Mogi das Cruzes - O secretário de Estado de Saúde, Davi Uip esteve na região no último dia 18 março - Hospital Luzia será base para helicóptero Águia -

Davi Uip acompanhou início de mutirão do AME em Mogi. (Foto: Eisner Soares)
ELIANE JOSÉDurante o lançamento de um mutirão de serviços médicos e cirurgias em Mogi das Cruzes, o secretário de Estado de Saúde, Davi Uip, confirmou ontem que o Centro de Oncologia construído ao lado do Hospital das Clinicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, será inaugurado em maio, e a continuidade dos estudos para a instalação do heliponto no local. Uma novidade adiantada por ele será a manutenção de um dos dois helicópteros da Pasta, integrante do GRAU (Grupo de Resgate Aéreo de Urgência) no heliponto a ser instalado no hospital estadual.
Ao escolher apresentar o projeto que pretende antecipar cirurgias e exames em até dois meses, com a abertura de serviços aos sábados, no Ambulatório de Especialidade Médica (Ame) de Mogi das Cruzes, Uip disse veio até aqui colocar fim ao que classificou como boatos sobre a redução do atendimento no Pronto-Socorro do hospital.
“Eu vim acabar com esse boato”, afirmou secamente, repetindo o que informou uma nota encaminhada a este jornal, durante a semana. Uip afirmou que que o contrato de gestão da unidade firmado entre a SPDM (Associação para o Desenvolvimento da Medicina) e a Secretaria de Estado da Saúde foi renovado. Na nota, a Pasta garante que foram mantidas as mesmas bases e volume de atendimento, “sem nenhuma diminuição ou restrição”.
“São boatos” repetiu o secretário, no encerramento de uma coletiva de imprensa acompanhada pelo deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (Solidariedade), que havia cobrado o esclarecimento sobre as informações que vinham ganhando força há alguns meses na Cidade.
Na próxima semana, Davi Uip deverá se reunir com lideranças locais, como o prefeito Marcus Melo (PSDB) para tratar desse assunto.
InauguraçõesA repórteres da Região, o secretário confirmou para maio o início do funcionamento do Centro de Oncologia do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar. Construído ao lado do corpo principal do principal hospital público da Região do Alto Tietê, as obras do novo edifício já foram concluídas. No momento, estão sendo instalados e testados os equipamentos. Foram investidos R$ 20,9 milhões no projeto esperado por Mogi das Cruzes e Região desde 2011, quando aconteceu o descredenciamento do serviço prestado pelo Hospital do Câncer Dr. Flávio Isaías.
Desde essa data, começaram a ser feitos investimentos no Hospital Luzia para transformar a unidade em uma referência para os pacientes com a doença, moradores das cidades do Alto Tietê. Segundo a Secretaria, 83% dos pacientes com câncer de Mogi das Cruzes continuaram sendo assistidos durante as obras, iniciadas três anos atrás. E os casos com particularidades específicas são tratados no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e no Hospital Santa Marcelina.
Já as obras do hospital estadual, em construção em Suzano, será entregues até o final deste ano, segundo afirmou o secretário.


Helicóptero no LuziaUm dos dois helicópteros da Secretaria de Estado da Saúde poderá ficar baseado no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, segundo anunciou o médico Davi Uip, ontem. Ele confirmou os estudos anunciados antes, para a instalação de um heliponto na unidade, mas não deu prazos para a execução e nem valores desse projeto reivindicado há mais de uma década por Mogi das Cruzes.
Davi Uip reconheceu a necessidade de o hospital contar com local autorizado para a chegada do resgate aéreo, pelo fato de Mogi das Cruzes está próxima a um sistema de rodovias com grande fluxo de usuários. “Nós estamos fazendo os estudos técnicos e pretendemos fazer de Mogi das Cruzes uma base para um dos nossos helicópteros”, disse.
Esses dois helicópteros da Saúde, e outros de resgate, da Polícia Militar, integram o Grupo de Resgate Aéreo de Urgência (Grau). Sem um heliponto no Luzia, pacientes vítimas de acidentes em estado grave são socorridos até o Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes, retirados das aeronaves e colocados em ambulância, para somente depois seguir para o OS, numa operação que consome minutos preciosos para o salvamento de uma vida.
Mutirão adianta atendimentoExames como espirometria, ultrassonografia geral e colonoscopia foram realizados ontem no Ambulatório Médico de Especialidade (AME) de Mogi das Cruzes no mutirão de saúde que mobilizou 150 serviços públicos no Estado. Em hospitais, foram realizadas cirurgias eletivas como a hernioplastia e a herniorrafia. Os exames ofertados ontem anteciparam agendamentos em até dois meses, segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Davi Uip.
A iniciativa, que será repetida no sábado que vem, realizou testes de glicemia e a aferição de pressão aos pacientes. Sábado que vem, o AME volta a abrir para atender os pacientes e realizar palestras de prevenção a doenças.
Numa análise sobre os desafios da saúde pública, Davi Uip destacou que a maior parte das doenças cardiovasculares está ligada a fatores de risco que a população pode prevenir com os exames regulares da pressão e da glicemia. “As políticas públicas são necessárias, mas a população deve fazer esses exames”, disse.
Ele afirmou que as arboviroses, dengue e febre amarela, estão merecendo a atenção na atualidade, bem como o avanço de três doenças – sífilis, HPV e a epidemia de AIDS registrada entre jovens homens que fazem sexo com homens sem o uso de preservativo.
Quando questionado sobre a redução da espera por exames, o secretário cobrou a participação do governo federal nos investimentos e no custeio da Saúde. “Há 14 anos, o governo federal mantinha 60% dos gastos com a saúde no Estado, hoje repasse 25%”, disse.
Ele se contradisse quando falou que os serviços estaduais não têm fila de espera por exames e que as avaliações públicas classificam os serviços como ótimo e bom. Uma repórter captou o lapso: “Mas o mutirão não é para reduzir os exames em dois meses?”, ao que o secretário respondeu que exames como o de colonoscopia, por exemplo, são preventivos ou de urgência, e deu a entender que não há espera para os primeiros.


Ele detalhou, a seguir, investimentos feitos pelo Governo do Estado, mesmo com a grave queda na arrecadação de impostos (R$ 15 milhões nos últimos dois anos) na atualidade quando estão em construção 10 novos hospitais e 10 novos Ames.
Cirurgias
Neste sábado, foram realizadas cirurgias eletivas nos hospitais Luzia de Pinho Melo, em Mogi, e Geral de Itaquaquetuba, além de ultrassonografia de articulação no Centro Especializado em Reabilitação Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti, em Jundiapeba, e exames e ultrassonografias no Ame de Mogi e no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos.

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