Mogi tem 450.785 habitantes, aponta estimativa do IBGE


A nova estimativa populacional divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou um crescimento percentual de 1,1% no número de moradores de Mogi das Cruzes. De 2019 para 2020, 4.943 pessoas chegaram à cidade, que passou de 445.842 habitantes para 450.785. O secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, Cláudio de Faria Rodrigues, acredita que nos próximos anos este aumento deve ser ainda maior devido aos grandes investimentos que a iniciativa pública e também a privada vêm fazendo por aqui.

“Nós já temos as pessoas que se mudam em busca de maior qualidade de vida por conta dos serviços que oferecemos em diversos setores, como saúde e educação. Mas temos também uma cidade que vai completar 470 anos e tem diversos fatores de desenvolvimento. Esse número deve crescer ainda mais futuramente, principalmente pensando no que será feito em César de Souza com o Programa +Mogi Ecotietê e também na região da avenida das Orquídeas”, afirma.

O secretário explica que esses dois pontos deverão crescer com planos urbanísticos que vão aliar infraestrutura e modernização, permitindo que o crescimento ocorra de maneira organizada. Em César, a implantação de diversos equipamentos – como parques e ciclovias – já está prevista no programa, enquanto na avenida das Orquídeas, a iniciativa privada deverá desenvolver quela área, que é repleta de terrenos particulares.

Em dezembro do ano passado, o projeto do Plano de Mobilidade Urbana de Mogi foi aprovado na Câmara Municipal, após sofrer 14 emendas. Rodrigues frisa que esta também deve ser uma vertente considerada ao pensar nos futuros habitantes da cidade, já que ele deverá qualificar áreas que já são consolidadas, como é o caso de Braz Cubas e Jundiapeba. A ideia é que esses lugares tenham cada vez mais estrutura, para oferecer aos moradores moradia, trabalho, lazer e serviços sem que o deslocamento seja grande.

Mogi conta com uma área de 721 quilômetros quadrados e 60% deste total são compostos por áreas de preservação, seja por conta do Rio Tietê ou das serras do Mar e do Itapeti. Desta forma, é importante dar maior atenção aos lugares que já foram ocupados e dar centralidade às futuras construções para que esses locais se mantenham preservados. Além disso, o secretário destaca que é importante manter as características de outros pontos, como o Cocuera que é majoritariamente ocupado pela agricultura.

“A cidade tem se preparando para crescer de maneira organizada dentro do desenvolvimento que foi pactuado no Plano Diretor. Claro que pensamos no desenvolvimento econômico, mas é preciso que as pessoas estejam habitando e trabalhando nas áreas corretas e adequadas do município. Por isso que outros assuntos, como as ciclovias, são amplamente debatidos. Porque precisamos que a mancha urbana tenha melhorias e cada vez mais condições de vida para a população, com o incremento dos serviços de atendimento buscando sempre um maior equilíbrio”, conclui o chefe da pasta.

Arujá tem maior aumento populacional 

População no Alto Tietê

Cidade 2019 2020 Crescimento Crescimento %

Mogi das Cruzes 445.842 450.785 4.943 1,10%

Arujá 89.824 91.157 1.333 1,40%

Biritiba Mirim 32.598 32.936 338 1,03%

Ferraz de Vasconcelos 194.276 196.500 2.224 1,14%

Guararema 29.798 30.136 338 1,13%

Itaquaquecetuba 370.821 375.011 4.190 1,12%

Poá 117.472 118.349 877 0,74%

Salesópolis 17.139 17.252 113 0,65%

Santa Isabel 57.386 57.966 580 1,01%

Suzano 297.637 300.559 2.922 0,98%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Arujá foi a cidade do Alto Tietê com o maior aumento percentual na estimativa da população divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Passando de 89.824 habitantes em 2019 para 91.157 este ano, o crescimento foi de 1,4%, o que representa 1.333 novos moradores. Em contrapartida, Salesópolis foi o município com menor crescimento e os 17.139 habitantes do ano passado tornaram-se 17.252, um aumento de 113 pessoas ou 0,65%.

Ferraz de Vasconcelos foi a segunda com o maior crescimento percentual, que foi de 1,14%. Com 2.224 novas pessoas morando por lá, a cidade passou de 194.276 para 196.500 habitantes. Em Guararema o aumento percentual foi quase o mesmo, 1,13%, indo de 29.798 moradores no ano passado, para 30.136 na estimativa de 2020, sendo 338 pessoas a mais. Itaquaquecetuba aparece logo na sequência, com uma alta de 1,12%, já que de 370.821 habitantes chegou aos 375.011 desta vez.

Biritiba Mirim e Santa Isabel tiveram aumentos percentuais semelhantes. Na primeira, ele foi de 1,03%, e o número de habitantes passou de 32.598 para 32.936, com 338 novos moradores. Já na segunda, foi 1,01% e os 57.386 residentes do ano passado tornaram-se 57.966 em 2020, com um crescimento de 580 habitantes na cidade.

Poá apresentou o segundo menor crescimento em porcentagem, que foi de 0,74. Os habitantes, que eram 117.472 em 2019, agora são 118.349, segundo a estimativa. Em Suzano, o aumento também ficou abaixo do 1%, registrando 0,98%. Com 2.922 novos moradores, a população do município foi de 297.637 para 300.559.

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