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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Bolsonaro, farsa dos 10 Maracanãs, confissão sobre golpe e nada de borracha


Reinaldo Azevedo
Colunista do UOL
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Imagem: Reprodução

Depois do ato na Paulista, em que confessou envolvimento com a articulação golpista, Jair Bolsonaro deveria ficar mais preocupado do que feliz. "Mas como, Reinaldo? Só porque você não gosta do cara? E aquelas 750 mil pessoas?" Hein? De fato, execro tudo o que ele representa em política. Mas o ponto é outro. Essa é a conta do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, tirada dos seus delírios. É evidente que haver um militante de extrema-direita no comando da maior Polícia do país é um problema, mas isso fica para outra hora. No auge da manifestação golpista, ocuparam-se quatro quarteirões com massa compacta e três outros com um público mais rarefeito. A avenida tem 18 quadras. A conta do "Monitor do Debate Político", da USP, é de 185 mil pessoas. E há gente que entende do riscado que fala em, no auge, 40 mil.

E é bastante gente. Esse negócio de multidão gera chute para todos os gostos. Penso no Pacaembu dos bons tempos, com o meu Coringão em jogo, e coisa de 36 mil a 40 mil pessoas presentes. Fossem todos para a Paulista, de uma vez, e pronto! Alguém apontaria 750 mil corintianos reunidos, né? Para vocês terem uma ideia do ridículo da conta de Derrite, um Maracanã lotado comporta 78.838 torcedores. O secretário está dizendo que havia 9,5 Maracanãs na Paulista. Ou 11 Morumbis. Ou 15 Itaquerões.

No dia 12 de junho de 2021, o mitômano fez uma de suas motociatas em São Paulo. No Twitter, os valentes anunciaram a adesão de 1 milhão de motoqueiros. O Sistema de Monitoramento da Rodovia dos Bandeirantes registrou a passagem de 6.661 (toc, toc, toc...) veículos no pedágio dentro do trecho bloqueado para o evento. 6.661, é? Notaram ai o número da Besta mais um? Sigamos.

BASTANTE AINDA ASSIM
Que não se perca de vista: depois daquele 8 de janeiro e de tudo o que se sabe sobre a tramoia golpista, considero que uma concentração de 40 mil já é demais. O "lead" -- a parte principal da notícia --, no entanto, está em outro lugar: 1) o nº 1 do golpismo colaborou para produzir prova contra si mesmo ao confessar que uma minuta golpista passou, sim, por suas mãos; 2) fez campanha eleitoral antecipada -- e Valdemar Costa Neto, presidente do PL e também investigado, foi ao ato -- e 3) dividiu o palanque com o pastor Silas Malafaia: este não economizou a incitou a massa contra o STF, desafiando claramente as instituições.

Devem ter combinado o texto, não? Ou será que o ex-presidente é idiota a ponto de não saber o que iria falar seu aliado? Nota antes que siga: tratou-se de ato único, concentrado em São Paulo. Simpatizantes do Brasil inteiro se deslocaram para a capital paulista. Esse é o tamanho do "exército do Mito". Mas anotem aí: 40 mil, com 185 mil, 750 mil, pouco importa, para o STF, o número é irrelevante. O que fez diferença? O que se disse no palanque. Se alguém duvida de que a situação do principal investigado está pior agora do que no sábado, então não entendeu o que viu e ouviu. E nada tem a ver com espírito de vingança do STF.

A ADMINISSÃO DO GOLPISMO
Em matéria constitucional, Bolsonaro é um bom perturbador de baleias. Um dos esforços de seus advogados, vocês devem se lembrar, consistia em negar que ele tivesse ciência de minutas golpistas. Parece que os doutores chegaram à concussão de que o troço realmente não cola e desafia as provas.


Uma foi encontrada na casa de Anderson Torres. Outra foi entregue ao chefão, segundo a PF, por Filipe Martins, então seu assessor para Assuntos Internacionais. Previa decretação de estado de sítio e, numa primeira versão, as respectivas prisões de Alexandre de Moraes, de Gilmar Mendes e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. O Imbrochável alterou a proposta e manteve apenas a pretensão de encarcerar "Xandão".

Uma cópia impressa de uma espécie de discurso anunciando a medida extrema, nos termos de tal documento, foi encontrada na sua sala no PL. E o que disseram, então, inicialmente, seus defensores?

Ao UOL, Paulo da Cunha Bueno afirmou ainda no dia 8 de fevereiro, data da deflagração da "Operação Tempus Veritatis":
"PR [presidente] desconhece esse documento sobre estado de sítio, merecendo observar que o estado de sítio, para ser decretado, demanda a convocação e aprovação prévia do Conselho da República e do Conselho de Segurança. Depois disso, precisa ser aprovado no Congresso. Portanto, não existe estado de sítio como ato unilateral de um presidente, o que o torna incompatível com um golpe de Estado nos moldes como está sendo narrado hoje".


Bem, como continuar com a versão de que ele desconhecia o que estava em sua sala? Veio, então, uma versão:
"Trata-se de documento que já integrava a investigação há tempos e cujo acesso foi dado ao ex-presidente por seu advogado, vez que, repita-se desconhecia, até então, sua existência e conteúdo"

Os advogados dizem que eles próprios forneceram a seu cliente cópia de material que estava no celular de Mauro Cid e que o destinatário apenas imprimiu o conteúdo para ler melhor. Ah, bom...

Mas o que afirmou o próprio Bolsonaro neste domingo? Isto:
"Continuam me acusando de um golpe. Agora o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham a Santa paciência! Golpe usando a Constituição! Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os Conselhos da República e da Defesa. Isso foi feito? Não! Apesar de não ser golpe o estado de sítio, não foi convocado ninguém dos Conselhos da República e da Defesa para se tramar ou para se botar no papel o proposta do decreto de estado de sítio. O segundo passo do decreto de estado de sítio, após o presidente ouvir os conselhos, ele manda uma proposta para o Parlamento, e essa proposta é analisada pelo Parlamento. E é o Parlamento quem decide se o presidente pode ou não editar um decreto de estado de sítio. O estado de defesa é semelhante. Ou seja: agora querem entubar a todos nós que um golpe, usando o dispositivo da Constituição, cuja palavra final quem dá é o Parlamento Brasileiro, estava em gestação. Ceio que está explicada essa questão".

EXPLICO
Observem que se retoma aquela tese inicialmente exposta por Cunha Bueno na mensagem ao UOL e se abandona a tese da ignorância. E aí analisa o pensador: se "estado de sítio" e "estado de defesa" são dispositivos previstos na Constituição (Artigos 136 a 141), então não se pode falar em golpe.

É sério?

Mais: se, com efeito, é preciso ouvir tanto o Conselho da República como o Conselho de Defesa Nacional para decretar um e o outro e se ambos requerem a aprovação do Congresso, então nada aconteceu, já que não houve consulta e não se enviou mensagem nenhuma ao Parlamento.


"ERRRROOOOUUUU!!!"
O que Bolsonaro jamais conseguirá explicar, agora que admitiu ciência da minuta -- e não há quem possa protege-lo de si mesmo? A Carta traz um "Título V" que trata, prestem atenção!, "DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". E "estado de defesa" e "estado de sítio" são instrumentos dessa proteção.

E quando se decreta um ou outro?
"Artigo 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza."

"Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira."

Como se pode perceber, nos limites constitucionais, uma coisa e outra são instrumentos de defesa da ordem democrática, não do seu rompimento. A dita Carta Magna não autoriza que o chefe do Executivo apele a tais medidas de força só poque perdeu a eleição.

OCORRRE QUE...
Ocorre que o sujeito fingia estar convencido de que tinha a folgada maioria do eleitorado; de que o TSE estava mancomunado com institutos de pesquisa, comunistas e imprensa para fraudar as eleições, de que o sistema já havia sido corrompido e nada mais restava a fazer a não ser a quartelada, o "soco na mesa" do general Augusto Heleno. E é de um golpe de estado que trata a reunião de 5 de julho de 2022.

Já escrevi nesta coluna e disse no "Olha Aqui" e em "O É da Coisa", na BandNews FM e no BandNews TV: as minutas e o documento impresso encontrado em sua sala são meros detalhes de um gigantesco conjunto probatório. A conspiração restaria provada mesmo sem eles. Mas tanto pior para o sincerão da tarde deste domingo quando, numa patuscada armada para se defender, admite que tinha ciência da minuta e se apega à tese de que nada de exótico havia lá, uma vez que a Constituição prevê estado de sítio e estado de defesa.


É fato. Mas não para impedir a posse do presidente eleito ou para prender um ministro do STF.

APAGAR?
Bolsonaro acha que conseguiu, como queria, produzir a fotografia que justifica seu pedido para "passar uma borracha no passado", seu e dos golpistas já condenados.

Não! Seu passado tem de restar escrito em letras garrafais: GOLPISTA! Ele, sim, é "imorrível".

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2024/02/26/bolsonaro-farsa-dos-10-maracanas-confissao-sobre-golpe-e-nada-de-borracha.htm

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PF: Fala de Bolsonaro vai para inquérito como prova de que ele planejou golpe -

 

 ICL Notícias

A Polícia Federal vai anexar no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado o discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro na avenida paulista como prova de que “houve ações concretas para o golpe” e que ele “sabia e participou ativamente do movimento”.

A coluna conversou com investigadores que trabalham no caso que avaliaram que a menção a minuta feita por Bolsonaro, no discurso no domingo, foi uma admissão. “Ele admite que ela existe, o que é inegável”, afirmou um investigador.

Para a PF, a fala reforça um conjunto de evidências que demostra que “houve ações concretas para o golpe”. Além disso, os policiais avaliam que a menção demonstra que Bolsonaro “sabia e participou ativamente desse movimento. Ele claramente quis se justificar perante seus eleitores e minimizar a participação dele e o golpe em si”.

No discurso, na manifestação na avenida Paulista, o ex-presidente afirmou:

“O que é golpe? É tanque na rua, é arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado, empresariais. Isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil”, bradou Bolsonaro à multidão na Paulista, associando o documento a um “decreto de estado de defesa” que só poderia ser posto em prática se aprovado no Congresso. “Golpe, usando a Constituição? Tenham a santa paciência. Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da defesa. Isso foi feito? […] Não foi convocado ninguém dos conselhos da República e da Defesa para se tramar ou para se botar no papel a proposta do decreto de estado de sítio”, detalhou.

Juliana Dal Piva
Juliana Dal Piva

Formada pela UFSC com mestrado no CPDOC da FGV-Rio. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. É apresentadora do podcast "A vida secreta do Jair" e autora do livro "O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro", da editora Zahar, finalista do prêmio Jabuti de 2023

https://iclnoticias.com.br/pf-fala-de-bolsonaro-vai-para-inquerito-como-prova-de-que-ele-planejou-golpe/

Bolsonaro admitiu intenção de golpe ao falar de estado de sítio, dizem juristas

 26 de fevereiro de 2024

Por Chico Alves

Apesar do tom mais cuidadoso e de evitar críticas contundentes ao Judiciário, para não piorar a situação nos inquéritos abertos contra si, Jair Bolsonaro acabou se complicando no discurso que fez ontem, na avenida Paulista. Quatro juristas ouvidos pelo portal ICL Notícias avaliam que quando falou sobre a minuta que determinava a implantação de estado de exceção no Brasil, o ex-presidente admitiu que cogitou dar um golpe de Estado.

“O que é golpe? É tanque na rua, é arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado, empresariais. Isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil”, bradou Bolsonaro à multidão na Paulista, associando o documento a um “decreto de estado de defesa” que só poderia ser posto em prática se aprovado no Congresso.

“Golpe, usando a Constituição? Tenham a santa paciência. Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da defesa. Isso foi feito? […] Não foi convocado ninguém dos conselhos da República e da Defesa para se tramar ou para se botar no papel a proposta do decreto de estado de sítio”, detalhou.

Para o jurista Pedro Serrano, essa fala tem um elemento complicador para Bolsonaro porque ele reconhece que participou da autoria do tal do documento, que seria o decreto do golpe.

“Aqui no Brasil, na época da ditadura militar, tivemos os atos institucionais. Então não é incomum golpes de Estado ocorrerem através de atos do Executivo, de atos de exceção com fundamento aparente na Constituição”, destaca Serrano. “Na realidade, trata-se de tentar usar da Constituição contra a própria Constituição. Os americanos chamam isso de constitucionalismo abusivo”.

O jurista lembra que nesse caso o delito previsto é o de tentativa e não de consumar o golpe. “Então, aquilo que em outra circunstância seria uma mera cogitação ou planejamento para um crime de execução, já é comprometedor para um crime de tentativa. O início da execução de uma tentativa de golpe é, em alguns casos, começar a cogitar e elaborar minutas e decretos. Isso é um indício que pode ser usado contra ele, na minha opinião”.

O advogado Marco Aurélio de Carvalho, criador do grupo Prerrogativas, entende que Bolsonaro admitiu o crime. “Ele se complicou, confessou os delitos que cometeu contra o Estado de Direito, contra a Constituição e contra as instituições de um modo geral. Não há a menor dúvida”, afirma.

“Isso mostra quais eram as reais intenções dele. Só haveria uma única circunstância para que Bolsonaro decretasse estado de sítio e estado de defesa, circunstância prevista pelo texto constitucional que não estava presente no caso. Então, ele assumir essa possibilidade mostra que não estava bem intencionado. Mas ele sempre vai poder dizer que fez uma análise e que ao final percebeu que as condições não estavam presentes. Enfim, ele vai poder se defender”.

Também o jurista Lenio Streck concorda que a fala do ex-presidente foi comprometedora. “Minuta de estado de defesa nas circunstâncias em que Bolsonaro se movimentava — já tendo perdido a eleição — é explícita tentativa de golpe. E dizer isso publicamente deixa claro o crime”, avalia.

“Há uma sutileza: decretar estado de defesa sem motivação constitucional já faz parte de tentativa de golpe. Confessar isso é fatal”, acredita Lenio.

Na opinião do advogado Fernando Fernandes, a minuta foi parte de uma estratégia maior. “Na verdade, não está se falando de uma simples minuta de estado de sítio ou defesa, mas de parte de um plano que cita os institutos constitucionais sem respeitá-los, para os fins de mudar o resultado eleitoral e permitir uma intervenção militar”, explica.

“Isso não se desdobrou por circunstâncias alheias à vontade dele: a bomba no caminhão não explodiu, a maioria dos militares não aderiu e depois da posse o governo Lula não caiu na armadilha da GLO. Houve uma real tentativa complexa de criação de caos, que acabou não se efetivando. Bolsonaro somente confirmou categoricamente a sua participação e ciência”, diz Fernando Fernandes.

https://iclnoticias.com.br/estado-sitio-bolsonaro-admitiu-ideia-de-golpe/

ICL NOTÍCIAS AO VIVO

 


PF vê "admissão de culpa" de Bolsonaro em discurso na Avenida Paulista

Mariana Andrade

 atualizado 


Marcelo Chello/Especial Metrópoles
Jair Bolsonaro Avenida Paulista PF

Fontes confirmaram ao Metrópoles que há indícios de “admissão de culpa” nas falas de Bolsonaro. O discurso do ex-presidente será transcrito e inserido nos autos da “narrativa golpista”.

Para milhares de apoiadores, Bolsonaro se defendeu das acusações de suposta tentativa de golpe de Estado e adotou uma postura mais amena ao criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros.

Marcelo Chello/Especial Metrópoles

Bolsonaro ao lado de governadores e deputados federais em trio elétrico na Avenida Paulista Marcelo Chello/Especial Metrópoles

Imagem colorida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - Metrópoles

Bolsonaro discursa na Avenida Paulista Marcelo Chello/Especial Metrópoles

Bolsonaro e Michelle em ato na Avenida Paulista Marcelo Chello/Especial Metrópoles

Imagem cedida ao Metrópoles

Marcelo Chello/Especial Metrópoles

Marcelo Chello/Especial Metrópoles

Bolsonaro ao lado de governadores e deputados federais em trio elétrico na Avenida Paulista Marcelo Chello/Especial Metrópoles


Na Paulista, o ex-presidente afirmou que busca a pacificação do país e pediu a anistia dos criminosos presos pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023.

“Golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração. Nada disso foi feito no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe? Porque tem uma minuta de decreto de estado de defesa”, disse. “Golpe usando a Constituição? Deixo claro que estado de sítio começa com presidente convocando conselho da República. Isso foi feito? Não”, completou Bolsonaro.

PF também investiga ato de defesa de Bolsonaro na Avenida Paulista

Os investigadores da PF acreditam que é possível deduzir que o ex-presidente tinha conhecimento da existência das minutas golpistas, bem como sabia da tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além das falas de Bolsonaro, a corporação investiga a realização do próprio ato na Avenida Paulista. A manifestação é vista como uma espécie de provocação, de acordo com os investigadores.

https://www.metropoles.com/brasil/pf-ve-admissao-de-culpa-de-bolsonaro-em-discurso-na-avenida-paulista.

UOL News 1ª Edição com Fabíola Cidral, Josias, Tales e Madeleine | PROGRAMA COMPLETO | 26/02/2024

 


Memes

 




Gleisi: "pedir anistia é confissão de culpa. Bolsonaro é réu confesso"


“É o que faltava depois de tantas provas”, destacou a presidente do PT ao analisar o discurso de Bolsonaro

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Isaac Amorim/MJSPZeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Isaac Amorim/MJSP)

Por Gleisi Hoffmann, no X – Pedir anistia é confissão de culpa. Bolsonaro é réu confesso. É o que faltava depois de tantas provas.

 Não adianta amaciar discurso nem posar de vítima, o Brasil e o mundo conhecem o prontuário antidemocrático, ditatorial e fascista de Jair Bolsonaro. Continua sendo e sempre será uma ameaça à democracia, ao estado de direito e à paz. O que Bolsonaro fez foi terceirizar para Malafaia os ataques que sempre fez à Justiça, às instituições e à verdade.


O discurso de Bolsonaro foi típico de um farsante, do começo ao fim. Devia ter apresentado à Polícia Federal sua versão fabulosa sobre o decreto de golpe. Seria confrontado com as provas da conspiração, que previa tropas na rua e prisão de ministros e adversários.

Quando fala em anistia para os condenados pelos atentados de 8 de janeiro, Bolsonaro está mirando sua própria impunidade. É incapaz de defender interesses que não sejam os dele. Com golpista não tem que ter complacência, a começar pelo chefe de todos eles.

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domingo, 25 de fevereiro de 2024

Moraes vê a anistia sugerida por Bolsonaro como flerte com Hitler

 

Josias de Souza
Colunista do UOL

Embriagado de si mesmo, Bolsonaro discursou na Avenida Paulista num timbre de ex-Bolsonaro. Defendeu a "pacificação". Deseja "passar uma borracha no passado". Pediu que o Congresso aprove uma "anistia para os pobres coitados" condenados pelo 8 de janeiro. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes enxerga a bandeira branca içada por Bolsonaro como um flerte com o apaziguamento que deu asas ao regime nazista de Adolf Hitler.

Moraes expôs seu ponto de vista pela primeira vez no despacho em que determinou o afastamento de Ibaneis Rocha do governo do Distrito Federal por 90 dias, em 9 de janeiro de 2023, um dia depois do quebra-quebras nas sedes dos Três Poderes. Ele anotou: "A democracia brasileira não irá mais suportar a ignóbil politica de apaziguamento, cujo fracasso foi amplamente demonstrado na tentativa de acordo do então primeiro-ministro inglês Neville Chamberlain com Adolf Hitler".

A referência histórica escolhida pelo algoz de Bolsonaro no Supremo encostou a tentativa de golpe no Brasil na Conferência de Munique, um tratado firmado em 1938 pela Alemanha nazista com os líderes da Inglaterra e da Itália. Citado por Moraes, Chamberlain defendia a tese do "apaziguamento" com Hitler. No tratado de Munique, concordou em entregar parte da Tchecoslováquia aos alemães. No ano seguinte, Hitler tomou o resto.

Para reforçar sua posição, Moraes evocou o primeiro-ministro inglês Winston Churchill, que sucedeu Chamberlain e tornou-se um dos principais responsáveis pela vitória aliada contra o terror nazista na Segunda Guerra. Ao assegurar que "absolutamente todos serão responsabilizados civil, política e criminalmente pelos atos atentatórios à Democracia, ao Estado de Direito e às instituições", evocou uma das célebres frases de Churchill: "Um apaziguador é alguém que alimenta um crocodilo esperando ser o último a ser devorado."

Em 8 de janeiro de 2024, discursando na solenidade que marcou o aniversário de um ano da intentona bolsonarista, Moraes repetiu: "O fortalecimento da democracia não permite confundirmos paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento. Impunidade não representa paz ou união. Todos, absolutamente todos aqueles que pactuaram covardemente com a quebra da democracia e a tentativa de instalação de um Estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados nas medidas de suas culpabilidades."

O ministro voltou à carga dias depois. Ao ordenar a batida de busca e apreensão nos endereços do deputado bolsonarista Carlos Jordy, citou novamente o nome Hitler. E reiterou que "a democracia brasileira" não será submetida à "ignóbil política de apaziguamento" à moda de Chamberlain. Ou seja: se depender de Xandão, como o bolsonarismo costuma chamar o relator dos processos estrelados pelo capitão e seus cúmplices, o desejo de Bolsonaro de "passar uma borracha no passado" será tratado como uma tese natimorta.

Ao defender a "anistia", Bolsonaro não está interessado no perdão dos "pobres coitados" que invadiram as sedes do Congresso, do Supremo e do Planalto. Seu objetivo é a obtenção da sua própria impunidade. As segundas intenções do orador tornaram-se explícitas num trecho do discurso que despejou sobre os milhares de devotos que comparecem à Avenida para escutá-lo. A alturas tantas, Bolsonaro declarou:

"Nós não podemos concordar que um poder tire do palco político quem quer que seja, a não ser por um motivo justo, nós não podemos pensar em ganhar as eleições afastando os opositores do cenário político."

Sob a presidência de Moraes, o Tribunal Superior Eleitoral declarou Bolsonaro inelegível por oito anos. Confirmando-se a expectativa de que o Supremo o condene pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro pode amargar uma pena de até 23 anos de cadeia. Nessa hipótese, seria banido das urnas por mais de 30 anos.

O castigo cairia sobre a biografia do mito como uma lápide. Daí o apreço momentâneo de Bolsonaro pela "pacificação" e o desejo incontido de manusear uma "borracha" capaz de apagar o passado criminoso.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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Bolsonaro se expõe em desespero e implora por anistia

 


Tarcísio defende Bolsonaro em ato na Paulista: 'Nunca pegou algo para si'

 


Parlamentares acionam MP por estadia de Bolsonaro na sede do governo de SP

 


Bolsonaro: imagens aéreas mostram público em ato de 25 de fevereiro na Paulista

 


Ato pró-Bolsonaro: SSP diz que manifestação reuniu aproximadamente 600 mil pessoas em SP

 


Valdemar Costa Neto vai a ato pró-Bolsonaro, mesmo proibido pelo STF de encontrar ex-presidente

 


Rodrigo Pacheco desrespeitou presidente Lula, com Jorge Folena

 


BOCUDO BOLSONARO ACABA SE ENTREGANDO NA PAULISTA! GADAIADA SERVE DE LESA DE NOVO E O QUE ADIANTOU?

 


Malafaia acusa STF de tramar “engenharia do mal” contra Bolsonaro em ato na Paulista

 


MEDÃO NA PAULISTA! BOLSONARO SE ACOVARDA! PASTOR PROFETIZA CADEIA, MICHELLE RODA. MONTANHAS E RATOS

 


Opinando sobre o ato na Paulista e discurso de Bolsonaro

 


16h LIVE direto da manifestação Bolsonaro na Paulista

 


última cartada de Jair pode terminar em prisão

 


"Bolsonaro quer levar seus seguidores para a cadeia também", diz Gleisi


Presidente do PT classificou o ato em defesa de Bolsonaro, investigado pela tentativa de golpe, como ilegítimo e um risco para a democracia


247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), expressou suas preocupações em relação ao ato bolsonarista deste domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), afirmando que a manifestação representa um risco para a democracia e é ilegítima. 

Apoiadores de Bolsonaro, investigado pela Polícia Federal por conta da tentativa de golpe de Estado, começam a agitar bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações que a cada dia se agravam.  


Segundo a presidente do PT, Bolsonaro está buscando levar consigo seus apoiadores para a cadeia, como aconteceu já com mais de 100 condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023

"Bolsonaro quer levar seus seguidores para a cadeia também, essa é a única explicação para convocar um ato ilegítimo em "defesa do Estado democrático de Direito" quando ele está sendo investigado justamente por articular um golpe de Estado. Nunca é demais lembrar que esse grupo, marcado por perseguir ministros do STF, pedir intervenção militar e o fechamento do Congresso, atacou a Constituição no quebra-quebra do 8 de janeiro de 2023. Representantes do verdadeiro risco para a democracia brasileira não podem ser normalizados!", escreveu a presidente do PT na rede social X (antigo Twitter). 

https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-quer-levar-seus-seguidores-para-a-cadeia-tambem-diz-gleisi
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Bolsonaro quer gerar foto-bomba no 25/2 para retardar ida ao xilindró


Bolsonaro quer produzir imagens neste 25/2 que retardem sua ida à prisão

Leonardo Sakamoto
Colunista do UOL
Imagem
Imagem: 25.jun.2023 - Marlene Bergamo/Folhapress

Com Jair Bolsonaro se enroscando nas investigações sobre o golpe de Estado que tentou dar entre o segundo turno de 2022 e o 8 de janeiro de 2023, e com o risco real de ser condenado e banido da política por 30 anos, ele precisa produzir imagens, no ato deste domingo (25), em São Paulo, para vender a ilusão de que a maioria do povo está ao seu lado.

Isso não vai afastar o ex-presidente do xilindró, mas deve ajudar a manter seu rebanho unido para as eleições de outubro.

Uma conhecida tática adotada por ele é usar imagens de aglomerações a fim de tentar convencer que o apoio a Jair é bem maior do que realmente é. Partem de um fato concreto (o ex-presidente é realmente uma pessoa popular capaz de atrair multidões) para vender uma extrapolação falsa (essas multidões demonstram que a maioria dos brasileiros está com ele).

Durante sua campanha eleitoral de 2018, fãs eram convocados para recebê-lo nos aeroportos das cidades por onde Bolsonaro passava. A suposta "surpresa" do candidato transmitia a ideia de que aquilo era um ato orgânico, quando não era de fato.

Além disso, o enquadramento das fotos e vídeos da aglomeração passa sempre a ideia de que seus atos são muito maiores do que a realidade. É uma mensagem poderosa mostrar um político ser recebido com pompas de músico ou jogador de futebol famosos.

Mesmo a escolha por motociatas teve, ao longo do seu mandato, um fator de ilusionismo, uma vez que você pode ocupar um espaço muito grande de rodovia de forma rápida e com menos gente que seria necessário para preencher uma passeata ou um comício. O que também produziu boas fotos que enganam.


Em junho de 2021, o bolsonarismo, já em plena campanha pela reeleição, vendeu que 1,3 milhão de motos participaram de um ato com Bolsonaro no interior de São Paulo. Porém, as praças de pedágio da Rodovia dos Bandeirantes mostraram a passagem de 6.661 motos.

Quando sequestrou o Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, Bolsonaro encheu a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e a avenida Atlântica, no Rio. Imediatamente, sua equipe nas redes sociais passou a postar que essa era prova de que a maioria do povo brasileiro estava com ele. Mentira: o que as imagens mostravam era que ele era capaz de mobilizar seguidores.

De acordo com institutos de pesquisa, o bolsonarismo-raiz gira entre 15% e 20% da população, o que, repito, não é pouca gente - dá entre 30 e 40 milhões. Esse grupo está com ele em todos os momentos, até embaixo da chuva que o dia promete para a tarde na capital paulista. Historicamente, contudo, São Pedro tem se mostrado simpático à extrema direita no Brasil.


Sob o risco de ver sua liberdade e sua influência política se dissolverem, Jair organizou um único ato concentrado para trazer apoiadores de todo o país a São Paulo. Precisa de boas imagens para reforçar o padrão que vem adotando antes mesmo de ser presidente. Por isso, fotos e vídeos produzidos neste domingo irão circular pelos grupos de WhatsApp e de Telegram e pelas redes sociais, transmitindo a ideia de que o país está com ele.

E, consequentemente, que apoia suas pautas antidemocráticas. Mesmo que elas não sejam a tônica do ato pelo medo de Jair ser preso por incitação ao crime, o ato em si é uma grande passada de pano para uma tentativa de golpe, derramando cinismo ao vender como uma defesa do Estado Democrático de Direito.

Bolsonaro falará ao seu povo escolhido, o que é muita gente, mas exclui mais gente ainda que acha tudo isso coisa de desocupado.

Alheia a essas movimentações, a grande massa de trabalhadores está mais preocupada em tentar garantir a própria sobrevivência do que acompanhar os comícios do presidente pagos com recursos oriundos de líderes religiosos.

Para eles, Bolsonaro Golpista não diz muita coisa, ao contrário de Bolsocaro, Messias da Fome e Jair do Desemprego - que foram fundamentais para que perdesse a eleição.

E se a economia continuar crescendo, os juros e o desemprego caindo, inflação controlada e a renda subindo, o ex-presidente não terá força social para impedir que acerte as contas com a Justiça e com a democracia.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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Uma curadoria diária com as opiniões dos colunistas do UOL sobre os principais assuntos do noticiário.https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2024/02/25/bolsonaro-quer-produzir-imagens-neste-252-que-retardem-sua-ida-a-prisao.htm

BOLSONARO FAZ ATO PARA NÃO SER PRESO |

 


25/02/24 - DIA INCRÍVEL NO BRASIL. A MAIOR MANIFESTAÇÃO INÚTIL DE TODOS OS TEMPOS! NADA EVITARÁ CADEIA.

 


'Lula está fazendo agora o que os covardes não fizeram na Segunda Guerra Mundial', diz Ualid Rabah, presidente da Fepal


"Se na época um líder da envergadura do presidente Lula tivesse se oposto à Alemanha nazista, seguramente não teríamos o seguimento daquela guerra”, afirma Rabah

Ualid Rabah, Lula e Benjamin Netanyahu
Ualid Rabah, Lula e Benjamin Netanyahu (Foto: Pedro França/Agência Senado | Ricardo Stuckert/PR | Jacquelyn Martin/Pool via Reuters)

247 - Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah elogiou o presidente Lula (PT) pela coragem de condenar o genocídio palestino promovido por Israel na Faixa de Gaza e afirmou que o mandatário brasileiro acertou ao comparar a matança ao massacre dos judeus por Hitler. “O presidente Lula foi corajoso, como não foram corajosos e decentes os grandes líderes internacionais na época em que a Alemanha avançou sobre a Europa de 1939 em diante”.

Para Rabah, o posicionamento firme de Lula foi o que faltou para impedir o Holocausto décadas atrás. “Não houve líder mundial que se posicionou como o Brasil se posicionou hoje. Se na época um líder da envergadura do presidente Lula tivesse se oposto à Alemanha nazista, seguramente nós não teríamos o seguimento daquela guerra que matou mais de 70 milhões de pessoas, que levou ao genocídio de europeus de fé judaica em solo europeu pela Alemanha, não teríamos a destruição da Europa e de uma parcela do mundo também”, disse à TV 247. 

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“Lula neste momento está se comportando à altura de um dirigente que enxerga um genocídio. Lula pode estar fazendo agora o que os covardes não fizeram de 1939 em diante. Lula pode estar, portanto, fazendo parar um genocídio que não fizeram parar aqueles que eram líderes na época da Segunda Guerra Mundial. Lula hoje tem estatura política, moral, intelectual e ética superior a todos os dirigentes pré-Segunda Guerra Mundial, que não pararam o genocídio quando puderam. Lula acertou ao dizer que era genocídio, ao apoiar a petição da África do Sul na Corte Internacional de Justiça e agora, ao dizer que o que acontece na Palestina, em Gaza, é equivalente aos crimes de lesa-humanidade cometidos pela Alemanha nazista”, finalizou. 

https://www.brasil247.com/entrevistas/lula-esta-fazendo-agora-o-que-os-covardes-nao-fizeram-na-segunda-guerra-mundial-diz-ualid-rabah-presidente-da-fepal416

Carlos Latuff Charges

 



Lula merece todo apoio pelas declarações sobre a Palestina, diz Latuff

Cartunista ressaltou a importância de desmistificar a narrativa que desumaniza os palestinos



247 – Em entrevista recente à TV 247, o cartunista e comentarista Carlos Latuff abordou a situação na Palestina com profundidade e fez uma análise incisiva sobre a reação da imprensa e dos líderes políticos diante das palavras do presidente Lula. Ele apontou a falta de equilíbrio na cobertura midiática e a ausência de vozes divergentes sobre o conflito.

Latuff ressaltou a importância de ouvir diferentes perspectivas e desmistificar a narrativa que desumaniza os palestinos, justificando a violência israelense. Ele destacou a afinidade entre o bolsonarismo e o sionismo, apontando para uma agenda comum entre os governos de Bolsonaro e Netanyahu.


Além disso, Latuff criticou as acusações de antissemitismo direcionadas a Lula e contextualizou o histórico de opressão na região, desde a colonização britânica até os conflitos recentes. Suas análises contribuíram para um debate esclarecedor sobre a complexidade do conflito e a necessidade de uma abordagem humanitária e justa.

O comentarista enfatizou a urgência de uma solução pacífica e a responsabilidade dos líderes mundiais diante do genocídio em Gaza. Suas intervenções refletiram não apenas um profundo conhecimento do assunto, mas também um compromisso com a justiça e a dignidade humanas. Assista:


  • https://www.brasil247.com/entrevistas/lula-merece-todo-apoio-pelas-declaracoes-sobre-a-palestina-diz-latuff

Charges do Renato Aroeira

 


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