Empresa vendia óleo como se fosse azeite Fábrica de Itaquá é uma das cinco que foram interditadas pela Secretaria de Estado da Saúde; depois disso ela se adaptou às normas exigidas

No lugar de azeite, consumidor levava óleo de soja

A Secretaria de Estado da Saúde interditou cinco fábricas na Grande São Paulo e no litoral sul paulista, que comercializavam óleo de soja ou óleo misto como se fosse azeite de oliva virgem ou extra virgem, induzindo o consumidor ao erro. 
Uma delas fica em Itaquaquecetuba: a Olima Indústria de Alimentos.
Os produtos comercializados pelas empresas, que incluem ainda palmitos em conserva, azeitonas, champignon molhos, geleias, frutas em calda e condimentos, também foram interditados para o consumo em razão de irregularidades na linha de produção verificadas pela Vigilância Sanitária Estadual.
A fraude foi descoberta após denúncias recebidas pela Vigilância Sanitária Estadual em relação às marcas de azeite Torre de Quintela, Malaguenza, Olivenza, Oliveira D'ouro, Estrela da Beira e Coliseu, todas fabricadas pela Olivenza Indústria de Alimentos, de Mongaguá.
Análises de amostras desses produtos realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, instituição vinculada à Secretaria, comprovaram que os azeites eram, na verdade, óleo de soja
A Vigilância Sanitária também inspecionou a fábrica da Olivenza, onde constatou, além da fraude, que a empresa não cumpria os requisitos mínimos de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos, o que culminou com a interdição total do estabelecimento.
A partir disso, outras cinco fábricas foram inspecionadas pela vigilância estadual: Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar, Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba, Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas de Santana do Parnaíba e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes.
Após se adequarem às Boas Práticas de Fabricação de Alimentos, três fábricas foram desinterditadas (Olivenza, Natural e Olima), mas os lotes dos produtos por elas fabricados antes das adaptações exigidas pela vigilância sanitária não podem voltar a ser comercializados. 
As três se comprometeram a não usar mais a palavra "azeite" nos rótulos e sim "óleo composto".
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