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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Simone Tebet tem papel estratégico na campanha de Lula: ampliar alianças e apoios

 Presença da senadora na campanha de Lula reforça a frente ampla

Vera Magalhães - “Bolsonaro constrói uma narrativa de vigor e superação para o segundo turno"


BOLSONARO É UM DESASTRE

 

Incompetente, agressivo e mentiroso. Bolsonaro é um desastre para o país e envergonha o Brasil para o mundo. #BrasilDaEsperança

🔴 Lula e Bolsonaro em debate; Simone Tebet, carta a evangélicos, Nikolas Ferreira e notícias ao vivo

 


BOLSONARO BATE BOCA COM JORNALISTA AO SER QUESTIONADO SOBRE ORÇAMENTO SECRETO E ABANDONA ENTREVISTA

 


MAIS PODER DE COMPRA | 18º PROGRAMA DE LULA - 2º TURNO

 


Nosso voto vai revolucionar o Brasil



Lula concede entrevista à Super Rádio Tupi

 



Bolsonaro desvenda rito do golpe, cometendo-o


Jair Bolsonaro em entrevista a youtubers aliados - Reprodução / Youtube
Jair Bolsonaro em entrevista a youtubers aliados Imagem: Reprodução / Youtube


Josias de Souza - - Colunista do UOL 10/10/2022 04h47

Há uma originalidade perversa na movimentação de Bolsonaro. 

O que se vê é mais um aviso, um alerta, do que uma campanha à reeleição. 

Bolsonaro não pode ser entendido a partir de conceitos clássicos de perversões da política. 

Ele se consolidou como uma caricatura do golpista convencional.

 Tem a missão inconsciente de desnudar a ameaça que assedia a democracia brasileira, como quem desvenda um golpe, cometendo-o.

Numa entrevista à Veja, Bolsonaro avisou que recebeu uma proposta sobre o aumento da composição do Supremo Tribunal Federal. 

Mas declarou que só trataria do assunto depois da eleição. 

No domingo, esboçou em conversa com um podcast algo muito parecido com uma chantagem

Disse que pode "descartar" a ideia de mudar a Constituição para obter o controle sobre a maioria das togas do Supremo caso os atuais membros da Corte baixem a "temperatura".

"Se eu for reeleito, e o Supremo baixar um pouco a temperatura, [...] talvez se descarte essa sugestão", disse o presidente. 

"Se não for possível descartar, você vê como é que fica." Se ficar como Bolsonaro quer, o Brasil vira uma autocracia. Nela, depois de obter a submissão da cúpula militar por meio de mimos salariais e de comprar o Congresso com o orçamento secreto, o chefe do Executivo acomodaria no Supremo uma maioria de ministros terrivelmente vassalos.

Bolsonaro demarca seus passos com esmerada desfaçatez, para que seus objetivos sejam descobertos. 

Os planos de governo do candidato à reeleição são desconhecidos. 

Mas ninguém pode alegar que ignora seu projeto de se consolidar como um autocrata no segundo mandato. 

O capitão já chegou ao segundo turno. 

Se for reeleito, receberá das urnas em que cuspiu o aval para roer a democracia

O brasileiro não vai às urnas em 30 de outubro para escolher um presidente. O eleitor decidirá no voto que tipo de país o Brasil deseja ser.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL 

https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2022/10/10/bolsonaro-desvenda-o-rito-do-golpe-cometendo-o.htm

Kwai e TikTok viralizam vídeos de fake news de fraude eleitoral e até 'recomendam' material

Aplicativos distribuem conteúdos enganosos sobre as eleições para milhões de usuários e sugerem buscas sobre adulteração nas urnas

Renata Galf
São Paulo

"Isso é fraude eleitoral". Um vídeo com essa frase estampada em que a pessoa diz que pode mostrar "matematicamente" que a eleição do último domingo (2) teria sido adulterada recebeu 4 milhões de visualizações no TikTok.

No Kwai, três perfis sozinhos alcançaram 8,4 milhões de visualizações, de domingo a terça (4), com 16 vídeos que também faziam alegações infundadas de fraude no primeiro turno, segundo levantamento da Folha.

Uma dessas contas usa a vinheta do plantão da TV Globo no começo de quase todos os seus conteúdos. Um dos que traziam uma suposta denúncia de manipulação foi visto ao menos 1,6 milhão de vezes e trazia um vídeo de 2018 com dois policiais e que foi alvo de checagem à época.

Logomarcas dos aplicativos de vídeos curtos TikTok e Kwai - Reprodução

Os vídeos podem ser facilmente baixados e compartilhados em aplicativos de mensagem, com a marca d’água das empresas. Segundo dados da Palver, empresa que monitora 15 mil grupos de WhatsApp, entre os 10 vídeos sobre fraude eleitoral que mais viralizaram entre o dia 2 e 6 de outubro, 4 eram do TikTok.

Também a descoberta de mais conteúdo desinformativo sobre o tema está sendo recomendada por ambas as plataformas por meio da busca e de hashtags, conforme observado pela reportagem ao utilizar ambas.

Ao buscar por "fraude" no TikTok, por exemplo, o app chegou a sugerir buscas como "fraude nas urnas 2022", "fraude nas eleições" e "fraude nas urnas pt". Escolhida uma das opções, em meio a diversos vídeos com alegações infundadas, o app ainda mostrava oito caixinhas com mais sugestões de pesquisas similares, como "vazou fraude eleições" e "exército descobrem fraude nas urnas".

No Kwai também ocorreu a sugestão de autocompletar no campo da busca. Ao digitar apenas "fraude", a primeira sugestão foi "fraude nas urnas eletrônicas 2022". Já para o termo "urna", apareceram opções como "urnas eletrônicas, é possível fraudar" e "urnas eletrônicas fraudadas".

Para Francisco Brito Cruz, diretor do InternetLab, as plataformas deveriam ser mais cautelosas com o que recomendam, mas não deveriam, por exemplo, impossibilitar que uma busca seja feita. "Se você recomendar, dá mais oxigênio para determinados tipos de narrativas ou enquadramentos que são danosos e problemáticos", diz ele, que aponta que hashtags também são um mecanismo de recomendação.

Se um usuário abrir um vídeo contendo a hashtag "#fraudenasurnas" na legenda, por exemplo, e clicar nela, ele é levado para um conjunto de outros vídeos. No TikTok, apenas essa hashtag somava 7,7 milhões de visualizações segundo o próprio aplicativo. No Kwai, 1,4 milhão.

A reportagem não analisou todos os vídeos, mas vários deles continham desinformação sem qualquer alerta ou contexto. Uma das hashtags vistas com mais frequência nas postagens foi a genérica "fraude".

Consta na políticas do TikTok que termos associados "a desinformação acerca de fraude eleitoral" são um dos itens em que resultados de pesquisas e hashtags são direcionados às diretrizes da comunidade.

Veja fotos das urnas eletrônicas, seu armazenamento e dispositivos de segurança


Folha enviou links de parte dos vídeos encontrados, em especial os que tiveram maior engajamento, para as duas plataformas.

Os cinco links encaminhados ao TikTok foram retirados do ar. A empresa afirmou que trabalha com agências parceiras para verificar informações da plataforma e que proíbe e remove "informações falsas sobre processos cívicos e outras violações" de suas regras. "Nós levamos extremamente a sério a responsabilidade que temos em proteger a integridade da plataforma e das eleições."

Depois do contato da reportagem, ao digitar a palavra "fraude", não aparecia mais nenhuma sugestão. Até a busca do termo fraude isoladamente –que pode envolver outros assuntos– deixou de ser possível. Agora aparece a mensagem: "Essa frase pode estar associada com comportamento ou conteúdo que viola nossas diretrizes".

Por outro lado, ao digitar apenas a palavra "urna", seguiram aparecendo recomendações de buscas como "urnas adulteradas 2022" e "urnas roubando votos". Além disso, hashtags relacionadas a supostas irregularidades nas urnas seguem sendo acessíveis para os usuários por meio dos vídeos que as utilizam.

O Kwai afirmou que "não tolera conteúdos que tenham o potencial de prejudicar o processo democrático" e que possui mecanismos de segurança que atuam 24 horas por dia "para identificar e remover o mais rápido possível conteúdos que violem ou infrinjam" as regras.

Disse ainda que os vídeos foram remetidos para verificação do parceiro de checagem de fatos e que poderiam ainda ser retirados ou rotulados. Segundo a plataforma, vídeos não verificados têm a exposição diminuída.

Os algoritmos dos apps de microvídeos são elaborados para potencializar a distribuição de conteúdos virais mesmo de usuários com poucos seguidores.

Até o fim da tarde da sexta (7), dois vídeos estavam fora do ar, dentre os 19 enviados na quarta-feira (5). Entre os que seguiam disponíveis, havia mensagens como "fraude nas urnas urgente compartilhar" e "urnas fraudadas por todo Brasil".

Mesmo após o contato da reportagem, as buscas no Kwai seguiam recomendando buscas relacionadas a fraude nas urnas. Sobre esse ponto, a empresa disse que "os termos sugeridos em pesquisas no aplicativo se devem ao interesse no tópico pelos usuários". A reportagem instalou o app em outros dois celulares onde o Kwai nunca tinha sido usado e a recomendação se repetiu.

Apenas um dos vídeos vistos pela reportagem no Kwai trazia aviso de checagem. "Este vídeo pode conter informações falsas ou imprecisas segundo a análise de checadores independentes", dizia um rótulo na parte superior da tela. Entretanto, não era apresentada ao usuário nenhuma explicação: o aviso não levava a nenhum link. No TikTok, nenhum vídeo encontrado trazia checagens.

Já a rotulagem com link para informações gerais sobre as eleições foi incluída em parte relevante dos conteúdos, mas não em todos.

Para Yasmin Curzi, pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, a manutenção de posts alegando fraude de modo infundado não se justifica pela liberdade de expressão. "O conteúdo desse tipo de postagem só tem a intenção de manipular o debate público", diz.

Já postagens sobre a legitimidade de outros tipos de sistemas eleitorais, aponta ela, poderiam ser simplesmente marcadas com links para informações adicionais.

Colaborou Patrícia Campos Mello

Cuidados que devemos ter com as fake news em redes sociais
.https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/kwai-e-tiktok-viralizam-videos-de-fake-news-de-fraude-eleitoral-e-ate-recomendam-material.shtml

A neutralidade impossível:

ou Lula ou barbárie 

"Eleger Lula é um imperativo para a sobrevivência da democracia e da vida humana", escreve Jeferson Miola

Lula arrasta multidão em Belo Horizonte - 09.10.2022
Lula arrasta multidão em Belo Horizonte - 09.10.2022

Por Jeferson Miola, para o 247 

Na eleição de 2018 as oligarquias dominantes fizeram ordem unida contra o petista Fernando Haddad.

Como numa avalanche indomável, não havia lugar para a razão, para o argumento racional e, nem mesmo, para um mínimo de sanidade mental.


Os estamentos políticos, até mesmo aqueles segmentos autodefinidos como expoentes de uma “burguesia dinâmica, moderna e metropolitana”, estavam totalmente entorpecidos pela onda da extrema-direita lavajatista que criminalizou e estigmatizou Lula, o PT e a esquerda.

Essas elites padeceram duma sinistra amnésia; fingiram não lembrar que do lado oposto ao da civilização, ou seja, contraposto ao candidato Haddad, estava ninguém menos que o capitão expulso do Exército que idolatra torturadores, cultua ditaduras, faz ode à morte, odeia mulheres e defende o extermínio de adversários convertidos em inimigos da pátria”.

Nesta eleição de 2022, no entanto, é impossível a alguém decente e com ínfimo apego aos ideais de democracia, humanidade e civilidade, alegar desconhecimento sobre a gravidade da situação do país e sobre o que está em jogo.

É impossível, enfim, a alguém de sã consciência e de boa-fé ética e democrática, não apoiar e não votar em Lula.

É absolutamente inaceitável, diante de tantas e espantosas ameaças à democracia, de tamanha devastação nacional e de destruição de direitos sociais e humanos, que algum democrata de verdade, mesmo de direita, ainda possa apoiar Bolsonaro.

Depois da tragédia dos últimos quatro anos; depois do genocídio que ceifou mais de 680 mil vidas; depois de cruel descompaixão e da avassaladora destruição ambiental; depois da fome, do desamparo e da miséria, depois do extermínio programado de negros e povos originários, nem mesmo o maior dos cínicos pode dizer que se sente diante de “uma escolha muito difícil”, como cinicamente as elites disseram em 2018.

Na busca de apoios para combater Lula no segundo turno, Bolsonaro reconheceu que seu governo é sofrível, mas ameaçou que “a mudança – com a volta do Lula – pode ser pior”.

O fantasma anticomunista, resquício embolorado da guerra fria que ainda viceja nos quartéis e povoa mentes deturpadas, se manifesta hoje na forma dum antipetismo doentio e odioso.

O fascismo, de igual modo que o nazismo, precisa eleger um inimigo capital; precisa de um inimigo interno como destinatário do ódio mortal. Para os fascistas, este inimigo é um mal a ser extirpado, para que a sociedade seja “purificada e limpa” de “seres impuros e inferiores”.

Na literatura nazista documentada, o campo de concentração de Auschwitz era considerado o “o ânus da Europa” – quer dizer, fator de expurgo do mal, de purificação da sociedade para o “renascentismo” com uma nova ordem, livre das impurezas e dos “excrementos” ideológicos, étnicos, religiosos …

É exatamente disso que se trata. Nesta eleição, estaremos fazendo muito mais que eleger o governo dos próximos quatro anos.

No dia 30 de outubro decidiremos o destino do Brasil diante da trágica encruzilhada em que o povo brasileiro se encontra: entre a democracia e o fascismo, entre a vida e a barbárie.

Não existe neutralidade. 

É simples assim: quem não está com Lula e com a democracia, está com o fascismo e a barbárie. Eleger Lula é um imperativo para a sobrevivência da democracia e da vida humana. 

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

.https://www.brasil247.com/blog/a-neutralidade-impossivel-ou-lula-ou-barbarie?amp

domingo, 9 de outubro de 2022

LULA ARRASTA MULTIDÃO EM MINAS GERAIS!

 


Tudo dentro da Constituição, mas contra a Constituição em vigor

18 anos Blog do Noblat

O golpe que Bolsonaro planeja aplicar na democracia não passa mais pela recusa em aceitar os resultados das eleições do dia 30 caso seja derrotado. Não haveria apoio político para tal nem dos militares, nem do Congresso. O golpe passa por sua reeleição.

Em 2018, enquanto Bolsonaro convalescia da facada levada em Juiz de Fora, seu candidato a vice, o general Hamilton Mourão, apressou-se a ocupar o espaço parcialmente vazio deixado por ele à frente da campanha. Era desnecessário, mas o fez.

O espaço não estava vazio. Nunca se falou tanto de Bolsonaro como naqueles dias. Nem sempre um candidato é vítima de atentado às vésperas das eleições. Bolsonaro, como se veria mais tarde, fora dispensado de fazer qualquer coisa para se eleger.

Estava certo quando previu ao recobrar a consciência poucas horas depois da operação que o salvou: “Agora, é só administrar que já ganhamos”. Mas o general Mourão não sabia disso quando no dia seguinte à facada foi entrevistado pela GloboNews.

E, ali, cercado por jornalistas, sentindo-se à vontade, Mourão admitiu com naturalidade que, em situação hipotética de anarquia, poderia haver um “autogolpe” a ser dado pelo presidente eleito com o respaldo das Forças Armadas.

Eis parte do diálogo travado por ele com os jornalistas Heraldo Pereira e Míriam Leitão:

Heraldo: Mas não está na Constituição, a letra da Constituição não estabelece essa possibilidade, isso é uma possibilidade fora…

Mourão: Heraldo, toda missão tem que haver uma interpretação. O comandante, o item 1 do estudo de situação do comandante é interpretar a missão. E não é fácil.

Heraldo: Não existe interpretação, general, porque a letra, vamos tratar na literalidade da Constituição e o guardião da Constituição é o Supremo Tribunal Federal (STF), que a interpreta.

Mourão: Só que a garantia dos poderes constitucionais não é por iniciativa de qualquer um dos poderes. A da lei e da ordem, sim.

Miriam: O senhor disse ontem em Porto Alegre que a democracia é o nosso bem maior. Eu quero entender melhor exatamente em que situação esse bem maior pode ser sacrificado na opinião do senhor.

Mourão: Exatamente, Miriam, quando há anarquia. Quando o país está em anarquia…

O general falastrão, sem a menor sutileza, expôs o que era para permanecer oculto. Sua intervenção desastrosa no processo eleitoral rendeu muita discussão, mas não foi capaz de abrir os olhos dos que não queriam enxergar o que estava por vir.

E o que veio foi um presidente que, com apenas seis meses no cargo, defendeu o armamento dos brasileiros para que “jamais fossem escravos de ninguém”; e que em abril do ano seguinte, em comício à porta do QG do Exército em Brasília, diria:

“Não queremos negociar nada. Queremos é ação pelo Brasil. Chega da velha política! Acabou a época da patifaria. Agora é o povo no poder. Vocês têm a obrigação de lutar pelo país de vocês”.

Foi delirantemente aplaudido por seus seguidores que exibiam faixas com inscrições favoráveis a um novo AI-5, o mais duro ato da ditadura militar de 64, e gritavam palavras de ordem contra o STF e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Já pensou se Lula, em campanha, dissesse em qualquer parte o que disse Bolsonaro à porta do QG do Exército? “Povo no poder” era o grito da esquerda contra a ditadura. “Povo unido jamais será vencido” era o que a esquerda clamava em passeatas reprimidas.

O vice de Bolsonaro é agora o general Braga Neto, tão linha dura quanto Mourão, que nos últimos anos bancou o sensato e sonhou em suceder o ex-capitão expulso do Exército por indisciplina. Mourão elegeu-se senador pelo Rio Grande do Sul.

E outra vez em entrevista à GloboNews, revelou o plano da extrema direita para subjugar o STF. Faz parte do roteiro aumentar o número de ministros, encurtar seus mandatos e restringir o alcance das decisões do tribunal. Manietá-lo, enfim.

Em entrevista à revista Veja desta semana, ninguém menos do que Bolsonaro avalizou a fala de Mourão:

“Já chegou essa proposta para mim e eu falei que só discuto depois das eleições”.

A ideia não é original. Em 1965, um ano depois do golpe militar que cancelou a democracia por 21 anos a pretexto de protegê-la do comunismo, o governo do general Castelo Branco aumentou o número de ministros do STF de 11 para 16.

De uma só vez, o general nomeou cinco ministros alinhados com o regime autoritário. Quatro anos depois, a ditadura cassou três ministros considerados independentes: Victor Nunes Leal, Evandro Lins e Silva e Hermes Lima. O STF foi capturado.

Os tanques fumacentos da Marinha não precisam desfilar na Praça dos Três Poderes se o governo de extrema direita de Bolsonaro ganhar mais quatro anos. O Congresso renovado no último domingo é o mais reacionário desde a redemocratização do país.

Tudo se fará dentro das quatro linhas da Constituição como diz Bolsonaro, mas contra a Constituição em vigor. Não custa repetir: é por isso que essas eleições são sobre a democracia. O resto, com boa vontade, acabará se ajeitando. 

https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/tudo-dentro-da-constituicao-mas-contra-a-constituicao-em-vigor

Charges

 https://www.brasil247.com/charges/geografia-do-voto-2-97as1hz0?amp 



Miguel Paiva é chargista e jornalista, criador de vários personagens e hoje faz parte do coletivo Jornalistas Pela Democracia 


BOLSONARO COM DATENA DE SEGURANÇA GRITA: "ME CHAMA DE CORRUPTO"







 

Conversa com a imprensa em Belo Horizonte

 




Caminhada de Lula com o povo em Belo Horizonte. - Lula volta a atacar Bolsonaro: 'não tem compromisso com a verdade'

 

Em BH, Lula volta a atacar Bolsonaro: 'não tem compromisso com a verdade'

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de ato de campanha presidencial em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais - Reprodução da internet
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de ato de campanha presidencial em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais Imagem: Reprodução da internet

Lucas Borges Teixeira e Herculano Barreto Filho

Do UOL, em Belo Horizonte, e em São Paulo

09/10/2022 

Em ato em Belo Horizonte (MG) no fim da manhã de hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a atacar o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a corrida eleitoral no segundo turno das eleições presidenciais. "É um adversário que não faz nenhum sacrifício para contar uma mentira. Ele não tem compromisso com a verdade", criticou.

Ele também aproveitou a ocasião para tentar fortalecer a relação com os mineiros, minimizando divergências políticas com o governador Romeu Zema (Novo), reeleito ainda no primeiro turno com 56,18% dos votos válidosOntem, Lula esteve em Campinas (SP). Na ocasião, também fez críticas a Bolsonaro, o acusando de intolerância religiosa e uso indevido da máquina pública.

Quem são os suspeitos de matar por motivação política no Brasil

Relação com o governo de Minas. "Eu não conheço o governador Zema. Mas, se eu for eleito, ou ele vai conversar comigo em Brasília, ou eu vou conversar com ele em Belo Horizonte. Eu não quero saber de que partido é o governador ou o prefeito. Ele merece ser tratado com dignidade e com respeito. O Brasil precisa ter alguém que tenha capacidade de governar este país pensando no povo que está excluído", disse.

Questionado sobre o apoio de Zema a Bolsonaro, Lula minimizou uma eventual influência no eleitor mineiro.

"Ele tem liberdade de apoiar quem ele quiser. A única coisa que ele tem que levar em conta é não pensar que o povo é gado. O povo tem consciência do que está acontecendo no país. É só tomar cuidado para não tomar o povo como rebanho. [O governador mineiro pode ter] problema de remorso ao não me apoiar. Eu vim aqui tentar convencer o povo mineiro de que a gente pode fazer mais por Minas Gerais."

Relação com Aécio. Lula citou a relação com Aécio Neves (PSDB), que foi governador de Minas Gerais entre 2003 e 2010, no período em que ele foi presidente do Brasil. "A minha relação com o Aécio sempre foi altamente produtiva. O que era importante era que as coisas aconteciam. E a gente tinha prazer de fazer as coisas sem ficar colocando picuinha político-ideológica nas nossas ações."

Mais críticas a Bolsonaro. Lula também questionou as ações de Bolsonaro durante a sua gestão, de olho no voto dos eleitores mineiros. "Qual a obra que ele fez em Belo Horizonte? Duvido que alguém consiga encontrar uma casa verde e amarela do Bolsonaro. Se alguém encontrar, por favor, tire uma foto e me mande."

Ainda que indiretamente, o petista também citou os questionamentos levantados por Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas. "Eu não ganhei no primeiro turno porque teve uma parcela da sociedade que não quis que eu ganhasse. Simples assim. Não tem choro e nem vela. Agora, cara, quem tiver mais voto ganha."

"Eu espero que quem ganhar tenha o direito de sorrir, e quem perder tenha o direito de chorar. É isso que está garantido na democracia", completou.

Alfinetada sobre questionamentos de pesquisas. Mais uma vez sem citar Bolsonaro diretamente, o petista ironizou a postura do atual chefe do Executivo, que criticou as pesquisas de intenção de voto. "Candidato não acredita em pesquisa que ele perde, ele só acredita em pesquisa que ele ganha."

Piada com atleticanos, cruzeirenses e torcedores do América. 

Lula também fez piada sobre os eleitores petistas, bolsonaristas e indecisos, traçando um paralelo com os torcedores de Cruzeiro e Atlético, os clubes de futebol mais populares de Minas Gerais. 

O petista tratou os torcedores do América Mineiro, que tem menor torcida, como os indecisos, arrancando risos de quem acompanhava a coletiva antes do cortejo.

"Os votos estão definidos. Quem é cruzeirense, não abre mão de ser cruzeirense. E quem é atleticano, não abre mão de ser atleticano. Nós temos aí alguns torcedores do América, que nós vamos tentar ganhar, que é o pessoal da abstenção, que não votou no primeiro turno."

"Dias tensos". Questionado pelo repórter do UOL Notícias sobre a escalada da violência em meio às eleições

Lula fez um apelo aos eleitores. "A militância não pode aceitar nenhuma provocação. Vão ser dias tensos", projetou.

Segundo o levantamento feito pelo Datafolha antes do primeiro turno das eleições, sete em cada dez pessoas dizem ter medo de ser agredidas por causa das suas escolhas políticas. O instituto ouviu 2.100 pessoas em cerca de 130 municípios entre 3 e 13 de agosto.

Quem participa do ato. 

Na caminhonete, ele estava acompanhado do senador Alexandre Silveira (PSD-MG), da presidente petista Gleisi Hoffmann e dos deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e André Janones (AV-MG). Alexandre Kalil (PSD-MG), ex-prefeito de Belo Horizonte, participou da entrevista coletiva prévia, mas não seguiu o cortejo.

Lula está em Belo Horizonte pela terceira vez para uma caminhada pelo centro da cidade. Sem segundo turno no estado —e com seu candidato Alexandre Kalil (PSD) derrotado —o ex-presidente aumentar a margem de quase 5 pontos no estado em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno.

Mais caminhada, menos comício. 

O PT decidiu reprogramar a estratégia de eventos para o segundo turno. 

A cúpula do partido definiu que o ex-presidente deve participar menos nos grandes comícios, como fez durante toda a primeira etapa, e aposta mais em modelos híbridos, como caminhadas.

A avaliação é que grandes comícios são caros e destinados apenas para militantes. 

Com caminhadas, por sua vez, eles conseguem impactar. 

E, consequentemente, mostrar força para um público de indecisos. 

A comitiva de hoje é a quarta seguida desde quarta-feira (6).

Pêndulo. É a sexta vez que Lula visita Minas Gerais desde o início da pré-campanha, em junho —terceira vez só em Belo Horizonte. 

Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais é o segundo estado em que o petista promoveu mais eventos, atrás apenas de São Paulo.

O estado de Minas Gerais é estratégico para campanhas por ser, ao lado de Amazonas, o estado em que todos os candidatos que ganharam localmente foram eleitos presidente desde 1989.

No primeiro turno, Lula ganhou do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Minas Gerais com pouco mais de 500 mil votos, mas esperava ter uma distância maior.

Foco no Sudeste. A região foi, inclusive, a principal surpresa negativa para a campanha na primeira etapa e já ganha uma atenção especial para o segundo turno. O PT esperava ganhar em São Paulo, o que não ocorreu, e perder por menos no Rio —foram 11 pontos de diferença.

Nesta semana, Lula iniciou os eventos públicos com três caminhadas na região metropolitana de São Paulo e no interior. 

Ele volta ao Rio de Janeiro para um cortejo na Baixada Fluminense.

Nos três estados, só São Paulo tem segundo turno. Os bolsonaristas Romeu Zema (Novo-MG) e Cláudio Castro (PL-RJ) foram reeleitos, e Fernando Haddad (PT) acabou atrás de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa ao Palácio dos Bandeirantes.

https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/10/09/lula-caminhada-belo-horizonte-segundo-turno-eleicoes-presidenciais-2022.htm















Vacinação contra poliomielite tem baixa procura e estados prorrogam campanha

 

Vacinação contra poliomielite tem baixa procura e estados prorrogam campanha

A cobertura vacinal contra a pólio no Brasil atualmente é de 63% das crianças entre 1 e 5 anos. Bem abaixo da meta do Ministério da Saúde, que é de 95%.

Por Jornal Nacional

11 Estados e o DF prorrogam a campanha de vacinação contra a poliomielite

Onze estados e o Distrito Federal prorrogaram a campanha de vacinação contra a poliomielite. Goiás também realizou neste sábado (8) o segundo "Dia D" para aumentar a cobertura vacinal.


A imagem com os postos de vacinação cheios deveria se repetir sempre, mas eles estão quase sempre vazios. Neste sábado, a procura por doses de vacinas foi grande em Goiânia.

“Minha nora falou: vou trabalhar e a senhora pode lá vacinar as crianças. E eu vim para trazer as crianças para vacinar”, disse a técnica de enfermagem Sonilda Fernandes.

Goiás é um dos estados em que a campanha de vacinação contra poliomielite foi prorrogada para menores de 5 anos.

“É o necessário. A gente tem que proteger, ? Então chora, mas passa.”, disse a empresária Sany Cordeiro.

A cobertura vacinal contra a poliomelite no Brasil atualmente é de 63% das crianças entre 1 a 5 anos, segundo o Ministério da Saúde. Bem abaixo da meta, que é de 95%.

A grande preocupação das autoridades em saúde é com a volta de doenças já erradicadas no país. Isso porque os índices de imunização estão baixos. Em alguns estados, estratégias como essa feita em Goiás, “o Dia D de vacinação”, pretendem aumentar a cobertura vacinal.

No interior de São Paulo, em Ribeirão Preto, o sábado (8) também foi destinado para vacinação.

“As vacinas se mostraram as medidas, ou a medida, mais eficaz, segura e barata para controle de doenças.”, explica o infectologista da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri.

Há quase cinco décadas, Ana Rosa perdeu os movimentos por conta da paralisia. Foram 13 cirurgias para tentar andar. Um aparelho ortopédico a acompanhou por toda a vida. E agora, a cadeira de rodas.

“A vacina da pólio não dói, não tem nenhum tipo de reação, então não dá para a gente entender, nós que somos sequelados da poliomielite, entender os pais não terem essa motivação de levarem os seus filhos para vacinar.”, desabafa Ana Rosa.

“As doenças só foram eliminadas porque as crianças foram vacinadas no seu tempo correto. É vacinar para não voltar.”, afirma Renato Kfouri. 

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/10/08/vacinacao-contra-poliomielite-tem-baixa-procura-e-estados-prorrogam-campanha.ghtml

Memes do Pato arrependido

 


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