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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Governo muda sistema de metas de inflação após 24 anos e define alvo contínuo de 3%


Mudança no formato vale a partir de 2025 e substitui medição ao fim de cada ano

Nathalia Garcia
Idiana Tomazelli
Brasília

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) anunciaram nesta quinta-feira (29) a decisão de mudar o sistema de metas de inflação vigente há 24 anos e estabelecer que o Banco Central deve perseguir seu objetivo de forma contínua, e não mais anual. Além disso, foi determinado que o alvo para a variação de preços será de 3%.

Com a mudança, o BC precisará buscar o patamar de inflação estabelecido sem se vincular ao chamado ano-calendário —como ocorre hoje. A meta será considerada cumprida se o indicador ficar entre 1,5% e 4,5% (considerando o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos).

A mudança no horizonte vai valer a partir de 2025 e, segundo Haddad, foi uma "decisão de governo". O ministro disse que o CMN (Conselho Monetário Nacional) foi apenas comunicado sobre essa nova diretriz. O colegiado é formado por Haddad, Tebet e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto —alvo preferencial das críticas do Executivo pelo nível atual dos juros.

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BRASÍLIA, DF, 14.04.2023 Fachada do Banco Central, BC. (Foto: Gabriela Biló/Folhapress) - Folhapress

"Essa decisão [sobre o sistema de metas] não cabe ao CMN. O que fiz hoje foi comunicar uma decisão de governo, que é de competência do presidente da República", disse Haddad.

Apesar da declaração, o ministro da Fazenda tentou por diversas vezes demonstrar que há indícios de concordância de Campos Neto com o novo sistema. Haddad citou declarações do presidente do BC de que a meta contínua seria mais "eficiente" do que o formato atual. Tebet disse também que não houve objeção da autoridade monetária. "Os votos foram por unanimidade."

Por outro lado, a escolha de 2025 como prazo inicial de vigência do novo formato coincide com o fim do mandato de Campos Neto (que se encerra em 31 de dezembro de 2024) e o início da gestão de um novo presidente do BC, que será escolhido no futuro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Por que a partir de 2025? É quando começa o mandato de um novo presidente, decidimos alterar o regime para horizonte contínuo a partir dessa data", afirmou Haddad.

Lula ainda precisa editar um decreto para formalizar a mudança, mas o ato ainda não tem data para sair, pois depende de ajustes finais no desenho.

Até lá, o CMN continua assegurando metas anuais de inflação. Nesta quinta, o colegiado também fixou o objetivo a ser perseguido em 2026 —como manda a regra atual. O alvo será uma inflação de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Desde o início do ano, Lula defendeu em diversas ocasiões uma revisão da meta para cima, na expectativa de que isso desobrigasse a autoridade monetária a persistir em uma política mais rigorosa de juros. As falas públicas do presidente criaram ruídos nas próprias expectativas para a inflação e alimentaram incertezas.

O anúncio de que a meta permanecerá em 3% mostra que a equipe econômica não atendeu a esses apelos do chefe do Executivo. "O presidente me deu carta branca para tomarmos a decisão que julgássemos mais conveniente para este momento", disse Haddad.

A avaliação, segundo o ministro da Fazenda, é que não teria sentido elevar a meta de inflação num momento em que os próprios agentes do mercado financeiro já projetam uma acomodação da variação de preços em patamar próximo à meta de 3%, transmitindo a mensagem de um país mais leniente com a corrosão do poder de compra da moeda.

Veja fotos da sala de reuniões do Copom

A decisão sobre a meta e a futura mudança no sistema foi anunciada pouco depois das 17h, com o mercado financeiro ainda aberto, contrariando o próprio ritual habitual de anúncio dos votos do CMN.

Com foco na reunião do colegiado e na divulgação de dados positivos sobre a inflação, o Ibovespa subiu 1,45% nesta quinta, a 118.382, enquanto o dólar teve queda de 0,04%, praticamente estável cotado a R$ 4,84.

Nos mercados futuros, os juros tiveram forte queda. Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 foram de 12,96% para 12,91%, enquanto os para 2025 caíram de 10,97% para 10,87%. Para 2026, a expectativa de juros foi de 10,34% para 10,25%.

"No final das contas, a alteração do regime não mexe na condução da política monetária, e a confirmação do alvo e bandas deverá gerar alívio nas expectativas longas", diz Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

Na avaliação de Leandro Petrokas, diretor de pesquisa da Quantzed, os juros ficaram "calmos" pois o risco que existia no mercado —que seria o CMN alterar a meta de inflação— foi eliminado. "Todos [do conselho] entenderam que não era o momento propício para isso. Esse cenário faz com que juros e dólar, que poderiam apresentar um movimento de estresse caso uma alteração fosse feita, fiquem sob controle", afirma.

Ao adotar um horizonte contínuo para cumprimento das metas, o BC deixa de mirar o índice de inflação do ano fechado para perseguir o alvo em um período móvel. Segundo Haddad, ficará a cargo da autoridade monetária definir em qual espaço de tempo ela buscará a convergência da inflação à meta, embora seja usual em outros países adotar o horizonte de 24 meses.

O ministro da Fazenda disse que a regra vigente não é "factível" e que a mudança de substituir o ano-calendário é "fundamental para o país" e uma "modernização necessária".

O sistema de metas para a inflação no Brasil foi instituído em 1999 com o objetivo de dar segurança à sociedade sobre os rumos da economia, evitando o risco de repetir a hiperinflação que atingiu o país na década de 1980 e no início dos anos 1990.

Pelas regras atuais, quando a inflação termina o ano fora do intervalo determinado, o presidente do BC precisa justificar os motivos em uma carta aberta endereçada ao ministro da Fazenda, detalhando como o problema deve ser resolvido. Desde sua criação, já foram escritas sete cartas —duas de autoria de Campos Neto.

No novo modelo, segundo Haddad, a prestação de contas "tende a ser mais frequente", mas o formato exato ainda não está fechado. O ministro prevê definir esse ponto com o BC e disciplinar o tema no decreto.

A norma vigente manda o CMN fixar as metas de inflação a serem buscadas pelo BC com três anos de antecedência. Seguindo o rito habitual, o colegiado anunciou nesta quinta o alvo de 2026. Os objetivos definidos previamente –de 3% para 2024 e 2025, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos– foram mantidos.

A partir da alteração no sistema de metas, não será mais necessária uma reunião anual do CMN para escolher o alvo central da política monetária no período à frente. "Não tem mais obrigação de [o CMN] se reunir para decidir meta, a não ser que queira mudar", afirmou Haddad.

A meta de inflação serve para balizar as expectativas do mercado financeiro e vinha sendo reduzida a partir de uma decisão tomada pelo governo Michel Temer (MDB) em 2017.

Até então, o alvo era de 4,5% ao ano, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Em 2019, o objetivo central começou a cair em 0,25 ponto percentual ao ano até chegar aos 3%, em alinhamento com outras economias emergentes.

O debate sobre a modificação nas metas entrou no radar depois de Lula criticar publicamente os alvos fixados nos últimos anos –considerados por ele como muito baixos. Em abril, o petista chegou a dizer que "se meta de inflação está errada, muda-se a meta".

Diante da repercussão negativa no mercado financeiro, com uma piora nas expectativas e maior pressão sobre os juros–efeito reverso ao pretendido pelo governo petista–, a discussão sobre uma eventual alteração numérica perdeu força, e a possibilidade de uma mudança mais estrutural ganhou terreno.

Entenda o que muda no sistema de inflação

Como funciona hoje o sistema de metas de inflação?
O CMN (Conselho Monetário Nacional) —formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central—, define uma meta de inflação a ser perseguida a cada ano pelo BC por meio da política de juros. O cumprimento desse objetivo é verificado com base na variação de preços entre janeiro e dezembro de cada ano —ou seja, segue o ano-calendário.

O que muda no sistema de metas de inflação?
A partir de 2025, o Banco Central terá de perseguir uma meta contínua para inflação, ao longo de um horizonte de tempo, sem se vincular a um ano-calendário fechado. Na prática, o BC pode definir um período mais amplo de tempo para buscar a convergência dos preços às metas. Um decreto presidencial ainda precisa ser editado para formalizar a mudança.

Qual será a meta de inflação de 2026?
Enquanto o decreto não é editado, o CMN precisa estabelecer até 30 de junho de cada ano o alvo a ser perseguido pelo BC três anos à frente. O colegiado definiu que, em 2026, a meta será de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (de 1,5% a 4,5%, na prática).
Na prática, porém, quando o sistema mudar, o objetivo será de 3% de forma contínua, sem necessidade de novas confirmações anuais.

Como ficam as metas de inflação de 2024 e 2025?
Não haverá alteração nas metas de inflação definidas anteriormente. Ou seja, o centro da meta para 2024 e 2025 será de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Quem vai determinar o horizonte de cumprimento da meta?
De acordo com o ministro Fernando Haddad (Fazenda), o Banco Central irá definir em qual espaço de tempo buscará a convergência da inflação à meta de 3%. Mas o titular da pasta pondera que o horizonte de 24 meses é o prazo usual adotado em outros países.

Em que momentos o BC terá que se explicar por um eventual descumprimento da meta?
O formato ainda não está fechado e será definido em conjunto com o BC e, depois, formalizado por meio de decreto presidencial. Hoje, quando a inflação termina o ano fora do intervalo determinado, o presidente do BC precisa endereçar uma carta ao ministro da Fazenda no mês de janeiro para justificar o estouro e detalhar medidas para resolver o problema. Segundo Haddad, a prestação de contas "tende a ser mais frequente".

Por que o assunto atraiu tanta atenção?
O tema gerou grande repercussão depois que o presidente Lula (PT) criticou reiteradas vezes o patamar de juros e defendeu uma revisão para cima da meta de inflação na expectativa de que isso desobrigasse o BC de seguir uma política monetária mais rigorosa. Na maior parte do tempo de gestões anteriores de Lula, o centro da meta de inflação era de 4,5%.
Apesar dos apelos do petista, o CMN manteve o alvo central em 3%. Segundo Haddad, não faria sentido elevar o objetivo enquanto as expectativas de inflação convergem para a meta já estabelecida.

Na prática, o que muda?
Com uma atuação desvinculada do ano-calendário fechado, o Banco Central ganha mais flexibilidade no horizonte de tempo para perseguir seus objetivos. Na prática, a autoridade monetária pode definir um período mais amplo de tempo para buscar a convergência dos preços às metas. Há o entendimento de que a mudança apenas formaliza a maneira como o BC já conduz a política monetária atualmente, pois as decisões levam em consideração o comportamento da inflação em um horizonte mais amplo, de 18 a 24 meses.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/06/cmn-muda-sistema-de-metas-e-define-em-3-alvo-para-a-inflacao-em-2026.shtml

"Corpo estranho" é encontrado em molho de tomate de uma das marcas mais populares do país


Cliente encontra "corpo estranho" em molho de tomate industrializado. Créditos: Reprodução

Por Ivan Longo
BRASIL29/6/2023 · 19:38

Uma mulher desempregada de Taubaté, no interior de São Paulo, queria agradar seus dois filhos pequenos e economizou dinheiro para preparar uma pizza. 

Os planos de um jantar prazeroso, entretanto, foram frustrados pelo

 molho de tomate, que segundo a consumidora continha um "corpo estranho"

Ela comprou um pacote do molho industrializado da Heinz, uma das marcas mais populares do país, em uma promoção no supermercado, na última sexta-feira (23). Ao despejar o conteúdo do pacote na massa de pizza, entretanto, constatou o "corpo estranho" que ela pensou se tratar de um "bicho"

“Comprei para fazer uma pizza para os meus meninos. Na hora que abri e coloquei na pizza para poder montar, caiu um negocinho comprido. Eu mexi, pensei que pudesse ser azeitona, mas parecia ser um bicho. Depois eu peguei o molho no prato para mexer e achei mais uma ponta estranha, que não consegui identificar o que era", relatou a mulher ao portal G1. 


"
Corpo estranho" é encontrado por cliente em pacote de molho de tomate industrializado (Reprodução)

O produto estava dentro do prazo de validade, mas a experiência assustou a consumidora, que não pretende mais comprar molho de tomate industrializado. 

“Depois disso eu fiquei morrendo de medo, não vou comprar mais. Imagina se meus filhos tivessem comido? Agora eu estou comprando o tomate e eu mesma fazendo o molho. Peguei trauma”, disse. 

Heinz, marca do molho, se manifesta

Em nota, a Heinz informou que entrará em contato com a consumidora e analisará o conteúdo do pacote, ressaltando ainda que "segue rígidos controles de qualidade industrial na preparação de seus molhos". 

Veja a íntegra do comunicado 

“A Heinz reforça que segue rígidos controles de qualidade industrial na preparação de seus molhos, tais como monitoramento de temperaturas, análises laboratoriais, filtros e raio-x, para assegurar a ausência de contaminações físicas durante o processo produtivo, oferecendo uma experiência positiva e segura a todos os seus consumidores. Com relação ao caso relatado, a companhia informa que entrará em contato com a consumidora para entender o caso e solicitar o envio do produto para análise laboratorial, tão logo faremos as conclusões técnicas cabíveis." 

https://revistaforum.com.br/brasil/2023/6/29/corpo-estranho-encontrado-em-molho-de-tomate-de-uma-das-marcas-mais-populares-do-pais-138604.html

Governo cria regras para compras de até US$ 50 em sites internacionais e taxará quem descumprir normas

Por Wesley Bischoff, g1 — São Paulo

Compras de até US$ 50 serão isentas, desde que empresas cumpram regras — Foto: Pixabay
Compras de até US$ 50 serão isentas, desde que empresas cumpram regras — Foto: Pixabay

Antes, todas as compras de importados eram taxadas, independentemente do valor. A isenção de US$ 50 que existia era restrita apenas para remessas internacionais entre pessoas físicas. Ou seja, empresas estavam fora desta isenção.

Pela portaria publicada nesta sexta-feira, as compras on-line de até US$ 50 feitas em empresas que não cumprirem com as novas regras do governo continuarão sendo taxadas. A medida começa a valer a partir de 1º de agosto.

As regras do programa ao qual as empresas terão de aderir também foram publicadas nesta sexta-feira por meio de uma Instrução Normativa da Secretaria Especial da Receita Federal. A medida cria uma série de critérios para empresas de comércio eletrônico, como:

  • fazer o repasse dos impostos cobrados;
  • detalhar para o consumidor informações sobre os valores de impostos, tarifas postais e demais despesas;
  • colocar no pacote enviado ao consumidor de maneira visível, no campo do remetente, a marca e o nome da empresa em questão;
  • realizar o combate ao descaminho e contrabando.

O Ministério da Fazenda também determinou que as empresas recolham o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para que as compras de até US$ 50 não recebam o Imposto de Importação.

No começo do mês, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu adotar uma alíquota de 17% para as compras feitas em plataformas on-line de varejistas internacionais.

Em relação à portaria publicada nesta sexta-feira, a regra vale exclusivamente para compras feitas em empresas de comércio eletrônico, nacionais ou estrangeiras.

A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil fará relatórios bimestrais para monitorar os resultados obtidos com a nova regra, podendo propor mudanças na alíquota estabelecida.

Polêmica em abril

Em abril, o Ministério da Fazenda e a Receita Federal anunciaram que iriam extinguir a isenção para o comércio internacional entre pessoas físicas no valor de até US$ 50.

À época, o governo explicou que a regra de isenção estava sendo usada de maneira irregular por varejistas internacionais, que se "disfarçavam" de pessoa física para não pagar impostos.

Pelas regras atuais, as compras internacionais feitas pela internet entre pessoas físicas que ultrapassem a cota podem ser taxadas em 60% sobre o valor da nota fiscal.

Uma semana após anunciar a extinção da isenção, o governo voltou atrás e afirmou que não iria acabar com a isenção para remessas entre pessoas físicas.

Apesar do recuo, após a polêmica, a Shein assumiu um compromisso com o governo para investimentos no Brasil. Uma fábrica do Rio Grande do Norte vai começar a produzir roupas para vendas na empresa em julho.

Isenção e taxação

A combinação da isenção para compras de até US$ 50 com a criação de uma taxa para quem não cumprir as regras em vendas internacionais faz parte da implementação de um plano de conformidade do governo com os e-commerces globais – principalmente sites chineses, como a Shein.

Em maio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a discussão sobre as regras de tributação nas importações também envolvia os estados, já que eles têm direito à cobrança de ICMS sobre os produtos comprados pela internet.

A ideia é que, no futuro, os clientes de sites internacionais sejam informados dos preços totais dos itens já com a cobrança do Imposto de Importação, que é federal, além do ICMS. 

https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/06/30/governo-taxara-compras-internacionais-de-ate-us-50-feitas-em-sites-de-empresas-que-nao-pagam-impostos.ghtml

Livraria Cultura reverte falência na justiça e pode reabrir unidades


Representante da empresa, o advogado Gustavo Bismarchi confirmou que a medida será implementada já nesta sexta-feira (30) em dois estados

Livraria Cultura
Livraria Cultura (Foto: Reprodução / @reinaldoazevedo)

247 - A Livraria Cultura conseguiu nesta quinta-feira (29) uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter o decreto de falência. O ministro Raul Araújo foi quem assinou a decisão. Representante da empresa, o advogado Gustavo Bismarchi confirmou que a medida será implementada já nesta sexta-feira (30) nas cidades de São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).  

A reversão acontece na mesma semana em que a unidade da Cultura no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, São Paulo, foi fechada. O encerramento das atividades aconteceu abruptamente na manhã de segunda-feira, 26, após a confirmação da falência da companhia.

A Livraria Cultura vinha enfrentando crise desde 2015 e estava em processo de recuperação judicial há mais de quatro anos quando a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível aceitar o pedido da companhia. Na época, a livraria informou ter dívidas de R$ 285,4 milhões — a maior parte com fornecedores e bancos. 

https://www.brasil247.com/cultura/livraria-cultura-reverte-falencia-na-justica-e-pode-reabrir-unidades

Passo a passo

 Charges do Nando Motta 

A marcha solitária de Bolsonaro ao encontro da guilhotina

 

Igo Estrela/Metrópoles
bolsonaro alvorada

Para que não se diga que os bolsonaristas abandonaram o seu guia quando ele mais precisava deles – nenhum foi visto nas vizinhanças do prédio do Tribunal Superior Eleitoral até agora; nenhum protestou indignado do alto das tribunas da Câmara e do Senado; foram poucos os que se manifestaram nas redes sociais…

Para que não se diga que Bolsonaro, o rei das multidões, o encantador de serpentes pelo qual batia o coração de milhões de evangélicos, militares, caminhoneiros, motoqueiros, invasores de terras indígenas, agenciadores de trabalho escravo, empresários da Faria Lima, afortunados do agronegócio e outros negócios…

Para que não se diga que ele, sozinho, subiu ao patíbulo para ser guilhotinado, o deputado Sanderson (PL-RS), à caça de fama, apresentou projeto de lei que anistia políticos condenados por crimes eleitorais em 2022. Por que não em 2021, 2020 ou 2019? Porque Bolsonaro será condenado pelo que fez em 2022.

Em julho do ano passado, Bolsonaro convidou embaixadores estrangeiros para ouvi-lo atacar o processo eleitoral brasileiro, tentando desacreditá-lo. E o fez dentro do Palácio da Alvorada. Plantou, ali, a semente do golpe que pretendia aplicar no 7 de Setembro com o apoio dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Abusou do poder político ao usar o palácio e a TV estatal que transmitiu ao vivo suas palavras, e atentou contra a democracia, cláusula pétrea da Constituição. A democracia é imexível. Bolsonaro deixou de ser imbrochável. Sobre ele, em resumo, disse o ministro Benedito Gonçalves em voto histórico:

“O primeiro investigado [Bolsonaro] violou ostensivamente deveres de presidente da República inscrito no artigo 85 da Constituição, em especial zelar pelo exercício livre dos poderes instituídos e dos direitos políticos e pela segurança interna, tendo em vista que assumiu antagonização injustificada ao TSE, buscando vitimizar-se e desacreditar a competência do corpo técnico e a lisura do comportamento de seus ministros para levar a atuação do TSE ao absoluto descrédito internacional; e ainda despejou sobre as embaixadoras e embaixadores mentiras atrozes a respeito da governança eleitoral brasileira”.

O projeto de lei de Sanderson não dará em nada. Para que desse, teria de tramitar com urgência na Câmara, ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, presidida por um deputado do PT, depois em plenário pela maioria dos 513 deputados, mais tarde pelo Senado, e sancionado pelo presidente da República. Imagine!

Não será surpresa para este blog se, ao invés dos cinco votos a essa altura garantidos para condená-lo, Bolsonaro amargue uma derrota por 7 x 0. É possível que o ministro bolsonarista Nunes Marques limite-se a obrigá-lo a pagar uma multa por julgar que a inelegibilidade por oito anos seria uma punição extrema.

Mas se proceder assim, ao invés de simplesmente absolvê-lo, reconhecerá que Bolsonaro infringiu a lei. É o que importa. 

https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/a-marcha-solitaria-de-bolsonaro-ao-encontro-da-guilhotina

Janones quer aprovar projeto que criminaliza o bolsonarismo, tal como a Alemanha fez com o nazismo


O deputado federal André Janones. Créditos: Reprodução/Facebook

Por Ivan Longo
POLÍTICA29/6/2023 · 22:36 hs


O deputado federal André Janones (Avante-MG) voltou a causar enorme repercussão nas redes sociais após o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (29), que deve tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos. O placar da votação está em 3x1 pela cassação dos direitos políticos do ex-presidente. 

Através do Twitter, Janones chamou Bolsonaro de "assassino" e disse que, após a saída do ex-presidente da vida pública, o próximo passo seria "criminalizar o bolsonarismo" através de um Projeto de Lei de sua autoria. A ideia do parlamentar é fazer algo semelhante ao que fez a Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, que criminalizou o nazismo e proibiu a existência de partidos com essa vertente. 


"Amanhã tiraremos o assassino da vida pública, o próximo passo será tirá-lo de circulação, colocando o na cadeia, para que não mate mais ninguém, já que ele representa um grande perigo pra sociedade. Depois, vamos aprovar o meu PL que criminaliza o bolsonarismo no Brasil, em modo semelhante ao que a Alemanha fez com o nazismo após a segunda guerra mundial", escreveu Janones. 

"E depois é orar e torcer pelo último ato, o gran finale, que será a condenação à pena máxima no Tribunal Penal Internacional. Eu creio!", prosseguiu o deputado federal. 

https://revistaforum.com.br/politica/2023/6/29/janones-quer-aprovar-projeto-que-criminaliza-bolsonarismo-tal-como-alemanha-fez-com-nazismo-138614.html

Jornal Nacional 29/06/2023 Quinta Feira Completo

 



quinta-feira, 29 de junho de 2023

Jornal da Cultura desta quinta-feira (29), você vai ver: Resultado final de inelegibilidade de Bolsonaro no TSE ficará para amanhã; Novo formato para controle da inflação valerá a partir de 2025; Nova lei federal visa amenizar queda nos repasses aos municípios; Foro de São Paulo vai discutir fake news e guerra na Ucrânia; Sem vagas em abrigos, imigrantes usam aeroportos como lares temporários.

 


Ao vivo 29/06 | Cerimônia de Abertura do 'XXVI Encontro do Foro de São Paulo'

 


Presidente Lula diz que presidente do BC ‘’não entende nada de país’’

 


Josias de Souza / Condenação de Bolsonaro é jogo jogado no TSE

 


Charges e memes

 


🔴 Julgamento de Bolsonaro suspenso: próximos passos, análises e últimas notícias ao vivo

 


29/06/23, com Reinaldo Azevedo

 





SILVIO ALMEIDA: "A IMUNIDADE PARLAMENTAR NÃO É ESCUDO PARA QUEM PRATICA CRIMES" - ICL NOTÍCIAS 2

 


ANISTIA? BOLSONARO CONDENADO JÁ QUER ESCAPAR? NÃO VAI DAR! SEM CERCADINHO TÁ RUIM? 800.000! OBRIGADO

 29/06/23 - FICOU PARA AMANHÃ A COMEMORAÇÃO! LIVRAMOS O BRASIL DE UM INFERNO!

BOLSONARO COMEÇA A VER O BRASIL FORA DE SUA BOLHA.


Condenação de Bolsonaro no TSE pode resultar em punição penal, afirma colunista do UOL


Especialistas acreditam que condenação do ex-presidente pode abrir caminho para processos criminais contra ele


247 - Durante sua participação no UOL News desta quinta-feira (29), o colunista do UOL Tales Faria destacou que a condenação de Jair Bolsonaro pode abrir caminho para uma punição penal. O colunista mencionou o voto do ministro Benedito Gonçalves no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que condenou Bolsonaro por abuso de poder e desvio de orientação, e ressaltou que isso indica que esses crimes provavelmente serão analisados pela justiça comum.

"O Benedito Gonçalves, ao terminar o voto dele, já pediu que fosse remetido ao TCU e a Procuradoria para avaliação de outras medidas. Quer dizer, é inevitável que daí sejam vistas outras medidas. De qualquer maneira o TSE já está condenando ele por abuso de poder e desvio de finalidade. Isso indica que, ao chegar na justiça comum, esses crimes serão provavelmente analisado", analisou o colunista.

A também colunista do UOL Carolina Brígido, em sua participação no UOL News, analisou os votos na sessão de julgamento no TSE, que poderá tornar Bolsonaro inelegível. Ela mencionou os votos dos ministros Cármen Lúcia e Nunes Marques, e destacou a expectativa em relação ao voto do ministro Alexandre de Moraes.

"Alexandre de Moraes marcou essa sessão para meio-dia e, dentro do TSE, o que se diz é que ele vai 'almoçar' o Bolsonaro. Vai ser um voto muito contundente, ao meio-dia, proferido no TSE", disse Brígido.

Segundo a colunista, o voto de Alexandre de Moraes será um "momento de resposta" aos ataques que recebeu durante os quatro anos de governo Bolsonaro.

"Não se dá para negar que julgamentos de tribunais superiores têm um componente político que vai para além do que está nos autos. Alexandre de Moraes foi muito atacado pelo presidente Jair Bolsonaro ao longo dos quatro anos de mandato", explicou Brígido. 

https://www.brasil247.com/poder/condenacao-de-bolsonaro-no-tse-pode-resultar-em-punicao-penal-afirma-colunista-do-uol

NA BEIRA! 3X1: BOLSONARO DESESPERADO E A SORDIDEZ NO TSE! NÃO IRÁ ESCAPAR!

 O MIN RAUL ARAÚJO DEU UM VOTO DE AMOR A BOLSONARO!

AMANHÃ A SESSÃO CONTINUA. FALTA APENAS UM VOTO!]

Não há como Bolsonaro escapar da montanha de condenações em função dos crimes que cometeu.

NA HUMANIDADE, SEMPRE HAVERÁ CANALHAS em postos chaves das sociedades.

No judiciário não será diferente. Aqui ou acolá!

Tudo indica que o julgamento terá um placar de 5x2.

Já Basta.

É o primeiro passo para outras tantas condenações.

O bolsonarismo em estado de putrefação apresenta mais uma pastor que denuncia a sordidez política da ex primeira dama e vendedora de cosméticos.

Julgamento define destino político de Bolsonaro: confira o terceiro voto que definiu o placar em 2x1

 


PM ignorou alerta de chegadas de ônibus a Brasília antes de 8 de janeiro

 

A Polícia Militar do Distrito Federal ignorou alertas sobre a chegada de 132 ônibus a Brasília às vésperas dos ataques criminosos de 8 de janeiro, segundo relatório. As informações são da âncora da CNN Raquel Landim.

PASTOR EX-BOLSONARISTA EXPÕE MICHELLE BOLSONARO E IRONIZA PATRIOTÁRIOS DO PIX: "MORAES INVESTIGA AÍ"

 


BOLSONARO É XINGADO E VAIADO NO AEROPORTO SANTOS DUMONT: "SAI DA MINHA CIDADE, BANDIDO" | JULGAMENTO

 


Presidente Lula concede entrevista à Rádio Gaúcha

 



Charges do Miguel Paiva

 


Julgamento de Bolsonaro: TSE vota ação que pode deixar ex-presidente inelegível; assista

Com placar de 3 a 1 por inelegibilidade de Bolsonaro, TSE interrompe,

 julgamento segue nesta sexta

Ministro Floriano de Azevedo Marques vota pela inelegibilidade de

 Jair Bolsonaro

Ministro acompanhou o voto do relator, Benedito Gonçalves. Placar é de 2 a 1 pela condenação

 Raul Araújo vota pela absolvição de Bolsonaro; placar no TSE está 1 a 1

Ministro diverge do relator em julgamento que pode tornar ex-presidente inelegível

O ministro Raul Araújo, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), não pediu vista no caso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e iniciou seu voto na Corte.

O que aconteceu:

O ministro tem sido pressionado por bolsonaristas a suspender a discussão com um pedido de vista, o que poderia adiar o processo por 30 ou até 60 dias.


Araújo, no entanto, divergiu da inclusão da minuta de teor golpista encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres. O magistrado, porém, elogiou o relatório do ministro Benedito Gonçalves.

TSE forma maioria para absolver Braga Netto em julgamento

Quatro ministros foram a favor da absolvição do então candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022; o placar está 3 a 1 pela condenação e inelegibilidade do ex-presidente

Censo 2022: Salvador cai, e Brasil tem nova terceira cidade mais populosa


Cidade de Salvador, na Bahia - Manu Dias/AGECM
Cidade de Salvador, na Bahia Imagem: Manu Dias/AGECM

Colaboração para o UOL

28/06/2023 

Depois de sete meses de coleta de dados e outros dois meses de apuração, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a divulgar o Censo Demográfico 2022.

Entre os primeiros resultados de População e Domicílios, está a lista com as maiores populações do Brasil.

São Paulo (SP): 11.451.245

Rio de Janeiro (RJ): 6.211.423

Brasília (DF): 2.817.068

Fortaleza (CE): 2.428.678

Salvador (BA): 2.418.005

Belo Horizonte (MG): 2.315.560

Manaus (AM): 2.063.547

Curitiba (PR): 1.773.733

Recife (PE): 1.488.920

Goiânia (GO): 1.437.237

Porto Alegre (RS): 1.332.570

Belém (PA): 1.303.389

Guarulhos (SP): 1.291.784

Campinas (SP): 1.138.309

São Luís (MA): 1.037.775

Maceió (AL): 957.916

Campo Grande (MS): 897.938

São Gonçalo (RJ): 896.744

Teresina (PI): 866.300

João Pessoa (PB): 833.932

Como era o ranking no último censo, de 2010?

São Paulo (SP): 11.244.369

Rio de Janeiro (RJ): 6.323.037

Salvador (BA): 2.676.606

Brasília (DF): 2.562.963

Fortaleza (CE): 2.447.409

Belo Horizonte (MG): 2.375.444

Manaus (AM): 1.802.525

Curitiba (PR): 1.746.896

Recife (PE): 1.536.934

Porto Alegre (RS): 1.409.939

Nesse conjunto inicial de informações básicas sobre os totais populacionais, também aparecem os municípios com as menores populações do Brasil.

Veja:

Serra da Saudade (MG): 833

Borá (SP): 907

Anhanguera (GO): 924

Araguainha (MT): 1.010

Nova Castilho (SP): 1.062

Cedro do Abaete (MG): 1.081

André da Rocha (RS): 1.135

Oliveira de Fátima (TO): 1.164

União da Serra (RS): 1.170

São Sebastião do Rio Preto (MG): 1.259

Coqueiro Baixo (RS): 1.290

Engenho Velho (RS): 1.296

Miguel Leão (PI): 1.318

Nova Aliança do Ivaí (PR): 1.323

Jardim Olinda (PR): 1.343

Carlos Gomes (RS): 1.368

Tupanci do Sul (RS): 1.374

Uru (SP): 1.387

Lagoa Santa (GO): 1.390

Grupiara (MG): 1.392

Como era o ranking no último censo, de 2010?

Borá (SP): 805

Serra da Saudade (MG): 815

Anhanguera (GO): 1.017

Oliveira de Fátima (TO): 1.035

Araguainha (MT): 1.095

Nova Castilho (SP): 1.127

Cedro do Abaete (MG): 1.212

André da Rocha (RS): 1.216

Uru (SP): 1.251

Miguel Leão (PI): 1.253 

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/06/28/censo-2022-cidades-mais-populosas-do-brasil.htm

Memes do Pato arrependido

 


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