Greve geral está mantida mesmo após liminar da Justiça, segundo centrais - Decisões provisórias determinam funcionamento de Metrô, ônibus e trens e preveem multas em caso de descumprimento

greve geral convocada para a sexta-feira, 14, está mantida, de acordo com líderes de centrais sindicais, mesmo após a Justiça ter concedido liminar (decisão provisória) que obriga o funcionamento do Metrô e da CPTM e a circulação de ônibus em São Paulo. 
A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio nesta sexta. 
A Justiça determinou que o Metrô mantenha 80% do quadro de funcionários nos horários de pico (6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% no restante do dia e, na CPTM, 100% do quadro de servidores em todo o horário de operação. 
No caso dos ônibus, a Justiça determinou que o serviço seja garantido principalmente nos horários de pico (5h às 9h e 17h às 20h).
A pauta principal da greve geral, segundo centrais sindicais, é manifestar repúdio à proposta do governo para a reforma da Previdência, mas também estão entre as reivindicações maior geração de empregos formais, retomada do crescimento da economia e protestar contra o contingenciamento na Educação.
O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, afirma que a expectativa para a greve é que os trabalhadores da categoria de transportes mantenham a adesão. 
“A liminar é esdrúxula, vai contra a Constituição. Os trabalhadores decidiram por ela. Eles vão enfrentar a greve apesar disso”, disse. 
Para Neto, a liminar não deve afetar a convocação da sexta-feira, já que a ideia é que as categorias e a população parem. 
“Não estamos preocupados com a manifestação. Queremos as ruas vazias, o povo em casa.”
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves Juruna, ressalta que a convocação à greve não é só para o setor de ônibus, metrô e trem. Segundo ele, engloba todas as categorias. 
“Não estão fazendo greve para prejudicar a população. Não há motivo para gastar combustível e eletricidade se o povo não vai trabalhar. Com todo respeito aos juízes, foi precipitada a decisão.”
https://veja.abril.com.br/economia/greve-geral-esta-mantida-mesmo-apos-liminar-da-justica-segundo-centrais/

Liminar prevê multa de R$ 1 milhão para ferroviários na greve geral

Por Jacqueline Lattari

Justiça determinou que 100% da categoria trabalhe; multa para metroviários é de R$ 200 pelo dia parado

A Justiça do Trabalho de São Paulo (TRT-2) concedeu duas liminares sobre o funcionamento dos trens e metrôs da capital paulista durante a greve geral marcada para sexta-feira, 14, contra o projeto de reforma da Previdência. Entidades ligadas a várias centrais e sindicatos de motoristas, metroviários e ferroviários confirmaram adesão à greve em plenária na segunda-feira, 10, no Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas).
A liminar concedida na terça-feira, 11, à Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) determinou manutenção de 100% do efetivo de trabalhadores durante todo o horário de operação e proibiu a liberação de catracas, sob pena de multa diária de 1 milhão de reais aos sindicatos em caso de descumprimento.
 O percentual de 100% do efetivo é aplicável a todos os serviços operacionais de trens, “notadamente maquinistas, pessoal de estações, segurança, manutenção e operação”.
Na segunda (10), a Justiça determinou que, no mínimo, 80% dos serviços da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) sejam mantidos em horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% funcionem nos demais períodos, sob pena de multa diária de 200 mil reais ao sindicato da categoria. Em sua decisão, o magistrado considera o direito constitucional de greve e o fato de a mobilização envolver atividade essencial.
Foi marcada reunião no TRT-2 para tentativa de conciliação entre empresa e trabalhadores. Foi marcada uma tentativa de conciliação entre empresa e trabalhadores para esta quarta-feira, 12, às 17h na sede do TRT-2.

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