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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Cidades registram números diferentes da região, onde a tendência é de queda no número de uniões oficializadas


Nos primeiros quatro dias de 2019 foram registrados três casamentos nos cartórios da região, dois em Suzano e um em Arujá. Embora a maioria das cidades apresente queda no número de uniões oficializadas nos últimos anos, os registros têm crescido em Arujá, Biritiba Mirim e Guararema.
Katia Brito - http://www.portalnews.com.br/
Os dados do Portal da Transparência do Registro Civil, mantido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil), indicam ainda que Guararema vem apresentando um aumento constante de uniões nos últimos dois anos. Entre 2016 e 2017, a alta foi de 10,86%, com 194 e 175 registros, respectivamente. Já no comparativo de 2017 e 2018, houve um crescimento ainda maior de 20,1%. No ano passado, foram 233 uniões.
As altas mais significativas percentualmente nos últimos anos, porém, foram em Arujá e Salesópolis. 
No comparativo de 2017 e 2016, houve um aumento de 70,36% e 75%, respectivamente. A cidade que fechou 2018 com 526 casamentos nos anos anteriores, registrou 477 uniões (2017) e 280 uniões (2016). Em Salesópolis, houve queda no ano passado, mas no período anterior o número saltou de 68 para 119 registros.
A tendência, porém, na maioria das cidades é de queda na oficialização da união. 
O número total de casamentos do Alto Tietê nos dois últimos anos apresentou uma redução de 3,7%, com 11.001 registros no ano passado e 11.424 no ano anterior. Entre 2015 e 2016, houve a maior variação negativa em 7,08%, quando o número de registros caiu de 11.779 e chegou a 10.945.
Mogi das Cruzes, por exemplo, que tem o maior número de registros da região, seguido por Itaquaquecetuba, Suzano e Ferraz de Vasconcelos, registrou uma queda de 7,25% entre 2017 e 2018.
A principal redução percentualmente, porém, é verificada em Santa Isabel. No ano passado, foram 409 registros contra 457 do ano anterior, uma variação negativa de 10,5%. Enquanto nos dois anos anteriores, houve uma alta de 28,73%.

Números regionais

2015 2016 variação 2017 variação 2018 variação
Arujá 523 280 -46,46% 477 70,36% 526 10,27%
Biritiba Mirim 204 218 6,86% 211 -3,21% 236 11,85%
Ferraz de Vasconcelos 1.185 1.168 -1,43% 1.115 -4,54% 1.116 0,09%
Guararema 193 175 -9,33% 194 10,86% 233 20,10%
Itaquaquecetuba 2.360 2.283 -3,26% 2.205 -3,42% 2.111 -4,26%
Mogi das Cruzes 3.716 3.374 -9,20% 3.668 8,71% 3.402 -7,25%
Poá 1.110 1.112 0,18% 1.118 0,54% 1.040 -6,98%
Salesópolis 96 68 -29,17% 119 75,00% 109 -8,40%
Santa Isabel 412 355 -13,83% 457 28,73% 409 -10,50%
Suzano 1.980 1.912 -3,43% 1.860 -2,72% 1.819 -2,20%
Total 11.779 10.945 -7,08% 11.424 4,38% 11.001 -3,70%
Fonte: Portal da Transparência do Registro Civil

SUZANO - Vagas para construção civil no exterior atraem 2 mil pessoas - Procura foi intensa no primeiro dia do processo seletivo, que termina na sexta; salários são a partir de R$ 6 mil

O processo seletivo e acolhimento de currículos para a contratação de 600 pessoas na área da construção civil teve início ontem no Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), em Suzano
Lílian Pereira
Todo o trâmite será realizado pela empresa contratante, tendo como intermediário o Suzano Mais Emprego
Somente no primeiro dia, mais de 2 mil pessoas passaram pelo posto. 
O processo se encerra na sexta-feira. 
Os selecionados vão atuar nos Estados Unidos e em Portugal e podem receber salários a partir de R$ 6 mil.
Das vagas, são 50 para pedreiro; montador; encanador; pintor; gesseiro; armador; carpinteiro e marceneiro e, cem para soldador e servente
A procura por uma oportunidade movimentou o PAT, recebendo até mesmo pessoas de outros Estados do país, como Paraná e Santa Catarina. 
"As vagas são para trabalhar nos Estados Unidos e em Portugal pelo período de três meses, podendo se estender para mais três meses, totalizando seis meses de trabalho. Os selecionados irão ficar em alojamentos da empresa para brasileiros e devem iniciar os trabalhos em março ou abril", contou o diretor do Suzano Mais Emprego, Walter Passagli. 
Os custos com moradia e alimentação serão arcados pela empresa.
A reportagem esteve na manhã de ontem no PAT e acompanhou o início do processo seletivo. Raimundo Dias, de 57 anos, que busca uma oportunidade na construção civil, estava aguardando na fila desde as 5 horas da manhã. 
"Estou confiante, tenho expectativa que vou conseguir, temos que pensar positivo", animou-se. 
Ele, que reside no Itaim Paulista, ficou sabendo da seleção por um amigo que mora em Suzano. 
Outro candidato que reside em outro município é Cícero Paulo dos Santos, 31. Junto com o sobrinho, saíram de Embu das Artes às 4h30 da manhã e desde as 7 horas aguardavam na fila. 
"Estou parado já faz um mês e vim aqui buscar uma oportunidade, estou confiante, mas vamos ver o que acontece", disse.
O ajudante geral Rosenildo Venâncio, 48, morador do Jardim Maitê, em Suzano, explicou que já trabalhou na construção civil, mas nos últimos anos está fazendo bicos para sustentar a família.
"Tenho que ficar confiante que vou conseguir uma vaga, se Deus quiser eu vou conseguir. Fiquei sabendo pela Internet e cheguei antes das 8 horas", ressaltou.
Para concorrer a uma das vagas é necessário ter a experiência mínima de seis meses comprovada em carteira e o Ensino Fundamental completo. 
O processo acontece até a sexta-feira dessa semana nas dependências do PAT, localizado na rua Paulo Portela, 2.010, no Centro Unificado de Serviços. 
O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Mais informações pelo telefone 4745-2083.
Foto: Felipe Claro - http://www.portalnews.com.br

Produção industrial tem leve alta de 0,1% em novembro, diz IBGE Resultado interrompe quatro meses seguidos de taxas negativas, período em que acumulou queda de 2,8%. Em relação a novembro de 2017, a indústria caiu 0,9%, revertendo a expansão de 0,8% de outubro.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Junji Abe - Dia da Liberdade de Cultos

“Mesmo católico, jamais esquecerei os fabulosos ensinamentos conceituais, filosóficos e de princípios do Budismo. Foi a religião dos meus avós, imigrantes japoneses que, em grande parte, moldaram minha alma e me possibilitam cumprir os desafios da missão de ser um cidadão brasileiro. Cresci com o budismo, aderi ao catolicismo e, no cotidiano, aprendo muito com evangélicos, espíritas e seguidores de outros credos sobre o imprescindível valor da religião em nossa vida. Assim, ganho mais força para lutar sempre pelo respeito à diversidade em todos os sentidos e pela valorização das divinas diferenças entre os seres humanos. Afinal, estas são as regras sabiamente criadas pelo Senhor. No Dia da Liberdade de Cultos, peço reflexão e atitude para combater preconceitos e discriminações que geram discórdias de impensáveis proporções na humanidade. #MaisAmor #PelaPaz #LiberdadedeCredo”

Novo presidente da Caixa diz que juros do crédito habitacional para classe média serão os de mercado 'Quem é classe média tem de pagar mais. Ou vai buscar no Santander, Bradesco, Itaú', afirmou Pedro Guimarães após tomar posse em cerimônia no Palácio do Planalto.

novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira (7), após cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que a classe média terá de pagar juros de mercado para o financiamento habitacional.
Segundo ele, serão juros maiores do que os oferecidos nas operações do Minha Casa Minha Vida, programa habitacional que conta com juros subsidiados para a população de baixa renda.
"Se hoje você tem zero de empréstimo para pessoas de classe média, não vão ser os juros do Minha Casa Minha Vida. Quem é classe média tem de pagar mais. Ou vai buscar no Santander, Bradesco, Itaú. E vai ser um juros de mercado [na Caixa Econômica Federal]. A Caixa vai respeitar os juros de mercado", afirmou.
O novo presidente da Caixa também disse que vai "vender" até R$ 100 bilhões em operações de crédito imobiliário que a instituição possui aos agentes do mercado como forma de obter mais recursos.
Esse tipo de operação é conhecida como "securitização", uma prática que consiste em agrupar esses ativos, convertendo-os em títulos que podem ser negociados no mercado de capitais.
"A Caixa vai passar a ser uma originadora de crédito imobiliário, mais do que reter no balanço. Esse é um tempo de anos. Não vai acontecer em dois, três, quatro anos. O objetivo nos próximos dez anos é que a Caixa passe a originar 70% do crédito, mas venda uma parte relevante. É assim que é salutar", declarou.
Por G1 — Brasília

É melhor comprar uma casa própria ou um terreno financiado? É melhor comprar a casa pronta. Além de ser um investimento menos arriscado, financiamento de terreno normalmente tem juros mais alto, o que acaba encarecendo o imóvel.

Paulo Guedes diz ‘não ter dúvidas’ de que Brasil ‘vai dar certo’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que “não tem dúvidas” de que o Brasil “vai dar certo”. Nesta segunda-feira (7), ele participou da posse do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. “Estamos seguros de que vai funcionar”, afirmou, em referência às mudanças promovidas nas instituições pelo governo de Jair Bolsonaro.
  • Por Jovem Pan
Ao discursar na cerimônia de transmissão de cargo, Guedes fez um balanço da economia brasileira a partir da ditadura militar (1964-1985). Ele lembrou, que no final desse período, o governo adotou a política de “dinheiro barato” para agricultura, por meio da chamada “conta aberta”. Essa política acabou prejudicada pelo choque do petróleo.
“O que ocorreu foi que o Brasil ‘foi’ para a inflação e houve um final constrangedor do regime militar. E entraram os civis”, afirmou. Em sua fala, ministro apontou que “quando as instituições públicas são capturadas por desígnios políticos, elas perdem o rumo”. De acordo com Guedes, o que o governo pretende é a “firmeza das instituições”.
Guedes disse ainda que o presidente Jair Bolsonaro tem enfatizado que o aparelho do Estado “foi ocupado e cada grupo foi lá e pegou um pedaço” e ressaltou que no novo grupo, “a mentalidade é diferente” e, após desencontros de informação, disparou elogios ao chefe, a quem chamou de homem íntegro e democrata. “Somos uma equipe muito sintonizada.”
Ao final de seu discurso, Guedes afirmou ainda que tem procurado sempre indicar, nos órgãos públicos, um profissional que conhece a máquina e, ao mesmo tempo, um “forasteiro” – como no caso de Rubem Novaes. “Alguém que já conhece a máquina e outro para inovar, um forasteiro para incomodar, para não deixar fazer besteira”, pontuou.

Banco do Brasil

No Banco do Brasil, o economista Rubem Novaes tomou posse nesta segunda e disse que não pretende vender as “joias da coroa” da instituição”. Ele foi diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Atuou ainda na Fundação Getúlio Vargas.

Best friends

Mais cedo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, disse que o desencontro de informações sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não causou uma “rusga” entre Guedes e Bolsonaro. “Hoje de manhã se encontraram aí, ‘best friends’ [melhores amigos], não tem essa história [de problema]”, disse o general.
*Com informações do Estadão Conteúdo

Gestão de França classifica como 'ilegal' o cancelamento de R$ 143 milhões em contratos em SP Os contratos cancelados pelo novo governador João Doria são referente a obras viárias e recapeamento. Se o cancelamento não for revisto, a gestão anterior vai orientar os prefeitos a entrar na Justiça.

Imóveis residenciais sofrem desvalorização pelo 4º ano consecutivo. Tendência é a mesma para 2019

Os imóveis residenciais chegaram ao quarto ano consecutivo com oscilação abaixo da inflação em seus valores, o que configura uma queda real nos preços. 

http://observadordomercado.blogspot.com/
E para 2019 a tendência permanece a mesma. O preço médio caiu 0,21% em 2018 ante 2017, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de imóveis prontos de 20 cidades no site Zap.

Imóvel
Considerando a inflação de 3,69% no ano (conforme projeção do boletim Focus, do Banco Central, para o IPCA), é possível afirmar que os imóveis tiveram queda real de 3,76%.

"Basicamente, verificamos um problema de ordem econômica que afeta a demanda por imóveis e os preços", observou o pesquisador da Fipe, Bruno Oliva. Na sua avaliação, o desemprego elevado e a perda de renda pela população nos últimos anos reduziram a capacidade de compra.

O quadro começou a melhorar com a reabertura de vagas de trabalho, mas esse movimento ainda é lento e vai demorar até que engrosse significativamente a demanda por moradias e os valores de comercialização, segundo Oliva.

"Acredito que os preços ainda vão andar de lado, com alguma alta nominal, mas abaixo da inflação. Dificilmente o setor terá ganhos reais", estimou Oliva.

O pesquisador da Fipe acrescentou que o mercado imobiliário vem aumentando seu nível de atividade, com retomada de novos projetos pelas construtoras. Segundo ele, a recuperação das vendas será gradual e o impacto sobre os preços ainda dependerá da melhora no bolso dos consumidores. "Os lançamentos estão mais vigorosos, mostrando uma retomada, de fato. Mas isso não se percebe ainda em preços", disse.

Recuperação em algumas regiões
Em 2018, o comportamento dos preços foi bem diferente nas localidades cobertas pela pesquisa, sugerindo que o mercado imobiliário já iniciou a recuperação em certas regiões, mas segue em baixa em outras.

Em 2018, 12 das 20 cidades tiveram alta nominal nos preços, como foram os casos de Curitiba (3,39%), Goiânia (2,50%), Vitória (2,46%), São Paulo (1,79%) e Florianópolis (1,10%). Em todos os casos, porém, o aumento nos preços ficou abaixo da inflação, indicando uma desvalorização dos imóveis.

Já em 8 regiões pesquisadas, foi registrada baixa nominal nos preços, como foram os casos de Rio de Janeiro (-3,59%), Fortaleza (-2,25%), Porto Alegre (-1,16%), Distrito Federal (-0,86%) e Belo Horizonte (-0,23%).

Com os resultados de 2018, o valor do metro quadrado dos imóveis residenciais foi a R$ 7.528, na média. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o preço mais alto do País (R$ 9.402), seguida por São Paulo (R$ 8.829) e Distrito Federal (R$ 7.781).

(Estadão - Economia - Notícias - Geral - 04/01/2019)

Especialista orienta como prevenir inflamação no ouvido Com a chegada do verão, as temperaturas vão se elevando e, com elas, vêm a vontade de se refrescar em banhos de piscina, de mar ou, até mesmo, nas águas frias do chuveiro

Com a chegada do verão, as temperaturas vão se elevando e, com elas, vêm a vontade de se refrescar em banhos de piscina, de mar ou, até mesmo, nas águas frias do chuveiro. 
Embora seja uma ótima opção para refrescar o corpo, o excesso de água pode fazer mal à saúde. 
Isso porque, manter o ouvido molhado por muito tempo pode inflamá-lo, causando otite
Essa inflamação, causada por vírus ou bactérias na parte interna do ouvido, é bem comum nessa época do ano, principalmente em crianças e adolescentes.
De acordo com o otorrinolaringologista Mohamad Saada, além do excesso de água nessa região, mudança de pressão atmosférica, comum quando descemos a serra em direção a praia, ventos fortes e bebidas geladas também contribuem para causar ou piorar a otite.
"A otite pode acometer diferentes partes do ouvido, causando sintomas e incômodos diversos. E, se não for cuidada, pode se tornar crônica, resultando em dores no ouvido o ano todo", afirmou o médico.
Os sintomas mais comuns da otite são dor e coceira na região, sensação de ouvido tampado, autofonia (escutar a si mesmo), diminuição da audição, falta de apetite, secreção no local e, em fase mais avançada, pode resultar em febre, cansaço, vômitos e
agitação.
A boa notícia para quem gosta de aproveitar a praia ou a piscina durante o calor, é que para se prevenir da otite não precisa evitar a água. Mas, é importante proteger o ouvido com um protetor auricular antes de mergulhar, impedindo que entre água, e após o mergulho tirar o excesso de água com a toalha, além de não entrar em água suja.
Mohamad Saada



http://www.portalnews.com.br/

Bolsonaro e Guedes são ‘best friends’, afirma general Heleno

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, negou que haja alguma “rusga” na relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, e afirmou que os dois são “best friends”.
  • Por Jovem Pan
“Não teve rusga nenhuma, nem carrinho por trás, nem tesoura voada, não teve nada. Hoje (7) de manhã se encontraram aí, ‘best friends’ [melhores amigos], não tem essa história”, disse o general ao ser questionado por jornalistas.
Heleno falou com a imprensa após a posse dos novos presidentes dos bancos públicos, no Palácio do Planalto, evento que foi marcado por trocas de afagos entre Bolsonaro e Guedes, após desencontro de informações ocorrido na sexta-feira (4).
O presidente e a equipe econômica fizeram declarações contrárias a respeito de um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Anunciada por Bolsonaro, a medida foi negada pelo secretário da Receita Federal, Marcos Cintra.
Depois, com a confusão, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi designado para resolver o problema: em entrevista coletiva, desmentiu o chefe do Executivo e disse que o aumento no imposto não vai acontecer.

Peso nas costas

Nesta segunda-feira, o ministro-chefe do GSI creditou o erro de Jari Bolsonaro à quantidade de informações que o presidente recebe. “Ele acaba ouvindo muita coisa sem ter tempo nem de conferir se o que ele ouviu está valendo ainda.”
Para o general, a confusão foi “fruto de uma primeira semana” no governo. “O peso em cima das costas do presidente é muito grande.” Para alinhar o discurso, toda a equipe econômica se reuniu com Bolsonaro, nesta tarde, em Brasília.
*Com informações do Estadão Conteúdo

Guedes diz que mercado de crédito ‘está estatizado’ e cita fraudes em bancos públicos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez discurso, nesta segunda-feira (7), e disse que o dirigismo econômico corrompeu a política brasileira e travou o crescimento econômico. Segundo ele, os novos presidentes dos bancos públicos terão que enfrentar distorções no crédito estatal que, de acordo com Guedes, foi alvo de fraudes que serão reveladas quando o novo governo abrir a “caixa preta” dessas instituições.
"Houve transferência de renda em falcatruas, para alianças políticas, para ajudar amigos do rei, empresários que chegam perto do poder econômico", disse Guedes
  • Por Jovem Pan
“O mercado de crédito está estatizado. Quando o BNDES recebe aportes para fazer projetos econômicos estranhos, para ajudar os mais fortes. Nós liberais não gostamos e achamos que isso é uma transferência perversa de recursos”, afirmou, em cerimônia de posse dos novos presidentes dos bancos públicos, no Palácio do Planalto. “A Caixa foi alvo de saques, fraudes, e assaltos ao dinheiro público. Isso ficará óbvio mais à frente, na medida que essas caixas pretas forem analisadas”, completou.
Guedes disse ainda que recursos públicos têm sido usados regressivamente e afirmou que será missão dos novos presidentes dos bancos estatais impedir isso. “Houve transferência de renda em falcatruas, para alianças políticas, para ajudar amigos do rei, empresários que chegam perto do poder econômico”, continuou.
Para Guedes, não há problema em subsidiar o crédito para as classes mais pobres, mas não se pode usar isso como desculpa para desvirtuar o funcionamento dessas instituições. “A estatização do crédito reduz os recursos à disposição da economia. Sobra menos para o Brasil com juros absurdos. O juro para o povo brasileiro vai pra lua, enquanto há outro juro baratinho. Esse tipo de distorção que os presidentes irão enfrentar”, afirmou.
O ministro repetiu ainda que os bancos públicos se perderam “em associações com piratas privados, políticos corruptos e algumas criaturas do pântano”. “O povo brasileiro cansou de assistir esse desvirtuamento, usando a máquina de crédito do Estado”, concluiu.
Guedes e o presidente da República, Jair Bolsonaro, participaram no período manhã da cerimônia de posse dos novos presidentes do Banco do Brasil, Rubem Novaes, BNDES, Joaquim Levy, e Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. O evento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília.
*Com Estadão Conteúdo

'Caixa foi vítima de assaltos, saques e fraudes', diz Paulo Guedes Na cerimônia de posse dos presidentes do BNDES, da Caixa e do Banco do Brasil, o ministro da Economia afirmou que o mercado de crédito sofreu intervenções danosas para o país e que os bancos foram perdidos para 'instituições perversas e burocratas corruptos'. Em discurso, Bolsonaro voltou a dizer que vai 'abrir a caixa-preta do BNDES'.

domingo, 6 de janeiro de 2019

É hora de dar um tempo nas redes sociais? Pioneiro do Vale do Silício cita 10 motivos para fazer isso Jaron Lanier, um dos idealizadores da realidade virtual e que ajudou na expansão da internet, fala ao G1 sobre o livro 'Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais'

Durante a leitura de uma passagem de "Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais" me dominou um pensamento de milésimos de segundo que poderia ser traduzido assim: "Puxa, esse trecho vale um bom post no Twitter ou no Facebook!". Outros milésimos depois, claro, me dei conta da flagrante contradição entre esse impulso e o tema do livro. Algo como: "É, me pegaram".
Por Shin Suzuki, G1 — São Paulo
O foco de "Dez argumentos" é justamente o bombardeio constante das redes sociais nas nossas vidas e como isso está mudando a nossa cabeça - para pior, na visão do autor Jaron Lanier.
O cientista da computação de 58 anos é um dos idealizadores da realidade virtual e trabalhou no aperfeiçoamento das redes da internet no final dos anos 1990, entre outras credenciais que o tornam uma lenda no Vale do Silício. O norte-americano é visto frequentemente com suas tranças rastafári na TV para falar sobre presente, futuro e tecnologia.
O livro saiu em maio nos EUA e ganhou recentemente uma edição brasileira. Essa espécie de manifesto apareceu em um momento delicado para o Facebook: 2018 foi o pior ano para a imagem da rede após uma série de escândalos de vazamento ou entrega deliberada de dados privados dos usuários, críticas a ações consideradas tímidas contra a disseminação das fake news e até a revelação de planos da empresa de investigar seus críticos.
Nas cerca de 150 páginas do livro, Lanier se interessa mais em explorar os efeitos sobre a saúde mental de quem olha as notificações várias vezes ao dia. Por exemplo, é saudável checar ansiosamente quantos corações você ganhou com aquela selfie ou se aquele textão seu teve um número decente de likes? Faz bem esse jogo de avaliar o seu sucesso pessoal pela métrica do seu perfil no Face, Twitter ou Insta?

É um vício?

A comparação das redes sociais com o potencial viciante do cigarro e o quanto pode fazer mal à saude tem ganhado espaço, e o escritor concorda com ela, até certo ponto. "Antes era permitido fumar em locais fechados e agora não é mais. De fato, muitas pessoas estão vivas por causa dessa diferença de percepção sobre os males do cigarro entre as épocas", afirmou, em entrevista por telefone ao G1.
"Mas, de um ponto de vista técnico, o uso constante de redes sociais tem mais a ver com o vício em jogos, apostas. Ambos são vícios comportamentais e é mais difícil de se livrar deles porque, para ocorrer alguma mudança, você claramente precisa confrontar o seu próprio comportamento."
Lanier também ressalta como um ajuste aqui e outro ali nos algoritmos podem alterar o humor de uma pessoa. "Pesquisas do próprio Facebook mostram que determinar quais posts aparecem na timeline tem o poder de jogar o ânimo dos usuários para baixo - e sem eles perceberem que isso está acontecendo. É consenso na ciência que você não consegue estar inteiramente a par do que essas ferramentas fazem para os seus processos mentais".
O problema é que é cumulativo, diz o autor.
"Se você ficasse triste uma vez ou outra não seria tão ruim. Mas isso acontece constantemente e, gradualmente, isso se torna o que dá cor ao seu mundo. Com o passar do tempo há um efeito que se nota. Mas muitas pessoas não estão percebendo agora o que está acontecendo com elas".

O processo

Lanier explica que a gangorra emocional (uma hora posts que te deixam feliz, outra hora, com raiva) é uma forma de aumentar o "engajamento" (ou vício) do usuário nas redes sociais.
Outro elemento no processo é a elevação dos níveis de dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer, por causa de likes e interações.
E aí entra a aleatoriedade: dá para fazer uma ideia, mas não se sabe exatamente quando você vai receber os likes de recompensa (o famoso "biscoito", como a internet brasileira refraseou) e em que quantidade. Seu cerébro, no entanto, tenta encontrar um padrão de funcionamento desse processo. É aí que o escritor afirma que você está tentando se ajustar a uma ilusão.
E tudo isso, descreve o cientista da computação, está a serviço de tentar descobrir em qual estado emocional o usuário tende a clicar nos anúncios nas redes. E, quem sabe, comprar.
Lanier adota um tom bem informal durante o livro, de "conversa", em que lembra diversas vezes que não quer dar lições de moral e é somente o leitor quem pode mudar a própria vida.
"Eu aponto argumentos para deletar seus perfis nas redes sociais, mas eu na verdade não digo que você deve fazer isso. Só você pode saber o que é o melhor para sua vida. Eu não estou fingindo saber isso. Não sou pai nem juiz de ninguém", escreve.
"Mas eu acho que é preciso experimentar passar um tempo fora das redes sociais para descobrir se isso faz uma diferença na sua vida. Pesquisas dizem que pessoas que apagam seus perfis se tornam mais felizes, mais produtivas, saudáveis e menos solitárias."
Jaron Lanier, autor de 'Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais' — Foto: Divulgação
aron Lanier, autor de 'Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais' — Foto: Divulgação

Faça o que eu digo...

Atualmente Lanier trabalha numa área de pesquisa da Microsoft que passa por física, matemática, economia e, claro, realidade virtual. Mas, afinal, não é suspeito alguém da Microsoft disparando contra outros gigantes do Vale do Silício, que são de alguma forma rivais?
"Quando eu atuo como um escritor diante do público eu não estou representando a Microsoft. Aliás, eu tenho uma carta deles que me permite criticar a empresa se considero apropriado. E, na verdade, falo algumas coisas que horrorizam as pessoas de lá [risos]."
Lanier, obviamente, não tem perfil no Facebook, Twitter e Instagram ou outros. E como alguém que não está no dia a dia vivendo as redes sociais pode ter uma real dimensão de seus efeitos?
"Eu conheço a maioria das pessoas que estão nessas empresas, desde quando elas estavam começando. Sou parte desse mundo. Fiz parte de tudo isso no começo [se refere ao Vale do Silício], então falo por ter uma experiência direta. Imagine alguém que trabalhou com apostas ou num cassino. Ela conhece todos os truques para deixar as pessoas viciadas e, de repente, começa a achar tudo isso terrível e resolve escrever um livro. É o relato de alguém que conhece o funcionamento de dentro." 


Apenas seis estados devem superar recessão econômica em 2019, diz levantamento

Apenas seis estados vão conseguir apagar neste ano os estragos causados pela recessão econômica. Levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada mostra que ParáRoraimaMato GrossoSanta CatarinaRondônia e Mato Grosso do Sul serão os únicos a superar o Produto Interno Bruto (PIB) registrado em 2014 – quando o País entrou na pior recessão da história.
  • Por Jovem Pan
O desempenho, puxado pela iniciativa privada, deve dar um pouco de fôlego aos novos governadores, que terão de cortar gastos e reduzir a folha de pagamento para se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Quase todos estão com as despesas de pessoal acima do limite de 60% e enfrentam dificuldade para pagar servidores. Mas, com crescimento maior, a arrecadação tende a aumentar e dar ligeira folga aos cofres públicos.
Nos demais 20 Estados e no Distrito Federal, os novos governadores não vão ter o mesmo alívio. Pelo levantamento, eles terão crescimento abaixo da média nacional e não conseguirão voltar ao nível pré-crise. Alagoas, Maranhão e Sergipe são os que estão mais distantes do patamar de PIB registrado em 2014. “Em vários locais, esse nível só deverá ser alcançado em 2020 ou 2021”, diz o economista da Tendências, Adriano Pitoli, responsável pelo levantamento ‘Cenários Regionais 2019-2023’.
Ele explica que, no caso dos seis estados, a economia foi impulsionada pelo bom desempenho do agronegócio, pela maior exposição ao mercado internacional e pela maturação de projetos de mineração, como o da Vale, no Pará. Há ainda aspectos inusitados que devem ter impacto no PIB, diz Pitoli. É o caso do crescimento do número de imigrantes venezuelanos em Roraima – que esteve sob intervenção federal até 31 de dezembro. “Mesmo que de forma atabalhoada, há um movimento maior da economia, com mais pessoas buscando ocupação e suporte do governo federal.”
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão influenciados pela expectativa de safra recorde de soja em 2019. A agricultura também reforçará a economia de Rondônia. “Em Santa Catarina, o dólar favorável vai ajudar a indústria de carne e metalurgia”, diz.
Pelos dados da Tendências, em 2017 e 2018, esses Estados já tiveram um desempenho acima da média nacional. E devem continuar assim neste ano. Em termos regionais, o Norte terá o maior avanço do PIB em 2019 por causa da recuperação de algumas áreas, como a indústria eletroeletrônica do Amazonas muito sensível ao ciclo econômico. Junto com o Nordeste, a região foi uma das que mais sofreram com a recessão econômica.
*Com Estadão Conteúdo

Memes do Pato arrependido

 


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