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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Eduardo Bolsonaro é um moleque: "Traidor de 215 milhões de brasileiros"

Conteúdo postado por:

Guilherme Paladino


Lula chama Eduardo Bolsonaro de moleque: "Traidor de 215 milhões de brasileiros"

Presidente disse que "vai ter processo" contra deputado que articulou com autoridades estrangeiras para gerar prejuízos ao Brasil e chamou Jair de "chucro"


chucro
adjetivo
  1. 1.
    Sul do BrasilMinas Gerais
    não domado, bravio, esquivo (diz-se de animal).
  2. 2.
    que não possui treino, especialização ou habilidade no desempenho de alguma tarefa (diz-se de indivíduo).

Motta diz que há “incômodo” com STF, mas promete punição por motim bolsonarista

 


Motta diz que há “incômodo” com STF, mas promete punição por motim bolsonarista

 Atualizado em 8 de agosto de 2025 às 15:37 
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que há um “sentimento de incômodo” entre os parlamentares diante de decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele citou como exemplo o episódio envolvendo o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

“Transparece que aquilo que está sendo decidido pelos legítimos representantes do povo brasileiro, que somos nós, os legisladores, não está sendo respeitado”, disse. Motta também argumentou que episódios do tipo geram desconforto e um ambiente de “solidariedade mútua” entre parlamentares.


“Principalmente num momento em que nós temos tido, infelizmente, parlamentares sendo alvo dessas decisões, que não estou criticando ou concordando, mas isso de certa forma mexe com o sentimento do parlamentar”, acrescentou.

Apesar das críticas ao Judiciário, o presidente da Câmara defendeu que os deputados que participaram do motim no plenário sejam punidos

A ocupação, protagonizada por bolsonaristas, durou dois dias e exigiu sua volta aos trabalhos às 22h30 de quarta-feira. 

“Não podemos concordar com o que aconteceu, precisamos ser pedagógicos nessa situação”, afirmou.

Segundo Motta, a decisão sobre as punições será tomada pela Mesa Diretora da Câmara, mas ele adiantou que defenderá sanções. “Não tenho a menor dúvida que a oposição extrapolou tudo aquilo que poderia ser o limite do razoável. Esse é, penso eu, um pensamento majoritário”, acrescentou.

O deputado também comentou sobre a proposta de anistia a condenados pelos atos de 8 de janeiro e disse que o “sentimento médio da Câmara é que penas são exageradas para crimes não tão graves”. Para ele, existe um endosso maior ao perdão a “pessoas humildes”.

Questionado se a anistia poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Motta não confirmou nem negou, limitando-se a dizer que o projeto não tem consenso quando se trata de acusados de planejar ataques contra Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes. 

“Há um receio sobre aprovar uma anistia ampla, geral e irrestrita devido a esses episódios”, avaliou.

O presidente da Casa declarou ainda que não considera o ato golpista como uma ação organizada e que o Brasil vive um “momento completamente atípico”. 

“Vejo como um ataque às instituições, mas não acredito que a invasão dos prédios dos Poderes em 8 de janeiro de 2023 tenha sido feita de forma organizada”, completou.

Governo Lula convoca e repreende chefe da Embaixada dos EUA após ameaças ao Brasil

Gabriel Escobar, chefe da Embaixada dos EUA no Brasil.

Créditos: Departamento de Estado dos EUA/Divulgação


Governo Lula convoca e repreende chefe da Embaixada dos EUA após ameaças ao Brasil

Itamaraty subiu o tom com o representante da diplomacia estadunidense no país após tentativa de intimidação ao judiciário brasileiro  

O governo Lula reagiu de forma dura às mais recentes ameaças dos Estados Unidos contra o judiciário brasileiro. 

Na manhã desta sexta-feira (8), o Ministério das Relações Exteriores convocou o chefe interino da Embaixada dos EUA em Brasília, Gabriel Escobar, para prestar explicações sobre as declarações hostis de Washington, amplificadas pela própria representação diplomática no país.

Escobar foi recebido às 9h pelo embaixador Flavio Goldman, que comanda interinamente a Secretaria de Europa e América do Norte do Itamaraty. 

Segundo relatos, Goldman expressou “profunda indignação” com o tom e o conteúdo das postagens feitas pelo Departamento de Estado e pela embaixada estadunidense, classificadas como “clara ingerência” em assuntos internos e “ameaças inaceitáveis” a autoridades brasileiras. 

Entenda

O governo dos Estados Unidos voltou a fazer ameaças graves e explícitas ao judiciário brasileiro. Na noite desta quarta-feira (6), Darren Beattie, assessor do presidente Donald Trump e subsecretário de Estado para a Diplomacia Pública, órgão do Departamento de Estado dos EUA, atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e tentou intimidar aliados do magistrado "no Judiciário e em outras esferas".  

"O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto", escreveu Beattie em seu perfil na rede X (antigo Twitter).  

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que desde março vive nos EUA para conspirar contra o Brasil e que é um dos pivôs do tarifaço de Trump aos produtos brasileiros e às retaliações a Moraes, agradeceu o fato de Beattie ter mencionado que até mesmo pessoas de fora do judiciário que apoiarem o ministro serão alvo de sanções de seu país. 

"Aliados de Moraes em qualquer lugar", escreveu o brasileiro extremista, junto a um emoji representando aplausos. 

O perfil da Embaixada dos EUA no Brasil, por sua vez, compartilhou a ameaça do assessor de Trump com uma tradução para o português. 

Sequência de ameaças

A publicação do assessor de Trump, compartilhada pela Embaixada dos EUA no Brasil, veio como endosso a uma postagem feita na última segunda-feira (4) pelo Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA em reação à decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro por parte de Moraes. 

"O ministro Alexandre de Moraes, já sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua usando as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!", diz o início da nota. 

Na sequência, vem a ameaça: 

"Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas". 

Escalada da crise

A ofensiva estadunidense não começou agora. No último dia 30, Trump incluiu Moraes na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, medida justificada com acusações de “perseguição” e “graves violações de direitos humanos” contra Bolsonaro e seus apoiadores. Ao mesmo tempo, anunciou uma sobretaxa sobre produtos brasileiros, elevando para 50% o total de tarifas aplicadas a importações do país.

Para o Itamaraty, a postura do governo norte-americano ultrapassa os limites diplomáticos e fere frontalmente a soberania nacional. O gesto de convocar Escobar, embora não seja inédito, sinaliza que o Planalto decidiu endurecer a resposta às investidas dos EUA contra as instituições brasileiras. 

https://revistaforum.com.br/politica/2025/8/8/governo-lula-convoca-repreende-chefe-da-embaixada-dos-eua-apos-ameaas-ao-brasil-185020.html

Memes

 


FUP elogia volta da Petrobras ao setor de distribuição

 

Federação destaca caráter estratégico da retomada da estatal no segmento de gás de cozinha e cobra retorno completo à distribuição de combustíveis

247 – A decisão da Petrobras de retomar sua atuação no setor de distribuição de combustíveis, iniciando pelo gás de cozinha (GLP), foi classificada como estratégica pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). 

O anúncio foi feito após reunião do Conselho de Administração da estatal na quinta-feira (7). Segundo a presidente da companhia, Magda Chambriard, a medida visa “deixar portas abertas” para futuras oportunidades, com foco em capturar margens de venda em um mercado que tende a crescer nos próximos anos.

As declarações de Magda Chambriard foram feitas durante uma teleconferência com analistas, conforme reportado pela Folha de S. Paulo. “Estamos buscando capturar as margens dos nossos produtos. Temos produtos que terão produção crescente e, se for um bom negócio para a companhia, lucrativo e com atratividade, por que não explorar mais essa sinergia?”, afirmou. 

FUP: vitória dos trabalhadores e luta histórica

A FUP celebrou a decisão como uma conquista dos trabalhadores do setor petrolífero e lembrou que a proposta foi pautada ainda na campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a entidade, a retomada da distribuição era uma das bandeiras defendidas tanto durante a transição de governo como no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão. 

“O retorno ao segmento de distribuição é fundamental para que a Petrobras volte a ter papel regulador no setor”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar. Ele ressaltou: “Agora, falta deliberar sobre a volta definitiva à distribuição e comercialização de gasolina, diesel, álcool e lubrificantes que era feita pela BR Distribuidora, e enfrentar na Justiça o contrato draconiano que foi assinado na privatização dessa que era a 5ª maior empresa do Brasil no setor de distribuição”.

Perdas de regulação e distorções nos preços

Desde a venda da BR Distribuidora (hoje Vibra) e da Liquigás, durante o governo de Jair Bolsonaro, analistas e especialistas vêm alertando para a perda de capacidade da Petrobras de regular os preços ao consumidor. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontam que, mesmo com sucessivas reduções nos preços dos combustíveis nas refinarias entre janeiro de 2023 e abril de 2025, os valores não foram plenamente repassados aos consumidores.

Nesse período: 

  • O diesel teve queda de 23,9% nas refinarias, mas caiu apenas 2,3% ao consumidor final.
  • A gasolina recuou 2,2% nas refinarias, mas subiu 25,5% nas bombas.
  • O gás de cozinha caiu 17% nas refinarias, mas apenas 0,7% nos pontos de venda.

Considerando dados até 5 de agosto de 2025, o cenário permanece semelhante:

  • Gasolina caiu 6,5% nas refinarias, mas subiu 21,1% ao consumidor.
  • Diesel teve queda de 26,6% nas refinarias, com apenas 7,4% de recuo ao consumidor.
  • GLP caiu 6,9% na origem, mas apenas 0,6% na ponta final.

Nova frente com foco no GLP

Com a limitação imposta pela cláusula de não concorrência com a Vibra, válida até 2029 para combustíveis líquidos, a Petrobras concentrará sua atuação no GLP. “Não há nenhuma discussão dentro da empresa sobre não cumprir essa cláusula”, afirmou o diretor financeiro da estatal, Fernando Melgarejo.

Magda Chambriard destacou que a expansão da produção de GLP será possível com a entrada em operação, ainda este ano, da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Complexo Gaslub (antigo Comperj), em Itaboraí (RJ), que processará o gás do pré-sal transportado pelo gasoduto Rota 3. 

O diretor de Comercialização, Logística e Mercados da Petrobras, Cláudio Schlosser, informou que a estatal já começou a buscar grandes clientes industriais para o GLP. “A Petrobras já vem trabalhando para ser a melhor opção para o cliente, oferecendo preços competitivos e garantindo a disponibilidade do produto conforme a demanda”, declarou.

Apesar das preocupações de parte do mercado financeiro sobre eventuais investimentos em negócios menos rentáveis, a reentrada da Petrobras no setor de distribuição, ainda que de forma gradual, é vista como um passo importante para retomar a soberania energética e corrigir distorções de mercado provocadas pela privatização de ativos estratégicos.

A FUP segue pressionando por uma reversão completa das privatizações no setor de distribuição e defende o reposicionamento da Petrobras como empresa integrada, com capacidade de atuar do poço ao posto — garantindo preços justos, segurança energética e desenvolvimento nacional.

❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

https://www.brasil247.com/economia/fup-elogia-volta-da-petrobras-ao-setor-de-distribuicao

Cuidado, deputado violento!

 


Charges do Nando Motta

GOLPISMO CONTINUADO!

 GOLPISMO CONTINUADO!



O 8 de janeiro de 2023, culminância do processo golpista do bolsonarismo, voltou, nesse agosto de 2025. Agora com engravatados e dentro do Congresso Nacional.

De forma violenta e antirregimental (que prevê obstrução nas sessões, não tomada de assalto das mesas de direção dos trabalhos para barrá-los totalmente), “excrescências” impediram o funcionamento de um dos poderes da República por 40 horas. Esse esculacho de uma minoria não pode ficar impune!

O que está em questão é a troca da FORÇA DO ARGUMENTO - essência do Legislativo - pelo ARGUMENTO DA FORÇA, “lei” do vale tudo e da truculência.

Mesmo “concedendo” a cadeira da presidência da Câmara para Hugo Motta sentar, os golpistas continuaram em cima dele, numa descarada postura de constrangimento e intimidação. Há fartos registros do crime.

Motta, depois de quase dois dias remoto, fez uma fala tímida na microssessão (14 minutos), meio que colocando um absurdo sinal de igual entre “os dois lados”: os que afrontaram a democracia e nós, a maioria, que queríamos trabalhar, honrando a alta remuneração que o povo nos paga.

Agora Motta anuncia que está “avaliando a punição dos que se excederam” - que Federações PSOL/Rede, PT/PCdoB/PaV e PSB já pediram - e garante que não fez qualquer acordo para colocar anistia pra golpista na pauta. É DELE ESSA PRERROGATIVA.

A semana que vem será decisiva para esclarecer qual foi a postura real de cada liderança e partido no tumulto.

Alguns discursos com pedidos de “perdão” e negação de “acertos”, depois de encerrado o conflito, parecem carregados de cinismo e oportunismo, para disfarçar o malogro da atitude sinistra.

Toda essa patacoada desvairada tem uma única motivação: livrar os golpistas de extrema direita, e em especial seu “capo” Jair Bolsonaro, da condenação definitiva que se aproxima.

Não conseguirão! 
👏👏🏻👏🏽👏🏿👏🏽🔥💯

Em artigo, Celso de Mello critica brasileiros que se curvam a poder estrangeiro: ‘Traidores da Pátria’

 

Em artigo, Celso de Mello critica brasileiros que se curvam a poder estrangeiro: ‘Traidores da Pátria’

Trair a Pátria constitui um dos atos mais indignos, infamantes e vergonhosos que um brasileiro pode cometer
 08/08/2025 | 14h54

O ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello analisa em artigo o delicado momento político atual, em que o Brasil é fustigado pelo presidente dos Estados Undios, Donald Trump. Para Mello, Trump “vem praticando, atrevidamente, contra o nosso País, atos arbitrários e de prepotência imperial”.

Mas ele destaca principalmente “o comportamento ultrajante de brasileiros, notadamente de agentes públicos, em atuação no exterior ou mesmo entre nós” em apoio aos interesses norte-americanos, em oposição às prioridades nacionais.

A proteção da soberania, diz o ministro no artigo, é “um dever cívico e político dos brasileiros”. Ele valoriza o “reconhecimento da plena capacidade do Brasil de governar-se a si mesmo, com fundamento em sua própria Constituição, sem qualquer mínima possibilidade de interferência externa”.

Leia a íntegra do texto a seguir:

Em artigo exclusivo, ministro Celso de Mello defende regulação das big techs em defesa da democracia

Sobre traição e traidores

Celso de Mello*

O processo histórico em torno das relações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos da América (EUA) tem seu momento inicial em 26 de maio de 1824, pelo ato de reconhecimento formal do Império do Brasil, como Estado soberano e independente, pelo governo americano, então sob a Presidência de James Monroe, de que John Quincy Adams era o seu Secretário de Estado .

Na verdade, os Estados Unidos da América foram, no contexto da comunidade internacional, o primeiro Estado soberano a reconhecer a independência do Brasil, motivados por cálculos políticos  e geoestratégicos, além de interesses econômicos e comerciais, com o duplo objetivo de (1) reduzir (ou até mesmo neutralizar) a hegemonia britânica no Atlântico Sul e (2) reafirmar os princípios fundados na Doutrina Monroe, assim impedindo qualquer possibilidade de intervenção militar e recolonizadora da Santa Aliança na América do Sul!

No curso desse processo, houve fases de intenso alinhamento político-diplomático entre o Brasil e os EUA, a começar da formulação da política externa brasileira pelo Barão do Rio Branco (1902-1912), posição seguida por seus sucessores imediatos no Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), como Lauro Müller (1912-1917), Nilo Peçanha (1917), Domício da Gama (1917-1918) e Félix Pacheco (1920-1921), a que se sucederam, em décadas posteriores, alguns momentos de tensão em suas relações bilaterais, ainda que, de certo modo, a convivência entre ambos os países sempre se pautou por vínculos amigáveis !

Não é, porém, o que se verifica neste momento, no Brasil, por efeito de uma política externa controversa e atípica do governo Trump, caracterizada por especial ênfase no isolacionismo , no nacionalismo econômico , em negociações bilaterais e no personalismo egocêntrico, aspectos que permitem o reconhecimento, quanto a Trump, observadas as devidas diferenças, de certos “paralelos históricos, de perfil comparativo”, com as práticas governamentais de Andrew Jackson (1829-1837) , William McKinley (1897–1901), Warren G. Harding (1921–1923), Calvin Coolidge (1923–1929) e Herbert Hoover (1929–1933)!

Mesmo em relação ao Presidente Theodore Roosevelt (1901-1909), aquele do “Fale suavemente e carregue um grande porrete” (Speak softly and carry a big stick), há alguns paralelos em tema de política externa , ainda que sejam enormes as diferenças entre ambos os Presidentes americanos (Trump e Theodore Roosevelt), como se vê, p. ex., da grande preocupação de “Teddy” Roosevelt com a conservação do meio-ambiente e proteção e preservação das reservas naturais!

O fato inegável, porém, é que o Brasil vive, na presente quadra histórica, momento de extrema preocupação, assediado, de um lado, por um presidente americano (Trump) que, além de ser um “bully” vulgar e indiferente aos grandes princípios que regem as relações internacionais, como o da não interferência em assuntos internos de outro país (consagrado em 1648 pelos tratados de Westfália), vem praticando, atrevidamente, contra o nosso País, atos arbitrários e de prepotência imperial!

De outro lado, cabe reconhecer – e denunciar – o comportamento ultrajante de brasileiros, notadamente de agentes públicos, em atuação no exterior ou mesmo entre nós, que vergonhosa e servilmente se curvam a um poder estrangeiro, como desprezíveis traidores da Pátria  em detrimento dos superiores interesses nacionais, mediante ações lesivas que comprometem , gravemente, os símbolos majestosos da República e da democracia constitucional, na tentativa infame de transgredir , com violência ou grave ameaça, as bases luminosas do Estado Democrático de Direito !

Levantar-se em proteção da soberania do Brasil representa, neste delicado momento histórico vivido por nosso País, um dever cívico e político dos brasileiros, de todos os brasileiros , pois a defesa da intangibilidade da soberania nacional constitui encargo irrenunciável por cuja observância devemos todos nos comprometer incondicionalmente !

O reconhecimento da plena capacidade do Brasil de governar-se a si mesmo, com fundamento em sua própria Constituição, sem qualquer mínima possibilidade de interferência externa, notadamente por potestades estrangeiras, tem sido ideal perseguido – e pelo qual a nacionalidade sempre se empenhou em manter – em momentos seminais da formação e consolidação de nosso País como Estado soberano !

Quem concorda com essas ações tão profundamente lesivas e prejudiciais ao nosso País , à classe trabalhadora e às empresas exportadoras brasileiras, praticadas e estimuladas por esses “traidores da Pátria”, com o auxílio explícito (e transgressor * do Direito Internacional) de um governo estrangeiro, *apoia, sem razão alguma, a conduta servil e desleal contra o Brasil!

Trair a Pátria constitui um dos atos mais indignos, infamantes e vergonhosos que um brasileiro pode cometer contra a sua própria nacionalidade!

Um registro histórico: o Direito Romano – assinala Theodor Mommsen (1817-1903), em sua obra “Derecho Penal Romano”, Editorial Analecta , 2005) – punia com sanções gravíssimas, como a pena de morte, sem prejuízo de outras cominações penais, o delito de traição contra Roma, em qualquer das fases de seu governo: Realeza (crime de “proditio” ou de “infidelitas”), República (delito de “perduellio”) e Império (“crimen lesae majestatis”)!

Entre as diversas punições, além da morte por decapitação (para os cidadãos romanos) ou por crucificação (para quem não ostentasse a condição de cidadania romana), havia as penas de exílio (“relegatio trans Tiberim” ), de confisco patrimonial, de damnatio memoriae (apagamento do nome, da efígie e de outras imagens do traidor) , de “Servitus poenae” (a pena de redução à condição de escravo) e de galés perpétua (“ad remum damnare”), entre outras punições! “

 

Ministro aposentado e ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal, biênio 1997-1999  


https://iclnoticias.com.br/em-artigo-celso-de-mello-critica-brasileiros-que-se-curvam-a-poder-estrangeiro-traidores-da-patria/

Lula veta 63 trechos do ‘PL da Devastação’, que flexibiliza o licenciamento ambiental

 

Lula veta 63 trechos do ‘PL da Devastação’, que flexibiliza o licenciamento ambiental

Decisão foi anunciada por equipe ministerial após acordo entre Meio Ambiente e outras pastas e cálculo político
 08/08/2025 | 14h31

Por João Gabriel e Victória Azevedo

(Folhapress) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou 63 pontos da lei que flexibiliza e simplifica o licenciamento ambiental. O governo vai enviar um novo projeto de lei para discutir os pontos mais sensíveis da proposta com o Congresso Nacional mais uma vez, e editou uma Medida Provisória para fazer com que a LAE (Licença Ambiental Especial) passe a valer imediatamente.

O anúncio foi feito pela equipe de Lula nesta sexta-feira (8), em uma coletiva com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a ministra substituta da Casa Civil, Miriam Belchior. Lula está em viagem ao Acre e a Rondônia.

“Com esses vetos, o governo garante a proteção ambiental e a segurança jurídica”, afirmou o ministro Sidônio Palmeiras, que chefia a Secretaria de de Comunicação Social.

Entre os pontos atingidos está a LAC (Licença por Adesão e Compromisso), tipo de licença no qual empreendimentos de pequeno e médio porte podem ser autorizados diante do compromisso do empreendedor em respeitar exigências ambientais.

Também foi alvo da medida a LAE (Licença Ambiental Especial), ideia que, como revelou a Folha de S.Paulo, foi impulsionada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e permite ao governo federal escolher projetos prioritários, por meio de um conselho político, que passam por uma análise de seus impactos e ignora possíveis riscos ambientais.

Isso não quer dizer, porém, a anulação definitiva de tais mecanismos. 

Estes e outros pontos mais polêmicos devem ser tratados em um projeto de lei com urgência constitucional, que será enviado ao Congresso para serem novamente debatidos, na tentativa de se chegar a um acordo.

Na combinação de vetos e projeto de lei, a LAC será mantida, mas de uma forma mais restrita, valendo apenas para os empreendimentos de baixo potencial poluente — pela redação do Congresso, serviria também para casos de médio potencial.

A avaliação dos ministérios é que a simplificação proposta na LAC alivia as equipes de licenciamento pelo Brasil.

Presidente Lula (Foto: Marcelo Camargo/EBC)

Já no caso da LAE, o entendimento técnico do governo foi que o principal problema dela é ser monofásica, mas que a priorização de empreendimentos estratégicos já acontecia, por exemplo, para o PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento).

Ao passar esse ponto para uma medida provisória, o governo faz com que ela já passe a valer imediatamente. No entanto, com os vetos, esse processo deixa de ser monofásico, e passa a prever um reforço da equipe técnica para analisar tais empreendimentos de forma mais rápida.

Veto dos trechos

Já na segunda-feira (4), o ministro titular da Casa Civil, Rui, Costa conversou com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para indicar que o governo federal vetaria trechos da proposta e enviaria um novo texto para realizar ajustes.

Desde a aprovação da proposta no Congresso Nacional, em julho, os ministérios envolvidos discutiram o tema até chegar a um acordo, e elaboraram uma análise técnica, que foi levada a Lula para que o presidente tomasse a decisão.

As conversas com o presidente duraram, com intervalos, cerca de cinco horas.

Segundo Miriam Belchior, o processo buscou garantir a integridade do processo de licenciamento, a segurança jurídica para os empreendimentos e investidores, assegurar os direitos dos povos indígenas e comunidades quilombolas e fazer o processo mais ágil.

A Folha de S.Paulo conversou com quatro pessoas envolvidas nessas conversas, que afirmaram que pesou para Lula o aspecto político, porque vetos ao tema têm potencial para desgastar a relação do governo com o Congresso, além de gerar ruídos com a própria base petista — citando a proximidade com a realização da COP30, conferência do clima da ONU, em novembro, em Belém.

O projeto foi patrocinado por setores como o agronegócio e parte da indústria, sob argumento de aumentar a segurança jurídica, mas muito criticado por ambientalistas. Dentro do próprio governo houve discordâncias sobre o teor do texto durante sua tramitação.

Após aprovado, o próprio Ministério do Meio Ambiente (que durante a tramitação foi extremamente crítico ao projeto) viu pontos positivos na proposta aprovada pelo Congresso e se engajou, junto com a Casa Civil, para construir alternativas.

O objetivo da nova proposta é aproveitar o debate feito pelos parlamentares até aqui, não simplesmente rejeitá-lo, evitando estremecer a relação com deputados e senadores, mas corrigindo possíveis inconstitucionalidades ou distorções.

No diálogo entre os ministérios, houve um entendimento de que a simplificação de processos pode desafogar órgãos ambientais, que muitas vezes ficam sobrecarregados por terem poucos profissionais para avaliar uma grande quantidade de documentos.

Uma atualização da lei de licenciamento é uma demanda tanto de ambientalistas quanto do agronegócio e de setores da indústria, mas há divergências em como fazê-lo.

O texto foi aprovado em julho deste ano sob fortes críticas do primeiro grupo, com amplo apoio da bancada ruralista, principal ala do Congresso.

Além disso, a previsão de reforço de equipe para realizar a análise destes empreendimentos pode ser positiva, aumentando a capacidade dos órgãos ambientais. Portanto, não seria necessário anular a LAE, mas criar mais etapas de avaliação.

A simplificação do procedimento para obras de saneamento e de duplicação de rodovias, por exemplo, também tem potencial de aliviar o trabalho dos órgãos ambientais, mas a sugestão é que sejam criadas regras mais claras para garantir que estes empreendimentos não causem grandes danos ambientais.

Os ministérios também entenderam ser necessário rever parte dos benefícios de licenciamento concedidos para o agronegócio. Entendem, por um lado, que já há outras leis que regulam este setor, mas por outro, que uma isenção geral, como propôs o Congresso, é exagerada.

Outra preocupação da análise técnica foi que o texto desregula a integração entre diferentes entes do Sistema Nacional de Meio Ambiente, permitindo que estados e municípios criem regras próprias e até conflitantes para seus licenciamentos — e que por isso traria insegurança jurídica ao processo e aumentaria a chance de judicialização.

O objetivo é construir uma alternativa que mantenha essa autonomia para gestões locais, mas garantindo parâmetros mínimos de proteção ambiental e harmonia entre os diferentes órgãos.  

https://iclnoticias.com.br/lula-sanciona-trechos-pl-devastacao-63-vetos/

Memes do Pato arrependido

 


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