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segunda-feira, 23 de junho de 2025

Nova carreira: veja 5 áreas com grande demanda para pessoas acima dos 40 anos

 

Nova carreira: veja 5 áreas com grande demanda para pessoas acima dos 40 anos

Com experiência acumulada e vontade de se reinventar, é possível encontrar áreas com alta demanda e remuneração atrativa
23/06/2025 | 09h33 

A busca por uma nova carreira pode ser desafiadora, sobretudo para profissionais acima dos 40 anos. O mercado de trabalho brasileiro, porém, oferece oportunidades promissoras para quem busca uma nova trajetória. Com experiência acumulada e vontade de se reinventar, é possível encontrar áreas com alta demanda e remuneração atrativa.

Algumas profissões estão ganhando destaque devido a tendências como digitalização, sustentabilidade e mudanças no mercado de trabalho. Essas áreas valorizam habilidades transferíveis, como gestão, comunicação e resolução de problemas, que profissionais com mais experiência já possuem.

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Com experiência acumulada e vontade de se reinventar, é possível encontrar áreas com alta demanda e remuneração atrativa.

Diante disso, o site “Monitor do Mercado” elencou cinco setores em crescimento que valorizam profissionais maduros. Veja a lista:

Área/ Salário
  • Consultoria em Transformação Digital / R$ 12.000 – R$ 20.000
  • Gestão de Projetos Sustentáveis / R$ 10.000 – R$ 18.000
  • Mentoria de Carreira / R$ 8.000 – R$ 15.000
  • Especialista em Experiência do Cliente / R$ 10.000 – R$ 16.000
  • Educador Corporativo Online / R$ 8.000 – R$ 14.000

Áreas ideias após os 40 anos

Essas carreiras valorizam a experiência de vida e competências desenvolvidas ao longo dos anos. A consultoria em transformação digital, por exemplo, beneficia-se da visão estratégica de quem já atuou em gestão ou negócios, enquanto a mentoria de carreira aproveita a capacidade de empatia e orientação. Setores como sustentabilidade estão em alta, com empresas investindo em projetos ecológicos, criando oportunidades para gestores de projetos sustentáveis. 

https://iclnoticias.com.br/nova-carreira-veja-5-areas-com-grande-demanda/

Israel também ataca acesso à instalação nuclear iraniana; Putin condena ação

 

Israel também ataca acesso à instalação nuclear iraniana; Putin condena ação

Em meio à escalada do conflito, forças israelenses atacam instalações de Fordow, enquanto Rússia declara apoio ao Irã e acusa Washington de agir sob influência de Tel Aviv
23/06/2025 | 10h03  

Israel realizou novos ataques a rotas de acesso à instalação nuclear iraniana de Fordow, localizada no centro do país, em uma ação que amplia a escalada militar na região. Segundo os militares israelenses, o objetivo era dificultar o acesso da instalação, que havia sido alvo de um bombardeio promovido pelos Estados Unidos com o uso de bombas capazes de destruir bunkers subterrâneos.

As ofensivas fazem parte de uma série coordenada de ações contra o programa nuclear iraniano. Em declaração pública, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que os ataques, em parceria com os EUA, causaram “danos severos” a Fordow. Ele indicou ainda que outras estruturas nucleares estratégicas também foram atingidas, como Natanz, além da eliminação de cientistas e destruição de fábricas de centrífugas.

“Estamos examinando a situação em detalhes com os americanos, mas é evidente que desferimos golpes significativos. Estamos determinados a concluir essa missão”, declarou Netanyahu.

Putin condena ataques ao Irã

Enquanto isso, em Moscou, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, e condenou duramente os bombardeios liderados pelos EUA. Durante o encontro, que também contou com a presença do chanceler russo Sergey Lavrov, Putin afirmou que o Irã pode contar com o apoio de Moscou diante do que classificou como um “ato de agressão sem justificativa”.

“Temos relações de longa data, amigáveis ​​e confiáveis ​​com o Irã e, de nossa parte, estamos nos esforçando para apoiar o povo iraniano”, disse Putin.

Israel também ataca acesso à instalação nuclear iraniana; Putin condena ação

Presidente russo, Vladmir Putin, se reune com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi

O presidente russo também revelou que Abbas Araghchi realizou conversas telefônicas com líderes de diversos países envolvidos ou impactados pela crise, incluindo o presidente do Estados Unidos, dos Emirados Árabes Unidos e do Irã, além do premiê israelense Benjamin Netanyahu.

O Kremlin, no entanto, não confirmou quando essas ligações ocorreram e afirmou que não havia planos para Putin falar com Trump depois dos ataques dos EUA contra o Irã.

Em resposta, Araghchi agradeceu pelo respaldo russo e destacou o fortalecimento da aliança entre Teerã e Moscou nos últimos anos. “A Rússia está do lado certo da história”, afirmou o diplomata iraniano. 

https://iclnoticias.com.br/israel-ataca-nuclear-ira-putin-condena-acao/



Por que não paramos de fazer guerras

 

Leonardo Boff

Leonardo Boff escreveu: A busca da justa medida (I e II), Vozes 2023; A oração de São Francisco: uma mensagem de paz para o mundo atual, Vozes 2014; Fundamentalismo, terrorismo, religião e paz, Vozes 2009.

Colunistas ICL

Por que não paramos de fazer guerras

Trago algumas reflexões que supõem realismo e desafiam a nossa vontade política para construir a paz
 23/06/2025 | 04h46

Vivemos neste momento tempos dramáticos com guerras de alta letalidade, na Ucrânia, no Congo, terrivelmente na Faixa de Gaza, com um genocídio a céu aberto, com a indiferença daquelas nações que nos legaram os direitos do homem, a ideia de democracia e o ser humano como fim e jamais como meio. Particularmente trágica é guerra entre Israel e o Irã que, se não for contida, poderá generalizar-se numa guerra total, com o risco de pôr fim à biosfera e a nossa existência neste planeta.

A pergunta que quero colocar é inquietante e bem realista: qual é a paz possível dentro da condição humana assim como se apresenta hoje em dia? Podemos sonhar com o reino de paz? Assim como somos estruturados: como pessoas, como comunidades, como sociedades, que tipo de paz é sustentável? Recusamos a afirmação: se queres a paz, prepara a guerra.

A Europa, de novo: a cultura da paz e a cultura da guerra

Trago algumas reflexões que supõem realismo e desafiam a nossa vontade política para construir a paz. Porque a paz não é dada, a paz é resultado de um processo de todos aqueles que buscam o caminho da justiça, que protestam contra um tipo de mundo que não deixa os seres humanos serem humanos uns  para com os outros, um palestino com um israelense.

Começo lembrando alguns dados das ciências da vida e da Terra, pois elas nos ajudam a pensar. Que elas nos dizem? Que todos nós, o universo inteiro, viemos de uma grande explosão acontecida há 13,7 bilhões de anos. Há instrumentos que podem captar o eco dessa imensa explosão em forma de uma minúscula onda magnética. E ela produziu um caos enorme.

Nós viemos do caos, da confusão inicial; mas o universo — perpassado de inter-relações — começou a se expandir e mostrou que o caos não é apenas caótico mas pode ser criativo. O caos gera dentro de si ordens. O processo cosmogênico cria harmonia e, ao expandir-se criando espaço e tempo, criou o cosmos; cosmos, de onde vem a palavra cosmético que todos conhecem. É beleza e ordem. Mas o caos nos acompanha como uma sombra. Por isso a ordem é sempre criada contra a desordem e a partir da desordem. Mas ambas, ordem e desordem, caos e cosmos sempre vão coexistindo juntas.

E, chegando ao nível humano, como aparecem? Aparecem sob duas dimensões, da sapiência e da demência. Nós somos homo sapiens sapiens, seres de inteligência e, simultaneamente, somos homo demens demens, seres de demência, de negação da justa medida. Mas, em primeiro lugar, somos seres de inteligência, de sapiência, isto é, somos portadores de consciência. Somos seres societários, cooperativos. Seres que falam, seres que tem cuidado, seres que podem criar arte, elaborar poesia e entrar em êxtase.

Nós ocupamos já 83% do nosso planeta, já fomos à lua e por meio de uma nave espacial deixamos até o sistema solar. Se algum ser inteligente abordar esta nave — que saiu do sistema solar e vai circular por três bilhões de anos no centro da nossa galáxia — poderá ver mensagens de paz escritas lá dentro, em mais de cem línguas, como também um choro de criança, o som de um beijo de dois enamorados e fórmulas científicas. A palavra paz vem escrita em mais de cem línguas, como mir, freedom, shalom, pax, — mensagem que nós queremos legar para o universo.

Somos seres de paz, mas simultaneamente somos seres de violência. Existe dentro de nós crueldade, exclusão, ódios ancestrais, coisa que estamos assistindo em nosso país e principalmente na guerra contra os palestinos da Faixa de Gaza e na guerra entre Israel e o Irã. Temos mostrado que podemos ser homicidas, matamos pessoas. Podemos ser etnocidas, matamos etnias, povos — como os 61 milhões de povos indígenas da América Latina; é o nosso holocausto raramente referido. Podemos ser biocidas, podemos matar ecossistemas, como grande da Floresta Atlântica, parte da Amazônia e a grandes florestas do Congo. E, hoje, podemos ser geocidas, podemos devastar pesadamente o nosso planeta vivo, a Terra.

terceira guerra mundial "Nuvem de cogumelo de 'Gadget' sobre Trinity, segundos após a detonação do primeiro teste da bomba atômica."

Com tudo isso podemos ser o Satã da Terra. E aqui surge a angustiada a pergunta: como construir a paz, se nós somos a unidade dessa contradição, do caos e do cosmos, da ordem e da desordem, da sapiência e da demência? Que equilíbrio podemos buscar, e devemos buscar, nesse movimento contraditório, para que possamos viver em paz? Mas a própria evolução nos tem ajudado, ela é sábia e nos deu um aceno. Ela nos diz que aquilo que faz o ser humano ser humano — diferente de outras espécies — é a nossa capacidade de sermos cooperativos, seres sociais, seres de fala, de diálogo e de reciprocidade.

Quando nossos ancestrais saíam à caça, não faziam como chimpanzés. Estes, os chimpanzés, são nossos parentes mais próximos, com 98% da carga biológica em comum.

Mas como se deu o salto do mundo animal ao mundo humano? Quando nossos antepassados saíam à caça e não comiam privadamente a caça — como fazem os outros animais —, mas traziam-na para lugares comuns e dividiam fraternalmente entre eles tudo aquilo que recolhiam como alimento O salto se deu pela comensalidade, por nossa capacidade de sermos cooperativos e sociais. E do fato de sermos cooperativos e sociais surgiu a fala, que é uma das definições do ser humano. Só nós falamos. Por isso que a essência do ser humano é ele ser um ser falante, solidário, cuidadoso e cooperativo.

céu 'Brasil é essencial para evitar novas atrocidades', diz diretora da Human Rights Watch

Qual é a perversidade do sistema sob o qual todos nós sofremos? Um sistema mundialmente integrado sob a égide da economia de mercado e do capital especulativo. Ele é só competitivo, e nada cooperativo. É um sistema que não deu ainda o salto para a humanidade, vive a política do chimpanzé, onde cada um acumula privadamente e não coloca em comum para outros seus semelhantes.

Mas já que temos as duas dimensões dentro de nós, de demência e inteligência, competitividade e cooperação, próprio do ser humano é impor limites à competitividade. É reforçar todas as energias que vão na direção da cooperação, da solidariedade, do cuidado uns para com os outros. Assim fazendo, reforçamos o autenticamente humano em nós e criamos as bases para uma paz possível e sustentável.

É próprio dos seres humanos cuidarem.  Sem o cuidado a vida não é salvaguardada, não se expande, fenece e morre. Então a cooperação e o cuidado são os dois valores fundamentais que estão na base de qualquer projeto produtor de paz. Não é fechar a mão, é estender a mão na direção da outra mão. É entrelaçar as mãos criando a corrente da vida, de cooperação e solidariedade, que são as condições que poderão gerar a paz entre os humanos.

Quando cuidamos uns dos outros, não temos mais medo; temos a segurança. Segurança da moradia, do meio ambiente, da vida pessoal. Para exorcizar o medo coloquemos o cuidado. Por esta razão, já Gandhi — esse grande político humanista — dizia que a política é o cuidado com as coisas do povo. É o gesto amoroso para com as coisas que são comuns. Política não é gerenciar a economia, as moedas, é cuidar das pessoas e do povo, cuidar das grandes causas que fazem a vida do povo.

E, graças a Deus, no nosso país, se inaugurou uma política que dá centralidade ao cuidado com a fome da nossa população; coloca como fundamental a titulação das terras dos povos originários e os que vivem em favelas.

O nosso país, se bem cuidado, pode ser a mesa posta para a fome de todos os brasileiros e para a fome da humanidade, porque tal é a grandeza de nossos solos produtivos. Então, devemos deixar ressoar o discurso do Presidente Lula em todos os fóruns:

“Não precisamos de guerra, precisamos de paz. Não precisamos de bilhões de dólares para construir a máquina de morte, nós podemos reordenar esse dinheiro para propiciar vida, expandir a vida, dar futuro à vida. No lugar da competição colocar a cooperação. No lugar do medo colocar o cuidado. No lugar da solidão de quem sofre colocar a compaixão de quem se verga sobre o caído, sofre com ele, levanta-o do chão e anda com ele”.

Queremos na nossa busca da paz, borrar a palavra inimigo; fazer de todos os seres humanos aliados; fazer de todos os que estão longe próximos e dos próximos fazê-los irmãos e irmãs.

Quando perguntaram ao mestre Jesus “quem é meu próximo?”, ele não respondeu. Contou uma história que todos conhecem, a do bom samaritano. Ali Jesus deixa claro quem é o próximo. “Próximo é aquele de quem você se aproxima”. Depende nós fazermos todos os humanos — homens e mulheres das várias raças, procedências, inscrições ideológicas — fazê-los nossos próximos. Não deixar que sejam inimigos, mas aliados e companheiros.

Nós comparecemos como seres humanos quando repartimos o pão. Repartir o pão é ser com-pan-heiro, como a própria origem da palavra o sugere: cum panis, aquele que reparte o pão para entrar em comunhão com o outro. Nascemos como seres de com-pan-heirismo. Qual é o nosso desafio? Assumir como projeto pessoal, projeto político aquilo que a nossa natureza em sua dinâmica pede: construirmos uma sociedade de cooperação, de cuidado uns para com os outros. O Papa Francisco nos legou esta severa advertência: “estamos todos no mesmo barco; ou nos salvamos todos, ou ninguém se salva”.

Carta da Terra, por sua vez também advertiu: que devemos “formar uma aliança global, para cuidar da Terra, cuidar uns dos outros, caso contrário arriscamos a nossa destruição e da diversidade da vida”; uma aliança de cooperação com a natureza e não contra a natureza; um desenvolvimento que se faz junto com a natureza e não à custa da natureza.

A paz é possível de ser construída. Não uma mera pacificação como propõe o Presidente Donald Trump, mas uma paz tão bem definida pela Carta da Terra: “como a plenitude que resulta da correta relação para comigo mesmo; da correta relação para com o outro, com a sociedade, com outras vidas, com outras culturas e com o Todo do qual nós somos parte”. Numa palavra, a paz como um processo de justiça, de cooperação, de cuidado e de amorização. Esse é o fundamento, que nos dá a percepção de que a paz é possível e que pode ser perpétua.

Importa não só nos opormos à guerra mas importa ganharmos a paz. Então a paz exige compromisso: nele queremos invocar forças, também aquelas que vão além das nossas forças. O universo é uma incomensurável rede de energias, todas elas bebem naquela Fonte originária de onde tudo vem e provem que os cosmólogos chamam “o abismo gerador de todos os seres” e que os cristãos chamam de Criador. Nós queremos que a paz do Criador reforce a busca da paz humana. Então o que parece impossível e torna possível, uma ridente e feliz realidade.

https://iclnoticias.com.br/por-que-nao-paramos-de-fazer-guerras/

domingo, 22 de junho de 2025

Memes "Faz o L"

 


PF investiga Abin paralela… Charges do Clayton

 


"EUA rasgaram a Carta da ONU, declararam guerra ao Irã e terão de lidar com isso", diz professor iraniano

Seyed Mohammad Marandi afirma que o ataque americano foi um ato de guerra e que a retaliação iraniana será inevitável, mas cuidadosamente calculada

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247 – Em entrevista concedida ao canal do analista geopolítico Glenn Diesen no YouTube (assista aqui), o professor Seyed Mohammad Marandi, da Universidade de Teerã e ex-assessor da equipe de negociação nuclear do Irã, afirmou que os Estados Unidos cometeram uma violação grave ao atacar diretamente território iraniano. “Os americanos rasgaram a Carta da ONU, rasgaram o direito internacional e entraram em guerra contra os iranianos. Isso é algo com que eles terão que lidar”, declarou Marandi.

Apesar de reconhecer que os danos físicos causados pelo ataque foram limitados, o professor frisou que a dimensão simbólica e estratégica da ação é imensurável. Para o Irã, o gesto representa uma agressão direta e deliberada, e não será ignorado. “Eles declararam guerra. Estão em guerra. São iguais a Netaniahu”, comparou, referindo-se ao primeiro-ministro israelense.

Retaliação será certa, mas racional

Segundo Marandi, o Irã já está conduzindo operações contínuas com drones e mísseis contra o território israelense e deverá retaliar diretamente os Estados Unidos de forma proporcional. No entanto, o professor destacou que essa resposta será estratégica, pensada não apenas em termos militares, mas também políticos. “O Irã não é emocional. Ele é calculista. Quer punir os americanos e, ao mesmo tempo, manter o apoio do Sul Global e da opinião pública mundial.”

Marandi mencionou que os alvos possíveis incluem bases militares americanas na região do Golfo Pérsico, navios de guerra e até mesmo a ilha de Diego Garcia, no Oceano Índico. Ressaltou também que o poder de fogo iraniano — com dezenas de milhares de mísseis e drones de longo, médio e curto alcance — foi desenvolvido especialmente para enfrentar uma eventual guerra contra os Estados Unidos. 

TNP, AIEA e o colapso do direito internacional

Durante a entrevista, o professor levantou dúvidas sobre a continuidade da permanência do Irã no Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), e criticou duramente a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), acusando-a de servir aos interesses do Ocidente. “A AIEA atua como agente do Ocidente, repassando informações aos adversários do Irã. Isso expõe nossos ativos e vidas ao perigo”, disse. Para Marandi, a atual crise evidencia que “a Carta da ONU não impede mais agressões, guerras ou genocídios”.

Ele denunciou a hipocrisia de potências ocidentais que acusam o Irã de buscar armas nucleares sem provas concretas, enquanto ignoram o arsenal de Israel. “O argumento de que Israel tem o direito de se defender enquanto massacra crianças é grotesco. Criaram um mundo distópico onde as palavras já não significam mais nada”, criticou.

O peso da guerra e os riscos globais

Ao longo da entrevista, Marandi advertiu que, caso o conflito se amplifique, o mundo enfrentará uma crise global de proporções devastadoras. “Se houver guerra total, os Estados Unidos perderão todos os seus ativos no Golfo. Regimes aliados aos americanos serão varridos”, alertou. Ele lembrou que o Irã tem apoio de forças poderosas na região, como o Hezbollah, o Exército iraquiano e os houthis do Iêmen.

“O Irã não quer guerra total, mas está preparado para ela. Quer deixar claro que é o lado responsável, enquanto os EUA, Israel e seus aliados agem como forças descontroladas”, concluiu. Ainda segundo ele, se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, for sensato, recuará. Caso contrário, o Irã responderá com força, o que poderá desencadear um conflito de grandes proporções com consequências imprevisíveis para o mundo. Assista: 

❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

https://www.brasil247.com/ideias/eua-rasgaram-a-carta-da-onu-declararam-guerra-ao-ira-e-terao-de-lidar-com-isso-diz-professor-iraniano

China - Rússia, Sobre ataques de Trump ao Irã

 

China -

Porta-voz do governo chinês disse que as ações dos Estados Unidos violaram gravemente os propósitos e princípios da Carta da ONU e do direito internacional e exacerbaram as tensões no Oriente Médio. 

Rússia -

Governo russo classificou Trump como "irresponsável" por se aliar aos sionistas nos ataques ao Irã. Chanceler iraniano anunciou que está a caminho de Moscou onde se encontrará com Putin para "coordenarmos nossas posições".


“Temo por uma guerra mundial. Nunca vi nada parecido”, diz Celso Amorim

“Temo por uma guerra mundial. Nunca vi nada parecido”, diz Celso Amorim


O ex-chanceler brasileiro classificou o cenário atual como
"gravíssimo" e defendeu com urgência uma mobilização pela paz

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247 - O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, alertou neste domingo (22) para o risco real de um conflito de dimensões globais, após os recentes bombardeios dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã. Em entrevista concedida ao jornalista Jamil Chade, da UOL, o ex-chanceler brasileiro classificou o cenário atual como "gravíssimo" e defendeu com urgência uma mobilização pela paz.

“Temo por uma guerra mundial”, afirmou Amorim, ressaltando o potencial destrutivo da atual escalada no Oriente Médio. “Não vejo outra solução a não ser pressionar para um cessar-fogo”, disse ele, reforçando o apelo do governo brasileiro por uma resposta diplomática à crise. 

Amorim, que já foi ministro das Relações Exteriores nos governos Itamar Franco e Lula, além de ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff, disse que os ataques norte-americanos “não ajudam em nada” e só ampliam o risco de envolvimento de potências militares, como China e Rússia, numa reação em cadeia. “Se começarem a entrar esses atores maiores, aí estamos diante de uma guerra mundial”, advertiu.

Para o assessor, o que se vê é um enfraquecimento dos mecanismos multilaterais de contenção de conflitos, agravado pela paralisia do Conselho de Segurança da ONU. “Essa escalada não se justifica de forma alguma. A paz não virá por esses meios”, declarou. Ele afirmou ainda que “há uma banalização da guerra” e que os países estão tratando ações militares com um grau de normalidade preocupante. 

Amorim defendeu que o Brasil reforce sua postura diplomática e atue junto a outras nações para evitar uma catástrofe global. “Temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance. Mesmo que saibamos que não somos a potência principal, temos o papel de ser uma voz respeitada pela moderação”, afirmou.

O assessor especial voltou a destacar que o uso de força contra instalações nucleares é uma violação gravíssima do direito internacional e um risco para a população civil. “São ataques a estruturas altamente sensíveis. Isso pode ter consequências humanitárias e ambientais devastadoras.”

Durante a entrevista, Amorim também elogiou a nota divulgada pelo Itamaraty, que condenou os ataques e reafirmou o compromisso brasileiro com o uso pacífico da energia nuclear. Ele destacou que o momento exige ações coordenadas por países que defendem o multilateralismo, o respeito à soberania e a busca pelo entendimento.

“A paz parece distante, mas é preciso insistir nela. O Brasil deve seguir sendo um agente da moderação e do diálogo”, concluiu.

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https://www.brasil247.com/mundo/temo-por-uma-guerra-mundial-nunca-vi-nada-parecido-diz-celso-amorim

Governo Lula condena "com veemência" EUA e Israel por "violação da soberania do Irã"

 Governo Lula condena "com veemência" EUA e Israel por "violação da soberania do Irã"

"As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear", diz nota do Itamaraty 


Por Plinio Teodoro

Escrito  GLOBAL  22/6/2025 · 14:59 hs

O governo Lula, por meio de nota divulgada na tarde deste domingo (22) pelo Itamaraty, expressou "grave preocupação" e condenou "com veemência" os ataques de Donald Trump e do governo sionista de Israel ao Irã. 

"O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional. Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica", diz o texto, que ressalta que "ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala". 

No texto, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil, comandado por Mauro Vieira, "ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz". 

"As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear", conclui. 

Leia a íntegra:

Ataques a instalações nucleares do Irã

O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional. Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala.

O Governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio.

O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.

Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear. 

https://revistaforum.com.br/global/2025/6/22/governo-lula-condena-com-veemncia-eua-israel-por-violao-da-soberania-do-ir-181942.html

Charges do Renato Aroeira

 


Charges do Renato Aroeira

 


Berzoini fala sobre CPMI do INSS, Selic e diz Galipolo é pior que Campos Neto

 

'Galípolo é pior que o Roberto Campos Neto', diz Berzoini

Ex-ministro diz que atual política de juros prejudica o país e cobra reação do governo Lula 

Em entrevista ao programa Fórum Onze e Meia, o ex-ministro Ricardo Berzoini fez duras críticas à política monetária brasileira, classificando a atuação do Banco Central como um obstáculo ao desenvolvimento do país. Para ele, a instituição vem operando em favor do mercado financeiro, penalizando a economia real com juros elevados e metas consideradas inalcançáveis.

Berzoini direcionou suas críticas especialmente ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. “O Galípolo está pior que o Campos Neto”, afirmou. Segundo ele, o governo precisa reagir a decisões consideradas como técnicas, mas que afetam o crescimento, sem se calar por razões políticas. “Não dá para engolir erro calado só porque o governo é nosso”, disse. 

Metas irreais, juros sufocantes e silêncio preocupante

Para o ex-ministro, a atual meta de inflação é “inexequível” e serve apenas como justificativa para manter a taxa Selic em níveis desproporcionais. “Estamos com uma inflação de cerca de 4,5% e juros reais perto de 10%. Isso não existe no mundo. Só no Brasil”, criticou. Ele comparou a política a uma dieta impossível: “É como querer emagrecer 30 quilos quando só dá para perder 10. A culpa não é da balança, é da meta.” 

Berzoini apontou o descompasso da política atual com as necessidades do país. “Tesouro Direto está pagando 15% ao ano. Só perde para o tráfico de drogas e pedágio em São Paulo.” Segundo ele, essa lógica beneficia apenas rentistas, enquanto comerciantes, empresários e trabalhadores enfrentam as consequências. 

Ele também refutou a ideia de que a inflação atual seria causada por excesso de demanda, atribuindo a alta de preços a fatores externos, como secas em países produtores de alimentos. “Não falta consumo. Falta coordenação”, afirmou.

Berzoini alerta para o risco político de o governo não se manifestar diante desse cenário. “Quando era o Campos Neto, o PT criticava. Agora, com Galípolo, reina o silêncio. Isso é incoerente.” Ele defendeu a revisão urgente da meta de inflação pelo Conselho Monetário Nacional, composto por Fernando Haddad, Simone Tebet e o próprio Galípolo, e concluiu: “O Banco Central virou o sindicato dos rentistas. Decide contra quem trabalha e a favor de quem vive de renda.” 

https://revistaforum.com.br/economia/2025/6/19/galipolo-pior-que-roberto-campos-neto-diz-berzoini-181810.html

Parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz, rota estratégica do petróleo mundial

 


Parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz, rota estratégica do petróleo mundial

Localizado entre o Irã e Omã, o Estreito de Ormuz é um ponto de passagem essencial para cerca de 20 milhões de barris diários de petróleo bruto
22/06/2025 | 12h58 

O Parlamento iraniano aprovou nesta segunda-feira uma proposta para fechar o Estreito de Ormuz, uma das rotas marítimas mais estratégicas do mundo, por onde transita aproximadamente 20% do petróleo consumido globalmente. 

A medida ainda precisa ser analisada pelo Conselho de Segurança do Líder Supremo do país, o aiatolá Khamenei, antes de entrar em vigor, segundo informações da agência Reuters.

O Estreito de Ormuz, localizado entre o Irã e Omã, é um ponto de passagem essencial para cerca de 20 milhões de barris diários de petróleo bruto, condensado e combustíveis, de acordo com dados da consultoria energética Vortexa. 

A proposta de bloqueio ocorre em meio a uma escalada de tensões com os Estados Unidos, após um ataque americano ao território iraniano na véspera.

A reação iraniana pode ter impacto direto no mercado internacional de energia. 

Especialistas alertam que qualquer interrupção no fluxo de petróleo pelo estreito tende a pressionar os preços para cima, afetando especialmente países importadores da Ásia.

Irã

Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico

Os reflexos já começaram a ser sentidos no setor de transporte marítimo. 

O custo do frete para navios que transportam petróleo e derivados na região disparou. 

De acordo com a Bloomberg, que cita dados da Baltic Exchange, o transporte de combustíveis do Oriente Médio para o Leste Asiático subiu quase 20% em apenas três sessões. 

Para a África Oriental, o aumento foi superior a 40%.

Irã x Israel

A medida aprovada pelos parlamentares iranianos ocorre em um momento de forte instabilidade geopolítica. Nesta manhã, o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, emitiu um comunicado advertindo que qualquer retaliação por parte do Irã “será recebida com uma força muito maior do que a vista nesta noite”.

Com 33 quilômetros de largura em seu ponto mais amplo, o Estreito de Ormuz é um gargalo natural que concentra o tráfego de navios oriundos do Golfo Pérsico rumo ao Mar Arábico

Em sua parte mais estreita, apenas 3,2 quilômetros são navegáveis em cada direção, tornando a passagem especialmente suscetível a interrupções.

Além do Irã, países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Iraque — todos membros da Opep — utilizam a rota para exportar grandes volumes de petróleo. 


O Catar, principal exportador mundial de gás natural liquefeito, também depende fortemente da via para escoar sua produção.

https://iclnoticias.com.br/parlamento-ira-aprova-fechamento-ormuz-petroleo/

Memes do Pato arrependido

 


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