Fala de Bolsonaro sobre enfermeiros gera repúdio - No último dia 5, o presidente afirmou que, caso um profissional de Medicina não seja aprovado no exame Revalida - criado para revalidação do diploma de médico -, ele deve "arranjar outra profissão, ou ficar como enfermeiro, ganhando menos".

A tribuna da Câmara de Vereadores de Mogi das Cruzes foi utilizada ontem pelo parlamentar Rodrigo Romão (PcdoB) como forma de repúdio à fala do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). 
Felipe Antonelli*
No último dia 5, o presidente afirmou que, caso um profissional de Medicina não seja aprovado no exame Revalida - criado para revalidação do diploma de médico -, ele deve "arranjar outra profissão, ou ficar como enfermeiro, ganhando menos".
O repúdio do parlamentar foi endossado pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). Em nota emitida na última segunda-feira, a entidade afirmou que a fala do chefe do Executivo demonstra uma visão ultrapassada e deturpada da atuação da Enfermagem.
"Ele (Bolsonaro) desmereceu nossos profissionais. Um desrespeito com a categoria e com as pessoas que atuam na área. Isso é inadmissível", ressaltou o vereador Romão.
Por nota, o Coren afirmou que "clama por mais respeito e consideração às históricas lutas da Enfermagem, como salários justos e uma jornada de trabalho de 30 horas semanais, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)". O conselho ainda se colocou à disposição do presidente Bolsonaro para dialogar sobre toda contribuição da área à saúde dos brasileiros.
O vereador Rodrigo Romão é diretor do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (Seesp) e representa a categoria na Casa de Leis mogiana. (F.A.)

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