois, foi para o hospital. Seus pais também ficaram doentes e foram internados.



O médico contou que os primeiros exames deram negativo para coronavírus. Mas, em 30 de janeiro, ele postou novamente dizendo que um teste mais específico identificou o vírus: "Hoje, o teste de ácido nucleico voltou com um resultado positivo. A poeira baixou, finalmente fui diagnosticado".


No fim de janeiro, o médico publicou em uma rede social chinesa um pedido de desculpas do governo chinês, que admitiu falha na resposta à epidemia do novo coronavírus.


Coronavírus: o que se sabe sobre o novo vírus que surgiu na China


https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/02/06/morre-medico-chines-que-tentou-alertar-colegas-sobre-surto-de-coronavirus.ghtml

“Frutos do Polo Digital de Mogi! A empresa Kar4Kids nos fez uma visitinha. Criadora de um aplicativo de transporte para crianças e jovens, foi selecionada entre 360 empresas para ser incubada pela Google for Startups! - Por: Juliano Abe

Fomentar o empreendedorismo. Gerar oportunidades. São os focos do Programa Desenvolve Mogi. Dados do SEBRAE mostram que as pequenas empresas terminaram 2019 com um saldo de empregos formais de 22% acima do ano anterior, ao contrário das médias e grandes empresas que fecharam 2019 com um saldo negativo. 

Criar um ambiente favorável às micro e pequenas empresas e apoiar as médias e grandes, esse é o caminho.

Copom reduz Selic para 4,25% e sinaliza que não vai mais baixar os juros. Nas previsões de Alexandre Schwartsman, taxa deve ficar estável ao longo de 2020 e subir até a casa dos 6% em 2021. No entanto ele ressalta que os juros não devem voltar aos patamares de 2016, já que caíram dez pontos percentuais desde então. Produção industrial estagnada e efeitos do coronavírus na economia são outros dos destaques.


Uber - Em decisão inédita, TST diz que motorista não é empregado do Uber - Serviço é flexível e não exige exclusividade da empresa

Por unanimidade, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu hoje (5) negar o vínculo empregatício de um motorista com o aplicativo de transporte Uber. 
Trata-se da primeira decisão da última instância trabalhista sobre o tema.
A medida tem efeito imediato somente para o caso de um motorista específico, mas abre o primeiro precedente do tipo no TST, de onde se espera uma unificação do entendimento sobre o assunto na Justiça do Trabalho. 
Isso porque, em instâncias inferiores, têm sido proferidas decisões conflitantes a respeito dos aplicativos de transporte nos últimos anos.
Todos os ministros que participaram do julgamento no tribunal seguiram o voto do relator, ministro Breno Medeiros. Para ele, o motorista não é empregado do Uber porque a prestação do serviço é flexível e não é exigida exclusividade pela empresa.
O TST considerou ainda que o pagamento recebido pelo motorista não é um salário, e sim uma parceria comercial na qual o rendimento é dividido entre o Uber e o motorista. Esse é um dos principais pontos da defesa do aplicativo, que alega não ser uma empresa de transporte.
Dessa maneira, o tribunal revogou decisão da 15ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), segunda instância da Justiça trabalhista com sede em São Paulo, que em agosto de 2018 havia reconhecido o vínculo empregatício entre o motorista Marco Vieira Jacob e o Uber.
Na ocasião, o TRT2 compreendeu que o motorista não tem a autonomia que é alegada pelo Uber, sendo obrigado por exemplo a seguir diversas regras de conduta estabelecidas pela empresa.
Durante o julgamento desta quarta (5), os magistrados da Quinta Turma do TST – os ministros Breno Medeiros e Douglas Alencar Rodrigues e o desembargador convocado João Pedro Silvestrin – ressaltaram a necessidade urgente de que seja elaborada uma legislação específica para regulamentar as relações trabalhistas envolvendo aplicativos de transporte.
Edição: Valéria Aguiar - Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil  Brasília

Coronavírus impacta mercado de games e esportes eletrônicos - Surto da doença na China provocou cancelamento de torneios pelo mundo

Publicado em 06/02/2020 - 11:12
Por Guilherme Neto - Apresentador do quadro Fliperama no programa Stadium. A coluna é publicada pela Agência Brasil às quintas-feiras  Rio de Janeiro.

Plague Inc. / Rebel Inc.

A epidemia causada pelo novo coronavírus tem provocado impactos nas mais diversas frentes. O mais grave é o prejuízo humanitário: no início da manhã de hoje (6), o total de mortos chegava a 564 só na China, país onde a doença se originou. Mais de 28 mil casos já foram confirmados no país asiático, e outras dezenas em 24 países.
Além do custo humano, há prejuízos econômicos e logísticos com a queda de bolsas de valores e o cancelamento de voos. O governo chinês inclusive determinou a proibição de qualquer evento esportivo ou de lazer até o mês de maio.
Hoje, a China é o maior mercado consumidor de games no mundo. 
Segundo estimativas do instituto de pesquisas Newzoo, os jogos eletrônicos faturaram US$ 36,5 bilhões (R$ 154,3 bilhões) só em 2019, montante superior ao registrado nos Estados Unidos, com US$ 35,5 bilhões.  
Apenas o nicho de esportes eletrônicos movimentou US$ 210,3 milhões, ultrapassando a Europa Ocidental. 
Agora, a China detém o  segundo maior faturamento do mundo com esportes eletrônicos, atrás apenas da América do Norte (US$ 409,1 milhões). Com tanta coisa acontecendo, não surpreende que o novo coronavírus tenha impactado até mesmo esse cenário.

League of Legends (LoL)

A Riot Games suspendeu por tempo indeterminado a LPL (Liga Chinesa de LoL), e a LDL, a segunda divisão do torneio. A Pacific Championship Series, campeonato do sudeste asiático, também foi adiada. A desenvolvedora esclareceu que tomou a medida como forma de preservar a segurança e a saúde dos jogadores.
A primeira etapa da LPL entraria na segunda semana de jogos logo após a pausa para a semana do Ano Novo Lunar, que se encerrou no último domingo (1). Alguns jogadores, no entanto, se encontram em quarentena, como é o caso de ClearLove, que estreou na condição de treinador da equipe Edward Gaming na primeira rodada.
Vale lembrar que os dois últimos times campeões mundiais vieram da China: Invictus Gaming (2018) e FunPlus Phoenix (2019). Aliás, o atual detentor do título doou mais de 2 milhões de yuans (R$ 1,2 milhões) para ajudar no combate à doença.
A Liga da Coreia do Sul (LCK) também foi afetada pela doença. A primeira etapa do torneio começou ontem (5) sem a presença de torcida. A Riot Games também revelou ter adotado medidas de prevenção contra o coronavírus. Até agora, o governo sul-coreano já confirmou 23 casos de contágio.

Liga Overwatch

A Blizzard cancelou as partidas da Liga Overwatch na China que aconteceriam em fevereiro e março. A empresa disse que informações sobre os próximos jogos serão divulgadas futuramente.
Por conta do surto da doença, duas equipes mudaram a base de treinamento. A Shangai Dragons e a Guangzhou Charge deixaram a China e se instalaram na Coreia do Sul. Já outra equipe chinesa, a Chengdu Hunters, decidiu permanecer no país, mas informou que está tomando providências para evitar a transmissão do vírus.  

WESG 2019/2020

A organizadora da competição World Electronic Sports Games (WESG) suspendeu o torneio, cujas finais aconteceriam em março, na cidade chinesa de Chongqing. Isso inclui até mesmo as etapas classificatórias regionais pelo mundo, como a WESG LATAM, que seria realizada no próximo dia 15 de fevereiro no Rio de Janeiro.
O campeonato funciona como uma olimpíada do esporte eletrônico, reunindo competições dos games Counter-Strike: Global Offensive, Pro Evolution Soccer 2020, Starcraft 2 e Dota 2. No ano passado, o Brasil classificou representantes no CS:GO e no Dota 2.

Plague Inc.

Em meio a tantos fatos negativos por conta do coronavírus, surge uma boa notícia, ao menos para os criadores do game Plague Inc., do estúdio independente Ndemic Creations, do Reino Unido.
Após a disseminação do coronavírus na China, o número de downloads e vendas do game subiram exponencialmente nos últimos dias. Plague Inc. chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking de aplicativos mais baixados no iOS na China, segundo dados dos institutos Sensor Tower e AppAnnie. O aumento também foi registrado em outros países, como os Estados Unidos e o Reino Unido.
O jogo foi desenvolvido inicialmente para smartphones, mas também ganhou adaptações para Xbox One, PC, PS4 e Nintendo Switch, com versões em português. O objetivo do jogador no Plague Inc. cria uma doença contagiosa com o intuito de aniquilar toda a população mundial.
O site oficial do game chegou a ficar fora do ar nos últimos dias devido ao aumento de acessos. Em nota divulgada nas redes sociais, a Ndemic Creations lembra que, embora o Plague Inc. tenha sido desenvolvido para ser realista e informativo, trata-se de um jogo, e não um modelo científico. Eles recomendam que os jogadores busquem informações sobre o combate à doença diretamente com as autoridades de saúde local e global.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Taxa de óbitos obtém a maior elevação no G5 do Alto Tietê

O aumento na taxa de mortalidade registrado no município de Suzano, entre os anos de 2017 e 2018, foi a maior entre as cidades mais populosas do Alto Tietê. 
Thamires Marcelino*
Isso porque, a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), divulgou ontem um levantamento que estimou a elevação de 7,7% dos óbitos a cada mil habitantes no município. 
Em 2017 a taxa era de 5,96 e, em um ano, passou para 6,42. O índice é geral e, portanto, não identifica o tipo de morte ocorrida.
Além disso, menos pessoas também decidiram se casar, considerando que balanço da entidade registrou um declínio de 5,8% de 2017 para 2018. Em 2017 o município registrou uma taxa de 8,32 matrimônios e em 2018 a taxa chegou a 8,02.
Os índices que dizem respeito à gravidez, ainda em Suzano, também entraram em queda. No comparativo, em 2017 a taxa de gestações era de 57,48 e após um ano o número passou para 57,13, representando uma diminuição de 0,6%.
Em Mogi das Cruzes, a Seade indicou que mais mogianas vivenciaram gestações, isso porque, ao longo de 2017, a taxa de fecundidade calculada pelo órgão atingiu o índice de 53,35 gestações. Em 2018 o número aumentou para 55,37, resultando no crescimento de 3,7%.
Em relação às taxas de mortalidade por mil habitantes no município, o levantamento constatou que a quantidade também foi superior de um ano para o outro. Em 2017 a taxa era de 6,56 óbitos e em um ano o número subiu para 6,62, totalizando no aumento de 0,9%.
Além destes dados também foi divulgado o balanço que inclui as demais cidades que compõem o G5 do Alto Tietê, sendo elas Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Poá. 
No primeiro município citado, a taxa de casamentos diminuiu 5,9%, já que passou de 8,04 em 2017 para 7,59 em 2018.
Sobre as taxas de fecundidade em Itaquá, a Seade contabilizou um crescimento de 1% na comparação entre os mesmos períodos das outras classificações. Em relação à mortalidade, houve redução 3,4%. Em 2017 a taxa foi de 4,99 e, em 2018, caiu para 4,82 mortes.
Por outro lado, em Ferraz, a taxa de mortalidade aumentou em 1,4% ao longo dos 12 meses de 2018, em comparação a 2017. Em 2017 o índice registrado era de 5,37 e passou para 5,44. Já as de matrimônios e gestações, apresentaram quedas de 1% e 1,3%, respectivamente.
Por fim, o município de Poá, apesar de ser o menor entre os demais, foi o que apresentou maior queda no índice de matrimônios. Isso porque, em 2017, a taxa de casamentos chegou a 12,62 mas passou para 11,7 no ano seguinte, representando um declínio de 7,8%.
Em contraste, as taxas de mortalidade e fecundidade aumentaram. O índice de óbitos a cada mil habitantes passou de 6,67, em 2017, para 6,83 em 2018. No total, o da elevação percentual é foi de 2,3%. A taxa geral de mulheres gestantes que têm entre 15 e 49 anos cresceu 1,7%.
*Texto supervisionado pelo editor.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Primeiro passo para a independência financeira é se livrar das dívidas

Mauro Halfeld explica que quem está endividado precisa, em primeiro lugar, trocar dívidas caras (como cheque especial ou crédito rotativo) por outras com taxas bem menores. Depois, o importante é controlar com rigor o orçamento doméstico. É um grande esforço, mas vale a pena. 'Só as pessoas que se livram do endividamento conseguem fazer investimentos e alcançar a independência financeira', explica Halfeld.

Queda na produção industrial deve levar o BC a reduzir a taxa Selic para 4,25% - Decisão do Copom deve sair depois das 18h. Se redução for confirmada, taxa básica de juros chegará ao menor percentual desde 1999. Carlos Alberto Sardenberg também comenta o discurso de Trump que se gabou sobre crescimento, mas quem tirou a economia do buraco foi Obama.

Carlos Alberto Sardenberg

Poupança: o que era ruim, vai ficar ainda pior - As cadernetas de poupança são, cada vez mais, uma aplicação sem rentabilidade.

Teco Medina destaca que, com a redução das taxas de juros para 4,25%, ainda hoje, a poupança vai render abaixo de 3%. 'Já não era nada, ficou menos ainda', brinca, reafirmando que um bom caminho alternativo é aplicar no Tesouro Selic.

Moedas e cofre. Foto: Pixabay.

Mogi das Cruzes - Reunião definirá fiscalização de possíveis pancadões

A Prefeitura de Mogi das Cruzes irá realizar uma reunião nesta semana para tratar de novos procedimentos e o planejamento de segurança em locais com grande movimento de pessoas, principalmente de jovens, no período noturno, nos chamados fluxos e pancadões. 
No último final de semana, uma operação conjunta realizada pela Polícia Militar, Guarda Civil Municipal (GCM) e Departamento de Fiscalização de Posturas em alguns deste pontos apresentou um saldo de 28 motoristas autuados por condução perigosa. 
Segundo o secretário municipal de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales, menores de idade frequentam estes locais.
Entre os pontos que possuem as maiores aglomerações de jovens estão as regiões das ruas Narciso Lucarini e Ricardo Vilela, no Parque Monte Líbano, o Parque Botyra Camorim Gatti e a praça Francisca de Campos Mello Freire, conhecida como Praça dos Enfartados.
Na região ao redor da Narciso Lucarini e Ricardo Vilela, Sales apontou que o lugar sempre foi movimentado, pelo número de estudantes e também pelos bares da região, mas atualmente o número de pessoas está crescendo cada vez mais nestas últimas semanas. "Nós temos as câmeras ao redor daquele trecho e conseguimos identificar inúmeras coisas ruins, como menores de idade consumindo bebida alcoólica, venda de drogas e também o barulho", disse.
A reunião terá a participação de representantes de órgãos oficiais, como o Ministério Público (MP), o Conselho Tutelar de Mogi e a prefeitura, para tentar achar uma maneira de fiscalizar os pontos.
Operação
A PM, GCM e Departamento de Fiscalização de Posturas realizaram neste final de semana uma ação integrada em locais com grande acúmulo de pessoas. As ações aconteceram no Parque Monte Líbano, Centro Cívico, Braz Cubas, Vila Rubens e Mogilar.
Além do trabalho de inibir os problemas dos moradores e comerciantes causados pela grande aglomeração de pessoas, a ação em grupo autuou 28 motoristas promovendo malabarismos com os veículos e os conduzido de maneira perigosa.
*Texto supervisionado pelo editor.

Comerciantes ainda sentem insegurança

Apesar dos esforços para inibir os pancadões, comerciantes da rua Narciso Lucarini, na Vila Partênio, ainda se sentem inseguros

Apesar dos esforços para inibir os pancadões, comerciantes da rua Narciso Lucarini, na Vila Partênio, ainda se sentem inseguros.
Para Brenda Raveli, de 23 anos, que trabalha em uma loja de suplementos para academia, o fluxo de pessoas que ingerem produtos ilícitos fez com que o movimento em seu estabelecimento caísse. "A loja só não mudou de local por ser um imóvel próprio". Além da queda de movimento, Brenda relatou que a loja já foi alvo de pichação.
Fora o vandalismo, as ameaças por parte de quem frequenta os fluxos na Narciso Lucarini são corriqueiros. Segundo o tatuador Kawa Monteiro, 23, já aconteceram casos de intimidações aos funcionários do estúdio. "Houve um grupo que tirou o banco para sentar na rua e consumir drogas".
Outro ponto da via que é bastante prejudicado é um estacionamento. Para Jonathan Miguel, 21, funcionário do local, ocorreram casos de brigas em que as pessoas entraram no estacionamento. Mais de 50 pessoas invadiram o lugar, e algumas chegaram a roubar objetos e danificar os extintores.
*Texto supervisionado pelo editor.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Preconceito é um vírus grave que adoece a alma! Ao ler o artigo do colunista do Uol, Leonardo Sakamoto, fui tomado por preocupação, revolta, inconformismo e tristeza.




Ele relata o racismo e xenobia contra orientais no Brasil, como reflexo do surto de Coronavírus.

Por: Junji Abe
Como brasileiro de Mogi das Cruzes, nascido em 1940, no antigo Bairro de Biritiba Ussu, hoje Distrito, e, com muita honra, descendente de japoneses, vivenciei desde criança os males que o ser humano pode gerar ao ser possuído pelo racismo, xenofobia, intolerância e afins. 

Apesar das conquistas constitucionais alicerçadas na ampla liberdade e irrestrita democracia, essas agressões, discretas ou públicas, nos acompanham nos bancos escolares, nas atividades sociais, profissionais, classistas e, inclusive, na atuação política.

No caso da estudante Marie, protagonista do artigo de Sakamoto, o brutal ataque xenofóbico veio do simples fato de ter feição oriental. Trata-se de uma brasileira, da 3ª ou 4ª geração descendente de imigrantes japoneses, cuja história completa 112 anos.

Meus pais e avós e nos ensinaram, desde pequenos, para que não reagíssemos com revolta ou inconformismo a eventuais manifestações de preconceito. 

Diziam que essas agressões partiam de uma minoria, composta de pessoas ignorantes, prepotentes ou de má fé. Pregavam que fôssemos fortes, resistentes e persistentes. Afinal, eles foram acolhidos por uma Nação fantástica e um povo maravilhoso.

Apesar de manifestações isoladas, vejo com tristeza e preocupação o momento global e contemporâneo. Gigantescas desigualdades sociais geram intolerâncias inimagináveis de toda ordem. 

Racismo, xenofobia e também o preconceito ideológico, político, religioso, de cor, gênero, etc.

O momento é de solidariedade, de contribuição e de compreensão. A gravíssima epidemia de Coronavírus pode se transformar em pandemia. Portanto, precisamos acompanhar diariamente as informações das autoridades sanitárias e contribuir da melhor forma coletiva. 

Com absoluta certeza, manifestações racistas ou xenofóbicas, como a que vitimou a estudante Marie Okabayashi, em nada contribuirá para a superação da doença. Pior, vai na contramão de tudo que se passa na mente e no coração de um cristão.

Concluo esta mensagem, com aplausos e felicitações à estudante de Direito Marie Okabayashi pela coragem da denúncia e ao jornalista Leonardo Sakamoto pela oportuna e importante matéria. 

E conclamo as pessoas eventualmente atingidas, de modo discreto ou público, a não se calarem! Todo autor de manifestação injusta, caluniosa ou difamatória, que ataque nossa honra, moral, dignidade e caráter, precisa ser alvo imediato de denúncia às autoridades e à imprensa. 

Agressor não pode ficar impune!

REPORTAGEM
Surto de coronavírus lembra racismo e xenofobia contra orientais no Brasil... - 
Leonardo Sakamoto
Colunista do UOL
02/02/2020 10h45
Uma estudante de Direito denunciou ter sido vítima de racismo e xenofobia por uma passageira do metrô do Rio de Janeiro, neste sábado (1). "Essa mulher esperou eu me dirigir para a porta do vagão para gritar 'olha lá a chinesa saindo, sua chinesa porca', 'nojenta' e 'fica aí espalhando doença para todos nós' ", postou Marie Okabayashi no Twitter, com um vídeo da agressora.
"Dentre as atrocidades: 'quando eu vejo um chinês, eu atravesso a rua', 'não compraria uma coca fechada desse povo, porque eles contaminam tudo', 'os coreanos, tailandeses e esse resto também são um horror!', 'invadem nosso país, roubam os empregos do nosso povo, espalham doenças'." A mulher ainda teria dito que negros 'não são sujos porque foram escravizados (sic)' ", segundo a estudante.
O surto do novo coronavírus veio acompanhado de outro, de racismo aliado à xenofobia contra chineses, orientais e seus descendentes. Histórias de pessoas que, por terem os olhos puxados, sofreram preconceito em espaços públicos, mesmo estando sãs, avolumam-se em vários países. Na França, relatos podem ser lidos na hashtag #JeNeSuisPasUnVirus - "NãoSouUmVírus".
O preconceito e o ódio contra o estrangeiro se aliam à discriminação devido a características físicas, sociais e culturais de grupos étnicos. No Brasil, isso não é novo. Não raro passa despercebido por conta da integração dessas minorias à elite branca brasileira. Mas, inevitavelmente, elas são lembradas que nem toda diferença é tolerada.
A intensidade das violências simbólica e física contra orientais é incomparavelmente menor do que aquelas sofridas por negros e indígenas - vítimas de genocídios e assassinados por serem quem são, nas periferias das cidades e do campo. Ao mesmo tempo, descendentes de orientais podem desfrutar de privilégios que negros e indígenas não chegam nem perto por conta de sua cor de pele. Isso não significa, contudo, que indivíduos desses grupos não sejam alvos.
Às demonstrações de preconceito nas redes sociais por conta do coronavírus somou-se, recentemente, a ignorância orgulhosa presente nas ofensas ao jogador japonês Keisuke Honda, nova aquisição do Botafogo para temporada, e ao youtuber Pyong Lee, descendente de coreanos e participante do Big Brother Brasil.
Ou ainda as declarações do presidente da República, destilando xenofobia e racismo sobre a jornalista Thaís Oyama, autora de uma publicação sobre o primeiro ano de seu governo. "Esse é o livro dessa japonesa, que eu não sei o que faz no Brasil, que faz agora contra o governo." Detalhe: ela nasceu em Mogi das Cruzes (SP).
Aliás, Bolsonaro tem se mostrado sistematicamente preconceituoso contra orientais em suas declarações, mas muitos insistem em dizer que ele apenas fez "piada" ou "grosseria". O problema de passar pano para o ocupante do mais importante cargo político do país, quando ele comete um ato deplorável, é que o cidadão comum começa a acreditar que esse comportamento é aceitável.
O senso comum afirma que japoneses, por exemplo, devem ser bons trabalhadores e estudantes que aceitam de boca fechada a realidade à sua volta. É um estereótipo tosco. Primeiro, por ser usado para agredir outros grupos, como negros e índios, por comparação. Segundo, ao se encaixar todos os descendentes de uma nacionalidade a um padrão, quem sai dessa linha é tratado como um desvio e punido. "Japonês burro, por que você não pode fechar sua boca imunda e apenas trabalhar como os outros da sua raça? Não gosta do governo Bolsonaro, volta pro Japão", comentário que colhi, na semana passada, nas minhas redes sociais.
Negros e indígenas sofrem racismo estrutural no Brasil. As instituições públicas e a sociedade foram programadas, desde a fundação do país, a excluir sistematicamente esses grupos de direitos que outros possuem, o que se traduz em piores oportunidades de trabalho, no pouco acesso à educação de qualidade, na violência de gênero mais agressiva, no tratamento genocida por agentes de segurança pública. É diferente do racismo sofrido por outros povos.
Por isso, soa estranho falar de racismo e xenofobia a orientais. Mas é preciso, pois diz respeito a um país que não consegue efetivar a dignidade como um valor coletivo.
Com a expansão do poder e da influência da China, mais atritos devem ser gerados. Isso já seria um problema para uma sociedade acostumada à pluralidade e à diferença, que repudia o racismo e a xenofobia, e abraça todos da mesma forma. Mas o Brasil, que tolera a diferença apenas quando ela é rica ou dócil, terá mais uma tarefa no hercúleo esforço de repensar a si mesmo.

O Comitê de Política Monetária, o Copom, faz em Brasília a primeira reunião de 2020 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 4,5% ao ano. Mas a decisão só sai amanhã, quando termina a segunda parte da reunião. Sobre isso, recebemos Juliana Inhasz, professora de economia do Insper.


Dia Mundial de Combate ao Câncer: médicos recomendam atividade física - Vinte minutos de caminhada por dia ajudam a prevenir a doença

O hábito de realizar atividade física faz diferença na prevenção do câncer. Não é preciso frequentar academia ou procurar um esporte de impacto ou grande esforço físico. Vinte minutos de caminhada por dia, por exemplo, são recomendados pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
Hoje (4) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data foi instituída em 2008 pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), para aumentar a conscientização sobre a doença e estimular a preservação.
“A prática de atividade física melhora a imunidade do corpo e reduz a produção de mediadores inflamatórios, fenômenos que minimizam as mudanças celulares e, consequentemente, os riscos de desenvolvimento da doença. Estudos mostram que a atividade física regular reduz de fato o risco de desenvolvimento de câncer de mama, cólon e endométrio”, explica o oncologista Duílio Rocha Filho, ligado à SBOC.
Segundo nota distribuída pela sociedade médica à imprensa, 30% a 50% dos casos de câncer podem ser prevenidos a partir de mudanças no estilo de vida: além de praticar atividade física, “não fumar, preferir alimentos naturais, manter uma dieta equilibrada, se vacinar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.”
Apesar de recomendações simples, a SBOC encontra dificuldade para que as pessoas mudem suas rotinas e adotem comportamentos mais saudáveis. “Ao contrário do caso do cigarro, em que a relação com o câncer de pulmão é direta, os impactos do estilo de vida na saúde são pouco palpáveis para a maioria das pessoas, pois é muito difícil dizer com precisão o que originou o tumor; se foi o consumo de álcool ou de carnes processadas.”
Em pesquisa feita pela SBOC em 2017, com 1.500 pessoas em todo o país, metade declarou que não faz exercício físico. Uma em cada quatro pessoas entrevistadas não vê a obesidade como problema relacionado ao câncer.
Edição: Graça Adjuto - Por Agência Brasil  Brasília

Uso dos recursos em prol do desenvolvimento rendeu a Mogi posição de destaque no ranking das cidades conectadas

Todos os avanços tecnológicos precisam ser transformados em melhor qualidade de vida para a população de Mogi das Cruzes. Esta foi a diretriz transmitida pelo prefeito Marcus Melo, em 2017, a todos os setores da prefeitura. Assim, surgiram soluções tecnológicas criativas para boa parte das demandas populares. De quebra, renderam ao município, no ano passado, posição de destaque no ranking das cidades inteligentes conectadas do Brasil.
Mogi das Cruzes desponta entre as 100 melhores no eixo de Tecnologia e Inovação (65ª) do ranking Connected Smart Cities 2019, realizado pela Urban Systems após análise de todas as cidades do País com mais de 50 mil habitantes. Do território local para o mundo, destacam-se expoentes tecnológicos para responder aos mais variados problemas humanos. São produtos de startups nascidas no Polo Digital mogiano, um espaço para integração, criação de startups e desenvolvimento de ideias e habilidades, que virou o motor do empreendedorismo nas novas tecnologias e não tardará a dar origem a um Centro de Inovação Tecnológica.
No ecossistema da revolução tecnológica, ambiente promissor, especialmente para a juventude, a Prefeitura também criou a Escola de Empreendedorismo e Inovação (EEI). A unidade oferece qualificação voltada para o empreendedorismo de inovação e a indústria 4.0, incentivando o comportamento empreendedor.
Para democratizar a navegação na internet, a prefeitura garante wi-fi gratuito em pontos de grande movimentação. O projeto Praças Digitais atende 15 localidades e permanece em expansão. Há ainda ônibus urbanos dotados de wi-fi gratuita.
SOS Maria da Penha é outra inovação tecnológica que vira gigante no combate ao feminicídio. Há ainda a Carteirinha Educa Mogi, que possibilita aos pais acompanharem on-line a vida escolar dos filhos, dentre outras inovações que estão acelerando o desenvolvimento da cidade.

Alessandra Monteiro deputada estadual - O Alto Tietê ganhará uma nova representante na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), isso porque, na quinta-feira, será empossada como deputada estadual a administradora mogiana Alessandra Monteiro (Rede), de 34 anos

O Alto Tietê ganhará uma nova representante na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), isso porque, na quinta-feira, será empossada como deputada estadual a administradora mogiana Alessandra Monteiro (Rede), de 34 anos. 
Foto: Daniel Carvalho/Mogi News

Como primeira suplente, ela ficará no lugar de Marina Helou (Rede), que está de licença maternidade.
Alessandra faz parte da coligação Rede/PMN e teve uma votação expressiva, alcançando 24.695 votos na última eleição para o Parlamento paulista.
Entre os objetivos como deputada estão lutar por políticas de cuidados com a infância, melhoria da educação pública - sobretudo a agenda do ensino médio, que tem forte ligação devido a própria trajetória de vida - e também endossar a participação de mulheres na política atuando como protagonistas. "Apenas 15% dos representantes nos parlamentos estaduais no Brasil são mulheres, em um país com mais de 50% do eleitorado feminino. É inadmissível encarar isso com normalidade. Se quisermos ver um Brasil melhor em 2020, é essencial que venhamos investir mais em líderes mulheres. Afinal, mais democracia no poder é sinônimo de mais mulheres eleitas", declarou. A cerimônia de posse acontece no plenário da Alesp, às 18 horas.

ATENÇÃO - AVISO DE RISCO METEOROLÓGICO - 4 a 7 de fevereiro 2020


Memes do Pato arrependido

 


Pesquisar este blog

CONFIRA!

CONFIRA!
Dicas de Compras para sua casa e muito mais.....

THANK YOU FOR VISITING THIS PAGE

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA
Voltar ao Início da Home - Return to Home Page