Itaquaquecetuba - Com apoio de Armando, secretário de Habitação acredita que será eleito


Diário de Suzano ed.: 9070 - 10 de  


dezembro de 2011

“A eleição em Itaquá não é fácil. Pega "fogo"". Apesar do tom                  irônico, o secretário de Habitação de Itaquaquecetuba e presidente do Partido da República (PR) na cidade, Rogério Maia Tarento, acredita que conseguirá substituir o atual prefeito, Armando Tavares Filho (PR), o Armando da Farmácia. Armando revelou na última quarta-feira que Tarento é sua indicação para as Eleições 2012. 


Se eleito, ele irá gerir uma das três maiores cidades do Alto Tietê. O secretário, que é casado e tem três filhos, é formado em Direito. Seu envolvimento com a política se deu após seu pai ter coordenado a campanha do prefeito durante a primeira candidatura de Armando ao cargo, em 2005. 


Jovem e se dizendo disposto a dar continuidade às obras dele pela cidade, Tarento destaca que, para ganhar a eleição do próximo ano, irá priorizar o que a população pede. 


Para isso, no plano de governo - que só deve começar a ser efetivamente elaborado a partir do próximo ano - não devem faltar propostas para continuar melhorando as áreas de Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura Urbana. 


Desde que entrou para a Prefeitura, o secretário foi assessor jurídico, atuou na estruturação da Secretaria Municipal de Transportes e na Secretaria de Indústria e Comércio. 


A partir de 2009, já no segundo mandato de Armando, foi encaminhado para o Departamento de Receita e, depois, para a Chefia de Gabinete. 


Na época, participou de um dos momentos mais problemáticos já vivenciados pela população carente da cidade: as enchentes. "No começo de 2010 eu vim para cá (Secretaria de Habitação). Aqui foi, talvez, um dos maiores desafios que eu tive", analisou. 


DIÁRIO DE SUZANO: Qual a expectativa para o lançamento de sua pré-candidatura a prefeito? ROGÉRIO TARENTO: Existe uma repercussão muito grande.


 É uma grande responsabilidade suceder o Armando por tudo que ele fez por Itaquaquecetuba. Hoje, até os adversários reconhecem que ele fez muito por Itaquá. E, suceder ele tem a responsabilidade de dar continuidade a um projeto político. E é muito complexo. Não é fácil, até porque existem pessoas que pensam diferente. DS: Quando pretende começar a sair às ruas para fazer a divulgação da candidatura? TARENTO: A campanha só aparece depois da convenção (do partido) por conta da legislação eleitoral. 


A convenção, geralmente, é em junho ou julho (de 2012). Então, a partir do ano que vem a gente vai começar a fazer essa articulação política, trabalhar junto aos bairros. DS: E, realmente, acredita que tem chances de vencer com o apoio do Armando? TARENTO: Tenho. O apoio do prefeito é primordial, sem dúvida nenhuma.


 O Armando conseguiu ser o primeiro prefeito reeleito de Itaquá e conseguiu eleger a sua esposa como deputada. Então, a gente não pode dizer que ele não tem essa força. Tem sim. A avaliação do trabalho dele vai ser agora, na eleição. DS: Qual é o seu diferencial perante os demais pré-candidatos? TARENTO: Não é questão de diferença. 


A minha proposta de trabalho é dar continuidade ao que foi feito e aprimorar a questão da necessidade da população. A gente vai pautar sempre essa questão, vamos ouvir a população para ver, realmente, o que ela necessita. 
E, aí, em cima disso, vamos tentar trabalhar o melhor possível para que as carências sejam diminuídas, porque existe uma grande carência. Itaquá é muito grande. DS: Armando teve que escolher um entre cinco pessoas para prestar apoio. 


Como vai lidar com as que ficaram de fora? TARENTO: Ele escolheu pela minha pessoa. Agora, a gente vai, da melhor forma possível, conversar com o pessoal para formar um grupo realmente, formar uma estrutura política, criar estratégia para a eleição. DS: Já enfrentou algum problema com as demais quatro pessoas que poderiam receber apoio do prefeito? TARENTO: Não tenho problema com nenhum dos pré-candidatos. Desde o princípio, a gente vem conversando que o nome era um só. Mas, a eleição era nossa.


 Então, ainda que fosse escolhido eu ou qualquer um dos outros eu estaria falando, o grupo é único, a gente tem que lutar pelo grupo. A gente sabe que sem o grupo unido nada vai acontecer. Então, a gente vem conversando e vai estar junto. Todo mundo vai estar aí até o final do processo eleitoral, sem dúvida nenhuma, independentemente de um ser o "cabeça", o outro, o "vice". 


É uma questão de especulação. Quando você gera uma expectativa, todo mundo trabalha naquela condição de ser o candidato. Depois que você define você vai aparando as arestas. 
Então, a tendência é estar todo mundo junto, porque a finalidade é uma só, dar continuidade ao trabalho em prol do desenvolvimento em Itaquá. DS: Parece que o vereador Silvani de Paula (PR), um destes nomes, não teria gostado da sua indicação. 
TARENTO: Não tenho essa informação. Inclusive, ele esteve conversando comigo na semana passada.
 Ele disse que se fosse eu, estaria comigo. Eu também disse que não teria problema nenhum se fosse ele. 


Na realidade, o que acontece é que quando você está numa questão política, os terceiros envolvidos acabam falando. Mas, nunca teve problema, nunca teve nenhuma aresta a ser aparada, muito pelo contrário. 


Ele sempre foi uma pessoa gentil comigo. A gente sempre trabalhou, sempre esteve presente e vice-versa. Então, não vejo problema nenhum. DS: Quando entrou para a Secretaria de Habitação se deparou com o problema da enchente. 
Como foi isso? TARENTO: No começo de 2010 eu vim para cá (Secretaria de Habitação). Aqui foi, talvez, um dos maiores desafios que eu tive. 
Temos um déficit habitacional muito grande, de 17 mil (moradias). Mas eu digo, trabalhar com habitação não é da noite para o dia. Então, todo o projeto vai se colher lá na frente.
 Nós conseguimos aprovar junto à Câmara de Vereadores uma lei que isenta tributos de empreendimentos destinados às famílias que recebem de zero a três salários mínimos, que eu acho que foi uma grande conquista do governo Armando.
 E nós conseguimos uma grande parceria com o governo do Estado que é essa questão do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). 
DS: E a segurança, onde fica? Acredita que a cidade é uma das mais violentas do Estado, conforme o governo aponta? TARENTO: Não. Itaquá já deixou de ser violenta.
 Se for comparar com dados anteriores, Itaquaquecetuba foi muito violenta. 
Hoje, é muito menor (o índice). Agora, Itaquaquecetuba é muito próxima de São Paulo. 
Então, tudo o que acontece em São Paulo dissemina para Itaquaquecetuba.
 É justamente por isso que se tem esse aspecto de ser uma cidade violenta. Mas, existe a necessidade de segurança, assim como a questão da ilumina

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