Testinha toma posse e critica vereadores de Poá

Depois de três dias fora do cargo, prefeito retomou as funções no Executivo e descartou diálogo com a Câmara: "é possível ver o veneno nos olhos"


SECOM/Poá

Testinha reuniu equipe e ressaltou que nem mesmo o vice-prefeito teve controle da Prefeitura
Cibelli Marthos
De Poá
Após ficar três dias fora do cargo, o prefeito Francisco Pereira de Sousa (SDD), o Testinha, reassumiu na manhã do dia 22/08 a administração de Poá. Emocionado, ele relembrou suas ações de governo e criticou duramente os 13 vereadores que votaram pela cassação dele em função de denúncias relacionadas à licitação das obras da Praça da Juventude. Segundo o político, é possível ver "o veneno nos olhos" dos parlamentares, mas que isso não o impedirá de comandar a cidade até o final do mandato.

Testinha chegou na prefeitura por volta das 11 horas. Minutos antes, o gabinete teve que ser aberto com a ajuda de um chaveiro porque estava trancada e o vice Marcos Borges (PPS) não teria devolvido a chave. "É muito triste isso. Deixamos tudo certo para que ele tivesse condições de assumir, mas, infelizmente, não foi assim agora", desabafou.

O prefeito disse que não retomará qualquer diálogo com a Câmara a partir de agora. "Não vou procurar mais nenhum deles porque estão todos envenenados, com raiva, dá para ver isso nos olhos deles. Sempre estivemos juntos, ajudamos a criar esses vereadores e agora não conseguimos mais reconhecê-los", destacou.

Testinha ressaltou que nem mesmo Borges teve controle da prefeitura. "Nosso servidores relataram pessoas estranhas entrando nos departamentos, tirando cópias de processos. Ele pensou que iria governar a cidade, mas quem iria mandar eram esses 13 vereadores", detalhou. O prefeito também falou sobre um possível arrependimento do vice-prefeito.

Segundo ele, o secretário de Governo, Geraldo Oliveira, presenciou Borges chorando no momento que teria sido forçado pelos parlamentares a exonerar os secretários de Administração, Romualdo Cunha, e de Assuntos Jurídicos, Francisco Siqueira, na tarde de anteontem. "Ele chegou a dizer que não sabia o que estava fazendo ali. Ele foi usado". Questionado se poderia haver uma reconciliação, Testinha descartou. 

O político fez questão de destacar ainda que não deixou de trabalhar nos dias que se manteve fora da prefeitura. "Os nossos secretários ficaram aqui e eu dei toda a assessoria para eles, visitei obras e não parei as minhas atividades". Ele também destacou que o modelo de gestão pode ser usado como exemplo e voltou a afirmar que não houve qualquer ação de má-fé no processo licitatório que resultou em cassação. "Temos a maior preocupação com isso. Adotamos o pregão eletrônico e não presencial, para evitar qualquer negociata entre os participantes do certame. Aqui não tem cabide de emprego, não tem favor, todos devem trabalhar", concluiu.

Mogi News
Essa é a segunda vez que o prefeito toma posse em menos de dois meses. Ele já havia sido cassado no final de junho em função de uma denúncia referente à cobrança da taxa do lixo sem a aprovação do Legislativo, mas retornou ao cargo no mesmo dia em que o afastamento passou a valer.

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