Doria: Bolsonaro queria voto impresso para colocar eleições em dúvida
Governador também cumprimentou os deputados tucanos de São Paulo, que votaram contra a proposta.
João Doria disse nesta quarta (11) que o governo Bolsonaro aderiu à campanha pelo voto impresso para colocar em dúvida o processo eleitoral.
Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, o governador disse que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) conduziu uma auditagem “e não constatou absolutamente nada. E entendeu que a urna eletrônica é inviolável. Não há razão para mudar”.
“Principalmente porque a índole que estimulou o governo federal, o governo Bolsonaro, a tentar mudar [o sistema] não foi a índole de proteger a democracia e nem proteger o voto. Ao contrário: foi de colocar em dúvida o processo democrático”, acrescentou.
“Eu lamento [que] parlamentes, inclusive do meu partido, que (sic) tenham tido esta posição. Respeito, mas lamento. Porém, quero dizer que os sete deputados federais [tucanos] do estado de São Paulo votaram contra. E a esses deputados eu transmito aqui os meus cumprimentos”.
Ontem à noite, 14 deputados do PSDB votaram a favor do voto impresso, e 12 votaram contra. Cinco tucanos não votaram, e Aécio Neves se absteve.
O governador foi impreciso: todos os seis deputados tucanos por São Paulo e que compareceram à sessão votaram contra. Bruna Furlan faltou. Portanto, não foram sete votos.
Redação O Antagonista
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