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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Temer fará reunião no domingo para tratar de reforma da Previdência

O domingo de Páscoa será de movimentado no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República. Na noite do domingo (16), o presidente Michel Temer vai reunir líderes da base aliada na Câmara, o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), o presidente da comissão criada para debater o tema, Carlos Marun (PMDB-MS), e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em um jantar. A expectativa é que os ministros Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, também participem do encontro.
A pauta será, como tem sido ao longo das últimas semanas, a reforma da Previdência. O governo acredita que a flexibilização de cinco pontos da proposta ajudou a conseguir mais votos favoráveis. Assessores próximos da cúpula do Palácio do Planalto afirmam que o governo espera reverter o quadro em favor do relatório de Arthur Maia.
A reforma da Previdência é considerada por Temer e sua equipe como medida essencial para a recuperação da economia do país. Por isso, nem a lista de inquéritos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou sob investigação dezenas de parlamentares e oito ministros no âmbito da Operação Lava Jato, diminuirá o ritmo das reuniões e negociações em prol da aprovação da reforma.
Cenário pós-delações
lista de políticos envolvidos nas investigações da Lava Jato foi tema de conversas no Palácio do Planalto e deverá ser também uma das pautas do jantar de domingo. No entanto, circula na cúpula do governo e também entre os líderes da base aliada na Câmara, a impressão de que o recente episódio pode até acelerar a aprovação da reforma da Previdência.
O entendimento é que com a reforma aprovada e o cenário econômico próspero, será mais fácil para os parlamentares lidarem com os efeitos da denúncias de corrupção. A entrega do relatório, segundo Arthur Maia, deverá ocorrer na próxima terça-feira (18), o que torna os próximos dias decisivos para o governo Temer e um teste importante da fidelidade dos parlamentares da base aliada.

Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Edição: Amanda Cieglinski

Mogianos podem acompanhar trajeto de ônibus pelo celular Novo aplicativo ajuda usuários do transporte coletivo a saberem localização do veículo e o tempo de espera

Os usuários do transporte público municipal poderão acompanhar em tempo real o trajeto dos ônibus. Com o aplicativo "Mogi no Ponto" é possível saber em que lugar o coletivo está e em quanto tempo ele chegará ao ponto desejado. O dispositivo está disponível na plataforma IOS e Android como CittaMobi (também pode ser encontrada no campo de busca como "Mogi no Ponto"). Dentro de um mês será possível fazer, por meio desta ferramenta, reclamações e sugestões sobre limpeza dos coletivos, lotação e comportamento do motorista.
Para ter acesso às informações em tempo real do trajeto dos ônibus é necessário baixar o aplicativo CittaMobi. Depois de encontrar a cidade no mapa é possível visualizar todos os pontos de ônibus cadastrados no município. Ao clicar em um dos locais, os usuários identificam quais linhas passam pelo endereço escolhido e em quanto tempo o ônibus chegará ao local. A ferramenta disponibiliza ainda a foto dos pontos.
A precisão das informações depende do sinal de telefonia. Quando a linha escolhida estiver verde significa que as informações de localização estão sendo enviadas em tempo real, quando estiver cinza, as estimativas são programadas. A qualidade dos dados enviados para o aplicativo também é medida por um ícone semelhante ao de recebimento de wi-fi: quando estiver com três pontos, a localização do GPS dos ônibus está sendo transmitida em menos de um minuto; com dois pontos, em um espaço de três minutos, e um ponto, a cada dez minutos.
Com o aplicativo é possível se cadastrar e favoritar as linhas e pontos mais usados.
De acordo com o secretário municipal de Transportes, Eduardo Rangel, nos próximos dias será inserido os endereços dos pontos de recarga do cartão Sistema Integrado Mogiano (SIM). "Essa plataforma já é utilizada em várias cidades do Brasil e agora ela acomoda Mogi. É um aplicativo já testado, mas que pode sofrer alguns ajustes e serviços podem ser acrescentados", destacou. Rangel informou que o aplicativo é mais preciso que os painéis eletrônicos distribuídos em alguns pontos da cidade, pois ele recebe a localização do GPS dos ônibus.
O prefeito Marcus Melo (PSDB) destacou que o aplicativo teve custo zero para a administração municipal, pois foram as duas concessionárias que atuam em Mogi que adquiriram a plataforma. Atualmente, a cidade conta com 2,6 mil pontos de ônibus cadastrados. "Dentro do próximo mês vamos avaliar com os usuários e a própria prefeitura para identificar o que pode ser melhorado ou ajustado. Isso permite que no futuro próximo a prefeitura faça interfase com as operadoras de telefonia e permita uma cobertura que desejamos e precisamos em Mogi", afirmou.

Foto: Daniel Carvalho
'Mogi no Ponto' está disponível na plataforma IOS e Android, como CittaMobi
http://www.portalnews.com.br/

quinta-feira, 13 de abril de 2017

MOGI DAS CRUZES E SUZANO CONCURSOS E EMPREGO Vagas de estágio têm bolsa de até R$ 1,6 mil no Alto Tietê

Estudantes dos ensinos superior, técnico e médio podem concorrer a sete oportunidades de estágio nesta semana no Alto Tietê. Oferecidas por meio Centro de Integração Empresa Escola (Ciee), as vagas contam com remunerações de R$ 336 a R$ 1.680,00.

Os estudantes de direito, a partir do 5° semestre, têm uma oportunidade em Mogi das Cruzes. A bolsa-auxílio é de R$ 800,00. O estágio é das 13h às 17h.
Outras três oportunidades para o ensino superior são oferecidas em Mogi das Cruzes e Suzano. 

Para os alunos de pedagogia há uma oportunidade com remuneração de R$ 500 em Suzano, já para alunos do 1° semestre. 

O estágio é das 8h às 13h. Para quem cursa sistema de informação e administração há vagas em Mogi das Cruzes. 

Para sistema, a partir do 1° até o 5° semestre, a remuneração é de R$ 800, das 10h às 16h. Já para a vaga de administração, o candidato deve ter inglês intermediário e estar entre o segundo e terceiro semestre.

Em Ferraz de Vasconcelos há uma vaga para técnico em administração, para o período entre o 1° e o 4° semestre. A remuneração é de R$ 800. 

Em Suzano, também tem vaga para estudantes do ensino médio e técnico em estética. 

As remunerações vão ser de R$ 336 e R$ 500, respectivamente.
Mais informações podem ser obtidas na própria unidade, que fica na Rua Dom Antônio Cândido Alvarenga, 492, no Centro, em Mogi das Cruzes. O telefone para mais informações é o 4799-2500.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Candidatura de Doria em 2018 à Presidência ganha força no PSDB

Folha de S.Paulo

A possibilidade de o PSDB lançar a candidatura de João Doria à Presidência em 2018 ganha terreno na cúpula do partido, inclusive na ala ligada ao senador Aécio Neves, outro nome posto para a disputa do ano que vem.
Dirigentes da sigla –entre eles, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – trabalham com a hipótese de Doria como uma espécie de plano B para a corrida presidencial, caso sejam confirmados o conteúdo de depoimentos de ex-executivos da Odebrecht e seus impactos.
Segundo um amigo de FHC, o ex-presidente está "atento a Doria", assim como aliados do senador mineiro.
Tucanos ligados a Aécio já procuraram o prefeito para a pavimentação de pontes.
O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (BA), por exemplo, viajou a São Paulo no dia 17 de março para um almoço particular com Doria.

http://www.oantagonista.com

FHC admite Doria

Em conversas privadas, Fernando Henrique Cardoso já admite que tudo conflui para que João Doria seja o candidato tucano à Presidência da República.

Gilberto Kassab recebeu pagamentos em R$ 21 milhões da Odebrecht Segundo Benedicto Júnior, ex-executivo da empreiteira, boa parte do dinheiro foi repassado por meio de caixa dois. Gilberto Kassab era chamado de kibe no sistema de propinas da Odebrecht. Segundo Benedicto, Kassab já recebia o dinheiro quando estava à frente da Prefeitura de São Paulo. As negociações se intensificaram quando ele criou o PSD.

Ex-prefeito de SP Gilberto Kassab é um dos relacionados por Edson Fachin. Agência O Globo / Givaldo Barbosa


Kassab nega conhecer doações ilegais feitas às campanhas dele ou ao PSD


O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações disse que é preciso ter cautela diante se delações premiadas feitas à Justiça. O executivo Paulo Cesena, que era presidente da Odebrecht Transport, afirmou que o ministro recebeu R$ 14 milhões em caixa dois da empreiteira entre 2013 e 2014.


Rodrigo Maia recebia em casa o dinheiro da propina da Odebrecht, diz delator O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, recebia em casa o dinheiro de propina da Odebrecht, segundo o executivo João Borba. De acordo com o delator, ele mesmo foi à casa de Rodrigo Maia, em 2008, e entregou R$ 350 mil em espécie ao então deputado federal. O valor teria sido solicitado pelo pai de Rodrigo, o ex-prefeito do Rio César Maia. Nenhum dos dois era candidato naquele ano, mas a verba deveria ser distribuída no partido dele, o Democratas.

Delator diz que Rodrigo Maia recebia em casa dinheiro da propina da Odebrecht. Foto: Fotos Públicas

Naturalidade de esquema revelado por vídeos da Odebrecht choca o país Veja comentário no Estúdio I, nesta conversa com Maria Beltrão e Valdo Cruz:

por Gerson Camarotti

Washington Post: delações da Odebrecht vão gerar 'tsunami' na política brasileira Já o New York Times publicou que o governo de Michel Temer se enrola com a citação de dezenas dos políticos mais importantes do país .Na Alemanha, o assunto aparece no site da revista Der Spiegel. O jornal francês Le Parisien publica que um novo marco no escândalo de corrupção na Petrobras foi alcançado com a abertura das investigações.

Delações da Odebrecht revelam desastre econômico no Brasil Os depoimentos mostram que o governo adotou práticas completamente corruptas de política econômica. O esquema se espalhou por diversos setores da economia, o que elimina a produtividade e a eficiência econômica.

Marcelo Odebrecht fala da ajuda de políticos no Senado. Foto: Paulo Lisboa / Brazil Photo Press / Agência O Globo

"Político que disser que não recebeu caixa 2 está mentindo", diz Odebrecht

O empresário Marcelo Odebrecht disse, em um dos seus depoimentos de delação premiada, que todos os políticos usam recursos de caixa 2 para financiarem suas campanhas.

Em um dos depoimentos gravados pela força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato e divulgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Marcelo disse que está mentindo o político que afirma não ter recebido valores não contabilizados em campanhas eleitorais.

"Eu não conheço nenhum político no Brasil que tenha conseguido fazer qualquer eleição sem caixa dois. O cara pode até dizer que não sabia, mas recebeu dinheiro do partido que era caixa 2. O político que disser que não recebeu caixa 2 está mentindo", afirmou o delator.

No mesmo depoimento, Marcelo Odebrecht disse que o repasse via caixa 2 era predominante para políticos que tinham bom relacionamento com a empresa. 

"Todo lugar onde a gente tinha uma relação forte ou uma presença forte, com certeza teve caixa 2", disse no depoimento que integra o inquérito que vai investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

No total, o ministro Edson Fachin, do STF, autorizou a abertura de 76 inquéritos contra oito ministros, 39 deputados federais, 24 senadores e três governadores. 

Preso preventivamente na Operação Lava Jato desde 2015, 

Marcelo decidiu delatar o esquema de corrupção em campanhas políticas após ser condenado a 19 anos e quatro meses de prisão em uma das ações a que responde na 13ª Vara Federal em Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro

A empreiteira foi uma das maiores doadoras para campanhas eleitorais.

André Richter - Repórter da Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel

Executivos da Odebrecht dizem que políticos pediam propina em troca de aprovação de MPs

Veja as medidas que, segundo delatores, parlamentares aprovaram em troca de dinheiro.




Executivos da Odebrecht afirmaram, em delação premiada, que políticos aprovaram medidas provisórias que favoreciam o grupo empresarial. Em troca, eles recebiam dinheiro para campanhas eleitorais, como informou o Jornal Hoje.
Em um dos vídeos tornados públicos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, afirmou que pagou R$ 100 milhões à campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
De acordo com o empresário, R$ 50 milhões foram pagos em 2010, como contrapartida pela aprovação, em 2009, do programa de refinanciamento de dívidas tributárias, chamado Refis, que beneficiou a empreiteira. O programa ficou conhecido como "Refis da crise" e concedeu descontos em multas e opções de parcelamento de dívidas das empresas com a União.
"Quando foi do Refis da crise, ele [Guido Mantega] me disse que tinha a expectativa, ele pediu a contrapartida de R$ 50 milhões. Que ele só... pra campanha de 2010, mas que ele acabou não usando e só começou a usar a partir de 2011", disse Marcelo Odebrecht.
"Quando chegou perto da campanha de 2014, eu não sei precisar quando, os 50 milhões já tinham ido embora. Aí ele me disse: 'olha, Marcelo, você sabe o seguinte, a campanha está se aproximando, eu tenho uma expectativa de uns 100 milhões aí de vocês'. A minha agenda com o Guido nunca foi assim, isso em troca disso, fora a questão do Refis da crise", completou o empresário.

Repasses para parlamentares

Ainda segundo o Jornal Hoje, cinco parlamentares são investigados pelo mesmo motivo. Eles são suspeitos de receber dinheiro para converter medidas provisórias em leis.
Os delatores da Odebrecht dizem que três senadores e dois deputados receberam juntos mais de R$ 7 milhões da Braskem. A petroquímica é uma das empresas do grupo Odebrecht, que é seu principal acionista.
Os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) teriam recebido R$ 4 milhões da Braskem. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), R$ 2 milhões. O deputado Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA) teria recebido R$ 1 milhão e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara, R$ 100 mil. O ministro Edson Fachin, do STF, autorizou a abertura de inquéritos contra os cinco parlamentares.
Em troca, eles teriam trabalhado pela aprovação e transformação em leis das seguintes MPs:

MP 470/09

Esse medida permitiu que empresas exportadoras, como a Braskem, parcelassem suas dívidas fiscais, em até 12 vezes, por terem se apropriado indevidamente de um benefício fiscal que foi extinto, o chamado crédito-prêmio do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Esse benefício foi criado em 1969 e dava créditos tributários a empresas exportadoras. Na prática, elas podiam abater do IPI um valor equivalente a 15% da mercadoria exportada. O benefício foi extinto em 1990, mas as empresas continuaram solicitando o crédito na Justiça.
Em 2006, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o crédito-prêmio do IPI não valia e deu ganho de causa ao governo. As empresas, portanto, tinham uma dívida a pagar à União.
Na MP 470/09, o governo criou um sistema de parcelamento dessa dívida e perdoou até 100% da multa. Para as empresas, elas voltaram a ter o nome limpo na Receita Federal, o que as liberava para obter novos empréstimos.

MP 472/10

A medida criou um Regime Especial de Incentivos para o desenvolvimento de infraestrutura da indústria petrolífera nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Repenec). Por meio desse regime, a empresa do setor petroquímico sediada nessas regiões teria direito a comprar bens e serviços livre de alguns impostos. Na prática, a empresa conseguia insumos com descontos.
A Braskem tem dois complexos petroquímicos na região Nordeste - um no polo de Camaçari, na Bahia, e uma planta de PVC, no Alagoas. Nos seus relatórios de administração de 2010 e 2011, a Braskem cita que os investimentos na unidade de Alagoas contaram com benefícios fiscais do Repenec.

MP 613/13

A medida concedeu um benefício fiscal ao setor de etanol e às indústrias químicas e petroquímicas. A medida reduziu as alíquotas de impostos que incidem na importação de matéria-prima para a indústria química, entre eles, a nafta, o principal insumo da Braskem e seu maior custo.
Veja a seguir outras negociações em troca de aprovações no Congresso, que, segundo delatores, foram feitas por Romero Jucá.

Romero Jucá

O senador Romero Jucá também é investigado no inquérito 4.382 por ter supostamente intermediado a aprovação da Resolução 72 do Senado Federal e, em troca disso, ter recebido R$ 4 milhões da Odebrecht por ter atendido interesse da Braskem S/A, que era limitar a “Guerra dos Portos”, referência à disputa fiscal entre os Estados, para o aumento de desembarques em seus respectivos portos e a consequente redução de preço de produtos importados.
No inquérito 4.413, Jucá e seu filho, Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, são investigados porque o senador supostamente recebeu notas técnicas do grupo Odebrecht e as transformou em emendas incluídas na MP 651/14, que trata da tributação de determinadas operações ligadas a fundos de renda fixa. Em troca, Jucá pediu R$ 150 mil em doação para o filho, candidato a vice-governador de Roraima, por meio de doação ao diretório do PMDB no estado.
O Ministério Público aponta ainda, no inquérito 4.426, que delatores do grupo Odebrecht relataram o pagamento de R$ 5 milhões a Jucá após a edição da MP 627/2013, na qual a empresa buscava alcançar benefícios fiscais que favoreceriam subsidiárias da Odebrecht que atuavam no exterior. Nesse caso, o senador teria afirmado falar também em nome de Renan Calheiros.
"Houve contribuição [ao Jucá]... de solicitação de contrapartida sim na questão da [MP] 627, depois de o assunto todo andado. Marcelo pede, eu converso com ele, a gente vai, bota isso para andar, acontece a aprovação da medida provisória, isso em 2013", disse o delator Claudio Melo Filho. De acordo com ele, no ano seguinte, veio o pedido para doação eleitoral, sem menção a nenhuma medida provisória específica. "Mas o tema importante que eu tinha tratado com ele [Romero Jucá] era a medida provisória", afirmou Melo Filho.
Embora delatores digam que não havia contrapartida específica pela aprovação de cada uma das MPs, o Ministério Público entendeu que a Odebrecht pagou vantagens indevidas para obter a aprovação de legislação favorável aos interesses da companhia. Por isso, pediu a abertura de inquéritos ao STF.

O que dizem os citados

Romero Jucá disse que sempre atuou dentro da legislação. "Sempre estive e sempre estarei à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas."
Em nota, Renan Calheiros disse que "abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro".
Procurado, o Presidente do Senado, Eunício Oliveira afirmou que "o Estado Democrático de Direito prevê, no curso dos inquéritos, o amplo direito de defesa. Vamos exercê-lo. A verdade prevalecerá. A Justiça brasileira tem maturidade e firmeza para apurar e distinguir a verdade das mentiras e das versões alternativas."
O deputado Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara, afirmou que todas as doações foram solicitadas dentro da legislação e declaradas à Justiça. O deputado afirma ainda que nunca participou de qualquer tipo de negociação com a Odebrecht para aprovação de medida provisória ou de qualquer outra proposta legislativa na Casa.
O deputado Lúcio Vieira Lima não se manifestou.
G1 não localizou a defesa de Guido Mantega, mas, quando Marcelo Odebrecht prestou depoimento ao TSE e relatou os repasses à campanha de Dilma, a defesa do ex-ministro divulgou nota na qual disse que as informações prestadas pelo empresário "não têm o menor cabimento".
"Isso é um absurdo, porque a MP não beneficiou especificamente a Odebrecht, mas beneficiou todo o setor produtivo que, com esta MP, sofreu uma injeção de revitalização de suas atividades pelo favorecimento tributário. [...] O que se tem a dizer é que é improcedente e não faz o menor sentido. Eles falaram que os 50 milhões foi uma contrapartida que se deu no ano de 2009 para financiar a campanha das eleições de 2014. Isso é um absoluta incongruência, porque não faz sentido alguém conceder dinheiro em 2009 para doação de campanha política de 2014", acrescentaram os advogados do ex-ministro à época.
G1 não conseguiu contato com a assessoria de Dilma Rousseff para comentar a delação de Marcelo Odebrecht. Quando o empresário prestou depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ex-presidente divulgou nota na qual disse ser "mentirosa" a informação de que ela "teria pedido recursos ao senhor Marcelo Odebrecht ou a quaisquer empresários, ou mesmo autorizado pagamentos a prestadores de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois, durante as campanhas presidenciais de 2010 e 2014."
http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/executivos-da-odebrecht-dizem-que-politicos-pediam-propina-em-troca-de-aprovacao-de-mps.ghtml

Senado aprova lei que cria novo RG

O plenário do Senado aprovou  o projeto de lei que cria o Documento de Identificação Nacional, que reunirá dados biométricos e civis, como Registro Geral, Carteira Nacional de Habilitação, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e título de eleitor em um único documento.

De acordo com o projeto, a Identificação Nacional dispensará a apresentação dos documentos que lhe deram origem ou nele mencionados e será emitida pela Justiça Eleitoral, ou por delegação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a outros órgãos para aproveitar o cadastro biométrico nacional realizado para as eleições. 

O documento será impresso pela Casa da Moeda e usará como base de identificação o CPF.

Conforme o texto, o documento único será emitido com base na Identificação Civil Nacional, criada pelo projeto com o objetivo de juntar informações sobre o cidadão. 

A nova base de dados será gerida pelo TSE, que garantirá o acesso à União, aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e ao Poder Legislativo.

O relator do projeto, senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) acatou apenas uma emenda de redação e, por isso, o texto não precisará retornar para revisão da Câmara dos Deputados. 

Com isso, a matéria segue para sanção do presidente Michel Temer.

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço


Poá - Prefeitura abre 30 vagas de emprego Oportunidades serão para preencher funções de instrutores, cuidadores e digitador com salários iniciais que variam de R$ 1,3 mil a R$ 1,7 mil

A Prefeitura de Poá iniciará um processo seletivo em caráter emergencial com 30 vagas para digitador, cuidadores, educador social e instrutores em diversas áreas. 
Os salários variam de R$ 1,3 mil a R$ 1,7 mil, dependendo do cargo. As inscrições serão nos dias 18 e 19 de abril, das 9 às 15 horas, na Praça de Eventos Lucilla Gomes Felippe, na região central.
O maior número de vagas é destinado aos cargos de Digitador, com salário de 
R$ 1.301 e Educador Social com remuneração de R$ 1.491. São 10 oportunidades para cada função. 
Para a tarefa de Digitador, o contratado terá de fazer digitações de documentos, além da organização e arquivamento. 
O Educador social terá de executar programas, projetos das políticas públicas desenvolvidas pela prefeitura e por entidades sociais.
O cargo com o maior salário é para Instrutor de Informática, com remuneração mensal de R$ 1.774 e uma vaga disponível. 
A carga horária é de 36 horas semanais. 
O candidato precisa ter conhecimento do sistema Windows, Word, Software Microsoft Office Excel e conteúdos de Internet para lecionar programas de utilidades básicas do mercado de trabalho.
Há ainda cinco vagas para Cuidador de Idoso e uma vaga para Instrutor de Música, Instrutor de Teatro e Cuidador com salários que variam de R$ 1,3 mil a R$ 1,4 mil.
 
De acordo com o edital, disponibilizado ontem, a contratação emergencial será para atender programas e projetos da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social.
Os candidatos inscritos serão submetidos a uma prova escrita e uma avaliação de títulos .
Para concorrer a qualquer uma das vagas é necessário que o candidato tenha apenas o ensino médio completo e conhecimento das funções que escolher.

Confira as oportunidades

Cargo                                      Vagas     Carga Horária     Remuneração
Digitador                                     10             36 horas           R$ 1.301,11
Instrutor de Música                     01             20 horas           R$ 1.419,40
Instrutor de Teatro                     01              20 horas          R$ 1.419,40 
Instrutor de Informática             01              36 horas          R$ 1.774,25
Instrutor de Circo                       01               20 horas         R$ 1.419,40
Cuidador de Idoso                      05               40 horas         R$ 1.419,40
Educador Social                         10                40 horas         R$ 1.491,40
Cuidador                                    01                40 horas         R$ 1.419,40
TOTAL DE VAGAS                  30
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