Ferroanel custa R$ 3 bilhões e deve ser construído em 2019 No Alto Tietê, projeto prevê construção de um viaduto para sobrepor a avenida Mário Covas, entre Arujá e Itaquá

Luana Nogueira

O Ferroanel Norte começará a ser construído em meados de 2019. 
O projeto que sairá de São Paulo, na região do Perus, vai passar por Arujá e Itaquaquecetuba, margeando o Rodoanel. 
No Alto Tietê, o projeto prevê a construção de um viaduto para sobrepor a avenida Mário Covas e um grande túnel que interligará Arujá até Itaquá, na área da concessionária MRS
A linha férrea criada especialmente para transporte de carga está estimada em R$ 3,5 bilhões. 
As informações foram divulgadas durante audiência pública realizada ontem em Arujá.
A audiência pública é uma das etapas para que o Dersa conquiste a licença ambiental prévia junto a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). 
A expectativa é que a licença seja emitida até o fim do ano. 
Com o documento em mãos, é possível fazer o projeto executivo da obra para iniciar a construção. 
O projeto terá recursos do governo federal. 
A audiência pública contou com a participação da Empresa de Planejamento e Logísitica (EPL), órgão ligado ao governo federal.
Ao todo, o Ferroanel contará com 53 quilômetros de extensão, nos quais 17,6 km de túneis (serão 12 estruturas), o que representa 33% do projeto. 
Serão 12,4 km de viadutos (39 unidades), o que significa 23% da obra, além de 23,5 km de trilhos na superfície. A linha será de via dupla.
Especificamente em Arujá, o Ferroanel terá 4,1 km de extensão, incluindo um viaduto sobre a avenida Mário Covas e o túnel para chegar a Itaquá. 
A última medida foi adotada para possibilitar a construção de um conjunto habitacional na região.
A expectativa é que o Ferroanel leve no mínimo cinco anos para ser construído. 
O diretor de Meio Ambiente do Dersa, Marcelo Arreguy Barbosa, informou que a previsão é que a estrutura seja instalada por meio de concessão. 
"Temos um túnel de 5,6 km no início da obra em São Paulo. Ele requer um prazo de construção de mais o menos 5 anos. 
Este será o grande gargalo. 
Sobre as desapropriações, elas ainda precisam ser feitas, mas temos 43% do traçado que não precisarão, pois estão na faixa de domínio do Rodoanel. 
Em Itaquá terá desapropriação e em Arujá nenhuma casa será afetada", explicou.
Durante a audiência, foi informado que em Arujá apenas uma propriedade agrícola terá que ser desapropriada. 
De maneira geral, serão desapropriados 127 hectares de propriedade, 31 moradias, 64 edificações de atividade econômica e 77 propriedades agrícolas. Com a obra, 102 moradias terão que ser reassentadas.
O prefeito de Arujá, José Luiz Monteiro (PMDB), informou que tem acompanhado o desenvolvimento do projeto e vai trabalhar para que a população não seja afetada negativamente pelo Ferroanel. "É uma obra de uma dimensão muito grande e de interesse para o desenvolvimento da nossa região. Ela é extremamente importante", disse.
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