No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebeu Luis Miranda.
Deputado federal, ele comentou a possibilidade de existir gravação de conversa com Jair Bolsonaro na qual denunciou desvios no Ministério da Saúde.
O deputado Luis Miranda entrou no foco das investigações da CPI da Covid ao afirmar que chegou a alertar o presidente Jair Bolsonaro da suspeita de corrupção e que, mesmo avisado, o presidente não tomou providências visando esclarecer os fatos.
E nesse caso, teria cometido crime de prevaricação.
Após as denúncias, Miranda disse que passou a ser alvo de ameaças e, diante disso, pediu proteção à Polícia Federal.
Leia os principais trechos da entrevista de Luis Miranda ao Roda Viva
Luis Miranda deu novamente a entender hoje que a conversa que teve com Jair Bolsonaro para denunciar um suposto esquema de corrupção no Ministério da Saúde foi gravada.
“Eu não gravei o presidente, mas não estava sozinho na sala”, disse o deputado federal em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Miranda afirmou em outro momento do programa que, caso tentassem desmenti-lo no caso, que vai “clamar a quem me ama” para que ele não passe “por mentiroso”.
O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, denunciaram um suposto esquema de corrupção na pasta para a compra da vacina indiana Covaxin.
Os irmãos Miranda disseram em primeira mão a O Antagonista que informaram Jair Bolsonaro sobre o caso, mas que o presidente ainda não havia tomado nenhuma atitude.
Leia os principais trechos da entrevista:
Gravação
Luis Miranda disse ter “certeza” do que falou “até agora” e que levou o caso ao presidente porque ele e seu irmão confiavam nele, mesmo ouvindo de muitos “que não deveria confiar em Bolsonaro”.
O deputado negou ter gravado Jair Bolsonaro, mas afirmou que “não estava sozinho na sala” e que nem todo mundo ali “confia” no presidente.
Segundo Miranda, ele, o irmão e Bolsonaro participaram do encontro, mas o ajudante de ordens do presidente Diniz Coelho passou por eles em um momento.
“Não tenho o mesmo caráter que o dele [Bolsonaro], mas o áudio vai mostrar”, disse o deputado ao responder sobre ataques que sofreu na internet.
Atos do presidente
Miranda afirmou aos jornalistas que não está acusando “uma pessoa, mas uma relação contratual” que pode envolver uma “empresa de fachada claramente, que o dono é a Global” e que daria um “prejuízo de R$ 20 bilhões para o Ministério da Saúde”.
Ao denunciar o suposto esquema a Bolsonaro, Miranda disse que o presidente sinalizou que acionaria o delgado-geral da Polícia Federal.
“O único nome que ele fala de forma clara para mim é o do Ricardo Barros”, afirmou Miranda.
Em outro momento da entrevista, o deputado disse que Bolsonaro nãotem total controlesobre o Ministério da Saúde e que o chefe da República, em algumas ocasiões, “atende a pedidos que não são interesse” dele próprio.
Centrão pressionou Pazuello
O deputado federal afirmou que o Centrão pressionou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e que isso foi dito pelo próprio general.
Segundo Miranda, Pazuello disse que “estava sofrendo pressões de terceiros” para enviar verbas do Ministério da Saúde para municípios que o general não via motivo para enviar o dinheiro.
Questionado se Pazuello sabia do suposto esquema da Covaxin, Miranda afirmou que “até domingo, ele [Pazuello] não sabia de nada do que era tratado”.
Reação do Planalto às denúncias
Miranda afirmou que “Bolsonaro minimiza a gravidade do assunto” e que, “por meio do Onyx [Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência]“, o acusou de “denunciação caluniosa”.
De acordo com o deputado, o governo e seus aliados usaram “todo o poder que possuem” para pressioná-lo, assim como seu irmão. “Nossa vida foi devassada”, disse.
Luis Miranda ainda provocou o presidente, que mais cedo o acusou de ter cometido um crime pela suposta gravação da reunião entre ambos e Luis Ricardo Miranda.
“O presidente deveria buscar melhor na sua assessoria jurídica”, disse Miranda, complementando não ser crime gravar reunião para “se proteger”.
Oferecimento de propina
Luis Miranda disse que recebeu uma oferta de 6 centavos por dólar em uma compra de vacinas.
O deputado então ‘brincou’ que daria voz de prisão a quem lhe fez a proposta e o interlocutor passou a dizer que se tratava de um negócio envolvendo um “grupo empresarial” e que falava com o Miranda “empreendedor”.
De acordo com o deputado, a reunião em que ele esteve faz parte dos “ambientes naturais da política”.
Dossiê
Miranda disse que o dossiê a que se referiu em outras ocasiões é um conjunto de documentos apresentado a ele por seu irmão, Luis Ricardo Miranda, em 2019,“com nomes de pessoas em situações como vemos agora”.
“Eram funcionários do ministério que tinham ações que precisavam ser checadas”, afirmou.
Segundo o parlamentar, assim como no caso da Covaxin, há várias empresas intermediárias envolvidas nos negócios.
Miranda disse ainda que entregou o dossiê à CPI da Covid, mas que o documento foi recusado pelos senadores sob o argumento de que não havia interesse por não ter relação com a pandemia.
Ameaças
O deputado disse que pediu proteção policial à Câmara, mas que o “presidente [Arthur Lira] jogou a responsabilidade para o Depol [Departamento de Polícia Legislativa], que disse que não tem efetivo”.
“Meu irmão também pediu, mas ele teria que abrir mão da liberdade pela segurança”, afirmou.
Em mensagens que estão no celular apreendido pela CPI da Covid e às quais O Antagonista teve acesso, Luiz Paulo Dominguetti sugere que o próprio Jair Bolsonaro participou das negociações para a compra das vacinas da Astrazeneca contra a Covid que o policial militar dizia ter para vender.
Em 8 de março, Dominguetti, que se dizia representante da empresa Davati, conversou com um contato identificado em seu celular como “Rafael Compra Deskartpak”.
As citações ao presidente da República se dão a partir das 10h05 daquele dia, quando Dominguetti reencaminhou para o interlocutor quatro mensagens que diziam no todo o seguinte: “Manda o SGS. Urgente. O Bolsonaro está pedindo. Agora”.
“SGS” é um certificado que garante que o produto — no caso, as supostas vacinas — passou por todas as etapas dos processos exigidos por órgãos reguladores.
Integrantes da CPI suspeitam que o autor dessas mensagens enviadas a Dominguetti e reencaminhadas a “Rafael Compra Deskartpak” seja o reverendo Amilton Gomes de Paula, que entrou na mira da comissão parlamentar de inquérito por ser apontado como o intermediário entre Dominguetti e o Palácio do Planalto.
Ao receber as mensagens reencaminhadas por Dominguetti, o interlocutor “Rafael Compra Deskartpak” respondeu:
“Dominghetti, agora são 5 da manhã no Texas [sede da Davati nos Estados Unidos]. E outra! Jamais será enviado uma SGS sem contrato assinado.”
O policial militar, então, escreveu:
“Vamo alinhar com reverendo.”
Ainda em 8 de março, por volta das 13h, Dominguetti pressionou o interlocutor para que fosse realizada uma reunião com o presidente da Davati nos Estados Unidos, Herman Cárdenas, e que “o Presidente chamou ele lá”.
“O reverendo está em uma situação difícil neste momento. Ofereceu a vacina no ministério. Presidente chamou ele lá”, escreveu o policial militar.
Em seguida, Dominguetti insistiu:
“O presidente tá apertando o reverendo. Ele.ta ganhando tempo. Tem um pessoal da presidência lá para buscar o reverendo.”
“Rafael Compra Deskartpak” voltou a dizer que está cobrando os documentos dos representantes da Davati. Em seguida, Dominguetti desabafou em mensagem de áudio:
“Entendi, Rafael, só que igual eles falaram. A gente prometeu que ia mandar essa SGS e depois ele assinariam a FCO [fluxo de caixa operacional]. E já mandaram e-mail desde manhã. Se a gente já tivesse falado essa tratativa mais cedo, a gente já tinha alinhado com o presidente ou alguma coisa nesse sentido. Na cabeça do reverendo, a carga é dele, a declaração foi dele, os emails foram trocados com ele e ele está diretamente com o presidente da República, né?. A situação dele é uma situação difícil, porque já mandaram ele lá. Estão ligando direto do gabinete da presidência, né? O Herman deve ter a sensibilidade de fazer as coisas fluir com ele. Porque a gente deixar nessa situação aí de ‘ah, só mando se mandar uma coisa assinada’ é complicado.”
Dominguetti acrescentou, no mesmo áudio:
“Porque as tratativas foram diferentes, ontem foram diferentes, agora cedo diferente e agora que o presidente manda buscar ele lá, vai se mudar. A gente tem que achar uma maneira de se resolver isso nos próximos minutos aí, com o Herman ou por o Herman pra conversar com ele, porque essa SGS é o que vai fazer o presidente tomar essa decisão. Porque até agora a Davati não falou que tem carga nenhuma. E a situação do reverendo tá muito difícil nesse momento.”
Naquele 8 de março, o reverendo Amilton Gomes de Paula escreveu uma carta ao CEO da Davati nos Estados Unidos, pedindo, com a máxima urgência, uma cópia do certificado “SGS” — uma imagem da carta também aparece nas mensagens do celular apreendido com Dominguetti.
Como já noticiamos, nos dias seguintes, Dominguetti citou em mensagens uma nova reunião com o presidente da República, que também teria sido articulada pelo reverendo Amilton Gomes de Paula, fora da agenda oficial de Bolsonaro.
Nesta segunda-feira, o reverendo Amilton apresentou um atestado médico para não comparecer à CPI na próxima quarta-feira. O presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD), disse que vai esperar a validação do atestado antes de reagendar o depoimento.
Existe uma empresa, com matriz em São Paulo e fábrica em Ilhota (SC), chamada Descarpack (e não Deskartpak, como está no celular de Dominguetti) especializada em produtos descartáveis das áreas hospitalar e farmacêutica.
Oito ex-procuradores-gerais da República divulgaramnesta segunda-feira, 12,uma carta em que criticam as “insinuações sem provas” feitas por Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas.
Sem citar o nome do presidente, os ex-PGRs, que também foram procuradores-gerais eleitorais, afirmam que o equipamento usado desde as eleições de 1996 opera “com absoluta correção, de modo seguro e plenamente auditável”.
“Insinuações sem provas, que pretendem o descrédito das urnas eletrônicas, do voto e da própria democracia, devem ser firmemente repelidas em defesa da verdade e porque contrariam a expectativa de participação social responsável pelo fortalecimento da cidadania”, diz a carta assinada por Raquel Dodge (na foto), Rodrigo Janot, Roberto Gurgel, Antonio Fernando de Souza, Claudio Fonteles, Aristides Junqueira, Sepúlveda Pertence e Inocêncio Coelho.
247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, falou a jornalistas nesta segunda-feira (12) após ter se encontrado com Jair Bolsonaro e relatou que o chefe do governo federal pediu perdão pelos últimos ataques à Corte.
Fux disse ter convidado Bolsonaro "para uma conversa diante dos últimos acontecimentos". Na última semana, Bolsonaro fez ataques graves ao ministro do Supremo Luís Roberto Barroso e, além disso, ainda ameaçou a democracia ao colocar sob suspeita a realização da eleição de 2022.
O presidente do STF também anunciou ter combinado com Bolsonaro uma nova reunião, desta vez com a presença dos Três Poderes, isto é, com a partipação do presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). "Debatemos o quão importante para a democracia brasileira é o respeito às instituições e os limites impostos pela Constituição Federal. O presidente entendeu, se utilizou até de um momento evangélico, ele gosta de orar diuturnamente, houve o perdão e, ao final, nós combinamos uma reunião entre os Três Poderes para nós fixarmos balizas sólidas para a democracia brasileira, tendo em vista a estabilidade do nosso regime político".
Fux recebe Bolsonaro no STF sem que ele tenha pedido desculpas pelas afirmações mentirosas sobre o ministro Barroso.
A percepção de corrupção do governo é identificada por 70% dos pesquisados, pelo Datafolha.
Isolamento político de Bolsonaro se aprofunda.
O tempo de Bolsonaro está se esgotando. Entregou tudo o que podia a todos os que podem saquear o estado e que estiveram ao seu lado nas eleições por razãos oportunísticas ou que aderiram ao governo por interesses econômicos e corporativos.
Bolsonaro usa o Estado para beneficiar a quem lhe der algum apoio. Não interesssa o interesse nacional. Basta que seus cúmplices se locupletem com o poder.
Mas nem tudo pode ser controlado numa democracia ainda que cheia de falhas e imperfeições como a nossa!
Golpe no Brasil está fora de questão!
O que temos são quadrilhas de andoleiros querendo praticar crimes contra o Brasil.
Mas a roda gira.
A agência reguladora dos Estados Unidos, a FDA, deve anunciar um novo alerta sobre a vacina contra a Covid da Johnson & Johnson, segundo o Washington Post.
O órgão encontrou umapossível associação entre a aplicação do imunizante e a síndrome de Guillain-Barré.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA disse, em comunicado, que 100 relatos de casos da síndrome foram detectados depois que 12,8 milhões de pessoas receberam a vacina.
Na maioria deles, os sintomas foram detectados cerca de duas semanas após a aplicação do imunizante. Os dados não indicam que há um risco semelhante em relação aos imunizantes da Pfizer e da Moderna.
A síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que atinge em média entre 3 mil e 6 mil pessoas por ano nos Estados Unidos. Ela faz com que o sistema imunológico passe a atacar as células nervosas, levando à inflamação, fraqueza e paralisia muscular. A causa da síndrome ainda não é totalmente compreendida, mas ela costuma ser detectada após a infecção por um vírus, como o da influenza, ou por uma bactéria.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou, em entrevista ao Jornal da CBN nesta segunda-feira (12), que 'não é função das Forças Armadas fazer ameaças à CPI ou ao Parlamento'.
O membro da Corte disse que não observa riscos à democracia, mas defendeu que é preciso evitar tensões dispensáveis ou desnecessárias, destacando que as Forças Armadas têm o dever de proteger as instituições.
Na avaliação dele, o presidente Jair Bolsonaro prega, muitas vezes, para os seguidores ao fazer críticas às instituições.
Em relação às falas do presidente sobre fraude nas eleições, Gilmar Mendes avaliou que esse 'é um tipo de lendaurbana que galvaniza o grupo de apoiadores do presidente.
Mas entendo que isso é tão consistente quanto a mensagem que diz que o homem não foi à lua'.
Para o ministro, o fato de muitos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que não eram tão conhecidos na política em 2018 terem sido eleitos é uma demonstração de que as urnas são seguras.
'Os senhores já tinham ouvindo falar de Hélio Negão? De Bia Kicis?
Nenhum de nós tinha ouvindo falar deles.
Eles vieram nesse arrastão provocado pelo presidente, o que prova que a urna é fiel aos votos que lá foram depositados', disse.
O ministro avaliou que o Supremo tem contribuído bastante para a gestão do presidente Jair Bolsonaro.
'Acho inclusive que o Tribunal tem poupado o governo de erros mais crassos', disse.
Ele destacou algumas medidas do STF que, em sua avaliação, foram uma boa contribuição no combate à pandemia.
Gilmar Mendes afirmou que o novo integrante da Corte deve ser um terrível defensor da Constituição e que a questão da religião não é fundamental.
Hoje, o decano Marco Aurélio Mello se aposenta depois de 31 anos no Supremo Tribunal Federal.
Um despacho encaminhado à CPI da Covid revela que o pessoal do Ministério da Economia, em particular Adolfo Sachsida, desdenhava a possibilidade de uma segunda onda do vírus, porque considerava que os brasileiros já estavam imunizados.
O documento confirma o que disse Luiz Henrique Mandetta: o escambo assassino do bolsonarismo, que trocou a economia por cadáveres, foi incentivado pelo próprio PauloGuedes.
O ministro carreirista mostrou que rumina como o gado bolsonarista.
Completamente desmoralizado, só lhe resta jogar todas as fichas numa vitória de Jair Bolsonaro em 2022, caso contrário ele perde a imunidade e corre o risco de ser preso no curral com o resto do rebanho.
Gilmar Mendessaiu em defesa doLuis Roberto Barrosoapós o ministro do STF ser alvo de ataques deJair Bolsonaro.
No Twitter, Gilmar também mandou um recado ao presidente da República:
“Disseminar notícias falsas é corrosivo para a democracia e configura crime. Não existe juiz da Corte Constitucional brasileira favorável à pedofilia, à tortura ou a qualquer forma de violência. A mentira jamais vai conseguir impedir a defesa da Constituição.”, escreveu nesta segunda (12).
Neste fim de semana, Bolsonaro disse em Porto Alegre que Barroso defende a redução da maioridade para estupro de vulneráveis. Como destacamos, o presidente da República mentiu.
247 - Em queda livre nas pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro, o candidato mais rejeitado pelos brasileiros, voltou a flertar com um golpe.
A apoiadores no Alvorada, ele duvidou novamente da credibilidade do sistema de votação e ameaçou: "não sou Jairzinho paz e amor".
"Nós todos queremos eleições limpas e transparentes. Porque se não for assim, não é eleição, isso é fraude. Vamos fazer de tudo para que tenhamos eleições limpas e transparentes, para o bem do Brasil. Se não for assim, é sinal de que já está escolhido quem vai nos comandar. E as pessoas que chegam na fraude não tem compromisso com vocês. Não sou Jairzinho paz e amor", disse.
Bolsonaro atacou ainda o instituto Datafolha, cuja pesquisa mais recente aponta para uma vitória folgada do ex-presidente Lula em 2022:
"Se a gente confiar no Datafolha, a gente nem vai votar. (Lula) Já está eleito, mesmo. O Datafolha disse em 2018 que eu perderia para todo mundo, até para o Cabo Daciolo".
Apesar das críticas, em 2018, na véspera do segundo turno, o Datafolha estimou corretamente que Bolsonaro teria 55% dos votos válidos. (Com informações do Globo).
APolícia Federalinstaurou inquérito para investigarameaçassofridas pelo vice-presidente da CPI da Covid,Randolfe Rodrigues, diz a Crusoé.
A apuração será conduzida pelo delegado Francisco Vicente Badenes Junior.
“A abertura da investigação atende pedido da própria CPI. Em 18 de maio, o presidente do colegiado, Omar Aziz, enviou à PF prints de mensagens recebidas por Randolfe em seu celular pessoal.”
Areprovação à atuação dos ministros do STF voltou a subir, segundo pesquisa divulgada pelo Datafolhanesta segunda-feira (12).
Consideram o desempenho dos magistrados ruim ou péssimo33% dos entrevistados. Apenas 24% avaliam a atuação dos ministros como boa ou ótima. Para 36%, a avaliação é regular, e outros 7% não souberam responder.
Na pesquisa anterior, de agosto de 2020, a reprovação era de 29%, ante 27% que consideravam o trabalho dos magistrados ótimo ou bom.
Super Mario 64" foi o primeiro jogo de Mario em 3D.
Foto: Reprodução/Nintendo
Rob Picheta, da CNN
12 de julho de 2021
Super Mario 64' quebrou o recorde estabelecido apenas dois dias antes, quando outro jogo da Nintendo, 'The Legend of Zelda', foi vendido por US$ 870 mil.
Uma cópia lacrada do clássico jogo 'Super Mario 64', do videogame Nintendo 64, foi vendida por US$ 1,56 milhão no domingo (11), quebrando o recorde de cartucho mais caro arrematado em um leilão.
De acordo com a casa de leilões Heritage, esta foi a primeira vez que um jogo custou mais de US$ 1 milhão.
'Super Mario 64' quebrou o recorde estabelecido apenas dois dias antes, quando outro jogo da Nintendo, 'The Legend of Zelda', foi vendido por US$ 870 mil.
Super Mario 64' foi lançado em 1996 e imediatamente se tornou um dos jogos mais amados e mais vendidos da franquia Nintendo.
A primeira edição 'Super Mario' foi pioneira a usar plataforma tridimensional (3D).
O sucesso foi tão estrondoso que impulsionou as vendas do console Nintendo 64 e lançou as bases para uma série de videogames 3D.
"Após a venda recorde do primeiro jogo da série Zelda na sexta-feira, a possibilidade de ultrapassar US$ 1 milhão em um único videogame parecia uma meta que precisaria esperar por outro leilão", disse Valarie McLeckie, especialista em videogames da Heritage Auctions, em um comunicado.
"Ficamos chocados ao ver que acabou sendo o mesmo! Estamos orgulhosos de ter feito parte deste evento histórico", acrescentou.
O jogo vendido estava lacrado, alcançando a maior nota A++ possível da empresa de classificação de videogames WataGames.
A popularidade eterna do universo 'Super Mario', criada com o lançamento da série em 1985, gerou vendas em leilões e alimentou toda uma indústria de mercadorias nostálgicas.
Antes das vendas recordes, o preço mais alto já pago em um leilão por um jogo foi por uma cópia lacrada de 'Super Mario Bros', que custou US$ 660 mil.
O interesse por outros jogos do Nintendo 64 também permanece forte. No ano passado, Pokémon Snap, um jogo clássico da época, foi relançado no Nintendo Switch.
Covax Facility fecha acordo para distribuir Coronavac e vacina da Sinopharm -
Cerca de 110 milhões de doses estão à disposição imediata do consórcio, afirmou a Gavi Alliance
Em nota divulgada nesta segunda-feira (12), a Gavi Vaccine Alliance afirmou que os acordos foram de compra antecipada com as duas fornecedoras e chegam em "um momento em que a variante Delta representa um risco crescente para os sistemas de saúde".
A Sinovac, produtora da vacina Coronavac - que tem uso emergencial também aprovado no Brasil desde janeiro de 2021 -, afirmou que pode fornecer 50 milhões de doses entre julho e setembro de 2021, com possibilidade de 150 milhões adicionais no 4º trimestre e 180 milhões no 1º semestre de 2022.
No total, até 380 milhões de doses poderão ser adquiridas.
Já a Sinopharm, que desenvolveu a vacina BBIBP-CorV, prevê entregar 60 milhões de doses entre julho e outubro de 2021.
A Gavi também tem a opção de adquirir 60 milhões de doses no 4º trimestre e mais 50 milhões no 1º semestre de 2022, totalizando possíveis 170 milhões de vacinas.
“Este é mais um exemplo da estratégia de gerenciamento de portfólio ativo da Gavi, garantindo que a facilidade tenha opções em face de restrições, como atrasos no fornecimento. Graças a este acordo, e porque essas vacinas já receberam a aprovação de Uso de Emergência da OMS, podemos começar a fornecer doses aos países imediatamente", afirmou o Dr. Seth Berkley, CEO da Gavi.
Ambos imunizantes foram aprovados para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e somam-se a outras nove vacinas previstas na lista do consórcio, que organiza uma distribuição global de doses com foco em países de baixa renda.
O Covax Facility agora conta com doses da AstraZeneca/Oxford, Clover, Johnson & Johnson, Moderna, Novavax, Pfizer-BioNTech, Sanofi/GSK, SII-Covishield, SII-Covovax , Sinopharm e Sinovac. O grupo prevê entregar mais de 2 bilhões de doses até o início de 2022.
O Brasil figura entre os países com capacidade de autofinanciamento das doses de vacina, mas também assinou o acordo com a Covax para receber vacinas suficientes para imunizar ao menos 10% da população com o que for recebido via consórcio.
O vice-presidente disse ainda à CNN que não tem opinião formada sobre a adoção de um regime semipresidencialista em 2026.
O vice-presidente Hamilton Mourão disse à CNN que as eleições presidenciais serão realizadas no ano que vem mesmo que não seja aprovada a proposta do voto impresso auditável.
Na última sexta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro acusou, sem provas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de participar de fraudes e disse que "corremos o risco de não termos eleições no ano que vem"
Em conversa com a CNN, o general da reserva refutou a hipótese de não haver o pleito nacional. "As eleições serão realizadas", afirmou.
A declaração de Bolsonaro gerou reações tanto no Judiciário como no Executivo. Em resposta ao presidente, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, garantiu também o pleito de 2022.
"Cumpro o meu papel pelo bem do Brasil. Mas eleição vai haver, eu garanto", afirmou, em mensagem enviada ao jornalista Josias de Souza, do portal UOL, e posteriormente confirmada pela CNN.
Mourão disse ainda que ainda não tem opinião formada sobre a adoção, a partir de 2026, de um sistema semipresidencialista no Brasil. "Ainda não me debrucei sobre o assunto. Portanto, não tenho opinião formada", disse.
Em entrevista à CNN, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sugeriu que, para o Brasil alcançar a estabilidade política, uma das opções seria a mudança do sistema de governo, como a adoção do “semipresidencialismo” a partir de 2026.
"Nesse regime, se for o caso, é muito menos danoso que caia um primeiro-ministro do que um presidente. Quando um presidente cai, assume um vice-presidente que pode não estar alinhado com as propostas do eleito", disse.
A proposta, no entanto, foi vista com desconfiança no Palácio do Planalto. Para o entorno do presidente, por trás da mudança, estaria um interesse do Congresso Nacional em ter um controle absoluto sobre o Orçamento, esvaziando o poder do presidente sobre a administração dos recursos.
O semipresidencialismo mescla elementos do parlamentarismo e do presidencialismo. Neste modelo, há um presidente- geralmente eleito diretamente pelo povo - e um primeiro-ministro - eleito indiretamente, pelo parlamento - dividindo funções no Poder Executivo. A gestão de demandas internas e o comando do governo caberia ao primeiro-ministro.
A adoção de um regime semipresidencialista também não conta com apoio entre dirigentes da oposição, para os quais a aprovação da mudança limitaria a atuação, em uma reeleição, de um eventual novo presidente eleito em 2022.
Policiais investigarão se o presidente foi alertado de supostas irregularidades no contrato da compra da vacina Covaxin e se ele não tomou medidas adequadas.
A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro para apurar um suposto crime de prevaricação.
O inquérito foi aberto na quarta-feira (7) da semana passada e está em andamento. Quem comanda a investigação é o Sinq (Serviço de Inquérito) da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, setor que cuida de apurações que envolvem pessoas com foro.
A PF investigará Bolsonaro no caso da compra da vacina Covaxin, da Índia. O deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que o presidente foi avisado sobre irregularidades no contrato da aquisição do imunizante.
Prevaricação é um crime funcional, ou seja, que só pode ser cometido por alguém que tenha um determinado ofício, contra a administração pública.
Ela ocorre quando um funcionário público, propositalmente, atrasa, deixa de fazer ou faz algo indevidamente em benefício próprio.
A investigação, portanto, verificará se Bolsonaro prevaricou, ou seja, não tomou as medidas adequadas diante da denúncia de Luis Miranda.
O inquérito da PF ocorre após a ministra Rosa Weber, do STF, ter cobrado manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre o tema.
Entenda a denúncia
Luis Miranda (DEM-DF) detalhou suspeitas de corrupção na negociação de compra da vacina contra Covid-19 Covaxin. Ele contou que o irmão, Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde, teria sofrido pressão para fechar a aquisição, mesmo com irregularidades entre o contrato e a nota fiscal apresentada, que tinha um número de doses diferente e pedia pagamento antecipado.
Em entrevista à CNN e também em depoimento à CPI da Pandemia, os irmãos disseram ter levado o caso ao presidente Jair Bolsonaro, que teria dito que encaminharia o caso para a Polícia Federal, mas não há registro de que isso tenha, de fato, acontecido.
Na notícia-crime, os parlamentares da CPI da Pandemia dizem que o presidente teria optado por não investigar o caso. O governo nega as acusações.
A CNN entrou em contato e aguarda posicionamento do Planalto e da PGR.
Vianey Bentes, da CNN, em Brasília
12 de julho de 2021 às 10:57 | Atualizado 12 de julho de 2021 às 11:33
Após integrantes doCongresso Nacionalcriticarem a postura de Jair Bolsonaro, que intensificou as declarações questionando o sistema eleitoral brasileiro, o presidente da República fala agora que sofre um“boicote de gente importante”.
Na semana passada, Bolsonaro ameaçou não entregar a faixa presidencial e tem alegado que “só com voto impresso” será possível ter eleições limpas em 2022.
“Os problemas fazem parte. Sabia que ia ser difícil, mas esperava contar com mais gente importante do meu lado. Lamentavelmente, muita gente importante aí boicota”, disse Bolsonaro há pouco em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Desde sexta-feira, Bolsonaro vem sendo criticado por integrantes do Congresso Nacional, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso.
Mesmo assim, o presidente da República reforçou a tese de que busca eleições “limpas e transparentes”. “Eu não quero brigar com ninguém. Nós todos queremos eleições limpas e transparentes. Se não for assim, não é eleição, isso é fraude”, disse.
“Agora, vamos fazer de tudo para que nós tenhamos eleições limpas e transparentes para o bem do Brasil, porque, se não for assim, é sinal de que já está escolhido quem vai nos comandar. E as pessoas que chegam na fraude não têm compromisso com vocês”, declarou.
Aprefeitura do Rio multou a CBF em R$ 54 milpor causa do tumultona porta doMaracanãno último sábado, na final da Copa América.
Segundo o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio), a Confederação Brasileira de Futebol não seguiu os protocolos sanitários contra a Covid determinados pela Conmebol e pela prefeitura.
Em nota, as autoridades citaram a aglomeração na entrada do estádio, “gerada pela falta de organização no credenciamento do público”, a “insistência do público em permanecer sem máscara e desrespeitar o distanciamento mínimo de 2 metros entre grupos e famílias”, além da suspeita de fraudes em exames RTC-PCR, assim como a falta deles dentro do Maracanã.
Em conversa com apoiadores há pouco na saída doPalácio da Alvorada, Jair Bolsonaro voltou a criticar os trabalhos daCPI da Covide minimizou as denúncias sobre pedidos de propina noMinistério da Saúdepara a compra de vacinas.
“Sobre as vacinas, eu falei há um tempo: ‘manda sua mãe comprar’. Eu falei sim. Onde é que tinha vacina para vender? Hoje ainda não tem. Me acusam de corrupção de uma coisa que nós não compramos. E se tivesse corrupção, pode haver, a gente apura e pune”, disse o presidente.
Depois disso, ele voltar a mencionar a acusação do cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti de que o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Dias teria solicitado propina de um dólar por dose de vacina.
Depois de uma conta confusa, Bolsonaro disse que o valor da vantagem indevida poderia chegar a “R$ 250 bilhões.”
“Agora, para comprar 400 milhões de doses, com 1000% de propina, não é? A imprensa toda disse isso aí: ‘oh, vai comprar vacina com 1000%’. A um dólar cada vacina, que seria a corrupção, a propina daria 400 milhões de dólares. 400 milhões de doses, vezes 1000% e vezes R$ 5, daria 280… em torno de 250 bilhões de reais. Que propininha para um cabo da PM, hein? Só quem acredita nisso? Só aqueles três patetas da comissão: Renan [Calheiros], Omar [Aziz] e o ‘saltitante’ [referência ao senador Randolfe Rodrigues]. A história está bem clara. Só não enxerga quem não quer”, disse Bolsonaro.
Ao término da cobrança de pênaltis que sagrou a Itália campeã da Eurocopa, a Globo encerrou a transmissão e iniciou a 'Super Dança dos Famosos'
A Globo, detentora dos direitos televisivos da Eurocopa, cometeu uma gafe ao vazar o áudio do narrador Galvão Bueno ao término da decisão entre Inglaterra e Itália, em Wembley.
No conteúdo, é possível identificar o locutor esportivo pedindo desculpas e, indignado, ressalta que ‘não se encerra’ uma transmissão da maneira apresentada.
Por fim, ainda afirma: ‘Estou indo embora’. O programa global ‘Super Dança dos Famosos’ entrou na programação logo em seguida.
A emissora não exibiu a festa italiana e os jogadores levantando o troféu da Euro.
Nas redes sociais, reação imediata.
Internautas que acompanhavam a transmissão colocaram o nome de Galvão Bueno entre os mais comentados do Twitter.
– Me desculpa por esse absurdo, não se encerra assim. Sério, estou indo embora! – disse Galvão Bueno.
Alguém entendeu pq o Galvão Bueno ficou bravo no final da partida entre Itália x Inglaterra? pic.twitter.com/IfVGavJZqb
— PeterFromBr (@PeterFromBR) July 11, 2021
Momento que vaza na transmissão o big galvas mas conhecido como o Galvão também Galvão Bueno fica putaco 100% pistola raiva com o fim da transmissão da final kkkkkkkkkk pic.twitter.com/qDUAfo2LGH
— Asuka Winkelhock Depre (@asu_wink) July 11, 2021
Galvão brabo pela maneira como encerraram a transmissão kkkkk pic.twitter.com/o52yQNjDb3
— 26 dias pro meu aniversário (@nicolygfbpa) July 11, 2021
E ainda tem gente que não gosta do Galvão https://t.co/y05Iw9pzri
— Demos (@Demos_F) July 11, 2021
Tiraram Galvão do ar correndo… e vazou audio de Galvão dando reclamando pq teve que encerrar a transmissão.
“Me desculpa isso é um absurdo não sei encerrar assim. Tô indo embora” pic.twitter.com/3FmYHwiYNn
Após 31 anos na Corte, ministro se aposenta nesta segunda-feira (12), dia em que chega aos 75 anos, idade-limite para ocupar cadeira no Supremo
Galton Sé, da CNN, em Brasília
11 de julho de 2021
Após 31 anos como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello se aposenta nesta segunda-feira (12). Sobre as mais de 3 décadas na Corte, o ministro afirmou à reportagem da CNN que sai com sentimento de dever cumprido e que, em todos esses anos, “sempre esteve na linha de frente e sempre pegando no pesado”.
Marco Aurélio desejou sorte ao indicado que irá ocupar a vaga deixada por ele, mas não poupou recados sobre a postura de um integrante da Suprema Corte. “Que o futuro ministro honre a cadeira, seja autêntico e saiba a envergadura que a cadeira do Supremo tem. Não se agradece com a capa”.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já sinalizou que pretende indicar para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) o atual advogado-geral da União, André Mendonça.
A nomeação de ministro do Supremo é prerrogativa do presidente da República, após aprovação do Senado Federal.
Marco Aurélio Mello
Nomeado em 1990 pelo então presidente Fernando Collor de Mello, Marco Aurélio completa 75 anos nesta segunda-feira (12), idade limite para permanecer no serviço público.