Bolsonaro defende reforma administrativa para remanejar recursos para 'áreas essenciais' - Ele disse, em rede social, que é preciso combater fraudes em programas sociais para garantir maior renda para os 'mais necessitados'. 'Descentralizando recursos, estados e municípios terão maior autonomia financeira para atender as peculiaridades de suas regiões', acrescentou.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, defendeu nesta sexta-feira (12), em uma rede social, uma reforma administrativa como forma de reduzir e remanejar "gastos desnecessários" e, assim, destinar mais recursos para áreas consideradas "essenciais".
"Pretendemos realizar uma reforma administrativa no governo, reduzindo e remanejando gastos desnecessários, destinando recursos para áreas essenciais, combatendo fraudes e possibilitando a melhora de programas sociais, tudo sem custo. Isso é possível com independência e nós temos!", declarou ele.
Bolsonaro avaliou que, ao combater fraudes em programas sociais, sobrarão mais recursos para "garantir maior renda aos mais necessitados". "Descentralizando recursos, estados e municípios terão maior autonomia financeira para atender as peculiaridades de suas regiões", acrescentou o candidato.
Ele disse ainda que cortará gastos desnecessários reduzindo o número de estatais e ministérios e indicando, "sem pressões de viés sindicalista, nomes técnicos e capacitados, prezando pela eficiência de cada campo".
No fim da manhã, Bolsonaro fez mais uma publicação na internet.
''Vamos combater o crime organizado e trabalhar para impedir que presos continuem controlando seus empregados de dentro dos presídios!'', afirmou.
Nesta quinta-feira (10), em entrevista à rádio CBN, Bolsonaro disse que tem 3 nomes para o ministério caso seja eleito. Paulo Guedes, para a Economia, que já havia sido anunciado. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM), Casa Civil. E o general da reserva Augusto Heleno, no Ministério da Defesa.

Na manhã desta sexta, o candidato se reuniu em casa, no Rio de Janeiro, Lorenzoni. O parlamentar não confirmou se recebeu o convite para ser ministro-chefe da Casa Civil num possível governo de Bolsonaro. Lorenzoni disse que a prioridade é a campanha eleitoral.
O único compromisso externo na agenda de Bolsonaro nesta sexta é a gravação do programa eleitoral para o segundo turno, na Zona Sul do Rio.
Por G1 — Brasília