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terça-feira, 11 de abril de 2017

A lista de Fachin = Veja os nomes dos alvos de inquéritos autorizados pelo ministro do STF a partir da chamada 'lista de Janot'. Saiba as suspeitas e o que dizem os investigados.


Lista tem 108 pessoas, sendo 9 ministros, 3 governadores, 29 senadores e 42 deputados (Foto: Editoria de foto/G1)
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 9 ministros, 3 governadores, 29 senadores e 42 deputados, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". Os pedidos se baseiam na chamada lista de Janot, feita com base em delações de ex-executivos da Odebrecht.
Veja os nomes:----------------------------------

Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A defesa do ministro ministro-chefe da Casa Civil, representada pelo criminalista Daniel Gerber, afirma que todo e qualquer conteúdo de investigações será debatido exclusivamente dentro dos autos.

Gilberto Kassab (PSD), ministro da Ciência e Tecnologia

Qual a suspeita: Segundo depoimentos de Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Paulo Henyan Yue Cesena, ele recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas no período de 2008 e 2014, por suas condições como prefeito de São Paulo e ministro das Cidades. Segundo declarações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Roberto Cumplido, foi um dos beneficiários de vantagem indevida paga a agentes públicos em obras viárias de São Paulo em 2008.

Wellington Moreira Franco (PMDB), ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A assessoria do ministro informa que ele não vai comentar o assunto

Roberto Freire (PPS), ministro da Cultura

Bruno de Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ministro das Relações Exteriores

Marcos Antônio Pereira (PRB), ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Blairo Borges Maggi (PP), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O que ele diz: "Lamento que meu nome tenha sido incluído numa lista de pessoas citadas em delações da Construtora Odebrecht, sem que eu tivesse qualquer possibilidade de acesso ao conteúdo para me defender. Me causa grande constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que sou acusado. Mesmo assim, gostaria de esclarecer que: 1. Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais; 2. Não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. 3. Tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado."

Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional

Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas

O que ele diz: Ele afirma que todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte

Tião Viana (PT), governador do Acre

O que ele diz: "Confio na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas da desonra. Indignado, mas de consciência tranquila, reafirmo: estou longe dessa podridão, essa podridão está longe de mim."

Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado

Qual a suspeita: De acordo com a delação de funcionários da Odebrecht, o presidente do Senado recebeu R$ 2 milhões para facilitar a conversão de medidas provisórias em lei.
O que ele diz: "Não tenho nenhuma informação sobre os nomes nem sobre os inquéritos. Os homens públicos têm que estar sempre atentos e sem medo de fazer os enfrentamentos que a vida a pública nos oferece. Vamos tocar a pauta do Senado naturalmente. Vamos tocar a pauta com naturalidade."

Antônio Anastasia (PSDB-MG), senador

O que ele diz: "Em toda sua trajetória, Anastasia nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém."

Romero Jucá Filho (PMDB-RR), senador

Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG), senador

Qual a suspeita: Citado em cinco inquéritos, ele é suspeito de receber vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht em obras como das usinas de Jirau e fraudes em licitação em MG.
O que ele diz: A assessoria do senador informa, em nota, que ele "considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta".

Renan Calheiros (PMDB-AL), senador

O que ele diz: "A abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro", diz, em nota.

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), senador

O que ele diz: "A defesa afirma que não foi oficialmente comunicada, tampouco teve acesso à referida investigação. Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar."

Paulo Rocha (PT-PA), senador

O que ele diz: "Todos os recursos da minha companha de 2014 para o Senado Federal foram repassados pela direção nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores e estão todos declarados nas prestações de contas junto ao TRE. A utilização desses recursos, empresas doadoras e doadores individuais, enfatizo, obedeceram estritamente às normas da legislação eleitoral em vigor daquele ano."

Humberto Costa (PT-PE), senador

O que ele diz: Em nota, diz que "espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento - aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa". "O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários."

Edison Lobão (PMDB-PA), senador

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), senador

O que ele diz: "Eu recebi, sim, uma doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Acontece que agora o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo investigação, até mesmo, nessas doações legais porque começa a surgir suspeitas de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro através das doações partidárias. E, cá para nós, tem que investigar, sim, até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido", afirma, em postagem nas redes sociais.

Jorge Viana (PT-AC), senador

O que ele diz: "Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo."

Lidice da Mata (PSB-BA), senadora

José Agripino Maia (DEM-RN), senador

O que ele diz: "Mesmo não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções a mim atribuídas, coloco-me à disposição da justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer", diz, em nota.

Marta Suplicy (PMDB-SP), senador

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Dalírio José Beber (PSDB-SC), senador

O que ele diz: "Recebo com surpresa a inserção do meu nome no rol dos investigados. Não tive, até o presente momento, qualquer acesso ao processo para conhecer o conteúdo do que me é atribuído. Rechaço com veemência toda e qualquer denúncia de prática de ilícitos. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo, pois minha consciência em nada me acusa. Digo à sociedade brasileira, em especial, aos catarinenses, que sempre confiaram em mim, que espero que rapidamente a verdade seja restabelecida. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da Justiça."

Ivo Cassol (PP-RO), senador

O que ele diz: O senador afirma que sempre foi contra a isenção de impostos das usinas de Jirau e Santo Antônio desde 2011 e que vai aguardar. “Mas eu posso dizer que para as usinas ou para a campanha, eu não sei, se é algo do partido a nível nacional. Não tenho conhecimento do que é o inquérito, então, por enquanto, eu não sei. Foi citado meu nome e eu só sei que eu peitei e não demos isenção de imposto aí.”

Lindbergh Farias (PT-RJ), senador

O que ele diz: "Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será o único desfecho possível para esse processo. Novamente justiça será feita."

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), senadora

O que ela diz: "A senadora esclarece que as doações feitas para suas campanhas foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Kátia Abreu (PMDB-TO), senadora

O que ela diz: "Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei de corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa."

Fernando Collor de Mello (PTC-AL), senador

José Serra (PSDB-SP), senador

Eduardo Braga (PMDB-AM), senador

O que ele diz: O senador desconhece o conteúdo das informações que levaram a PGR a pedir abertura de inquérito. "Vale destacar que a abertura de inquérito não significa que os investigados respondam por qualquer tipo crime. O senador Eduardo Braga, em caso de notificação, prestará todas as informações necessárias à Justiça."

Omar Aziz (PSD-AM), senador

Valdir Raupp (PMDB-RO), senador

O que ele diz: "Afirma que recebeu com tranquilidade a sua citação na lista do ministro Fachin publicada no dia de hoje, baseada em declarações de delatores que no desespero falam e ninguém pode impedir. Este será o momento que o senador terá para provar que as doações legais destinadas ao Partido foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Eduardo Amorim (PSDB-SE), senador

Maria do Carmo Alves (DEM-SE), senadora

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), senador

Ricardo Ferraço (PSDB-ES), senador

O que ele diz: "Foi com absoluta perplexidade e indignação que eu recebi a informação de que meu nome está incluído na chamada lista do Fachin. Toda minha campanha foi declarada e como poderão constatar na prestação de contas no TSE, esta empresa não foi doadora. Nunca tratei qualquer assunto com essas pessoas e tampouco autorizei que alguém tratasse. Acionarei esses mentirosos judicialmente para que provem as acusações."

Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara

Qual a suspeita: Elea é citado em dois inquéritos de Fachin. Em um deles, segundo delação de Benedicto Barbosa, João Borba Filho, Cláudio Melo Filho, Carlos José de Souza Filho e Luiza Eduardo da Rocha Soares, ele é suspeito de receber R$ 950 mil da Odebrecht durante as eleições de 2008 e 2010, além de receber pagamento para a aprovação de medida provisória e na eleição de 2014. No outro inquérito, baseado em delações de Marcelo e Emílio Odebrecht, Carlos Melo Filho e José de Carvalho Filho, Maia é suspeito de receber R$ 100 mil da Odebrecht em vantagem indevida em troca da aprovação de três medidas provisórias que beneficiaram a empresa.

Paulinho da Força (SD-SP), deputado federal

Marco Maia (PT-RS), deputado federal

O que ele diz: O deputado diz que a lista é uma grande mentira e que em nenhum momento fez algum contato ou pedido à Odebrecht. Ele afirma que pretende processar todos os que o citaram e também entrar com um pedido no STF para saber do que é acusado.

Carlos Zarattini (PT-SP), deputado federal

João Carlos Bacelar (PR-BA), deputado federal

Milton Monti (PR-SP), deputado federal

O que ele diz: Por meio de nota, o deputado informa que sempre agiu de acordo com a lei e que todas as doações das campanhas eleitorais foram feitas legalmente. "É bom que se apure porque assim a inocência dele será comprovada."

José Carlos Aleluia (DEM-BA), deputado federal

Daniel Almeida (PCdoB-BA), deputado federal

Mário Negromonte Jr. (PP-BA), deputado federal

Nelson Pellegrino (PT-BA), deputado federal

Jutahy Júnior (PSDB-BA), deputado federal

Maria do Rosário (PT-RS), deputada federal

O que ela diz: A deputada está em deslocamento para Porto Alegre e ainda não se manifestou.

Felipe Maia (DEM-RN), deputado federal

Ônix Lorenzoni (DEM-RS), deputado federal

O que ele diz: O deputado afirma que recebeu com surpresa a informação e que foi injusta e indevidamente citado. Ele diz também que já pediu ao advogado para que entre com requerimento para saber do que é acusado.

Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE), deputado federal

Vicente Paulo da Silva (PT-SP), deputado federal

Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deputado federal

Yeda Crusius (PSDB-RS), deputada federal

Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), deputado federal

José Reinaldo (PSB-MA), deputado federal

João Paulo Papa (PSDB-SP), deputado federal

Vander Loubet (PT-MS), deputado federal

Rodrigo Garcia (DEM-SP), deputado federal

O que ele diz: "Jamais recebi doação não contabilizada em minhas campanhas eleitorais. Sou o maior interessado para que esse assunto seja esclarecido o mais breve possível."

Cacá Leão (PP-BA), deputado federal

Celso Russomano (PRB-SP), deputado federal

Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), deputado federal

Pedro Paulo (PMDB-RJ), deputado federal

Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA), deputado federal

Paes Landim (PTB-PI), deputado federal

Daniel Vilela (PMDB-GO), deputado federal

Alfredo Nascimento (PR-AM), deputado federal

Zeca Dirceu (PT-SP), deputado federal

O que ele diz: O deputado reitera que não há e nunca houve qualquer tipo de tratativa do parlamentar junto às diretorias da Petrobras e/ou às empresas investigadas na Lava Jato. "Apesar das inúmeras investigações em andamento há vários anos, não existe sequer uma única ligação, e-mail, contato, agenda de reunião, testemunho, delação ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar que o ligue ao assunto Petrobras / Lava Jato ou a qualquer tipo de ilegalidade. É importante destacar que nunca houve qualquer pedido do parlamentar a envolvidos na Lava Jato, fato já testemunhado por vários outros delatores e agora comprovado pelo próprio delator Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. Todas as doações recebidas nas campanhas de 2010 e de 2014 foram legais, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas. Os nomes dos doadores são de conhecimento público desde 2010, divulgados constantemente pelos órgãos de imprensa. O deputado reforça sua confiança no Supremo Tribunal Federal e no trabalho de investigação da Polícia Federal."

Betinho Gomes (PSDB-PE), deputado federal

Zeca do PT (PT-MS), deputado federal

Vicente Cândido (PT-SP), deputado federal

Júlio Lopes (PP-RJ), deputado federal

Fábio Faria (PSD-RN), deputado federal

Heráclito Fortes (PSB-PI), deputado federal

Beto Mansur (PRB-SP), deputado federal

Antônio Brito (PSD-BA), deputado federal

Décio Lima (PT-SC), deputado federal

O que ele diz: "Em relação a menção do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal, recebo com tranquilidade, uma vez que confio que a verdade prevalecerá e a justiça será feita. Declaro que sou o maior interessado no esclarecimento de toda esta situação. É importante destacar que não sou réu nem investigado em nenhum processo da Lava Jato. A minha vida pública sempre foi pautada pela ética, lisura e transparência e a minha história demonstra a preocupação com a legalidade de todos os meus atos."

Arlindo Chinaglia (PT-SP), deputado federal

Ana Paula Lima (PT-SC), deputada estadual

O que ela diz: "Declaro serenidade e estou à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos. Afirmo que não sou ré nem investigada em nenhum processo da Lava Jato. Afirmo que as doações à minha campanha eleitoral foram declaradas e aprovadas pelos órgãos competentes, e que minha conduta pública é regida pelos princípios da ética, moral e legalidade."

Vital do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Contas da União

O que ele diz: "O ministro do TCU Vital do Rêgo e sua defesa não tiveram acesso ao conteúdo do pedido de abertura de inquérito mencionado pela imprensa. O ministro está à disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados."

Rosalba Ciarlini (PP), prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Estado

Valdemar da Costa Neto (PR)

O que ele diz: "O Partido da República, como é do conhecimento do público, tem por norma não comentar conteúdos que serão objeto de exame do poder Judiciário."

Luís Alberto Maguito Vilela, ex-senador da República e prefeito de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014

Edvaldo Pereira de Brito, candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010

Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Cândido Vaccarezza, ex-deputado federal pelo PT

Guido Mantega, ex-ministro

O que ele diz: O advogado José Roberto Batochio diz que a defesa de Mantega ainda não conhece os motivos para abertura do inquérito e que só vai se pronunciar quando tiver acesso ao teor da denúncia.

César Maia (DEM), vereador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal

Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro

O que ele diz: Paulo Bernardo nega ter feito esse pedido e informa que não teve qualquer conversa com executivos da Odebrecht para tratar da inclusão da obra no PAC. "Ela foi incluída de maneira absolutamente lícita e atendendo a reivindicação da bancada federal do RS, sem qualquer participação da empresa Odebrecht", afirma a advogada Verônica Sterman.

Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro

José Dirceu

O que ele diz: O advogado Roberto Podval diz que só vai comentar após ter conhecimento da íntegra da denúncia.

Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy

Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau (SC)

O que ele diz: "Recebo essa informação com perplexidade e com indignação. Sou o mais interessado e o primeiro interessado que a verdade seja estabelecida. E a verdade é comprovar a minha mais absoluta isenção em relação a esses fatos, que eu nem sei do que se tratam. Simplesmente é uma menção em uma lista e que não menciona o que se disse, o que se fez. Isso nos deixa perplexos e indignados por um lado, mas eu tenho a mais absoluta consciência tranquila em relação a que a verdade dos fatos vai demonstrar a nossa isenção. Meu governo é pautado por ética, seriedade, transparência, credibilidade. A minha vida pública se confunde com a minha própria história de vida. Pessoas de Blumenau me viram crescer e todos sabem da minha inocência, da minha retidão, do meu compromisso com a ética, do meu compromisso com o respeito ao interesse público e eu tenho certeza que isso haverá de ser comprovado e a justiça vai ser estabelecida. E a justiça é demonstrar toda a credibilidade, seriedade, honestidade das nossas ações. "

João Carlos Gonçalves Ribeiro, ex-secretário de Planejamento do governo de Rondônia

O que ele diz: Não atendeu às ligações

Ulisses César Martins de Sousa, advogado e ex-procurador-geral do Estado do Maranhão

Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá

O que ele diz: A assessoria informa que desconhece que o nome dele esteja na lista.

Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves

Eron Bezerra, marido da senadora Vanessa Grazziotin

O que ele diz: "Eu não sei nem que diabo é [a operação Lava Jato]. Eu nunca tive contato com a Odebrecht, portanto eu não sei nem do que se trata [a lista do Fachin]. Infelizmente isso virou um negócio genérico. Eu não tenho a menor condição de opinar [sobre isso]. Eu repito: nunca tive contato com a Odebrecht, com Camargo Correia, Gutierrez ou com qualquer empreiteira dessas, portanto não sei como apareceu meu nome em uma relação de pessoas que receberam doação. É mais uma irresponsabilidade das muitas que acontecem nessa época de caça às bruxas."

Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu

O que ele diz: "Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa", diz a nota conjunta com a mulher, Kátia Abreu.

Humberto Kasper

Marco Arildo Prates da Cunha

Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho

O que ele diz: A assessoria do ex-prefeito informa que ele nega ter recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012, que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.
Por G1 -http://g1.globo.com/ 

Greve geral: tudo vai parar dia 28 de abril Setor de transportes aprovou a paralisação contra reformas e terceirização. A mobilização da categoria entrará para história. - “Todo mundo vai morrer sem se aposentar porque ninguém vai aguentar contribuir 49 anos pra ter uma aposentadoria digna. Por isso, no dia 28 vamos parar o Brasil pra acabar com essa palhaçada”, finaliza.

Escrito por: Vanessa Barboza e Viviane Barbosa, da redação da CNTTL

Os sindicatos e federações dos setores aéreo (aeroviários e aeroportuários), rodoviário/condutores, portuário, metroviário e agentes de trânsito filiados à CNTTL/CUT de várias regiões do país participaram nesta segunda (10) de Plenária Nacional do Ramo dos Transportes. 

Foi deliberada a organização dos protestos para a greve geral no Dia 28 de Abril contra as reformas da previdência, trabalhista e a Lei da Terceirização Irrestrita. A atividade aconteceu em frente à sede da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Nova Central Sindical,  na Santa Ifigênia, bairro da capital paulista, e reuniu dirigentes das demais centrais sindicais.

O presidente da CNTTL, Paulo João Eustasia, o Paulinho da CUT, está otimista com a mobilização do dia 28. “Essa greve geral vai marcar a história do nosso país por conta da unificação de todas as centrais. Temos que estancar essa devastação feita pelo governo golpista contra os trabalhadores. Eu nunca vi antes na história do transporte essa unidade e a determinação para fazer essa mobilização. O empenho de todas as categorias será fundamental. Não podemos falhar, todos devem articular suas bases para essa importante luta”, alerta Paulinho.  

Resistir e lutar
Em seu discurso, o presidente da CUT, Vagner Freitas, ressaltou que o golpe não foi contra a presidenta Dilma, mas sim, contra os trabalhadores e a organização sindical brasileira.
“Nós precisamos barrar os retrocessos golpistas, pois o que eles estão nos propondo nos coloca antes do século 19. Eles vão desempregar milhões de trabalhadores, vão jogar fora a democracia e fechar todos os sindicatos. Temos que resistir de vermelho, amarelo, azul, de branco, de preto, todas as cores, resistir unificados  para proteger a classe trabalhadora”, salienta.

Vagner também reforçou que é importante que os sindicatos e entidades conscientizem os trabalhadores sobre a terceirização e as reformas trabalhista e da previdência, proposta pelo governo golpista de Temer. 

“A terceirização vai demitir os trabalhadores e precarizar a mão de obra, e o contrato temporário não vai garantir nenhum direito aos trabalhadores. Por que o empregador vai pagar carteira assinada se ele pode demitir todos os trabalhadores e pagar mais barato pela mão de obra? Terceirização é demissão. 

Temer quer instituir o bico no Brasil, quer acabar com o emprego e criar vagas sazonais, não vamos permitir que isso aconteça”, ressalta.

Sobre a reforma da previdência Vagner foi enfático. 

Todo mundo vai morrer sem se aposentar porque ninguém vai aguentar contribuir 49 anos pra ter uma aposentadoria digna.  

Por isso, no dia 28 vamos parar o Brasil pra acabar com essa palhaçada”, finaliza.  

Aposentadoria especial, reforma trabalhista e terceirização
A luta em defesa da aposentadoria especial também acabará com essa reforma. “O transporte, em particular o rodoviário, perdeu a aposentadoria especial de 25 anos desde 1998. Temos lutado para reverter justificando que a função do motorista é penosa e causa danos à saúde. A proposta de Temer enterra essa luta e ainda piora as condições para o trabalhador se aposentar. 

Os rodoviários serão os mais prejudicados.  Não podemos permitir esse retrocesso aos trabalhadores, que será um dano irreparável”, adverte Paulinho.

Já a reforma trabalhista e o projeto da terceirização sem limites são ainda mais nefastos porque aumentarão a precarização no trabalho e o sub-emprego. “Os sindicatos terão muito mais dificuldades para fiscalizar  e os trabalhadores perderão nos salários, que serão rebaixados  e também os seus direitos, que foram conquistados há tantas décadas com muita luta. Tudo pode acabar com uma ‘simples’ canetada do Congresso  Nacional”, salienta.

Greve no transporte
Os dirigentes do ramo dos transportes definiram que vão decretar paralisações em todos os atos convocados pela CUT e pelos movimentos sociais em todo o país, que agora contarão com a participação do setor aéreo, envolvendo os aeroportos de Brasília e Guarulhos.

“Também propomos uma reunião com as CUTs estaduais para aprofundarmos um plano estratégico de mobilização que reúna o nosso ramo dos transportes com demais categorias estratégicas, como por exemplo os vigilantes, para qualificar a luta”, destaca Paulinho.

O presidente da CNTTL também disse as paralisações no setor de transportes, considerado essencial de prestação de serviço, respeitarão à Lei de Greve, que assegura esse direito constitucional ao trabalhador.   A Lei determina o mínimo de 30% no atendimento e comunicação prévia. “É melhor perder um dia de trabalho, do que a vida inteira. O setor de  transportes será novamente protagonista”, frisa Paulinho.

Liminares abusivas
Os sindicalistas também falaram da enxurrada de liminares da Justiça – conhecidas como  interditos proibitórios -- que determinaram multas absurdas e milionárias contra os sindicatos que mobilizaram a greve das categorias, que aconteceu de forma parcial nas capitais no dia 15 de março.

 “Os ataques não foram só do judiciário, mas do legislativo e executivo também, por se tratar de uma categoria estratégica de mobilização e bastante politizada nas manifestações. Isso fere o nosso direito de greve, que é constitucional", frisa Paulinho.

A CNTTL tomará todas as providências cabíveis nos órgãos competentes para preservar o direito constitucional à greve, formalizando denúncia  à Organização Internacional do Trabalho (OIT)  e no próprio judiciário.

Greve será 'termômetro' contra reformas, diz Boulos Líder do MTST diz que movimento fará bloqueio em rodovias e avenidas por todo o país. Setor de transportes discute adesão. Metroviários de São Paulo fazem assembleia nesta terça-feira

São Paulo – O dia 28 de abril, data de uma paralisação nacional contra o governo Temer, "vai ser um verdadeiro termômetro de nossa resistência de barrar essa reforma draconiana da Previdência", avalia o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos. Segundo ele, que esteve nesta segunda 10 na abertura de seminário promovido pelo Sindicato, além de apoiar "o conjunto das greves" das categorias organizadas, os sem-teto participarão dos protestos com bloqueios de rodovias e avenidas por todo o país.
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, disse que a expectativa é de realizar uma das maiores greves gerais da história do país. Ele destacou a realização, também nesta segunda, de um plenária dos trabalhadores no setor de transportes no estado de São Paulo, com representantes de todas as centrais sindicais. "É um passo bem significativo para o sucesso da greve geral".
"A gente acredita que será mais forte que o dia 15", comentou, logo após a plenária, o presidente da Nova Central em São Paulo, Luiz Gonçalves, o Luizinho, referindo-se ao dia nacional de paralisação realizado em 15 de março. "O pessoal saiu convencido que tem de trabalhar forte para fazer um 28 de abril poderoso."
A partir de agora, segundo ele, cada categoria fará plenárias e assembleias para discutir formas de participação no movimento. Os metroviários de São Paulo, por exemplo, têm assembleia marcada para nesta terça 11 à noite. O sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus urbanos da capital paulista também avaliam sua adesão à greve.
Na semana anterior, a adesão de vários segmentos de transporte – ônibus, metrô, caminhões e companhias aéreas, entre diversas outras categorias – foi determinante para a greve geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) na Argentina.
  • Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual
  • http://spbancarios.com.br

Reforma da Previdência - A APEOESP acaba de lançar a Cartilha sobre a Reforma da Previdência.

 Ilustrada pelo cartunista Marcio Baraldi, a publicação explica como a chamada Reforma da Previdência (PEC 287) vai atingir direitos históricos de trabalhadores da iniciativa privada e do setor público, especialmente do Magistério, ao igualar em 65 anos a idade mínima para obtenção do benefício e acabar com o direito à aposentadoria especial.

VEJA EM PDF

APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - Praça da República, 282 - CEP: 01045-000 - São Paulo SP - Fone: (11) 3350-6000 
© Copyright APEOESP 2002/2011

ASSEMBLEIA DIA 11/4 – VAMOS CONSTRUIR A GREVE GERAL NO DIA 28

Nesta terça-feira (11/4) realizaremos uma assembleia para deliberar sobre a Greve Geral no dia 28/4. O governo Temer, com apoio da maioria do Congresso, do Judiciário e da mídia, quer impor as Reformas da Previdência e Trabalhista, assim como a terceirizações e privatizações.
Participe da assembleia Hoje 11 de abril, às 18h30, no Sindicato e lute contra os ataques!

METROVIÁRIOS REJEITAM PLANO DE CONTINGÊNCIA

Os Operadores de Trem (OTs) estão de parabéns.
 Eles não aceitam colocar em risco o sistema dando treinamento aos SSEs para o Plano de Contingência.


Na sexta-feira (7/4), num ato de truculência e desespero, a empresa chamou a polícia, que invadiu a sede dos OTs no Jabaquara. 
A acusação era a de que os diretores do Sindicato estavam impedindo os OTs de trabalhar. 
A própria PM constatou que isso não estava acontecendo, afirmou que a empresa não poderia coagir os funcionários e se retirou do local.
Na verdade, os OTs tomaram a decisão de não realizar o treinamento de forma coletiva.
O treinamento foi feito com os instrutores da engenharia e SLs do Tráfego. 
A empresa está atuando de forma irresponsável ao colocar pessoas sem prática operacional para operar e dar treinamento.
O Plano de Contingência configura desvio de função, assédio moral e conduta antissindical
É uma irresponsabilidade do Metrô e governo Alckmin, que coloca a vida de usuários e metroviários em risco. Quem opera trem é o OT!
 Não ao Plano de Contingência!
http://www.metroviarios.org.br/

Governo estuda acabar com o pagamento do abono do PIS

Benefício custa cerca de R$ 18 bilhões por ano aos cofres públicos e atende, em média, 22 milhões de trabalhadores

O Governo Federal planeja acabar com o pagamento do abono do PIS pra cobrir parte dos R$ 67,8 bilhões que deixarão de ser economizados com as alterações que serão feitas na reforma da Previdência.

O abono custa cerca de R$ 18 bilhões por ano aos cofres públicos e atende, em média, 22 milhões de trabalhadores.

Ele funciona como um 13° fora de época e é pago conforme calendário definido pelo Ministério do Trabalho.

O abono equivale a um salário-mínimo (hoje R$ 937,00) e é pago todo ano a trabalhadores com renda mensal de, no máximo, dois mínimos (R$ 1.874,00) no ano anterior ao pagamento; estão cadastrados há no mínimo cinco anos no programa e ralaram ao menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano anterior.

Porém, agora, a equipe econômica acredita que o benefício não tem mais motivo para existir e a explicação estaria ligada à política de valorização do mínimo.

Sindicalistas não aprovam a decisão. “O Governo quer ser antipopulista. É o fim da picada. Se ele precisa de dinheiro, que vá cobrar os devedores da Previdência”, se queixou o diretor da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, botou a boca no trombone.


O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, também reclamou da mudança.


 “Não aceitamos tirar benefícios de parcela da população mais pobre.

Estamos nos mobilizando para o dia 28 de abril e o Governo vai sentir a pressão das centrais e da população na greve geral”.

Saque

Fique atento porque o calendário pra sacar o PIS acaba no dia 30 de junho. Portanto, se você cumpre os requisitos que dão direito ao abono, corra pra uma agência da Caixa ou lotérica e retire o benefício.

http://www.fsindical.org.br/

Relator diz que não haverá idade mínima para transição na reforma da Previdência

O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse hoje (11) que seu parecer sobre a proposta não terá idade mínima para transição para as novas regras da aposentadoria. 

Na proposta original do governo, homens com pelo menos 50 anos e mulheres com pelo menos 45 anos teriam um pedágio de 50% sobre o tempo que falta para a aposentadoria pelas atuais regras para obter o benefício após a reforma. 

O relatório vai manter a idade mínima de 65 anos e pelo menos 25 anos de contribuição para ter direito à aposentadoria.

No parecer, Maia vai sugerir que todos possam aderir à transição, independentemente da idade atual.

 “Não teremos mais limite para a pessoa entrar na regra de transição, mas continuará havendo um pedágio a ser cobrado para que se consiga o benefício”, disse o relator hoje (11) após reunião com o presidente Michel Temer, ministros e deputados da base aliada que integram a Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara.

Segundo Maia, no entanto, ainda não ficou definido qual será o novo percentual desse pedágio.

 “Haverá pedágio, mas ele será menor do que 50%”, disse o relator. “Todos podem aderir, mas certamente não valerá à pena, por exemplo, para pessoas com 30 anos ou menos. Você vai aplicando esse pedágio para trás, até chegar a um ponto em que valha à pena entrar na regra de transição”, acrescentou.

Votação
Maia disse que na reunião de hoje dois pontos já ficaram praticamente acertados. O primeiro é que haverá idade mínima para todos que queiram se aposentar. 

O segundo é que o pedágio se estenderá para homens e para mulheres. Em tom otimista, o presidente da comissão especial, Carlos Marun (PMDB-MS), deixou a reunião prevendo aprovação com folga do relatório de Maia no colegiado. 

Depois da comissão, a reforma tem que passar pelo plenário da Câmara, onde são necessários 308 votos para aprovação. “Aprovaremos com um número robusto de parlamentares. Falavam em 330 votos. Eu confio de que será um número acima de 350 votos”, disse.

“Não há dúvida de que as alterações feitas nos colocam em posição para dizer quer o texto desenhado, apesar de não consolidado, já aponta para uma posição de convencimento dos líderes da base do governo. Isso é motivo de comemoração e alegria porque estamos construindo um pensamento que representa a linha média da maioria dos deputados”, acrescentou Arthur Maia.

Segundo o relator, haverá diferenciação na idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres no começo da vigência das novas regras, mas com uma equalização gradual. “Haverá diferenciação no começo. Mas isso vai evoluir com o tempo. Começa com uma diferença e, com o tempo, vai se igualando até ficar 65 anos para os dois.”

Outros pontos que ainda estão sob estudo, segundo o relator, são os limites para o acúmulo de pensões e aposentadorias e a questão da aposentadoria rural. “A ideia é preservar a idade mínima atual [para a aposentadoria rural: 60 anos para homens e 55 anos para mulheres]. 

O governo atua para que esse pleito seja atendido.”
O relator disse que fará um “comunicado oficial” à base do governo na segunda-feira (17), um dia antes da apresentação oficial do relatório na comissão.

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço

Ministro Fachin determina abertura de inquérito contra nove ministros e três governadores A lista completa do ministro do STF atinge 108 pessoas, incluindo ainda senadores e deputados. Entre os nomes estão Romero Jucá, Renan Calheiros, Aécio Neves, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira. Ordem tem como base as delações de 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht. Todos os que estão na relação têm foro privilegiado no Supremo. Informação é do Estado de São Paulo.

Regra de transição poderá valer para todos na reforma da Previdência A regra de transição atinge pessoas que estão no meio da carreira, no meio da contagem de tempo. O importante é que as pessoas fiquem atentas com avanços e recuos na reforma da Previdência.

Temer: Previdência passará a ser “símbolo da vitória reformista" do governo

O presidente Michel Temer disse hoje (11) que a reforma da Previdência passará a ser o “símbolo da vitória reformista” de seu governo. 

A declaração foi feita na abertura da reunião com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados e com integrantes da Comissão Especial da Reforma da Previdência.

Temer reiterou a disposição do governo de negociar os cinco pontos que vêm sendo apontados pelo relator da matéria na comissão, deputado Arthur Maia (PPS-BA), como os que mais têm motivado a apresentação de emendas: regras de transição, pensões, trabalhadores rurais, Benefício de Prestação Continuada e aposentadorias especiais para professores e policiais.

"Aqueles quatro ou cinco pontos essenciais levantados estão sendo negociados pelo relator das bancadas com a comissão, razão pela qual fazemos nova chamada, novo convite aos senhores e senhoras para que possam estar conosco novamente”, disse Temer. 

Ele acrescentou que, “pouco a pouco”, vai acolhendo as sugestões e que, ao Congresso Nacional, cabe o papel de “aprimorar o projeto e não desnaturar aspirações populares”.

Segundo o presidente, as mudanças que estão sendo acatadas à proposta, pelo relator, “não vão quebrar a espinha dorsal da Previdência”, que está relacionada à idade mínima para a aposentadoria.

 “Quero, mais uma vez, ressaltar a importância dessa reformulação previdenciária porque, sem o embargo de termos feito em menos de um ano mais de 50 medidas governativas – a maioria com o apoio do Congresso Nacional –, a reforma da Previdência passou a ser o símbolo da vitória reformista, ou não, do governo”.

Temer repetiu declaração feita ontem (10) pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que a reforma previdenciária não está limitada a uma questão de opinião, e sim de necessidade para o país

“É fenômeno imperioso que venhamos a fazer essa reformulação”, disse, ao ressaltar que, caso seja aprovada, a reforma não alcançará os mais pobres, nem os mais vulneráveis que recebem um salário mínimo como benefício.


Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto

Representante da CPTM diz que paralisação de ferroviários 'não tem o menor sentido' O gerente de Relacionamento da CPTM, Sérgio de Carvalho Jr., disse que a empresa se comprometeu a pagar a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PRL). Ele acredita que, em assembleia marcada para a tarde desta terça-feira, os funcionários vão reavaliar a decisão de fazer greve e, com isso, retomar a operação das linhas 10-Turquesa, que foi totalmente paralisada, e 7-Rubi, afetada parcialmente.

Suzano - Prefeitura de Suzano-SP se reúne com CPTM para definir conclusão de estação ferroviária e execução de obras contra enchentes

O secretário de Planejamento Urbano e Habitação de Suzano-SP, o arquiteto Elvis José Vieira, participou de uma reunião com o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Paulo de Magalhães Bento Gonçalves, na manhã desta sexta-feira (7 de abril). 
O encontro foi realizado na sede da autarquia, localizada no centro de São Paulo-SP, e contou com a participação dos prefeitos que compõe o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat). Na oportunidade, Vieira representou o prefeito Rodrigo Ashiuchi.
O deputado André do Prado também acompanhou as tratativas. A reunião serviu para que as cidades compartilhassem uma série de demandas relacionadas à CPTM. 
De acordo com o chefe de Planejamento Urbano de Suzano, entre as solicitações, quatro estão diretamente ligadas à Suzano.
Ainda de acordo com o secretário municipal, em relação ao término das obras da estação, uma visita técnica de representantes da CPTM e das Secretarias de Planejamento Urbano e Habitação e de Transporte e Mobilidade Urbana deverá acontecer até o fim deste mês.
Com a conclusão total da estação, a baldeação da linha 11 – Coral, que atualmente é realizada em Guaianases, será transferida para Suzano. A nova estação também terá transferência para a linha 12 – Safira, que será estendida de Calmon Viana, em Poá-SP, à Suzano.
O secretário da Prefeitura de Suzano ainda tratou, durante a reunião realizada hoje, na capital, sobre uma possível parada do Expresso Turístico, de responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo, na cidade. O projeto, que tem à frente a CPTM, tem como objetivo integrar pontos de interesse turístico localizados ao longo da malha férrea.

Suzano Papel descarta fechamento de unidade e vai investir R$ 180 mi

A Suzano Papel e Celulose desmentiu ontem boatos de fechamento da unidade na cidade e adiantou que o mais recente programa de investimentos da corporação gira em torno de R$ 180 milhões.

 A informação foi confirmada durante reunião com o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR), realizada no gabinete, que contou com a presença do presidente da Suzano de Papel e Celulose, Walter Shalka, e de demais membros da Diretoria-Executiva da empresa. 

O encontro serviu para que ambas as partes debatessem sobre possíveis parcerias entre o município e a multinacional em curto e médio prazos

A reunião teve como finalidade conciliar projetos entre a gestão pública e a iniciativa privada. 


Além de Ashiuchi, participaram das tratativas por parte do Poder Executivo o vice-prefeito Walmir Pinto, e os secretários municipais de Planejamento Urbano, Elvis José Vieira; e de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda, André Maurício Loducca, além de profissionais que integram a Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos da Prefeitura de Suzano.

O prefeito e a comitiva da Suzano Papel conversaram sobre o cenário contemporâneo, político e empresarial, e ressaltaram seus recentes progressos. 


O chefe do Poder Executivo suzanense mencionou os esforços de seu governo no que tange à redução da dívida da máquina e o aumento da arrecadação, por meio do fomento dos setores produtivo e de adequação fiscal.

 Ashiuchi ressaltou, inclusive, que o débito do município caiu cerca de R$ 25 milhões nos primeiros três meses da nova gestão municipal.

O presidente da Suzano Papel e Celulose mencionou que o atual cenário econômico da empresa permite que novas parcerias sejam firmadas, inclusive com o município, nos próximos anos. 


Shalka também aproveitou a oportunidade para desmentir boatos que dão conta que a multinacional estaria cogitando fechar a planta na cidade, localizada no Vila Monte Sion.

“A partir do próximo ano, os resultados chegarão ao consumidor final”, complementou o executivo.
http://www.diariodesuzano.com.br

Brasil bate recordes no mercado de trabalho!

  (PNAD Contínua de Julho/2025 do IBGE) ⬇️Mínimas históricas: • Taxa de desemprego: 5,6% • Pessoas desocupadas: 6,1 milhões ⬆️Máximas histór...


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