Visita a empresa de gerenciamento de resíduos sólidos de Paulínia
Gondim conhece o funcionamento do "Tiranossauro" |
O deputado Luiz Carlos Gondim (PPS) – Dr. Gondim – coordenador da Frente Parlamentar contra a implantação do Aterro Sanitário em Mogi das Cruzes, em Paulínia, município da região de Campinas, para conhecer Estre Ambiental, uma das mais importantes e inovadoras empresas do setor de gerenciamento de resíduos sólidos no Brasil e a primeira da América Latina a transformar lixo em combustível derivado de resíduo (CDR), de alto poder calorífico e que não agride o meio ambiente.
O chefe de gabinete do deputado André do Prado (PR), Josemar Santos, também acompanhou a visita.
A empresa é detentora da máquina de origem finlandesa denominada “Tiranossauro”, que faz a separação de lixo e a produção de resíduos em energia.
O deputado foi recepcionado por Julio Cesar Cavasin, da empresa Estre Ambiental e Pedro Stech, da empresa Destra Desenvolvimento e Tecnologia Ambiental.
Antes de fazer a visita ao parque industrial, Stech explicou o funcionamento do Tiranossauro que faz a triagem de mil toneladas de lixo por dia.
Segundo ele, a máquina tem capacidade para fazer a separação de lixo domiciliar e industrial.
O funcionamento do Tiranossauro é simples.
Os sacos de lixo entram por uma esteira e recebem o tratamento por ordem de materiais.
Depois deste primeiro processo, uma peneira de, aproximadamente, 18 metros faz a separação dos produtos orgânicos, que totaliza 50% do lixo processado.
Somente este passivo é encaminhado para um aterro sanitário, que pode gerar gás e energia.
“Na primeira etapa, o lixo é triturado e as partículas ficam de aproximadamente 30 centímetros, na segunda trituração os resíduos ficam em 5 centímetros”, destaca Stech.
No caso do lixo industrial, o material começa a ser processado a partir da segunda etapa, ou seja, ele não passa pela primeira trituração.
Após este processo, em seguida, um eletroímã faz a separação dos materiais ferrosos e na sequência o vidro, cerâmica e o plástico que são enviados para a reciclagem.
O que sobra da máquina é o CDR que pode ser usado como combustível na indústria.
“Este processo permite que metais pesados como chumbo, zinco e outros que poderia poluir o meio ambiente.
Além disso, com este processo, a quantidade os resíduos unidos destinados ao aterro é menor o que gera maior durabilidade do aterro sanitário.
Em mais ou menos 20 anos este resíduo e decomposto”, comenta Stech.
O deputado Gondim viu o funcionamento do Tiranossauro e ficou impressionado com a destinação final de toneladas de lixo.
Aproveitou ainda para conhecer o aterro sanitário da empresa e a Central de Biogás, que capta os gases fruto da decomposição dos chamados resíduos úmidos como restos de comida e outros e o centro de triagem de materiais recicláveis.
Gondim fez questão de convidar Pedro Stech para apresentar esta tecnologia no seminário sobre lixo e resíduos sólidos, promovido pela Frente Parlamentar contra a implantação do Aterro Sanitário, que será realizado no dia 19 de setembro em Mogi das Cruzes.
“Nós nos posicionamos contra a implantação do aterro sanitário da Queiroz Galvão no distrito do Taboão, mas precisamos de alternativas para dar um destino final do lixo que produzimos no Alto Tietê.
Este, aliás, é o principal objetivo deste seminário”, comenta o parlamentar.
Conheça porque a máquina é chamada de Tiranossauro