O colunista Reinaldo Azevedo argumenta que a renúncia do ministro Luiz Fux ao Supremo Tribunal Federal tornou-se um imperativo.
Segundo ele, Fux perdeu as condições de exercer o cargo com a imparcialidade e credibilidade exigidas, após atitudes que teriam comprometido sua neutralidade e a imagem do STF. Azevedo defende que a saída de Fux seria um gesto de responsabilidade institucional.
-
A coluna sustenta que Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), chegou a um ponto em que deveria renunciar — a renúncia é apresentada não como mera opção, mas como um “imperativo”.
-
Reinaldo afirma que Fux não reúne mais as condições para exercer o cargo de magistrado com a necessária isenção e credibilidade.
-
Algumas das razões apontadas: haver atuação ou posturas dele que teriam comprometido a imparcialidade ou o protagonismo institucional — desfazendo o ideal de um magistrado que se mantém acima do debate político-partidário.
-
A coluna acusa Fux de buscar protagonismo, de envolver-se em tramas políticas ou de tomar decisões que passam a impressão de alinhamento ou de interesse que ultrapassam o papel institucional.
-
Em suma: para o articulista, o desgaste moral, institucional e ético gerado torna a permanência de Fux no cargo prejudicial — tanto para o próprio STF quanto para o sistema de justiça como um todo.
A pressão pública para que Fux renuncie decorre da percepção de que a figura do ministro deixou de ser neutra ou suficientemente independente, o que afeta a credibilidade da corte.
-
Quando um magistrado de topo fica envolvido em suspeitas ou controvérsias de natureza política ou administrativa, a confiança popular na justiça tende a diminuir.
-
Reinaldo posiciona-se de forma muito clara: ele vê responsabilidade pessoal em Fux para reconhecer que não pode mais seguir — não apenas por gentileza, mas por responsabilidade institucional.
