GREVE GERAL - Governo de SP e da Prefeitura da capital exigem trem e metrô e frota mínima de ônibus nesta sexta-feira Há protestos e greves marcados para o dia. Prefeito João Doria disse que vai cortar ponto de funcionários públicos que não forem trabalhar.

O Estado de São Paulo obteve nesta quarta-feira (26) uma liminar na Justiça para, segundo o governo, garantir o direito de locomoção dos cidadãos nesta sexta-feira (28), dia em que há protestos e greves marcados contra as reformas trabalhistas e da Previdência. Além disso, a Prefeitura da capital informou ter obtido liminar que exige frota mínima de ônibus.
Segundo nota da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a decisão favorável ao governo do estado determina que sindicatos de metroviários e ferroviários não devem promover a greve total ou parcial do Metrô e dos trens da CPTM. O descumprimento da decisão acarretará multa no valor de R$ 937 mil a cada sindicato.
A Prefeitura de São Paulo informou que a liminar obtida pelo município obriga o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano a manter frota mínima de 80% dos ônibus da rede municipal de transporte para linhas com itinerários que passem por hospitais e demais casas de cuidado à saúde, além de 60% para os horários de pico - das 6h às 9h e das 17h às 19h. A multa em caso de descumprimento foi definida em R$ 500 mil por hora.

Ponto cortado na cidade de SP

O prefeito da cidade de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o funcionário público que deixar de trabalhar nesta sexta-feira será penalizado com a perda do seu dia de trabalho. Em um post no seu perfil no Facebook, Doria disse que o servidor público deve ir trabalhar e que a Prefeitura vai indicar um aplicativo de transporte para ser usado gratuitamente pelo funcionário na ida de casa para o trabalho.

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