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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Em meio à briga com Padilha, Lira se reúne a sós com Lula no Alvorada

 Igor Gadelha

Em meio à briga com Padilha, Lira se reúne a sós com Lula no Alvorada

Em meio à briga com Alexandre Padilha, Arthur Lira foi recebido pelo presidente Lula no domingo (21/4), em encontro no Palácio da Alvorada 

 atualizado 

O presidente Lula se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no fim da tarde de domingo (21/4). O encontro aconteceu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. 

A reunião, que não foi registrada na agenda oficial de nenhum dos dois, ocorreu em meio à briga pública de Lira com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo.

Segundo aliados de Lira, a conversa entre o deputado e Lula teria sido boa. No encontro, o presidente da República admitiu que houve uma trapalhada do governo no episódio envolvendo a demissão do primo de Lira do comando do Incra de Alagoas

Lula também deve reunir-se com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Auxiliares do petista já procuraram o parlamentar para marcar o encontro. A expectativa é de que a conversa ocorra ainda nesta segunda-feira (22/4).

https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/lula-recebe-lira-no-alvorada

Governo lança programa para destravar crédito para autônomos e MEIs


Governo lança programa para destravar crédito para autônomos e MEIs

País tem atualmente cerca de 15 milhões de microempreendedores individuais
 22 de abril de 2024

Por Andreia Verdélio –  Agência Brasil 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (22), a medida provisória (MP) que cria o Programa Acredita, um pacote de ações de acesso a crédito e renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas

Com o objetivo de estimular a geração de emprego e renda e o desenvolvimento econômico, o programa também prevê ampliação de crédito para mulheres empreendedoras e incentivos a investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis.

“Nós precisamos fazer alguma coisa para ajudar as pessoas que têm um pequeno comércio, que têm um pequeno restaurante, um pequeno bar, e que durante a crise [econômica da pandemia] de covid essa pessoa se endividou e não consegue sair dessa dívida”, disse Lula durante a cerimônia no Palácio do Planalto.

“Não tem nada mais imprescindível para uma sociedade, qualquer que seja ela, se desenvolver, se ela não tiver condições de ter oportunidade e se ela não tiver crédito”, afirmou o presidente. “Banco não foi preparado para receber pobre, para receber as pessoas que não chegam de terno e gravata e não chegam bem vestidos. O que nós estamos fazendo é criando as condições para, independentemente da quantidade, da origem social, do tamanho dos negócios, as pessoas tenham o direito de ter acesso ao sistema financeiro e pegar um crédito”, acrescentou Lula.

O incentivo à renegociação de dívidas é inspirado no Desenrola Brasil, programa do Ministério da Fazenda que tem como público-alvo pessoas físicas com o CPF negativado e que foi prorrogado até 20 de maio. Já o Desenrola Pequenos Negócios tem como público-alvo os MEI, as microempresas e as pequenas empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões e que estão inadimplentes com dívidas bancárias.

Até o fim deste ano, os pequenos empresários poderão renegociar as dívidas que estavam inadimplentes até o dia da publicação da MP, previsto para esta terça-feira (23), na publicação regular do Diário Oficial da União. Por meio do programa, o governo federal vai autorizar que o valor renegociado possa ser contabilizado para a apuração do crédito presumido dos bancos nos exercícios de 2025 a 2029.

“Isso significa que os bancos poderão elevar seu nível de capital para a concessão de empréstimos”, explicou a Presidência. Segundo um comunicado, esse incentivo não gerará gasto extra para o governo este ano. Nos próximos anos, o custo estimado em renúncia fiscal é de R$ 18 milhões em 2025; R$ 3 milhões em 2026 e sem nenhum custo em 2027.

De acordo com dados do Serasa Experian, cerca de 6,3 milhões de micro e pequenas empresas estavam inadimplentes em janeiro de 2024, maior número da série iniciada em 2016.

O Programa Acredita também cria o programa de crédito ProCred 360 destinado a MEI e microempresas com faturamento anual limitado a R$ 360 mil. A iniciativa estabelece condições especiais de taxas e garantias por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil.

Para esse público, o programa oferece juros fixados em Taxa Selic mais 5% ao ano, uma taxa menor que a do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Hoje, a Selic, a taxa básica de juros, está em 10,75% ao ano. Além disso, o programa permite o pagamento de juros no período de carência, “contribuindo para uma melhor organização financeira dos tomadores de crédito”.

Para as empresas de porte médio, com faturamento de até R$ 300 milhões, a medida reduz os custos do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), com 20% de redução do Encargo por Concessão de Garantia (ECG).

Lula lança o programa de crédito para MEIs e PJs. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Lula lança o programa de crédito para MEIs e PJs. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Eixos

O Programa Acredita está baseado em quatro eixos principais. O primeiro é o Acredita no Primeiro Passo, política destinada a famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico); os informais; as mulheres que recebem o Bolsa Família; os pequenos produtores rurais que acessam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); e o apoio ao programa Fomento Rural. Esse eixo será desenvolvido no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado.

O sistema de garantia de crédito será realizado por meio do FGO-Desenrola e terá uma fonte de R$ 500 milhões em recursos para investimentos este ano. O FGO-Desenrola é um instrumento de garantia destinado às instituições financeiras que operam com crédito para regularização de dívidas dos beneficiários do Faixa 1 do Desenrola Brasil.

“Uma importante diretriz do programa de microcrédito é que, pelo menos metade das concessões devem ser destinadas a mulheres”, explicou a Presidência, destacando as dificuldades de acesso ao crédito no Brasil por mulheres. “Apenas 6% das empreendedoras contaram com auxílio de instituições financeiras para abrir seus negócios, e a maioria, o equivalente a 78%, começou a empreender com recursos próprios, segundo o Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas]”, acrescentou.

De acordo com os dados, do total de empreendedoras, 54,9% conciliam as tarefas domésticas e de negócio, sendo um dos fatores apontados por elas que afetam o seu desempenho. Mais de 70% das empreendedoras têm dívidas, sendo que 43% estão com parcelas atrasadas. As mulheres que se enquadram nessa estatística são predominantemente negras, das classes D e E, com faturamento de até R$ 2,5 mil e que empreendem por necessidade.

Em relação ao Cadastro Único, atualmente há cerca de 95 milhões de pessoas inscritas. Entre janeiro de 2018 e junho de 2022, apenas 1 milhão de famílias do CadÚnico tiveram acesso ao microcrédito produtivo. Nesse período, foram feitas 5,6 milhões de operações que totalizaram R$ 32,5 bilhões em transações, com valor médio de R$ 5,74 mil. A taxa de inadimplência entre as pessoas do CadÚnico anual é inferior a 1,7%.

Renegociação de dívidas e crédito para MEIs

O segundo eixo do programa é o Acredita no seu Negócio, voltado às empresas por meio do Desenrola Pequenos Negócios e ProCred 360, detalhados anteriormente. Além deles, o Acredita também prevê uma modernização do Pronampe para permitir a renegociação das dívidas e a criação de melhores condições para mulheres empreendedoras. A partir da MP, quem está inadimplente de dívidas do Pronampe poderá renegociá-las com os bancos, mesmo após a honra das garantias, permitindo que estes empresários voltem ao mercado de crédito.

As empresas que tiverem o Selo Mulher Emprega Mais e as que tiverem sócias majoritárias ou sócias administradoras poderão pegar empréstimos maiores, de até 50% do faturamento bruto anual do ano anterior.

Ainda dentro do eixo Acredita no seu Negócio, o Sebrae expandirá as linhas de crédito no âmbito do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe). Nos próximos três anos, o objetivo é viabilizar mais de R$ 30 bilhões em crédito.

Para isso, o Sebrae capitalizou o fundo, que alcançou um patrimônio líquido de R$ 2 bilhões para serem alavancados para novas operações. A estratégia é ampliar a quantidade de instituições operadoras, sendo os quatro bancos públicos federais, os principais sistemas cooperativistas, as agências e bancos de desenvolvimento regionais e, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os bancos privados.

Crédito imobiliário

Já o eixo Acredita no Crédito Imobiliário visa a criação do mercado secundário para crédito imobiliário. De acordo com o governo, o Brasil apresenta uma baixa oferta de crédito imobiliário, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto em países de renda média a oferta gira entre 26% a 30% do PIB.

Dessa forma, tendo como público-alvo o mercado imobiliário e setor de construção civil, o programa beneficiará especialmente as famílias de classe média, que não se qualificam para programas habitacionais populares, como o Minha Casa, Minha Vida, mas para quem o financiamento tradicional a taxas de mercado é muito caro.

Em ocasiões diferentes, o presidente Lula já havia defendido a criação de um programa habitacional que atendesse à classe média.

O papel da Empresa Gestora de Ativos (Emgea) para atuar como securitizadora no mercado imobiliário será expandido com a criação do mercado secundário para crédito imobiliário.

“Isso permitirá que os bancos possam aumentar as concessões de crédito imobiliário em taxas acessíveis para a classe média, suprindo a queda da captação da poupança. Ao permitir a securitização, os bancos abrem espaço em seus balanços para liberar novos financiamentos imobiliários”, explicou o governo.

A Emgea também poderá revender essas carteiras para o mercado.

Projetos sustentáveis

Por último, o quarto eixo do programa é o Acredita no Brasil Sustentável, que tem como base o Eco Invest Brasil – Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE). O objetivo é incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil.

De acordo com o governo, dada a volatilidade da moeda brasileira, o custo da proteção cambial para prazos mais longos é tão alto que inviabiliza investimentos ecológicos em moeda estrangeira. Com isso, praticamente não existem soluções no mercado nacional para prazos acima de 10 anos. Para suprir essa lacuna, será criado a Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE).

“A iniciativa visa incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no país e oferecer soluções de proteção cambial. Deste modo, os riscos associados à volatilidade de câmbio podem ser minorados e não atrapalham negócios que são cruciais à transformação ecológica brasileira”, explicou a Presidência, destacando que o programa não se propõe a interferir no mercado de câmbio e trabalhará para alavancar os recursos já disponíveis no país.

O Eco Invest Brasil tem como parceiros o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Central. O público-alvo são os investidores estrangeiros, as empresas de projetos sustentáveis, o mercado financeiro e as entidades governamentais envolvidas em sustentabilidade. Serão fornecidas linhas de crédito a custo competitivo para financiar parcialmente projetos de investimentos alinhados à transformação ecológica que se utilizem de recursos estrangeiros.

https://iclnoticias.com.br/governo-lanca-credito-para-autonomos-e-meis/  

 

BOLSONARO ATACA LULA. SILAS MALAFAIA ATACA STF. E TODOS IDOLATRAM ELON MUSK - ICL NOTÍCIAS AO VIVO

 








'Malafaia é boneco de ventríloquo de Bolsonaro', diz Wálter Maierovith

 


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Acordo sobre pandemia divide países e ameaça fracassar; Brasil propõe saída


Jamil Chade
Colunista do UOL, em Genebra
Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, durante pandemia de covid-19, em abril de 2020
Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, durante pandemia de covid-19, em abril de 2020 Imagem: Michael Dantas/AFP

O principal projeto político que derivou da pandemia da covid-19 ameaça naufragar, depois de dois anos de negociação. 

A partir desta segunda-feira, embaixadores de todo o mundo desembarcam na OMS em Genebra para a fase final de debates, com vistas a criar um Tratado sobre a Pandemia, um instrumento que estabeleceria as obrigações, deveres e direitos de cada um dos governos caso uma nova pandemia se dissemine pelo mundo.

Mas, profundamente divididos, os negociadores admitem que existe um risco real de um colapso no processo.

O acordo foi proposto diante da constatação que, entre 2020 e 2022, ficou claro que o mundo não tinha regras para lidar com uma pandemia. 

A esperança da OMS era de que, diante de milhões de mortes e de um colapso na economia global, governos chegariam a um novo tratado internacional que prepararia o mundo para eventuais futuras pandemias.

Da forma que está sendo proposto, o acordo exigiria dos países em desenvolvimento - e onde estão as principais florestas do mundo - se comprometam a informar e agir diante de novos surtos de doenças. Eles também teriam de compartilhar imediatamente as amostras dos vírus ou bactérias que possam surgir para a comunidade internacional.

Mas, da forma que está sendo construído, esses países não teriam garantiria que eles tenham maior acesso nem à tecnologia e nem a vacinas ou tratamentos. Os países ricos, durante os últimos dois anos, se recusaram a abrir mão do poder sobre patentes, mesmo recebendo as amostras de doenças que eventualmente surjam no Sul do planeta.

A crise na negociação surpreendeu o setor da saúde que, depois de testemunhar 7 milhões de mortes pela covid-19, acreditava que haveria um espaço para um entendimento. Em março, mais de cem líderes, vencedores do prêmio Nobel da Paz e acadêmicos publicaram uma carta fazendo um apelo para que o mundo não desperdiçasse a oportunidade. "Uma nova pandemia vai surgir e, agora, não existe desculpa para não estar preparado para ela", alertaram.


Para Tedros Gebreyesus, diretor-geral da OMS, o mundo não tem o direito de perder esta oportunidade de chegar a um acordo.

Brasil lidera proposta para salvar projeto

Na tentativa de salvar as negociações sobre o Tratado de Pandemia e até mesmo a credibilidade da OMS, um grupo de países está defendendo em reuniões privadas a ideia de uma alternativa ao acordo.


Com posições muito distantes e sem sinais de flexibilidade por parte de nenhum dos grupos, a proposta é anunciar um acordo preliminar e o compromisso de todos os estados-membros de continuar as negociações por mais um ou dois anos.

Liderados pelo Brasil, países emergentes como Malásia, Indonésia e Botsuana passaram as últimas semanas em consultas em suas capitais, propondo essa "saída" para evitar um colapso nas negociações.

Os diplomatas afirmam que, devido à fratura entre os países, há apenas duas opções reais na mesa: reconhecer o fracasso e encerrar os procedimentos, ou anunciar um pacto preliminar, com o compromisso automático e vinculativo de todos os países de continuar as negociações. A duração estaria em negociação, mas quatro fontes diferentes que a ideia seria uma extensão de um ou dois anos.

Negociadores brasileiros comparam a proposta à criação de uma lei que, depois de promulgada, precisaria de decretos para regulamenta-las.

Mas até mesmo essa opção está sofrendo resistência. Os governos africanos, alegando que foram os mais afetados pelos desequilíbrios tecnológicos durante a pandemia da covid-19, insistem que precisam de um acordo completo que assegure a transferência de tecnologia ou um acesso mais amplo a medicamentos, vacinas e diagnósticos.

Os países emergentes, especialmente na África, argumentam que uma extensão das negociações só beneficiaria aqueles que querem manter o status quo.


Os governos ocidentais também apontaram que não estão dispostos a aceitar o acordo proposto pelo grupo africano e insistem que um novo tratado sobre pandemia terá que ampliar a responsabilidade dos governos em relação ao monitoramento, à transparência e à vigilância sobre surtos de doenças.

Para o Brasil e os demais emergentes que tentam salvar o acordo, a ideia é que o compromisso respeite um princípio fundamental: o equilíbrio. Uma concessão do mundo emergente só seria aceita se um gesto equivalente fosse feito pelos países desenvolvidos.

O receio é que um acordo que representasse apenas uma "colheita antecipada" levaria a uma situação em que os pontos-chave para os países emergentes nunca seriam colhidos.

"Se uma prorrogação fosse acordada, que garantias haveria de que novos prazos não seriam cumpridos?", questiona um negociador africano. Para um delegado de um país asiático, o "pecado original" desse processo foi o curto período de tempo imposto aos governos para que chegassem a um acordo até 2024.

Até mesmo o período de dois anos foi, de fato, uma solução controversa. A proposta da UE era ter um grupo de especialistas que chegaria a um acordo e, um ano depois, o apresentaria aos Estados membros. A ideia foi rejeitada pelos países em desenvolvimento, que exigiram uma negociação.

Agora, o processo corre o risco de entrar em colapso.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis. 

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/04/22/acordo-sobre-pandemia-divide-paises-e-ameaca-fracassar-brasil-propoe-saida.htm

Lula lança 'Desenrola' para pequenos negócios e programa de estímulo ao crédito nesta segunda

Lula lança 'Desenrola' para pequenos negócios e programa de estímulo ao crédito nesta segunda

Governo também vai anunciar empréstimos para abertura ou fortalecimento de negócios administrados por pessoas inscritas no CadÚnico

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta segunda-feira (22) a medida provisória (MP) que vai criar um novo programa de crédito para micro e pequenos empresários, além de um Desenrola para pessoas jurídicas renegociarem dívidas.

A medida também incluirá a possibilidade de beneficiários do Bolsa Família captarem financiamentos e se formalizarem como Microempreendedores Individuais (MEIs), informa o jornal O Globo.


Ao menos 25 milhões de CNPJs serão beneficiados com o programa de financiamento facilitado e de renegociação. Entre as linhas de crédito, uma será para micro empresários já formalizados.

Segundo o ministro das Micro e Pequenas Empresas, Márcio França, o programa funcionará de forma semelhante ao Desenrola Brasil, que renegociou dívidas de mais de 14 milhões de pessoas físicas.


Na última semana, em um evento no Rio de Janeiro, França declarou que as empresas que financiarem os débitos pelo Desenrola terão até seis meses de carência — período no qual não há pagamento de parcelas. Ele não informou qual será o limite de parcelamento. 

https://www.brasil247.com/brasil/lula-assina-nesta-segunda-mp-que-libera-credito-para-quem-recebe-bolsa-familia-e-quer-se-tornar-micro-empresario

Charges do Geuvaroliveira e Chargistas unidos

 


Flopada histórica: Bolsonaro leva 32 mil pessoas em Copacabana

 A propalada estimativa de 1 milhão de pessoas esperada por Jair Bolsonaro (PL) e seus asseclas no ato em Copacabana neste domingo (21) não passou de mais um balão de ensaio, assim como os chamados Twittes Files Brazil propagadas pela horda de radicais.

Na rede X, de Elon Musk, o termo "flopou" subiu rapidamente aos temas mais comentados. O ato não foi um fracasso, mas o número de pessoas presentes decepcionou grande parte dos bolsonaristas, que acreditaram que o evento seria impulsionado pelas denúncias vazias propagadas pelo bilionário e a internacional fascista.



domingo, 21 de abril de 2024

Tempo e Temperatura em São Paulo sp

 Noite de domingo (21) começa com céu com poucas nuvens e temperaturas amenas

21/04/2024 18:03 - Domingo

Capital paulista tem início de noite com termômetros marcando 23C, e umidade relativa do ar em torno dos 74%. A próxima madrugada deve registrar mínima de 16°C. 


As próximas horas seguem com aumento da nebulosidade e sem previsão de chuva.


Os dados do CGE da Prefeitura de São Paulo mostram que abril acumulou até o momento 23,9mm, o equivalente a 37,4% dos 63,9mm esperados para o mês. 


Tendência para os próximos dias: 


A semana começa com a presença de uma massa de ar seco. Por conta disso, o sol predomina, a temperatura sobe e a umidade do ar apresenta ligeiro declínio, com percentuais mínimos próximos de 30%. Não há previsão de chuva.

A segunda-feira (22) será ensolarada e com temperatura em elevação. Amanhecer com mínima de 16°C e tarde com máxima de 29°C. 

Na terça-feira (23), o cenário se repete. Sol, céu claro e sensação de calor. Os termômetros oscilam entre 17°C na madrugada e 30°C no meio da tarde. 

https://www.cgesp.org/v3/noticias.jsp?id=48511

Live do Conde Especial! Fascismo encolheu? Evento em Copacabana surpreende organizadores



 “Diário do Inferno” funciona como uma memória do período que compreende todo o desgoverno Bolsonaro até os eventos de 8 de janeiro de 2023.

São charges e textos de Miguel Paiva publicados, primeiro no Jornal do Brasil impresso e online, e depois no Brasil 247. Voltar a fazer charges trouxe novamente para o cartunista a inquietação e a efervescência política. Facilitado pelo país quase surreal em que se tornou o Brasil, suas charges e crônicas contam de forma crítica a trajetória muito doida que esse governo impôs ao país. É um modo de resistir e se divertir. Miguel Paiva é desenhista, escritor, roteirista e apresentador. Começou a sua carreira no lendário Pasquim, em 1969 e seus trabalhos estiveram presentes em jornais e revistas do Brasil e do exterior. Atualmente, integra o time de jornalistas do Brasil 247 e sua produção diária já atingiu a marca de mil charges políticas.


"O Brasil está cada vez melhor", diz o bilionário Carlos Slim


"O Brasil está cada vez melhor", diz o bilionário Carlos Slim

Após reunião com o presidente Lula, bilionário mexicano anunciou investimentos de R$ 40 bilhões no Brasil

(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O presidente Lula recebeu na sexta-feira (19), o dono da companhia de telecomunicações Claro, o bilionário mexicano Carlos Slim

Após o encontro, o empresário anunciou que a empresa investirá R$ 40 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos, sendo a maior parte empregado nos setores de fibra óptica e redes 5G.

“Foi uma conversa ampla e interessante. Estivemos falando de como estão as economias, a do Brasil cada vez melhor, com inflação reduzida. Falamos dos nossos planos de investimento e do interesse que temos de seguir apostando de maneira importante no país”, afirmou Slim.

Segundo o Planalto, o empresário elogiou o controle da inflação e as fortes exportações do Brasil e falou sobre a possibilidade de aumento de investimentos em relação ao PIB no Brasil e México. 

Ele também ressaltou o aumento de renda e salário mínimo nos dois países e a necessidade de ampliar investimentos em educação.

No mesmo dia, o presidente Lula recebeu o CEO da Honda para a América do Sul, Arata Ichinose

A empresa informa que investirá R$ 4,2 bilhões na divisão de automóveis brasileira até 2030, concentrando parte desse investimento na introdução da tecnologia de veículos híbridos e no desenvolvimento de cadeia de suprimentos-chave para esses modelos. 

https://www.brasil247.com/economia/apos-reuniao-com-lula-bilionario-anuncia-investimentos-de-r-40-bilhoes-no-brasil

Ridícula!!! Essa é a melhor palavra para descrever o que ocorreu em Copacabana hoje! Muita histeria para nada! Malafaia virou um papagaio na frigideira! Bolsonaro, o covarde de sempre! A hora vai chegar!

 21/04/24. 

Flopou: manifestação bolsonarista reúne poucos apoiadores em Copacabana

(Foto: Reprodução/Globo NEWS)



De acordo com pessoas que estavam no local, nem um quarteirão inteiro foi ocupado pelos extremistas


247 - O ato bolsonarista ocorrido neste domingo (21) não mobilizou a quantidade de extremistas prevista. Apesar dos perfis da extrema-direita focarem em imagens fechadas, nas imagens aéreas é possível ver que de fato as vias não estavam cheias. 

O ativista "Leonel da Esquerda" foi até o local às 11 da manhã, horário do ápice da manifestação, e constatou que de fato a ação foi “flopada” gíria para dizer que algo fracassou. “sequer a pista aqui da praia eles lotaram”.


Saiba mais - Jair Bolsonaro participou de um ato contra o STF neste domingo (21) e usou sua fala para promover ataques ao presidente Lula, mimar Elon Musk e ainda sobrou tempo para atacar o ministro do STF, Flávio Dino. 

Bolsonaro iniciou sua fala, como de praxe, atacando PT. “!Lula ladrão, amante do falecido Fidel Castro”. Ele seguiu seus ataques elogiando seu ex-ministro da Economia. “Compare Haddad, o pior prefeito de São Paulo, com Paulo Guedes”

Ele ainda pediu salva de palmas para Musk e disse que o bilionário extremista  é um “corajoso que luta pela liberdade em todo planeta”. 

Bolsonaro reviveu fake news contra Dino: “eu não me encontrei com traficante no Alemão”

Ele concluiu defendendo a liberdade como item principal em um país. 

https://www.brasil247.com/brasil/flopou-manifestacao-bolsonarista-reune-poucos-apoiadores-em-copacabana#google_vignette  

Malafaia atraiu Bolsonaro para um vexame em Copacabana. Por Moisés Mendes

 Atualizado em 21 de abril de 2024 às 20:28 

Até as baleias vistas de longe e citadas pelo deputado Gustavo Gayer sabiam que a aglomeração de Copacabana era de alto risco para o fascismo. E se confirmou o que muitos temiam.

A aglomeração fracassou pelo que não conseguiu acrescentar à manifestação de 25 de fevereiro na Paulista. O ato pode ser considerado, pelo contexto político, um fiasco histórico.

Para usar um clichê da extrema direita, Bolsonaro e Malafaia mantêm uma narrativa, mas não conseguem mais criar um fato novo, como gesto político, que a sustente.

A narrativa dos ataques a Alexandre de Moraes como ministro censor e autoritário e de desqualificação das provas do golpe chegou à exaustão na aglomeração em Copacabana.

A repetição de que a direita é perseguida e censurada se tornou uma chatice e resultou no que de pior pode acontecer na política. Quase anulou, pela baixa presença e pela carência retórica, tudo o que eles fizeram até aqui.

O ato no Rio não precisava ser maior do que o de São Paulo. Mas deveria expressar um acréscimo como ação política e respaldo da base de tios e tias do zap. Foi um retrocesso, até porque os grandes nomes do bolsonarismo não apareceram.

Malafaia em Copacabana. Foto: Reprodução

Malafaia atacou Moraes citando-o por 24 vezes, depois de se referir ao ministro por 16 vezes em São Paulo. Definiu Moraes como ditador e insinuou que o Senado deve pedir seu impeachment sob pressão popular.

Mas não agregou quase nada ao que havia dito na Paulista. Michelle fez uma pregação religiosa básica, de curso para pastores, e os outros oradores foram tão insignificantes que não há o que citar do que disseram. Com exceção da poética referência às baleias, feita por Gayer. 

Bolsonaro falou por 34 minutos, anunciando várias vezes que iria encerrar o discurso, como se perseguisse uma ideia melhor, uma frase, uma eureca. Ele sabe o que viu de cima do caminhão.

Viu Copacabana quase sem gente para ouvi-lo dizer que sempre jogou nas quatro linhas, que está cercado e que pode ser preso a qualquer momento.

O que fica da aglomeração é que nem Malafaia nem Bolsonaro, agora sem os militares, têm força suficiente para desfazer o cerco do Supremo e pressionar ou desqualificar Alexandre de Moraes.

Ambos deixaram claro que o inquérito das fake news é o que mais preocupa, porque está perto do desfecho. Que bateu um cansaço também no fascismo, como já havia batido nas esquerdas. E que eles dependem agora de algo além do apoio do gângster Elon Musk.

Há um esgotamento de repertório no que a extrema direita tem a dizer. O bolsonarismo pode estar se tornando chato para os próprios bolsonaristas, ou Copacabana, um dos melhores lugares do Brasil para uma aglomeração domingueira, não teria atraído poucos tios.

Silas Malafaia e Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

A surpresa do evento foi a presença da cubana Zoe Martinez, que se apresentou como uma refugiada do comunismo e fez uma pergunta inusitada aos idosos que foram à praia: quem de vocês se lembra quando começou a usar papel higiênico? E disse então que conheceu papel higiênico aos 12 anos no Brasil, porque não havia em Cuba.

A extrema brasileira atraiu para a aglomeração fracassada uma cubana que tenta ajudar na mobilização do povo de Bolsonaro com a nova narrativa do papel higiênico.

O evento no Rio foi terrivelmente fracassado, em todos os sentidos. Tanto que, abatido, Bolsonaro disse ao final: “Se algo de ruim acontecer comigo, não desistam”.

Estava insinuando de novo que pode vir a sofrer outro atentado, para investir na ideia de que é um alvo permanente a ser eliminado.

O que a aglomeração mostrou, como indiferença do próprio povo deles, é que Bolsonaro já pode ser preso, depois de agradecer mais uma vez a Deus “pela segunda vida que me deste em Juiz de Fora”.

Ficou complicado, depois do fiasco organizado por Malafaia em Copacabana, assegurar uma nova vida política a Bolsonaro.

Originalmente publicado no Blog do Moisés Mendes. 

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/malafaia-atraiu-bolsonaro-para-um-vexame-em-copacabana-por-moises-mendes/  




O cronograma da PF para os indiciamentos de Jair Bolsona

 



Guilherme Amado 

Bruna Lima

21/04/2024 02:00, atualizado 21/04/2024 02:00

Mateus Bonomi/Anadolu via Getty Images
Former Brazilian President Jair Bolsonaro

A depender do planejamento da Polícia Federal, Jair Bolsonaro e seus aliados terão um indiciamento por mês até o final do primeiro semestre do ano: um em maio e outro em junho.

A PF acredita que até maio o inquérito sobre a venda das joias da Arábia Saudita será finalizado. Para junho, a corporação prevê o fim do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado por Bolsonaro e seus pares.

Nesta semana, uma equipe de Polícia Federal irá aos Estados Unidos para obter mais informações da cooperação internacional com o FBI sobre a venda das joias por Bolsonaro, Mauro Cid e o pai de Cid, o general Mauro César Lourena Cid.

A corporação acredita que, com as informações obtidas com a cooperação com o FBI, o inquérito será finalizado. Em maio, o relatório será concluído e o indiciamento pedido.

Em junho, será a vez do mais importante dos três inquéritos abertos contra Jair Bolsonaro, sobre os esforços para dar um golpe em 2022, culminando no 8 de Janeiro, em 2023.

https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/o-cronograma-da-pf-para-os-indiciamentos-de-jair-bolsonaro

Memes do Pato arrependido

 


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