Sacolas plásticas de supermercados estão com os dias contados-
Supermercados assinam acordo para eliminar sacolinhas
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Foi assinado hoje pela Apas (Associação Paulista de Supermercados) e o governo do Estado um acordo para eliminar a distribuição de sacolas plásticas descartáveis nos supermercados paulistas. Até 25 de janeiro de 2012 o projeto estará totalmente implantado.
Conforme o Diário informou no dia 27 de abril, até o início do próximo ano os supermercados deixarão de entregar as sacolas derivadas de petróleo ao consumidor. O objetivo é estimulá-lo a usar sacolas permanentes, como a tradicional sacola de feira.
COBRANÇA POR SACOLA - Caso o consumidor for às compras sem sacola, precisará desembolsar em média R$ 0,19 por uma embalagem biodegradável, feita a partir de amido de milho, ela se desfaz em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos em aterro.
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Jornal Hoje - Rede Globo
Distribuição de sacolas
plásticas está
com os dias contados
em São Paulo
Dia nove de maio os supermercados assinam um acordo com o governo do estado para tentar abolir as sacolinhas. Os ambientalistas comemoram, mas os consumidores estão divididos.
Ainda não há prazo, mas a meta da Associação Paulista de Supermercados é acabar com a distribuição de dois bilhões e meio de sacolinhas por mês.
“O setor não pagava a sacola, quem pagava era o consumidor porque já tava embutido nos preços. Então a sociedade ganha e ganha muito porque esse dinheiro retorna”, explica João Galassi, presidente da Apas.
Um professor de engenharia ambiental diz que a sacola biodegradável, que também será vendida em todo estado por R$ 0,19, leva só três meses para se desfazer, mas lembra que até elas devem ser evitadas. "Ele é um produto orgânico que vai gerar gás metano. Que é um gás muito agressivo a camada de ozônio. Então o problema não desaparece, troca de problema", garante Ernesto Paulela, professor de engenharia ambiental.
Um professor de engenharia ambiental diz que a sacola biodegradável, que também será vendida em todo estado por R$ 0,19, leva só três meses para se desfazer, mas lembra que até elas devem ser evitadas. "Ele é um produto orgânico que vai gerar gás metano. Que é um gás muito agressivo a camada de ozônio. Então o problema não desaparece, troca de problema", garante Ernesto Paulela, professor de engenharia ambiental.
Antigamente o lixo era composto principalmente por materiais orgânicos, como restos de alimentos, que são degradáveis pela ação da natureza. O lixo do homem moderno é composto por montanhas de embalagens e outros detritos.
Veja o tempo de decomposição dos materiais :
Material | Tempo de Degradação |
Latas de Aço | 10 anos |
Alumínio | 200 a 500 anos |
Cerâmica | Indeterminado |
Chicletes | 5 anos |
Cordas de nylon | 30 anos |
Embalagens Longa Vida | Até 100 anos (alumínio) |
Embalagens PET | Mais de 100 anos |
Esponjas | Indeterminado |
Filtros de cigarros | 5 anos |
Isopor | Indeterminado |
Louças | Indeterminado |
Luvas de borracha | Indeterminado |
Metais (componentes de equipamentos) | Cerca de 450 anos |
Papel e papelão | Cerca de 6 meses |
Plásticos (embalagens, equipamentos) | Até 450 anos |
Pneus | Indeterminado |
Sacos e sacolas plásticas | Mais de 100 anos |
Vidros | indeterminado |