Estudo revela que 10% das manicures têm hepatite

Estudo revela que

10% das manicures

têm hepatite



- Estudo do Instituto Estadual de Infectologia
 Emílio Ribas
 revela que as manicures são ‘pontes’ 
de transmissão de hepatite. 
Na amostra pesquisada, foi atestado que uma em cada 
10 profissionais (10%) 
está contaminada pelos vírus tipo B e C da doença. 
E mais: 100% delas não tomam
 todos os cuidados com a 
esterilização dos alicates para evitar o
 contágio das clientes.

O levantamento foi feito com profissionais de 100 salões de beleza, metade deles localizados em shoppings da capital e a outra metade em bairros. “O desconhecimento das técnicas de prevenção para evitar hepatite não variou, independentemente da sofisticação do salão”, afirmou a autora Andréia Cristine Deneluz Oliveira. 

Para o índice de 10% de manicures contaminadas por hepatite C e B, Andréia aponta que o responsável principal é a não esterilização dos alicates, utilizados para retirar as cutículas. Ainda que não tenham sido contaminadas, o risco de contágio da cliente existe. Basta que o instrumento tenha tido contato com o sangue contaminado, não tenha sido esterilizado e na outra cliente aconteça as conhecidas “arrancadas de bife”. 

A incidência da doença encontrada nas manicures é considerada alta, tendo em vista que a média da população varia entre 2% e 5%. “A relação entre hepatite e manicures já é discutida há tempos, até em outros países”, afirma o médico da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Hoel Júnior. “Nos EUA, por exemplo, alguns Estados não permitem o procedimento estético de retirar a cutícula, devido aos riscos de contaminação. Isso porque, uma gota de sangue contaminada pelo vírus da hepatite B pode transmitir a doença por até sete dias, mesmo em ambiente seco, alerta.

Vacina

Outra medida de segurança adotada no Brasil é que, desde 2004, as manicures podem tomar, de graça, a vacina contra hepatite B. Mas para que o hábito de fazer as unhas não seja a porta de entrada da hepatite, é só seguir à risca as técnicas de esterilização dos instrumentos. O problema é que a fiscalização do setor ainda é falha. Dos mais de 40 mil salões que existem na cidade, segundo estimativas do sindicato da categoria, somente 200 - menos de 1%- possuem cadastro de autorização de funcionamento na Vigilância Sanitária do Município. O certificado atesta que as recomendações de segurança com os alicates são contempladas. As informações são do Jornal da Tarde.

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