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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Bitcoin supera US$ 11 mil em meio a temor de que bolha exploda - No Brasil, a moeda digital Kriptacoin foi suspensa, após investigações que apontavam para um suposto esquema de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documentos falsos e crime de pirâmide financeira.

A cotação da moeda virtual bitcoin superou nesta quarta-feira (29), pela primeira vez, a barreira de US$ 11 mil, em meio a temores de que a sua bolha exploda, fazendo com que o seu preço, que multiplicou por dez em menos de um ano, despenque. 

A informação é da agência EFE.

Um bitcoin estava cotado a US$ 11.186,29 às 13h10 (de Brasília), segundo a plataforma Bitstamp, poucas horas depois de ter superado a barreira de US$ 10 mil, uma progressão que disparou os temores de que os investidores estejam superestimando o valor da criptomoeda.

O vice-governador para a Estabilidade Financeira do Banco da Inglaterra, Jon Cunliffe, ressaltou que uma eventual queda da cotação da bitcoin representaria um risco leve para a economia global, embora possa ser um grande perigo para as pessoas físicas que investiram nela.

"Não se trata de uma divisa no sentido convencional. Não há um banco central que esteja por trás dela. Para mim, atua mais como uma matéria-prima", afirmou Cunliffe à emissora BBC Radio 5.

Euforia especulativa
O principal diretor do grupo bancário JPMorgan, Jamie Dimon, comparou há poucas semanas o repentino auge no valor da bitcoin com a euforia especulativa que aconteceu na Holanda do século XVII com as tulipas e advertiu que a moeda "pode ser cotada a US$ 100 mil antes de ser vendida por zero".

Nessa mesma linha, o analista Neil Wilson, da britânica ETX Capital, argumentou que o risco da bitcoin é tão elevado que os investidores institucionais nem se aproximam.

 "Os preços estão numa bolha, claro. As pessoas estão comprando somente por razões especulativas, e por isso existe a preocupação de que se trate de uma bolha insustentável", afirmou.

Um dos fatores citados pelos expecialistas para explicar o auge do bitcoin nas últimas semanas é a intenção do operador de mercado americano CME Group de oferecer um produto de futuros baseado em bitcoins antes do fim deste ano, um passo que deu confiança aos investidores.

Outro motivo alegado é o abandono de um plano conhecido como Segwit2x, que pretendia ampliar a capacidade para realizar transações em bitcoin, mas que tinha dividido a comunidade de programadores que realiza mudanças no software de código aberto com o qual funciona a criptomoeda.

O sucesso da bitcoin, que começou a ser distribuída em 2009, levou à criação de outras divisas virtuais, como a Ethereum, cuja cotação passou de US$ 10 em janeiro para cerca de US$ 480 recentemente.

No Brasil, a moeda digital Kriptacoin foi suspensa, após investigações que apontavam para um suposto esquema de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documentos falsos e crime de pirâmide financeira.

Apesar das várias advertências sobre uma possível queda repentina do valor da bitcoin, algumas vozes alegam que a cotação ainda tem como subir. 

"Segundo o desejo que desperta atualmente, é muito possível que [a bitcoin] chegue aos US$ 15 mil e além", disse ao jornal The Guardian o diretor da corretora UFX, Dennis De Jong.
* Com informações da Agência Brasil - Da Agência EFE *

Pessoas que nunca tiveram dengue não devem tomar vacina da doença, diz Anvisa



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou nesta quarta-feira (29) que o laboratório Sanofi-Aventis, fabricante da vacina da dengue, apresentou informações que sugerem que pessoas que nunca tiveram contato com o vírus da dengue podem desenvolver formas mais graves da doença caso tomem a vacina

A vacina Dengvaxia foi aprovada no Brasil em 28 de dezembro de 2015 e não é oferecida pelo Programa Nacional de Imunizações.

A suspeita do laboratório, apresentada nesta semana,  ainda não é conclusiva, mas, diante do problema, a recomendação da Anvisa é que a vacina não seja tomada por pessoas que nunca tiveram dengue

Apesar de esclarecer que a vacina por si só não é capaz de desencadear um quadro grave da doença nem induzir ao aparecimento espontâneo da dengue - para isso, é preciso ser picado por um mosquito infectado -, existe a possibilidade de que pessoas soronegativas desenvolvam um quadro mais agudo de dengue caso sejam infectadas após terem recebido o medicamento.

A bula da vacina será atualizada enquanto a Anvisa avalia os dados completos dos estudos, que ainda serão apresentados pelo fabricante. 

A vacina da Sanofi, chamada Dengvaxia, é a única aprovada no Brasil. 

O produto é indicado para imunização contra os quatro subtipos do vírus. 

Para as pessoas que já tiveram dengue, a Anvisa avalia que o benefício do uso da vacina permanece favorável.

Por meio de um comunicado, a Anvisa esclareceu que “este risco não havia sido identificado nos estudos apresentados para o registro da vacina na população para a qual a vacina foi aprovada”. 

A agência informou que, antes do registro, os efeitos da imunização foram estudados em mais de 40 mil pessoas em todo o mundo, e que as pesquisas seguiram os padrões estabelecidos por guias internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Maiana Diniz - Repórter da Agência Brasil
Edição: Davi Oliveira

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Barroso pede revisão do foro privilegiado no Supremo O ministro do STF, Luiz Roberto Barroso, disse que o privilégio precisa ser revisto porque causa mal estar na sociedade e incentiva a impunidade. Ele ainda afirmou que a questão deve voltar, o quanto antes, ao Supremo Tribunal Federal.

Univesp - Inscrições para vestibular da Univesp estão abertas - O processo seletivo para vagas nos cursos superiores gratuitos a distância que serão oferecidos pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) a partir do ano que vem no polo instalado em Suzano, por meio de uma parceria com a administração municipal, está com as inscrições abertas

Foto: Irineu Júnior/Secop Suzano
O processo seletivo para vagas nos cursos superiores gratuitos a distância que serão oferecidos pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) a partir do ano que vem no polo instalado em Suzano, por meio de uma parceria com a administração municipal, está com as inscrições abertas. 
O prazo teve início anteontem e seguirá até a próxima terça-feira. 
Os interessados em participar do vestibular devem se inscrever no endereço eletrônico www.vunesp.com.br/uvsp1703.
Depois de realizar o cadastro, o candidato terá que recolher uma taxa no valor de R$ 47,88
O processo seletivo será realizado no dia 21 de janeiro e a realização ficará a cargo da Fundação Vunesp, com quem podem ser obtidas mais informações, pelo telefone (11) 3874-6300. 
Além disso, já está disponível no site univesp.br/vestibular o Manual do Candidato.
Ao todo, são 200 vagas disponíveis no município, sendo 50 para cada um dos seguintes cursos: 
Engenharia de Computação (5 anos), Engenharia de Produção (5 anos), Pedagogia (4 anos) e Tecnólogo em Gestão Pública (3 anos)
As disciplinas serão ofertadas na modalidade de ensino a distância, no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Também haverá aulas presenciais, que ocorrerão no polo da Univesp instalado na sede do Serviço de Ação Social e Projetos Especiais (Saspe), que fica na rua General Francisco Glicério, 1.334, no centro de Suzano. 
Lá foram montados pela Prefeitura de Suzano um laboratório e uma sala com 50 computadores, que serão utilizados em dias diferentes pelos alunos dos quatro cursos.
A previsão é de que a infraestrutura do polo colocada à disposição pela administração municipal no Saspe passe por vistoria de integrantes da Univesp ainda no mês de dezembro. 
Informações sobre o início dos cursos em Suzano no ano que vem serão divulgadas em breve pela entidade estadual.
A Univesp é uma instituição pública e gratuita, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e credenciada pelo Conselho Estadual de Educação e pelo Ministério da Educação
Seu principal objetivo é a formação superior pela oferta de cursos na modalidade a distância, democratizando esse nível de ensino com qualidade e gratuidade. 
A vinda da Univesp para Suzano teve o intermédio do deputado estadual André do Prado (PR).
http://www.portalnews.com.br/


Rendimento médio de trabalhadores chega a R$ 2.149 no país, diz pesquisa

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2016, o rendimento médio mensal real dos 88,9 milhões de trabalhadores do país, com 14 anos ou mais de idade, resultou em uma massa mensal de rendimento (total pago à população ocupada) de aproximadamente R$ 191 bilhões e um rendimento médio de R$ 2.149.

Os homens recebiam, em média, por mês, R$ 2.380, enquanto as mulheres recebiam R$ 1.836, o que representa 77,1% do rendimento masculino.

O rendimento médio mensal real das pessoas brancas (R$ 2.810) era maior que os rendimentos observados para as pessoas pardas (R$ 1.524) e pretas (R$ 1.547). 

As pessoas brancas apresentaram rendimentos 30,8% superiores à média nacional de R$ 2.149, enquanto as pardas e pretas receberam rendimentos 29,1% e 28%, respectivamente, inferiores a essa média.

Segundo o IBGE, a população branca corresponde a 46,6% da população ocupada e a população parda, 43,4%. 

Em relação à escolaridade, a participação das pessoas com, no mínimo, o ensino médio completo foi 56,8% dos ocupados. 

Entre aqueles que não tinham o ensino fundamental completo ou equivalente, a participação foi 27,9% dos ocupados.

As pessoas sem instrução ou que tinham menos de um ano de estudo apresentaram o menor rendimento médio (R$ 884). Por outro lado, o rendimento das pessoas com ensino fundamental completo foi 57,8% maior, chegando a R$ 1.395. 

Quem tinha ensino superior completo registrou rendimento médio aproximadamente três vezes maior que os que tinham somente o ensino médio completo e quase seis vezes o daqueles sem instrução.

No ano passado, as pessoas que tinham rendimento proveniente do trabalho correspondiam a 42,4% da população residente no Brasil (87,1 milhões), enquanto 24% (49,3 milhões) tinha algum remuneração de outras fontes (aposentadoria, pensão, aluguel, pensão alimentícia, transferência de renda, entre outros).

A região Sul apresentou o maior percentual de pessoas com rendimento do trabalho (47,1%). A Região Nordeste registrou o menor percentual de pessoas com rendimento do trabalho (35,7%) e o maior percentual daquelas que recebiam de outras fontes (27,6%).

Concentração
Segundo a Pnad Contínua, em 2016, o 1% dos trabalhadores com os maiores rendimentos recebia mensalmente, em média, R$ 27.085, ou 36,3 vezes mais do que a metade da população com os menores rendimentos, que ganhavam, em média, R$ 747.

A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita alcançou R$ 255,1 bilhões em 2016. A parcela dos 10% com os menores rendimentos da população detinha 0,8% do total, enquanto os 10% com os maiores rendimentos ficaram com 43,4%. 

O grupo dos que têm maior rendimento tem uma parcela da massa de rendimento superior à dos 80% da população com os menores rendimentos (40,8%).

O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total de moradores.
No país, o rendimento médio real domiciliar per capita foi R$ 1.242. 

As Regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores (R$ 772) e a região Sudeste o maior, R$ 1.537.

Do remineração média mensal domiciliar per capita, 74,8% provêm do trabalho e 25,2% vêm de outras fontes, principalmente aposentadoria e pensão (18,7%).

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
Edição: Valéria Aguiar

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Planos econômicos: lutas judiciais estão chegando ao fim - Há 30 anos, Idec dedica-se para defender os direitos dos poupadores


O Idec deu início, há 30 anos, à luta pelo direito dos poupadores que tiveram perdas econômicas com planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.
Em 2016, para fazer frente às repetitivas obstruções judiciais contra poupadores, o Instituto procurou a AGU (Advocacia-Geral da União) solicitando mediação com as casas bancárias devedoras.
Em 27 de novembro de 2017, após alguns meses de negociação da qual participaram a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e a Frebapo (Frente Brasileira dos Poupadores), foram definidas linhas gerais para um acordo que ponha fim aos litígios judiciais, permitindo que brasileiros prejudicados, já em idade avançada, tenham acesso aos pagamentos.
Nos próximos dias, o Idec permanecerá trabalhando junto à AGU e as partes envolvidas para defender as melhores condições possíveis aos poupadores, como tem feito nos últimos 30 anos.
Os detalhes da negociação só serão divulgados após outras reuniões que estão agendadas para as próximas semanas, sob a coordenação da AGU.
O Idec reproduz a nota conjunta, referente a reunião de hoje (27) e divulgada pela AGU (Advocacia-Geral da União). Informa que assim que os pontos pendentes estiverem solucionados divulgará todos os detalhes aos seus associados, que com o Instituto são os maiores apoiadores e interessados.
Segue, na integra, nota da AGU com as informações oficiais da conciliação coletiva.
NOTA SOBRE PLANOS ECONÔMICOS
A Advocacia-Geral da União (AGU) informa que a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo), o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) chegaram a um consenso sobre as condições financeiras norteadoras do acordo que encerrará as disputas judiciais relativas aos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.
A obtenção deste entendimento após longo esforço de negociação, mediada diretamente pela AGU, com apoio do Banco Central do Brasil, deve-se à boa-fé sempre mantida pelas partes.
Pontos relevantes da conciliação ainda estão pendentes. O texto final será submetido à apreciação do Supremo Tribunal Federal, a quem caberá a última palavra sobre o tema.

Acordo entre poupadores e bancos sobre planos econômicos ainda não está assinado Essa é a informação da Advocacia-Geral da União. Faltam detalhes. Quem entrou com ação terá direito, mas como isso se dará e como fica a situação de quem não ajuizou um processo, o governo ainda não sabe. O acordo encerra um milhão de processos na Justiça.

Poupadores e bancos fazem acordo sobre planos econômicos. Foto: Pixabay
Crédito: Pixabay/Domínio público

Acordo sobre planos econômicos pode beneficiar quem não moveu ação e até herdeiros Informação é da ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça. Acordo trata de perdas provocadas por planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990.

A ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça, afirmou nesta terça-feira (28) que será definido nos próximos dias quais poupadores serão beneficiados pelo acordo para indenização de perdas de rendimento que as poupanças sofreram com a mudança dos planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990.
Anunciado neste segunda (27), o acordo pode encerrar quase um milhão de processos que tramitam há anos na Justiça referentes aos planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. Está previsto o pagamento de mais de R$ 10 bilhões, que poderão beneficiar 3 milhões de pessoas.
De acordo com a ministra, será analisada a possibilidade de inclusão daqueles poupadores que não entraram com ação judicial, mas dispunham de dinheiro na poupança no período em que os planos econômicos entraram em vigor, além de herdeiros desses poupadores.
"O ponto de partida foi a ação judicial, mas a extensão dos usuários ainda será tratada", afirmou ela.
A ministra disse que o pagamento exigirá uma comprovação dos depósitos feitos na época, mas a forma como essa comprovação poderá ser feita também está em negociação.

Homologação e prazo de pagamento

Conforme informou a Advocacia-Geral da União (AGU), o acordo foi fechado entre a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo), o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
"É de fundamental importância que se tenha comprovação", disse Grace. A ministra esclareceu, no entanto, que a ideia não é criar pontos que inviabilizem os poupadores de receberem o ressarcimento pelas perdas.



Depois de assinado, o acordo ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

O pagamento só será feito após essa homologação

A ministra também não deu detalhes sobre como será feito o pagamento e em quanto tempo.
Grace Mendonça destacou que o acordo é uma importante medida de incentivo à economia, já que colocará bilhões de reais em circulação.
"Ganha o poupador, em sua maioria pessoas de idade avançadas. Os bancos ganham porque conseguirão se programar para que o aporte seja feito de modo programado. E, em especial, ganha a economia, que agora terá circulando recursos na casa dos bilhões de reais", disse.

Plano Collor

O caso mais complexo é o gerado pelo plano Collor. O pacote de 15 de março de 1990 determinou que as quantias superiores a 50 mil cruzados novos depositadas em contas de poupança fossem bloqueadas e remetidas ao Banco Central.
Por Laís Lis, G1, Brasília

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Expectativa de inflação do consumidor cai para 5,9%

Consumidores esperam inflação de 5,9%, o menor nível desde os 5,8% de fevereiro de 2008Rovena Rosa/Agência Brasil

A expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes recuou 0,5 ponto percentual, ao cair de 6,4% para 5,9% de outubro para novembro deste ano, atingindo o menor nível desde os 5,8% de fevereiro de 2008. 

Em comparação com novembro de 2016, o recuo na expectativa de inflação foi de 3,3 pontos percentuais.

Os dados fazem parte do indicador Expectativa de Inflação dos Consumidores relativo a novembro. 

Ele foi divulgado hoje (27), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O economista da FGV Pedro Costa Ferreira admitiu, ao comentar o resultado, que a queda já era esperada. 

“Como previsto nos meses anteriores, a expectativa de inflação dos consumidores se mantém em queda. O fator que mais contribui para essa tendência é a percepção da inflação atual, o IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] acumulado em 2017, além da repercussão positiva relacionada ao controle dos preços”.

Taxa deve fechar o ano em 5%
Para o economista, seguindo essa mesma linha de raciocínio, “espera-se que a expectativa de inflação dos consumidores feche o ano no patamar de 5%”.

Os dados hoje divulgados indicam, ainda, que na distribuição por faixas de inflação, 47,6% dos consumidores projetaram inflação dentro dos limites de tolerância, dentro do intervalo entre 3% e 6%, estabelecido pelo Banco Central (BC).

Já 26,7% deles se posicionaram com a inflação variando entre os intervalos com limite inferior de 3% e a meta de 4,5% adotada pelo BC.

“A queda do indicador foi influenciada principalmente pela redução das expectativas dos consumidores na faixa de renda acima de R$ 9,6 mil que já prevê a inflação nos próximos doze meses abaixo da meta de 4,5%”, diz o indicador.

Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Edição: Kleber Sampaio

Mercado financeiro reduz projeção da inflação para 3,06% este ano

O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação. 

A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,09% para 3,06%, este ano, e de 4,03% para 4,02% para 2018.

A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as segundas-feiras com projeções para os principais indicadores econômicos.

As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. 

Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. 

A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano.

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi mantida em 0,73% este ano, e ajustada de 2,51% para 2,58% para 2018.

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Edição: Kleber Sampaio

Memes do Pato arrependido

 


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