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sábado, 22 de abril de 2023

"Tenho dúvidas se essa CPI vai ter relevância", diz Humberto Costa sobre apuração do 8 de janeiro

Patrocinada majoritariamente pela oposição, uma CPMI deve ser instalada no Congresso nas próximas semanas para investigar o 8 de janeiro


22 de abril de 2023, 05:31 h


www.brasil247.com - Humberto Costa
Humberto Costa (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - Membro da CPI da Covid, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que não vê com bons olhos a instalação de uma CPMI no Congresso para supostamente apurar os ataques terroristas promovidos por bolsonaristas no 8 de janeiro. O problema, segundo ele, está no formato, já que a CPMI envolve senadores e deputados federais.

"Tenho minhas dúvidas se essa CPI vai conseguir ter relevância política. Estou achando ela mais com cara da CPMI das fake news, em que cada sessão era embate, briga, confusão, o pessoal só querendo fazer encrenca. Estou achando que vai se encaminhar mais para isso do que para o que foi a CPI da Covid, que tinha debate e investigação séria. Não sei se não vão entregar a relatoria para alguém desqualificado. Ainda estou analisando se vai valer a pena ou não", analisou o parlamentar em declaração à Folha de S. Paulo.

Desde os ataques terroristas de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília no início do ano havia quem defendesse uma CPI no Senado para investigar os ataques. No entanto, o governo Lula (PT) julgou que a investigação parlamentar poderia prejudicar o andamento de agendas mais importantes no Congresso e não deu apoio à criação da comissão. Agora, a oposição parece finalmente ter conseguido a instalação, mas de maneira mista - formada por senadores e deputados.

Tudo indica que o objetivo da oposição será tentar culpar o governo pelos ataques de bolsonaristas e produzir material para as redes.  sociais.     

https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/tenho-duvidas-se-essa-cpi-vai-ter-relevancia-diz-humberto-costa-sobre-apuracao-do-8-de-janeiro

"Defendi a CPI pelo Senado. CPI mista produz menos", diz Renan Calheiros sobre investigação do 8 de janeiro no Congresso

 Relator da CPI da Covid e cotado para participar da CPMI do 8 de janeiro, Calheiros vê a comissão como palco para bolsonaristas produzirem material para redes sociais


22 de abril de 2023, 05:23 h


www.brasil247.com - Renan Calheiros
Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - Relator da CPI da Covid e cotado para integrar a CPMI do 8 de janeiro, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não se mostra empolgado com a possível instalação da comissão.

"Defendi a CPI pelo Senado, mas aí o governo entendeu que não seria o caso. Teríamos mais bom senso, serenidade, questionamento, complementação da investigação. 

A CPI mista geralmente tem temperatura elevada, do ponto de vista dos embates, e produz menos", afirmou Calheiros à Folha de S. Paulo.

Desde os ataques terroristas de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília no início do ano, Calheiros foi um defensor de uma CPI no Senado para investigar os ataques.

No entanto, o governo Lula (PT) julgou que a investigação parlamentar poderia prejudicar o andamento de agendas mais importantes no Congresso e não deu apoio à criação da comissão. 

Agora, a oposição parece finalmente ter conseguido a instalação, mas de maneira mista - formada por senadores e deputados.

Tudo indica que o objetivo da oposição será tentar culpar o governo pelos ataques de bolsonaristas e produzir material para as redes sociais.   

https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/defendi-a-cpi-pelo-senado-cpi-mista-produz-menos-diz-renan-calheiros-sobre-investigacao-do-8-de-janeiro-no-congresso

Bolsonaristas atravessam a rua para pisar numa casca de banana

 Ricardo Noblat

atualizado 21/04/2023 10:09

 | Metrópoles


Quem tem maior poder de fogo para controlar a CPI do Golpe de 8 de janeiro a ser instalada no Congresso? A oposição bolsonarista ao governo? Ou o governo? A princípio, o maior poder de fogo é sempre do governo, de qualquer governo, desde que saiba usá-lo.

Mas isso só não basta. Bolsonaro usou seu poder para impedir a criação da CPI da Covid, e não adiantou. Usou-o para não se desgastar, e não conseguiu. Não foi apenas por incompetência: sua causa era ruim. Ele errou escandalosamente no combate ao vírus.

A causa do governo Lula é muito boa para ele, e a da oposição infeliz para ela. O golpe era para derrubar um presidente eleito. A oposição quer culpar o governo por um golpe que, se bem-sucedido, daria espaço a uma ditadura.

Tarefa absurda, essa, difícil de chegar a bom porto. CPI totalmente dispensável, essa, uma vez que o golpe vem sendo investigado à exaustão por todos os órgãos e instâncias aos quais cabe investigá-lo. Os resultados estão à vista de quem não é cego.

Se o governo contar com a maioria dos votos na CPI, com certeza ela se voltará contra parte da oposição que instigou, financiou e apoiou o golpe, e que agora finge ser inocente e tão somente interessada em que tudo seja esclarecido. Bons moços!

Que tal chamar para depor o ex-presidente Bolsonaro e seu filho Carlos? Como não? Bolsonaro foi quem mais tentou desacreditar o processo eleitoral. Fê-lo mesmo depois de o Congresso ter rejeitado a proposta de restabelecer o voto impresso.

Carlos comandou o Gabinete do Ódio de dentro do Palácio do Planalto, disseminando notícias falsas em benefício do pai. É a voz do dono e, às vezes, o dono da voz. Não é de graça que pai e filho respondem ao inquérito sobre atos hostis à democracia.

O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da presidência, seria um prato cheio de histórias a ser convocado pela CPI. Haveria muito o que lhe perguntar. Assim como ao ex-comandante do Exército, o general Júlio César Arruda.

E Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, preso há quase 100 dias? Mandou mapear as áreas onde Lula fora mais votado no primeiro turno da eleição. No dia do segundo, a Polícia Rodoviária Federal bloqueou a chegada às urnas de eleitores de Lula.

Na casa de Torres, a Polícia Federal apreendeu uma minuta do golpe. Ele disse que a recebeu de sua secretária; a secretária negou. Deprimido, 12 quilos mais magro, ele entregou à polícia a senha do celular que diz ter perdido em viagem aos Estados Unidos.

O canário começou a cantar. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, negou o pedido da defesa de Torres para libertá-lo. Se ele de fato está disposto a colaborar com a Justiça, a CPI vai querer ouvi-lo, e, por meio dela, o país. Torres sabe muito ou quase tudo.

Bolsonaro passou quatro anos atravessando a rua para pisar numa casca de banana. Ou se preferirem: com boa mira, passou quatro anos atirando no próprio pé. Fez escola. Bravo! Natural que seus seguidores fiéis e sem imaginação façam a mesma coisa.     

https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/bolsonaristas-atravessam-a-rua-para-pisar-numa-casca-de-banana

CPI do 8 de janeiro no DF intimará Anderson Torres mais uma vez |


Bruna Lima

atualizado 20/04/2023 21:31

Metrópoles

Anderson Torres, ex-secretário Eduardo Bolsonaro
Rafaela Felicciano/Metrópoles


A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga os atos terroristas de 8 de janeiro na Câmara Distrital intimará o ex-ministro da Justiça Anderson Torres mais uma vez antes do fim da CPI.

Torres foi intimado pela CPI do 8 de janeiro na primeira semana de março, mas não compareceu ao depoimento. A ausência foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.


Os deputados irão insistir em ouvir Torres por considerarem que o ministro, que está preso por ordem do STF, é uma das peças centrais nas investigações dos atos terroristas que aconteceram em Brasília.

https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/cpi-do-8-de-janeiro-no-df-intimara-anderson-torres-mais-uma-vez

Governo quer Renan Calheiros ou Omar Aziz no comando da CPMI do 8 de janeiro

 Guilherme Amado

 atualizado 20/04/2023 21:04

 | Metrópoles

Omar Aziz-Renan Calheiros_CPI da Covid-19
Pedro França/Agência Senado


O governo entrou em campo para articular o senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, ou o senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, na presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

Também existe a possibilidade de um dos senadores ficar com a relatoria da CPMI, caso a presidência fique com a Câmara dos Deputados.


O Palácio do Planalto conta com a experiência de ambos em CPIs para o cargo-chave que cabe ao Senado. Em CPMIs, eles são divididos entre as duas Casas.

Muitas das parcerias da CPI da Pandemia devem se repetir na CPMI do 8 de janeiro, e é provável que a maioria dos integrantes do antigo G7, que comandava a CPMI, estejam indicados pelo governo na nova comissão.

https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/governo-quer-renan-calheiros-ou-omar-aziz-no-comando-da-cpmi-do-8-de-janeiro

Moraes mostra à oposição que só tem um lado culpado pelo 8 de janeiro

 

 | Metrópoles


Evandro Éboli
21/04/2023 

Um dia depois da queda do general Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional) e a confirmação da instalação CPMI de 8 de janeiro, a oposição percebeu que não será fácil colocar no governo a pecha de culpado pelos danos daqueles ataques terroristas.

A resposta veio do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Os ministros formaram maioria para tornarem réus 100 daqueles vândalos e, muito em especial, as duas decisões de Alexandre de Moraes que atingiram em cheio o ex-ministro Anderson Torres (Justiça), de Jair Bolsonaro: o ministro não só determinou que ele deponha à Polícia Federal sobre as eleições como decidiu mantê-lo preso.

Torres irá depor sobre o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições de 2022. Ontem, o ministro Flávio Dino (Justiça) disse que a atuação dos agentes dessa instituição abordaram mais de dois mil ônibus no Nordeste no dia da eleição.

No caso dos acusados pelos atos do dia 8, há uma lista extensa ainda com mais de 1.200 denunciados pela Procuradoria-Geral da República e que ainda passarão pelo crivo de Moraes. Sem contar uma meia dúzia de parlamentares bolsonaristas que viraram alvo de inquérito por incitarem aqueles ataques.

Ou seja, Moraes, e o tribunal, têm muita decisão a proferir ainda sobre o que ocorreu naquela tarde de domingo, e em paralelo à CPMI que tanta deseja a oposição. Sem falar em operações da Polícia Federal contra esses acusados, que ainda seguem acontecendo.

Para o Palácio do Planalto, a resposta ao oportunismo da oposição pode estar do outro lado da rua. 

https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/moraes-mostra-a-oposicao-que-so-tem-um-lado-culpado-pelo-8-de-janeiro

Grupo do presidente da Fiesp anuncia parceria com a chinesa Shein |

Carlos Rydlewski

21/04/2023 

 Metrópoles

Imagem colorida de Josué Gomes da Silva
Reprodução

Coteminas, gigante do setor têxtil que pertence ao empresário Josué Gomes da Silva (foto em destaque), presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), anunciou nesta sexta-feira (21/4) a assinatura de um memorando de entendimentos com a chinesa Shein.

De acordo com fato relevante assinado pelo diretor de relações com investidores da Coteminas, João Batista da Cunha Bonfim, o documento prevê que 2 mil clientes confeccionistas da companhia brasileira serão fornecedores da marca asiática para atender aos mercados doméstico e da América Latina. 

A parceria inclui ainda o financiamento para capital de trabalho e contratos de exportação de produtos para o lar.

Na quinta-feira (20/4), Silva havia participado de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e representantes da empresa chinesa. 

No encontro, a Shein comprometeu-se a nacionalizar 85% de suas vendas em quatro anos.

Segundo Haddad, o presidente da Fiesp intermediou o contato com a marca. Na sequência, a firma chinesa informou que fará investimentos de cerca de R$ 750 milhões no setor têxtil brasileiro. Eles teriam o potencial de criar até 100 mil empregos indiretos em três anos.

O anúncio da parceria da Coteminas ocorre em meio às discussões sobre a sonegação de impostos nas compras em sites estrangeiros. Depois de informar que taxaria as plataformas asiáticas, o governo recuou com a repercussão negativa da proposta.

Silva, da Fiesp, chegou a ser convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ocupar o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Ele recusou a oferta. No lugar do empresário, o vice Geraldo Alckmin assumiu o posto.

 https://www.metropoles.com/negocios/grupo-do-presidente-da-fiesp-anuncia-parceria-com-a-chinesa-shein

Queda nas vendas paralisa montadoras e faz setor discutir a volta do carro popular

MIRELA LUIZ

20/04/2023 - 

Com os financiamentos cada vez mais inacessíveis, a classe média se vê sem alternativa para fazer a tão sonhada troca de carro zero. O custo alto diminui as vendas e leva as montadoras a paralisarem fábricas

Automóvel zero quilômetro muito caro, juros nas alturas e crédito escasso intensificaram um movimento que já vinha ocorrendo no mercado brasileiro: o aumento na procura por modelos usados. Desde 2020, o mercado de veículos está estagnado em torno de dois milhões de unidades por ano e não deve ser diferente em 2023, de acordo com analistas. Tudo porque, além dos juros altos, agora também há restrições ao crédito, o que tem dificultado ainda mais a aguardada recuperação de vendas depois da pandemia. Os preços não ajudam. Não é de hoje que a inflação para os motoristas é maior do que o índice IPCA considerando a inflação oficial do País. Tanto é que o preço médio do carro zero km subiu 7,7% em um ano e já custa praticamente o dobro do valor do automóvel mais barato do Brasil, o subcompacto Renault Kwid Zen 1.0. A sua configuração mais barata custa R$ 68.190.

Estudo divulgado pelo site OLX revela o quão distante dos preços dos carros zero-quilômetro está a demanda no País: a faixa de veículos mais procurada pelos internautas vai de R$ 10 mil até R$ 25 mil, o que coloca na liderança a procura por modelos de 10 a 13 anos de idade. Ou seja, mesmo em se tratando de público de classe média para cima – pouco menos da metade da população brasileira –, o poder de compra demonstrado é três a sete vezes menor do que custa atualmente o veículo novo mais barato.

SEM CHANCE Marcell Urataki Moraes, que iria comprar um carro zero km, teve que se contentar com um seminovo  (Crédito:Marco Ankosqui)

Para os brasileiros que querem adquirir um automóvel, os financiamentos estão se mostrando como uma alternativa muito cara e muitos têm optado por fazer a compra à vista, fugindo dos juros que chegam a cerca de 2% ao mês. “Hoje, a maioria das compras é realizada à vista, o que não faz parte da dinâmica natural do setor, que sempre teve o crédito como alavanca de negócios”, declara o presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), José Andreta Junior.

Mudança de perfil

O jornalista Marcell Urataki Moraes tinha o sonho de SUV zero, mas, depois de muita procura e cálculos de juros em financiamentos, desistiu do sonho e optou por um usado. “A diferença era quase de R$ 40.000 do que estava disposto a gastar. Acabei escolhendo um usado, com o conforto e opcionais que queria e que o automóvel zero que poderia pagar não teria”, relata. Para se ter ideia, nos primeiros três meses deste ano, automóveis acima de 13 anos corresponderam a 21,8% das transferências de propriedade, que somaram 3,4 milhões de unidades, conforme dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). A faixa que mais perdeu consumidores foi a de carros com quatro a sete anos, que caiu de 30,7% das vendas totais dos usados para 19,8%, aponta levantamento da Fenabrave. “Em função do endividamento das famílias, taxas de juros elevados e restrições de créditos para aquisição de novos, o mercado vende mais carros usados”, afirma Andreta.

Diante da guinada para baixo do mercado e do cenário insustentável para a indústria, que só produz veículos muito caros para consumidores sem renda nem crédito para comprá-los, lideranças e especialistas do setor começaram a falar, aqui e ali, sobre a necessidade de retomar a política nacional do carro popular. “Para que o setor automotivo possa atender à demanda por um carro zero de entrada popular, conforme o atual poder de compra e crédito ainda restritos, é necessário termos modelos que tenham preços mais acessíveis e melhores condições de crédito”, diz o presidente da Fenabrave.

A volta do popular

O retorno da produção de carros populares – ou de entrada, como são chamados hoje – é um dos temas que o setor automotivo está apresentando para o governo Lula. Em tese seria um automóvel zero-quilômetro com preços mais acessíveis, modelo desaparecido no Brasil na última década por causa das evoluções tecnológicas obrigatórias, estratégias de marketing, crises econômicas e empobrecimento da população. Todos esses fatores tornaram o produto inacessível a mais de 90% dos brasileiros. “O mercado precisa de escala para girar e gerar rentabilidade, o que é impossível em um mercado dominado por carros caros”, afirma Andreta.

As discussões ainda estão no começo. Por enquanto, o setor amarga vendas fracas, com veículos caros e estoques elevados. Em relação a 2021, a nova frota teve acréscimo de apenas 302 mil veículos, enquanto na passagem de 2010 para 2011 o aumento foi de 2,6 milhões de unidades. Ao longo desses anos, o desempenho do setor acompanhou os altos e baixos da economia brasileira e se beneficiou de subsídios dados pelos governos para incentivar o consumo, como redução temporária de impostos. O momento em que acontece a discussão da volta do carro popular ocorre no período em que as montadoras instaladas no Brasil se veem mais uma vez obrigadas a dar férias coletivas e suspender sua produção por falta de demanda. Volkswagen, Hyundai, Mercedes-Benz e General Motors estão com unidades em férias coletivas.

Para o educador financeiro Thiago Martello, o seminovo é ainda a melhor opção para a classe média. “A taxa de juros de 13,75% é muito alta; para financiar um carro está muito caro e essa é a taxa referência para as prestações. Por isso, o sonho do carro zero está cada vez mais longe”, avalia. Independentemente do retorno dos carros populares ou não, fica claro que a cadeia automotiva tem um problema que precisa ser resolvido, mesmo que isso não seja responsabilidade do governo. É algo que depende de uma política industrial consistente, que nada tem a ver com a propalada reindustrialização, e sim em promover a economia verde e o crescimento sustentável. 

https://istoe.com.br/o-carro-popular-vai-voltar/

Pacheco diz que arcabouço será aprovado, mas sugere que podem ser feitas mudanças

ESTADÃO CONTEÚDO

21/04/2023 - 10:28

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o projeto do novo arcabouço fiscal encaminhado pelo governo ao Congresso está bem estruturado e que “será aprovado”. Em entrevista à CNN Brasil, o presidente do Senado disse que a essência do projeto agradou a maioria do Senado, mas disse, sem dar mais detalhes, que “eventuais mudanças” podem ser feitas “se for para melhorar”.

Nesse contexto, Pacheco voltou a fazer um apelo para a redução da taxa de juros no Brasil. Em evento do Lide em Londres, o presidente do Senado se dirigiu publicamente ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, “para externar que a taxa de 13,75% ao ano é muito difícil para o crescimento do Brasil”.

“Espero que o desfecho disso seja redução da taxa de juros”, afirmou na entrevista, dizendo que há componentes técnicos, mas também sensibilidade política. Para ele, a queda dos juros, aliada à estabilidade da moeda e da inflação, será indutor do crescimento no Brasil.

Novas receitas

Rodrigo Pacheco também destacou que há um desafio grande para que o novo marco fiscal seja sustentável: a obtenção de novas receitas sem aumento de imposto. “Temos desafio muito importante para sustentar arcabouço que são projetos de arrecadação sem novos impostos”, reconheceu, na entrevista à CNN Brasil.

Segundo cálculos do próprio governo, faltam cerca de R$ 155 bilhões em receitas para fechar as contas do ano que vem, já conforme as regras do novo arcabouço. A meta de resultado primário enviada no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) é neutra (0% do PIB). Como alternativas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem citado alguns projetos, como repatriação, regularização de fundos fechados, tributação de apostas e jogos online, além de revisão de subsídios tributários.

Pacheco também citou nesta sexta a repatriação e a legalização de apostas online como projetos que podem garantir essa receita extra. Ele ainda citou o combate à sonegação fiscal e o parcelamento de multas de agências reguladoras.

https://istoe.com.br/pacheco-diz-que-arcabouco-sera-aprovado-mas-sugere-que-podem-ser-feitas-mudancas/

Prêmio da Mega-Sena acumula e pode chegar a R$42 milhões


Prêmio da Mega-Sena acumula e pode chegar a R$42 milhões neste sábado (22)

Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Próximo sorteio vai acontecer no sábado (Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O sorteio da Mega-Sena ocorrido na quarta-feira (19) não teve vencedor e o prêmio acumulou por mais uma semana. O próximo sorteio, que acontecerá neste sábado (22), tem o prêmio estipulado em R$42 milhões.

As dezenas sorteadas foram: 01 – 05 – 12 – 36 – 53 – 55. 

Cinco apostadores acertaram a quina e vão levar R$60.857,25. Já 4899 sortudos fizeram a quadra e vão receber R$887,31. 

Como apostar 

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet. A aposta mínima, com seis dezenas, custa R$4,50.  

https://www.istoedinheiro.com.br/premio-da-mega-sena-acumula-e-pode-chegar-a-r42-milhoes-neste-sabado-22/

Charges do Miguel Paiva

 


Paradinha

Celso Amorim visitará a Ucrânia a pedido de Lula

 A informação partiu do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo. "A posição do Brasil é de neutralidade", disse ele sobre a guerra na Ucrânia

www.brasil247.com - Celso Amorim, Luiz Inácio Lula da Silva, Márcio Macêdo
Celso Amorim, Luiz Inácio Lula da Silva, Márcio Macêdo (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Marko Djurica I Pablo Valadares - Câmara dos Deputados)

247 - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, afirmou que, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil vai enviar o ex-chanceler Celso Amorim à Ucrânia, atualmente assessor especial da Presidência, à Ucrânia.

"O presidente Lula determinou e me orientou que dissesse que o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, que esteve na Rússia, vai visitar a Ucrânia", disse Macêdo a jornalistas em Portugal.

"Respeitamos a posição do continente europeu, dos países que estão de alguma forma no conflito. Mas a posição do Brasil é de neutralidade, por uma razão muito simples: se o Brasil tomar partido, perde a autoridade política de juntar pares e países para encontrar um caminho para a paz. Esse é o sentimento do presidente Lula e essa é a tradição do Brasil. Defendemos a soberania dos países e a autodeterminação dos seus povos", acrescentou. 

O presidente Lula tem cobrado mais iniciativa dos Estados Unidos e de países europeus no sentido de negociar o fim da guerra na Ucrânia, ocupada por tropas da Rússia.

No começo desta semana, o porta-voz de segurança nacional do governo norte-americano, John Kirby, disse que o "Brasil está repetindo a propaganda da Rússia sem olhar para os fatos".

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, discordou da posição emitida pelo representante dos EUA. O chanceler afirmou não saber como o norte-americano "chegou a essa conclusão".

Na última segunda (17), Lula teve um encontro em Brasília (DF) com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov. O chanceler russo agradeceu aos pedidos do presidente pela criação de um grupo de países para negociar o fim da guerra. 

Lavrov fez um convite ao presidente brasileiro para visitar o país euroasiático, governado pelo presidente Vladimir Putin.

O governo ucraniano também convidou Lula para ir a Kiev. 

https://www.brasil247.com/mundo/a-pedido-de-lula-celso-amorim-visitara-a-ucrania

Lenio Streck explica como Sergio Moro pode perder primariedade com vídeo contra Gilmar Mendes

 


Parte da imprensa decidiu apontar a cumplicidade da vítima com o estuprador

 

Reinaldo Azevedo Colunista do UOL


21/04/2023 18h20


Que coisa!

Setores da imprensa, nesse episódio do vazamento do vídeo sobre o 8 de janeiro — cuidadosamente editado (por quem?) para transformar o agredido em responsável pela agressão que sofreu —, aderiram à lógica absurda da cumplicidade da vítima com o seu algoz.

Demorou um tempo até que um padrão civilizatório mínimo criasse uma interdição legal e moral que impede que se culpe, ainda que de modo oblíquo, a pessoa estuprada pelo estupro. Não é prudente circular em áreas desertas e mal iluminadas, certo? Mas essa é uma postura preventiva contra qualquer tipo de agressão, note-se. Ainda que não observada, seria uma monstruosidade moral atribuir à vítima algum grau de cumplicidade ou colaboração com o seu agressor. Fazê-lo corresponde a legitimar um suposto lugar do estuprador na ordem das coisas.

A normalização do estupro produziu, a propósito, frases que ainda estão por aí. "Prendam suas cabras que o meu bode está solto". Você é pai ou mãe de meninas? Guardem-nas, pois. Os genitores de bodes, nessa perspectiva, entendem que seus potenciais violadores cumprem ou uma determinação da natureza ou ocupam seu lugar social.

Em matéria de pântano moral, como deixar Jair Bolsonaro de fora? Em 2018, o então candidato à Presidência, em sabatina na Globonews, tentou explicar declaração misógina dada em 2017, em palestra na Hebraica do Rio — a mesma em que disse que um quilombola se pesava em arrobas e nem servia mais para a reprodução. Afirmou, naquele evento, que, depois de quatro filhos homens, deu uma "fraquejada", e "veio uma mulher".

Na entrevista, ele tentou consertar assim a estupidez: "Fiz uma brincadeira. É comum entre nós homens... O elemento é muito namorador, por exemplo, daí vem [nasce] uma menina, e ele fala: 'Eu vou ser fornecedor, não vou ser mais consumidor'. É uma brincadeira." Nesse mundo de "fornecedores" e "consumidores", cada um tem reservado o seu lugar, excluindo-se, por exemplo, o consentimento. É a lógica do estupro! Saia curta, decote, roupa justa... Melhor não provocar os bodes.

Tenho afirmado aqui e em toda parte que o bolsonarismo não contaminou e corroeu apenas as instituições de Estado, como revelam a inércia e a conivência de servidores do GSI, entre outros entes, com os golpistas. O estrago provocado na imprensa é muito maior do que se percebe à primeira vista. Houve avarias importantes — e não sei se sanáveis — nos radares morais e nos sensores que identificam ameaças à ordem democrática. O mais relevante consiste em considerar que o bolsonarismo, a despeito de tudo o que já disse e fez, é uma corrente de pensamento e militância política como outra qualquer e causaria espécie porque não tem vergonha (e como!) de se dizer de direita. Não! Essa é uma bobagem e uma mentira perigosas. Como escrevi em uma coluna da Folha, inexiste virtude nos territórios da morte. Apenas ilustro um dos danos. O objeto deste texto é outro. Adiante.

DE VOLTA AO VÍDEO
Leio em reportagens e em textos de colunistas -- com algumas decepções maiúsculas -- considerações que vão muito além de recomendar que se evitem ruas desertas mal iluminadas, e até isso teria de ser feito com muito cuidado. O flerte com a culpa da vítima é mais do que uma sugestão. Há até quem infira que Lula experimenta agora uma forma de reverso da fortuna, como se as ações do governo a partir do dia 9 tivessem sido orientadas pelo oportunismo, não por fundamentos que orientam o estado de direito. Teria chegado a hora de pagar a conta.

O flerte com teorias conspiratórias espalhadas nas redes é, muitas vezes, explícito. Quando não, a vítima é vergastada por sua imprudência: "Quem mandou andar naqueles lugares? Onde já se viu sair com essa roupa? Vocês não sabiam que eles eram capazes de coisas assim? Por que não apoiou de cara a CPMI?" Uma pergunta grita o seu silêncio: quem editou o vídeo e com que propósito?

É evidente que o episódio pode e deve suscitar questionamentos e que houve erros grotescos: a mentira contada sobre as câmeras quebradas do terceiro andar, que quebradas não estavam, como se vê; a imposição de sigilo para as imagens; a manutenção no GSI da mesma equipe que serviu a Jair Bolsonaro; quem sabe uma certa subestimação do risco, ainda que a área adjacente ao QG do Exército de Brasília seguisse ocupada.

Que se façam as devidas restrições, admoestações e reparos. Mas cumpre, parece-me, não perder o foco, inclusive o dessa segunda investida — refiro-me, obviamente, ao vazamento do vídeo. A Polícia Federal não tem de correr atrás das fontes da CNN ou de qualquer outro veículo de imprensa. Mas tem de procurar identificar a origem do vazamento. Caso consiga, também se chegará ao propósito. Essa é uma imposição legal.

Ademais, o governo, pela voz de seu líder maior, o presidente da República, jamais descartou a conivência com a barbárie daqueles que, em tese, o serviam, nos limites da lei. Em café da manhã com jornalistas no dia 13 de janeiro, Lula foi explícito:
"Eu ainda não conversei com as pessoas a respeito disso. Eu estou esperando a poeira baixar. Quero ver todas as fitas gravadas dentro da Suprema Corte, dentro do palácio. Teve muita gente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui".

Não se trata de gostar do governo ou não; de aprovar as suas escolhas ou não; de considerar que Lula tem feito as escolhas corretas ou não. Estamos falando dos fundamentos do estado de direito e da democracia. Creio que os registros estão se confundindo. Poderia enumerar aqui os textos que juntam os erros do governo no caso do vazamento com o inconformismo do seu escriba com o arcabouço fiscal ou com as declarações do presidente sobre a Ucrânia. É uma insanidade. É a avaria nos radares morais e nos sensores que identificam ameaças à ordem democrática.

POR QUE É ASSIM?
Por que é assim. Há várias respostas, que requerem muitos outros textos, e não fugirei deles. Uma delas está enunciada no parágrafo anterior: não se está sabendo a fronteira entre a reprovação a medidas do governo -- coisa absolutamente legítima -- e a tolerância com ameaças às instituições. De novo! Já passamos por isso a um custo gigantesco.

Pesa também o fato de que certos setores da imprensa, identificados com o que dizem ser "liberalismo" ou com a direita democrática se ressentem do que julgam ser falta de voz no governo e no debate público. Os conservadores que compõem o arco de alianças de Lula não os representam. A ojeriza da imprensa ao tal "centrão", por exemplo, é gigantesca. Falta ao grupo aquele espírito doutrinário do antigo udenismo.

Há mais: dão esses de barato, coisa em que absolutamente não acredito, que o bolsonarismo já está inviabilizado como alternativa de poder. As circunstâncias que o levaram ao poder não se repetirão, e sua notável desorganização política não será capaz de guindar, de novo o grupo ao poder. Assim, exterminada essa vertente do extremismo como alternativa de poder, restaria fulminar a outra: isso a que chamam "lulismo" ou "lulopetismo". E, assim, combater-se-iam os dois polos considerados nefastos em benefício do centro perdido... Ocorre que o bolsonarismo é, sim, de extrema-direita, mas o petismo não é de extrema-esquerda.

Chega-se mesmo a ver no país um tipo realmente autóctone, inencontrável em qualquer outro lugar: o "extremista de centro". Mas isso, de fato, será matéria para outros artigos.

CONCLUO
Sim, estou, e deixo claro com frequência, entre aqueles que consideram virtuoso o governo em seus menos de quatro meses -- e não quatro anos -- de mandato. É evidente que é matéria para controvérsia. E isso nos coloca a todos, entendo, no terreno dos embates democráticos.

O que me incomoda, nessa tentativa de reeditar o golpe — porque o objetivo é evidenciar uma suposta e absurda cumplicidade do governo com o ataque golpista para inviabilizá-lo —, é a imprudência com que imprensa e colunistas passaram a dar piscadelas para o perigo, indagando à pessoa estuprada se, na verdade crua, não acabou sendo cúmplice do estuprador.

Antes que os idiotas sugiram que comparo crimes distintos, relembro: trato de posturas morais e éticas diante do agressor e do agredido. É indecente que jornalistas, que têm um compromisso necessário com a liberdade e a com democracia, digam a Lula que ele não soube cuidou direito das suas cabras, mesmo sabendo que o bode do bolsonarismo estava solto. Trata-se de um comportamento liberticida.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL 

https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2023/04/21/parte-da-imprensa-decidiu-apontar-a-cumplicidade-da-vitima-com-o-estuprador.htm

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Múcio defende que GSI mude de nome, mas fique sob comando militar – esquerda reage

 "Acabar [com o GSI], não. O que pode é até mudar de nome, colocar outra sigla", disse o ministro da Defesa.

www.brasil247.com - José Múcio
José Múcio (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

247 – O ministro  da Defesa, José Múcio, defendeu que o Gabinete de Segurança Institucional mude de nome, mas permaneça sob comando militar. "Acabar [com o GSI], não. O que pode é até mudar de nome, colocar outra sigla. Mas aquilo é necessário, é um instrumento de trabalho e de apoio do Presidente da República", afirmou, em Portugal, onde ele acompanha a comitiva do presidente Lula. "Isso [a decisão sobre o comando] não cabe a mim, mas eu acho que não se devia mexer nisso agora", prosseguiu.

Múcio também defendeu o general Gonçalves Dias, que deixou o comando do GSI. "O GDias é um homem de bem, sério, bem-intencionado. É um dos melhores amigos do presidente da República, uma amizade construída em tempos de dificuldade, 20 anos de amizade", afirmou.

A posição externada pelo ministro desagradou pensadores de esquerda, como Breno Altman e Gilberto Maringoni.  

https://www.brasil247.com/poder/mucio-defende-que-gsi-mude-de-nome-mas-fique-sob-comando-militar-esquerda-reage

TORRES E JAIR NA PF! CPI VAI CONVOCAR CARLUXO!

 XUXA TEM EMBATE COM MALAFAIA!


SpaceX confirma que acionou comando para explodir seu foguete após lançamento


21/04/2023 

O maior foguete do mundo, Starship, desenvolvido pela empresa americana SpaceX para viagens à Lua e a Marteexplodiu nesta quinta-feira (20), logo após a decolagem. Seu primeiro voo de teste, no entanto, foi celebrado pelo dono da empresa, Elon Musk, que prevê um novo lançamento nos próximos meses.

O megafoguete preto e prateado decolou às 8h30 locais da Starbase, base espacial da SpaceX em Boca Chica, no estado americano do Texas, em meio a gritos de alegria dos funcionários. Em seguida, explodiu.

"Parabéns à equipe da SpaceX pelo emocionante lançamento de teste da Starship! Aprendemos muito para o próximo teste de lançamento, em alguns meses", tuitou Musk. 

Quatro minutos depois, as equipes da SpaceX induziram a explosão de todo o foguete.

A nave Starship, que constitui o segundo andar do foguete, deveria ter se desprendido do lançador três minutos após a decolagem. "A nave apresentou múltiplas falhas em seu motor no voo de teste, perdeu altitude e começou a despencar", explicou a SpaceX.

"O sistema de destruição em voo foi ativado tanto no lançador quanto na nave", acrescentou a empresa. Trata-se de um procedimento habitual no caso de a queda do objeto voador representar um perigo.

Risco calculado

O principal objetivo do voo de teste foi coletar o máximo de dados possível para melhorar os futuros protótipos. A primeira tentativa deste tipo de lançamento havia sido cancelada de última hora na segunda-feira (17), após um problema técnico. "Este é o primeiro voo de um foguete enorme e muito complexo", disse Musk no domingo, chamando o teste de "muito arriscado".

A agência espacial americana, Nasa, escolheu a Starship para transportar astronautas à Lua pela primeira vez desde o encerramento do programa Apollo, em 1972. A missão, conhecida como Artemis III, está prevista para o fim de 2025.

O presidente da agência, Bill Nelson, elogiou a SpaceX. "Cada grande conquista na história exigiu algum nível de risco calculado", tuitou, dizendo que estava "ansioso" para o próximo teste.

Com 120 metros, o Starship era mais alto que o novo megafoguete SLS da Nasa, que tem 98 metros e foi lançado pela primeira vez em novembro. Ele também ultrapassava o lendário Saturno V, foguete do programa lunar Apollo, de 111 metros.

O foguete contava com um poderoso primeiro estágio, denominado Super Heavy e equipado com 33 motores, e um segundo estágio, a espaçonave homônima, que acabou dando nome à sua totalidade.

Em fevereiro, a SpaceX já havia realizado com sucesso o teste de todos os 33 motores, mas o Super Heavy e o Starship nunca voaram juntos. O voo de teste teve como objetivo avaliar seu desempenho em configuração completa.

Temor de explosão

O plano de voo desta quinta-feira estimava que cerca de três minutos após a decolagem, o propulsor Super Heavy se separaria da Starship e cairia nas águas do Golfo do México. Mas este desprendimento não ocorreu e o foguete explodiu.

Se a operação tivesse sido bem-sucedida, o Starship, que tinha seis motores próprios, continuaria sua subida a uma altitude de mais de 150 km, completando uma volta quase completa em torno da Terra antes de cair no Oceano Pacífico.

Mas passar por todas essas etapas na primeira tentativa teria sido uma façanha.

Musk já havia moderado as expectativas, dizendo que era improvável que alcançasse a órbita no primeiro voo de teste. Ele indicou que esperava que pelo menos a plataforma de lançamento não fosse destruída pela explosão dos motores do Super Heavy, já que reconstruí-la poderia levar "meses".

O Starship foi projetado para levar até 150 toneladas de carga em órbita. Em comparação ao foguete Falcon 9, também da SpaceX, que só pode transportar pouco mais de 22 toneladas à órbita baixa da Terra.

Mas a verdadeira inovação do foguete é que ele deve ser totalmente reutilizável, algo que Musk acredita que pode ser alcançado em "dois a três anos".

Neste primeiro teste, não haveria tentativa de recuperar nenhum dos dois estágios do foguete, mas eventualmente isto será feito.

"Desenhamos a Starship para que seja o mais parecido possível com as operações de uma companhia aérea", explicou a diretora de operações da SpaceX, Gwynne Shotwell, em fevereiro.

A ideia de um lançador reutilizável, a grande estratégia de Musk, é baixar os preços. Cada voo da Starship poderia custar apenas "alguns milhões" de dólares, observou ele.

Isso é um imperativo para o bilionário, que acredita que os seres humanos precisarão de centenas de foguetes Starship para terem a chance de se tornarem uma espécie multiplanetária. 

https://www.uol.com.br/tilt/noticias/afp/2023/04/21/spacex-confirma-que-acionou-comando-para-explodir-seu-foguete-apos-lancamento.htm

Charges do Amarildo

 


Charges do Jota Camelo 🐪

 


Moraes tira sigilo sobre imagens do 8 de janeiro; Ministro da Defesa diz que GSI não será dissolvido; Regra fiscal pode acelerar queda de juros; STF julga se não sindicalizados devem pagar taxa de contribuição a sindicatos;

 


FGTS é do trabalhador e precisa ter correção mínima equivalente à poupança, decide Barroso


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Correção sim, mas só daqui em diante: "não há cadáver no armário e nem há impacto sobre a situação corrente no país" - Reprodução/Youtube/TVJustiça

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira (20) pela correção das contas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) acima da Taxa Referencial (TR), com no mínimo a mesma variação da caderneta de poupança. Para ele, embora o uso de recursos do fundo para habitação, saneamento e infraestrutura seja relevante, não pode ser feito à custa do trabalhador.

"Ninguém é um meio para realizar fins dos outros", decidiu, no primeiro voto do julgamento sobre o tema. Mas a mudança seria aplicada apenas daqui em diante, a partir da publicação da ata de julgamento, e não de forma retroativa.

André Mendonça acompanhou o relator. Na sequência, o julgamento foi suspenso e deverá ser retomado na próxima quinta (27).

Na visão do relator, o que acontece hoje é uma "funcionalização da propriedade privada dos trabalhadores em circunstâncias que a meu ver ultrapassam o limite do que seria razoável". Assim, sustentou, a remuneração anual mínima não pode ser inferior à da caderneta de poupança.

Possíveis perdas passadas, disse Barroso, devem ser resolvidas pelo Legislativo ou via negociação coletiva. "Não há cadáver no armário e nem há impacto sobre a situação corrente no país", argumentou. Hoje, a TR em 12 meses está em torno de 2%. A poupança, perto de 8%.

Ação aberta em 2014

O STF está julgando a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.090, que tem como relator o ministro Barroso. A ação foi ajuizada pelo partido Solidariedade em 2014. No julgamento, o STF aprecia se utilizar a TR para correção monetária dos saldos das contas do FGTS – como fez a Caixa Econômica Federal – afronta o princípio constitucional da moralidade administrativa. O banco é o gestor do Fundo de Garantia.

Para o partido, a TR não corrige adequadamente os depósitos, causando perdas aos trabalhadores – os proprietários das contas, segundo a argumentação. E argumenta que a maior diferença de valor entre a TR e outros índices de correção se deu de 1999 a 2013.

Decisões discrepantes

A União e o Congresso defendem a TR. Em julgamento anterior, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou esse fator de correção. Mas, como lembrou Barroso, instâncias inferiores continuavam mostrando decisões discrepantes, o que levou o magistrado a suspender o tema até que o STF apresentasse uma posição final. Ontem, representantes de centrais sindicais se reuniram com Barroso para defender a revisão da correção.

Sindicalistas com Barroso, em reunião realizada ontem: trabalhadores merecem correção adequada das contas (Foto: CUT)

Em seu voto, Barroso disse que é preciso compreensão sobre o papel do FGTS, incluído tanto na Constituição como em legislação ordinária. "Estamos falando de um direito social expressamente contemplado na Constituição. E estamos falando de valores que integram o patrimônio do trabalhador. É uma poupança do trabalhador", afirmou.

Risco da indexação

Depois, a Lei 8.036, de 1990, acrescentou finalidades (programas de financiamento) não previstas na Carta de 1988. "É impossível não concordar com a importância dessa destinação." A questão, dessa forma, é como lidar com a inflação, disse Barroso, alertando para os riscos da chamada indexação, que "alimenta a inflação".

Ao mesmo tempo, não é possível aceitar uma correção inferior à de menor remuneração (poupança). Nesse ponto do voto, ele pediu "uma gota de empatia" ao que chamou de alta classe média, que consideraria um "confisco" a aplicação da mesma regra em títulos ou renda fixa, por exemplo.

Para o advogado-geral da União, Jorge Messias, a adoção da TR não viola os direitos constitucionais de propriedade. Além disso, segundo ele, o FGTS não é exclusivamente do trabalhador, mas tem dupla finalidade: além de prover subsistência em caso de perda do vínculo empregatício, fomenta políticas públicas por meio de programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana. "Qualquer alteração pode inviabilizar essa finalidade social do Fundo", afirmou.

Disputas judiciais

Ele também citou alterações legislativas segundo as quais o FGTS passou a distribuir parte dos lucros, em remuneração quase sempre superior à variação do IPCA, índice oficial de inflação no país. Assim, na argumentação do titular da AGU, uma decisão do STF favorável poderia prejudicar o próprio trabalhador. Messias disse ainda que é preciso acabar com as disputas judiciais envolvendo índices de correção.

De acordo com informação do jornal Valor Econômico, a Caixa estimou em até R$ 661 bilhões o impacto do julgamento para a União, em caso de aceitação do pedido da forma como apresentado – o que acabou não acontecendo. Esse valor superaria o patrimônio líquido do FGTS.

https://www.brasildefato.com.br/2023/04/21/fgts-e-do-trabalhador-e-precisa-ter-correcao-minima-equivalente-a-poupanca-decide-barroso

Memes do Pato arrependido

 


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