Itaquaquecetuba - Cidade terá ônibus semiexpresso


Dat
Delcimar Ferreira
De Itaquá
Jorge Moraes
Secretário quer promover a integração tarifária
Os moradores de Itaquaquecetuba que trabalham fora da cidade contarão com um ônibus semiexpresso que irá dos bairros para o centro, até as estações de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), nos horários de pico. A proposta está sendo analisada pela Secretaria de Transportes e pela concessionária CS Brasil, que possui a concessão do serviço na cidade. A previsão é que os novos veículos entrem em operação em fevereiro desse ano.

O objetivo do ônibus semiexpresso é desafogar os demais coletivos, uma vez que eles não terão parada em todos os pontos, como explica o secretário de Transportes, Nobuo Aoki Xiol. "Vamos supor a linha Manoel Feio - Pium. Ela sai do bairro, passa na região central e quando chega no Hospital Santa Marcelina e lá só desce passageiros, principalmente porque os demais (ônibus) se encarregam de pegar as pessoas", exemplificou.

Os carros também serão maiores, terão 15 metros de extensão e com capacidade para até 130 passageiros cada. Nessa fase inicial, a prefeitura pediu a concessionária quatro veículos com essas características para testar em quais linhas eles poderão ser utilizados, uma vez que em Itaquá existem algumas ruas estreitas e de difícil manobra para veículos de grande porte.

Com isso, espera-se diminuir a lotação nos pontos de parada entre as 6 e 8 da manhã, e entre 17 e 20 horas. "O trem chega e muitos passageiros têm o mesmo interesse de direção, no sentido da linha. Com a capacidade de ônibus normal, o coletivo lota e todo mundo quer ir no mesmo ônibus. Não interessa o próximo", relata o chefe da pasta.


Integração
Em médio e longo prazos, a prefeitura fará estudos para promover a integração tarifária entre os ônibus municipais e a CPTM. A alternativa pode ser o cartão Bilhete Ônibus Metropolitano (BOM), da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Xiol afirma que será necessário equacionar, de início, as questões financeiras e tecnológicas. "A questão financeira é de quanto vamos reduzir a passagem, quanto a CPTM vai poder reduzir a passagem dela e quanto a concessionária vai poder reduzir do ônibus urbano. Tem que se interessante para os dois", explicou.

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