'Foi uma sequência de erros', diz Jungmann, sobre polêmica entre Aziz e Forças Armadas

 Raul Jungmann avalia que houve uma sequência de erros” na polêmica entre o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) e as Forças Armadas.

Em entrevista ao Papo Antagonista, o ex-ministro da Defesa elencou as ações que, segundo ele, elevaram a tensão no episódio. 

Para Jungmann, Aziz “convocou uma resposta” ao falar de “banda podre das Forças Armadas”. O ex-ministro criticou o termo usado pelo presidente da CPI e disse que a conduta de Aziz na ocasião foi “inaceitável”. 

Em seguida, Jungmann afirmou que a nota de repúdio da Defesa à declaração de Aziz foi desnecessária. O ex-ministro avalia que isso poderia ter sido feito pela assessoria da pasta e que a resposta veio “dois tons acima daquilo que seria necessário”.

Jungmann também classificou como “inadequada” a entrevista do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, a O Globo depois do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ter se reunido com o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e dito que o assunto estava encerrado. 

“Pela primeira vez, nós temos um comandante de Força dando um passo além da linha vermelha, que é a participação, pelo que eu entendi, em assuntos políticos e que não dizem respeito a um comandante de Força de uma instituição de Estado”, afirmou Jungmann.

O ex-ministro destacou que, apesar das falhas no episódio, as Forças Armadas continuam “alinhadas com a Constituição e não estão disponíveis para nenhuma aventura que desrespeite a democracia”. 

Redação O Antagonista 

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