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domingo, 16 de junho de 2024

Homens, o tema do aborto também é nossa responsabilidade: precisamos agir


Homens, o tema do aborto também é nossa responsabilidade: precisamos agir

Jamil Chade
Colunista do UOL, em Genebra
Manifestantes foram às ruas na quinta (13) e sexta (14) contra o projeto de aborto
Manifestantes foram às ruas na quinta (13) e sexta (14) contra o projeto de aborto Imagem: Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Nesta semana, a escritora Juliana Monteiro postou em suas redes sociais um trecho de uma conversa com um homem sobre o aborto.

Reproduzo aqui:

- Se liberar o aborto, vai virar festa. As mulheres vão abortar como se fossem arrancar um dente.
- Você já arrancou um dente?
- Não.
- Por quê? É liberado! É só ir no dentista e você pode arrancar quantos dentes quiser. É uma festa!
- Não é a mesma coisa.
- Quem comparou foi você.
- Mas ninguém arrancaria um dente à toa.
- Ninguém faria um aborto à toa.
- A gente só arranca um dente quando não tem outro jeito.
- A gente só interrompe uma gravidez quando não tem outro jeito.
- Mas eu nunca precisei arrancar um dente porque me cuido.
- Me cuidar não é suficiente para evitar um estupro, por exemplo. Para que não seja necessário um aborto, é preciso que os homens não cometam crimes. E se responsabilizem pelas gestações que podem provocar. Vocês têm responsabilidade por 100% dos abortos.
- Mas não somos nós que engravidamos.
-Justamente.

Ao final, ela fazia uma convocação:

Nada é mais parecido com um machista de direita quanto um machista de esquerda. Por isso, homens bacanudos, se posicionem.

Horas depois de ler a postagem de Juliana Monteiro, numa entrevista com uma especialista internacional, o tom usado por ela foi o mesmo: o machismo de esquerda é tão perverso quanto o de direita.


Sim, a existência de um projeto que equipara a vítima de um estupro ao violador, caso ela opte pelo aborto, nos obriga a assumir uma postura clara.

De fato, o aborto foi sempre um tema dos homens, neste caso legislando sobre o corpo da mulher e politizando seu útero. Passou já da hora de nos posicionar de uma maneira radicalmente diferente. Ou qualquer de nossas falas e discursos pseudofeministas não passarão de hipocrisia.

Estudos e casos empíricos em diversos lugares do mundo mostram que, quando há o envolvimento dos homens, os avanços nos direitos de qualquer outro grupo podem ser decisivos. Não se trata de uma concessão. São direitos que considero como inalienáveis.


Na Irlanda, em 2018, a votação para legalizar o aborto foi considerado, por vários motivos, como histórico num país com forte tradição católica. Um deles foi o amplo engajamento dos homens, inclusive com campanhas Men For Yes (Homens pelo Sim). O resultado foi uma vitória esmagadora da proposta de legalização, com 66% dos eleitores defendendo o direito à escolha da mulher. Dois terços dos homens votaram pela proposta.

Sim, são as mulheres que carregam bebês em seus ventres, que precisam de aborto e que sofrem - inclusive morrem - quando esse direito não existe.

Mas, em pleno século 21 em muitos países, são homens ainda que decidem o destino das mulheres. No estado de Missouri, 21 dos 24 senadores que votaram por restringir os direitos de mulheres a buscar um aborto eram homens. Na Georgia, dos 34 senadores, 33 eram homens.

Aqui na ONU, sempre que há um debate sobre resoluções sobre o direitos das mulheres, fico constrangido de ver uma sala repleta de homens decidindo se uma mulher tem de fato direito ao seu corpo. De forma irônica, vou até os negociadores de alguns dos países mais radicais e pergunto: onde fica a sala na qual se debate o controle do corpo masculino?

Há ainda um aspecto de comunicação. Lamentável, mas real. Para uma porção significativa dos homens, há uma diferença quando a mensagem é dada por uma mulher ou por outro homem. Num levantamento, os cientistas políticos Tarah Williams e Paul Testa concluíram que muitos homens são persuadidos por uma mensagem sobre os direitos das mulheres, mas somente quando ela era transmitida por outro homem. De acordo com a pesquisa, quando a mesma mensagem era transmitida por uma mulher, o apoio aos direitos das mulheres diminuía.

Nesta semana, cometi um ato extremamente machista. Não há como minimizar ou dizer que fui incompreendido. O machismo é diário e estrutural.

Romper com isso tudo precisa ser nosso projeto político. Não apenas delas.


Todas as projeções apontam que décadas ainda serão necessárias para que as mulheres tenham a mesma representação no espaço público que os homens, Não há, portanto, como esperar por igualdade de representação política para que, então, esses temas sejam tratados de uma forma adequada.

No Brasil, o poder ainda está nas mãos dos homens. A urgência nos obriga a agir agora. Mas não se enganem. Não se trata de uma concessão que estaremos fazendo. Apenas justiça diante de direitos que historicamente foram roubados.

A história nos mostra como o controle de ventre passou ser um exercício crucial do poder. Como a figura da mulher é definida, ocupada, violada, dado conteúdo e valor, chancelada ou não por uma ideologia patriarcal.

No código de Hamurabi, há 4.000 anos na Mesopotâmia, uma mulher que cometesse incesto deveria queimada. Um homem? Apenas expulso de sua cidade.

Na Revolução Industrial na Inglaterra, mulheres foram acusadas - por homens - de serem as responsáveis pela alta taxa de mortalidade infantil diante de suas decisões de ir trabalhar. O real motivo dos óbitos era outro: a miséria da classe operária.

Foi apenas nos anos de 1970 que as mulheres suíças tiveram o direito ao voto. Naquele momento, um referendo foi convocado para decidir se elas poderiam ou não participar da vida política. Claro, apenas homens votaram.


Em 1948, a Suprema Corte dos EUA afirmou que as mulheres não podiam ser garçonetes nas grandes cidades, a menos que o pai ou o marido fosse o proprietário do estabelecimento. Foi somente em 1973 que as mulheres puderam fazer parte de um júri em todos os 50 estados dos EUA. Até 1974, os cartões de crédito podiam ser recusados por bancos às mulheres que não tivessem a permissão do marido.

O debate, portanto, é sobre autonomia, dignidade, futuro e saúde. A luta por um direito à escolha é fundamental para promover uma transformação estrutural das sociedades. E isso não pode ser uma bandeira apenas das mulheres. Seu ventre não é um símbolo religioso, um instrumento político ou a medida de seu valor. É apenas e somente dela.

E a responsabilidade por essa mudança de paradigmas, homens, também precisa ser nossa.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL 

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/06/16/homens-o-tema-do-aborto-e-nossa-responsabilidade-precisamos-agir.htm

Como foi o início do @icl e do @icl.noticias? Eduardo Moreira contou no #DespertarEmpreendedor


Rodrigo Vianna parafraseia Marx e faz uma convocação ao #DespertarEmpreendedor: "empreendedores do mundo, uni-vos!"


"Hoje, que a informação tá sendo tão castigada, é hora da gente voltar a fazer uma reflexão de como as notícias são vistas e interpretadas", diz Serginho Groisman no #DespertarEmpreendedor

 

Fernando Haddad defende papel de liderança internacional do Brasil e elogia Eduardo Moreira: “você tá provando pro Brasil que é possível somar respeitando o outro”

 


Fernando Haddad: “Nós precisamos de empreendedores que organizem a sua vida, ajudem a organizar o país. Nós precisamos de empreendedores e precisamos de cidadãos que atuem na vida comunitária.”

 

Fernando Haddad defende a mudança do paradigma de desenvolvimento: "o mundo inteiro acordou pro fato de que não há outro investimento possível que não seja sustentável".

 

Charges do Renato Aroeira

 


ONDA DE EXTREMA DIREITA GLOBAL, O QUE FAZER? | Café com Boulos

 



Responsabilidade fiscal, sim. Em cima dos mais pobres, não


Responsabilidade fiscal, sim. Em cima dos mais pobres, não

Lula e Fernando Haddad
Lula e Fernando Haddad

A obediência a um tal princípio não pode, porém, jamais dar margem a que o governo abra mão de seus compromissos com o combate às desigualdades sociais brasileiras


Diante da ladainha fiscalista, o presidente Lula não poderia ser mais claro na entrevista coletiva em que encerrou sua participação na reunião do G7, na Itália. Perguntado sobre se era a favor do corte de despesas, Lula não poderia ser mais claro: "Nós já fizemos o que ninguém esperava que precisava ser feito. Nós já fizemos a regulação do marco fiscal, já aprovamos a reforma tributária. Nós estamos demonstrando a nossa seriedade de garantir estabilidade jurídica, estabilidade política, estabilidade fiscal, estabilidade econômica e estabilidade social. Isso está garantido".

A manifestação presidencial acontece num momento de especial pressão dos agentes do rentismo, na mídia corporativa e no Parlamento, por corte dos investimentos em saúde e educação. De fato, há uma campanha de desestabilização do governo, potencializada pela aproximação das eleições municipais em outubro.


É uma campanha oca. O país, como reafirmou o presidente, testemunha uma situação fiscal de relativo conforto. As  receitas crescem. Os gastos evoluem nos limites definidos pela regra do arcabouço fiscal.

O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devem sem dúvida estar muito atentos a exercer gestão fiscal responsável. Esse foi um compromisso eleitoral do candidato Lula que deve ser seguido à risca. Não há, a rigor, novidade nessa atitude presidencial. A mesma marca de seriedade esteve presente também nos mandatos anteriores de Lula na Presidência.


A obediência a um tal princípio não pode, porém, jamais dar margem a que o governo  abra mão de seus compromissos com o combate às desigualdades sociais brasileiras. Na mesma entrevista deste sábado, ao mencionar um encontro que terá com Haddad para discutir alternativas econômicas, Lula fez questão de anunciar que se antecipava. Disse que não haverá ajuste à custa dos investimentos nas áreas que afetam os mais pobres. O presidente mencionou especificamente os recursos da educação e da saúde.

Lula mostra-se consciente ademais de uma operação conduzida pelo comitê central do rentismo – a Febraban – e sua mídia. A federação dos bancos, pelo  presidente Isaac Sidney, manifestou na sexta-feira "apoio institucional" ao ministro Haddad,  "enxergando nele toda uma determinação e uma firmeza na busca do equilíbrio fiscal".


Senão pela hipocrisia do apoio emitido por setor interessado nos juros estratosféricos praticados no país, avulta a intenção mal disfarçada de inserir uma cunha entre o ministro da Fazenda e o presidente Lula.

Escolado, o ministro terá percebido e reagido em outro contexto, disparando com alvo evidente, neste sábado: "Por que essa espuma toda para criar cizânia na sociedade? Por que não focamos no que vai mudar pra melhor a vida das pessoas?". 


Toda firmeza e serenidade são poucas neste momento, quando versões e até apoios viperinos tentam desnortear um governo até agora vencedor. O primeiro passo de seus adversários é plantar a dúvida e semear a divisão. Diante dessas artimanhas, Lula, Haddad e todo o governo devem exercer toda prudência e descortino. 

https://www.brasil247.com/editoriais247/responsabilidade-fiscal-sim-em-cima-dos-mais-pobres-nao

Nordeste lidera crescimento brasileiro após alta no consumo das famílias

 


Nordeste lidera crescimento brasileiro após alta no consumo das famílias

Publicado por
Victor Nunes
-
Atualizado em 16 de junho de 2024 às 13:35

A economia do Nordeste, medida pelo índice de atividade IBCR-NE do Banco Central (Bacen), cresceu 3,2% no 1º trimestre de 2024, ultrapassando o crescimento nacional de 1%. Com esse desempenho, a região liderou o crescimento econômico no Brasil, seguida pelo Norte e Sudeste, ambos com 3,1%, e o Sul, com um aumento de 1,4%.

De acordo com o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), setor de pesquisa do Banco do Nordeste (BNB), o crescimento econômico regional foi impulsionado pelo comércio e serviços, favorecidos pelo consumo das famílias. Allisson Martins, gerente executivo do Etene, afirmou: “Sem dúvida, a demanda, o consumo das famílias, foi o principal motor do crescimento da região. Estamos percebendo uma geração de empregos formais bem robusta, o aumento da renda real, e isso está possibilitando o consumo das famílias.”

Os recursos aplicados no comércio e nos serviços pelo BNB aumentaram 47% no último período, subindo de R$ 1,9 bilhão no 1º trimestre de 2023 para mais de R$ 2,8 bilhões no mesmo período de 2024. Isso confirma a melhoria econômica na região. O especialista também destacou que o aumento no emprego formal e na renda média real, juntamente com a desinflação, contribuíram para esse crescimento.

Martins explicou que a inadimplência no Nordeste, tradicionalmente mais alta que a média nacional, está mostrando uma tendência de queda devido à melhoria da renda das famílias. Entre os estados, o Ceará se destacou com o maior crescimento no índice de atividade econômica, registrando um aumento de 4,4% no primeiro trimestre de 2024, impulsionado pelo aumento nas vendas do comércio varejista.

Cédulas e moedas de Real – Foto: Reprodução

A Bahia apresentou um crescimento de 3,1% no índice de atividade estadual, enquanto Pernambuco teve um aumento de 2,5%, conforme o índice de atividade econômica do Bacen. Aldemir Freire, diretor de Planejamento do BNB, comentou que o crescimento da região é impulsionado por fatores conjunturais e destacou o papel do Nordeste na liderança do setor energético do Brasil.

“Nossa visão é de que o Nordeste vai liderar o crescimento brasileiro nos próximos 10 anos. Com a liderança na área de energia, a região concentra 80% dos novos investimentos do setor energético do país nos últimos anos”, afirmou Freire, que ressaltou que o crescimento da economia brasileira está diretamente ligado ao Nordeste devido à oferta de energia limpa e ao potencial agrícola da região.

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/nordeste-lidera-crescimento-brasileiro-apos-alta-no-consumo-das-familias/

Memes

 


PL antiaborto viola padrão internacional e ameaça vida


PL antiaborto viola padrões internacionais e ameaça vida, diz perita da ONU

Jamil Chade
Colunista do UOL, em Genebra
15.jun.2024 - Manifestante protestam contra o PL 1904 na Avenida Paulista
15.jun.2024 - Manifestante protestam contra o PL 1904 na Avenida Paulista Imagem: Reprodução/Redes sociais

O PL antiaborto viola padrões internacionais de direitos humanos e, se aprovada, representaria uma ameaça para a vida principalmente das mulheres mais pobres do Brasil.

O alerta é de Leticia Bonifaz Alfonzo, perita do Comitê da ONU sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) e que, no mês passado, examinou a situação brasileira.

Em entrevista ao UOL, ela deixou claro que o projeto de lei vai no sentido contrário ao que o direito internacional reconhece. Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou, em votação relâmpago, a urgência do projeto de lei 1904/24. O PL equipara a punição de abortos realizados após as 22 semanas de gestação em casos de estupro a pena por homicídio. Gestantes e médicos seriam punidos, com penas eventualmente superiores ao estuprador.

Com isso, a proposta pode ser analisada no plenário a qualquer momento, sem a necessidade de passar pelas comissões temáticas. O autor da proposta, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), tem como objetivo alterar o Código Penal, que afirma desde 1940 que o aborto não é punido em casos de estupro e risco à vida da mãe. Para médicos e especialistas, a lei teria um impacto forte sobre as meninas das camadas mais vulneráveis da sociedade.

"Essa lei obviamente estaria fora dos padrões internacionais", disse. "A CEDAW trabalha com um esquema no qual o ideal é que se deixe um espaço de liberdade até 12 semanas (para um aborto). Se isso não é possível, pelo menos deve haver uma garantia em caso de estupro ou quando a vida da mãe está em risco", disse. "Esses são os padrões internacionais e qualquer ação contrária vai ter reações por parte da ONU. E é por isso que é tão importante continuar acompanhando o que ocorre em Brasília", afirmou.

Para a perita, quem mais fica ameaçada por leis como essas são as mulheres com menos poder aquisitivo. "Com os níveis de contraste que tem o Brasil, com a riqueza e apodera, são as mulheres com escassos recursos que recorrem ao aborto clandestinos, e são elas que temos de proteger", disse.


Para ela, se leis como o PL 1904/24 entram em vigor, as práticas clandestinas continuam em "situações que colocam risco as vidas dessas mulheres".

O debate sobre o abordo no Brasil ocorre justamente em um momento em que a ONU cobra do país a descriminalização do aborto e seu acesso seguro, além de uma redução das taxas de mortes maternas.

No informe de recomendações do Comitê, as peritas ainda destacaram o "fundamentalismo religioso" no Brasil. "Há uma representação religiosa que quer impor suas próprias linhas que, se do ponto de vista religioso pode ser válido, não se podem ser levadas às politicas públicas", defendeu a perita.


Ela conta que, antes mesmo de entrar para o Comitê, esteve no Brasil. "Vi essa tendência de defender que a mulher precisa voltar para casa, cuidar das criança. Mas a mulher tem direito a decidir, inclusive de optar por isso se ela quer. Mas também ter presença no espaço público e onde ela quiser", disse.

Para a especialista mexicana, é na educação que isso precisa começar a mudar, desmontando os estereótipos. "Isso é chave e é a partir dali que começa a discriminação contra as mulheres", indicou.

O Comitê sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres submeteu ao governo federal as seguintes recomendações:

  • Legalize o aborto e descriminalize-o em todos os casos e garanta que mulheres e meninas tenham acesso adequado a serviços de aborto seguro e pós-aborto para assegurar a plena realização de seus direitos, sua igualdade e sua autonomia econômica e corporal para fazer escolhas livres sobre seus direitos reprodutivos;
  • Reforce as medidas para combater a taxa alarmante de mortalidade materna, inclusive melhorando o acesso a cuidados pré-natais e pós-natais e a serviços obstétricos de emergência prestados por parteiras qualificadas em todo o território do Estado Parte, e abordar suas causas fundamentais, como complicações obstétricas, gravidez precoce e abortos inseguros.

Para a perita, temas que foram colocados de lado nos anos de Bolsonaro puderam começar a ser resgatados no atual governo de Lula. Mas alertou que nem tudo terá de esperar uma composição adequada do Congresso para que medidas possam ser adotadas.

"Voltar a ter acesso à saúde sexual e reprodutiva ou combater os estereótipos é algo fundamental para retomar o caminho para a emancipação das mulheres", disse.


Segunda ela, independentemente da composição do Congresso, o Executivo pode implementar medidas de políticas públicas que representem avanços. "Vamos estar muito atentas sobre como os países vão adotando as recomendações que o Comitê apresenta. Mas vemos o que se pode fazer e que passos possam ser dados por parte do Executivo, sem esperar o Legislativo", disse.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis. 

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/06/16/pl-antiaborto-viola-padroes-internacionais-e-ameaca-vida-diz-perita-da-onu.htm


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