Teto de gastos pode ser revisto em 'quatro ou cinco anos', diz Temer - Míriam Leitão entrevista Michel Temer no Palácio do Planalto

Míriam Leitão entrevista Michel Temer no Palácio do Planalto
Crédito: Divulgação / Marcos Corrêa

Em entrevista a Míriam Leitão, na Globonews, presidente disse que o limite não está engessado e que, caso a situação econômica do país melhore, Congresso pode rever limite de despesas. 

Presidente negou cortes em setores como saúde e educação.

Assista a um trecho da entrevista que vai ao ar hoje na Globonews

O presidente Michel Temer disse, em entrevista exclusiva a Miriam Leitão, que espera que o projeto de emenda constitucional que cria um teto para as despesas públicas tenha ainda mais votos favoráveis na Câmara no segundo turno. Ele conta com pelo menos 370 deputados. Temer ressaltou que o sucesso junto aos parlamentares foi conquistado graças ao diálogo, “uma marca do meu governo”, e admitiu até conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sobre a possibilidade de o país ficar engessado com uma regra que atrela o aumento das despesas à inflação, o presidente Temer admitiu que a emenda pode ser revista pelo Congresso bem antes do prazo previsto de 10 anos. Temer disse que se a situação da economia mudar, nada impede que os parlamentares revisem a regra do teto em quatro ou cinco anos.
Ao ser questionado sobre qual a autoridade de um governo, cuja cúpula se aposentou com menos de 55 anos, de pedir para os brasileiros só se aposentarem com 65 anos, Michel Temer usou a própria experiência para justificar a necessidade da Reforma
"Foi uma aposentadoria precoce, numa época em que não se tinha essa preocupação. Mas faz quase 20 anos e estou aqui comandando o país e conversando com você. Uma prova de que o sistema precisa mudar", disse.
Temer reafirmou que pretende igualar os sistemas de aposentadoria dos servidores públicos com os trabalhadores do setor privado. E que pretende incluir o sistema especial de aposentadoria dos parlamentares nessa mesma regra.
Ao comentar o corte de gastos em educação e saúde, com a PEC 241, Temer ressaltou que o projeto cria um teto geral para o orçamento, e não por áreas.
Perguntado como sustentar a reforma do ensino médio, que vai exigir mais recursos do que atualmente a educação recebe, disse que cabe ao governo remanejar verbas de uma área para outra para contemplar o que for prioritário.
A entrevista vai ao ar nesta quinta-feira (13), às 21h30, na GloboNews.

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