Emissão de passagens aumenta 52% após isenção de vistos - Informação foi dada pela Embratur durante transmissão ao vivo
O presidente da Embratur, Gilson Machado Guimarães, disse hoje (23) que o aumento real na emissão de passagens para o Brasil realizada por turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália foi de 52% desde que o governo decidiu isentar esses países do visto de turismo e negócios, em março.
A informação foi dada por Guimarães durante transmissão ao vivo ao lado de Jair Bolsonaro, transmitida na página oficial do presidente no Facebook.
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também participou da live.
"Automaticamente nós já tivemos um incremento de 52% de emissões reais de passagens", informou, citando dados divulgados pela Associação Brasileira de Hotéis (ABH). Segundo ele, o país ainda precisa ser melhor divulgado no exterior.
"Poucas pessoas sabem, mas 96% dos turistas estrangeiros que vêm ao Brasil voltam para o Brasil. Nós temos uma Polinésia dentro do Brasil que é a região baía de Angra [dos Reis, no Rio de Janeiro]. Nós temos um Caribe dentro do Brasil, que é o Nordeste brasileiro. Nós temos seis biomas, que poucos países têm a quantidade de natureza, de fauna, de flora e de variedade de peixes que o Brasil tem", disse.
O presidente da Embratur disse que um dos maiores gargalos do setor continua sendo o preço médio das passagens aéreas, considerado alto pelo setor de turismo.
Ele comemorou a autorização, concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à Air Europa, que será a primeira companhia com 100% de capital estrangeiro a operar voo domésticos no Brasil.
Gilson Guimarães ainda revelou planos do governo para estimular o turismo pela população acima de 65 anos, que cresce no país.
"Nós temos vários projetos, inclusive imersão da terceira idade, que precisa ser incluída no turismo brasileiro. O mundo todo utiliza o turista da terceira idade, nós não temos nenhuma política específica. Cada vez mais, mais pessoas se aposentam no Brasil", disse.
Edição: Liliane Farias - Por Pedro Rafael Vilela Brasília