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sábado, 29 de maio de 2021

Crise hídrica no Brasil deve gerar "disputa pela água", dizem especialistas

 Por Luciano Costa e Rodrigo Viga Gaier, da Reuters


O sucesso nessas tratativas é visto como essencial para garantir o atendimento à demanda em 2021

Uma crise hidrológica histórica enfrentada pelo Brasil nos últimos meses passou a gerar preocupações sobre a oferta de energia, e técnicos responsáveis pela operação do sistema elétrico avaliam que evitar um racionamento ou blecautes exigirá uma verdadeira "disputa pela água".

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), liderado pelo Ministério de Minas e Energia, disse após reunião extraordinária na quinta-feira que a escassez de chuvas faz com que seja importante flexibilizar restrições à operação de algumas hidrelétricas, incluindo Jupiá, Porto Primavera e Ilha Solteira, em São Paulo, e Furnas, em Minas Gerais.

Essas medidas, para permitir maior geração de energia ou mais armazenamento em determinadas regiões, precisam ser negociadas com órgãos como a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ibama, por questões ambientais, e muitas vezes com políticos, devido ao turismo na região dos lagos.

O sucesso nessas tratativas é visto como essencial para garantir o atendimento à demanda em 2021, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto. 

Racionamento de energia não está no cenário, mas se não acontecer a flexibilização da vazão, não tem jeito", disse uma das fontes, que falou sob a condição de anonimato devido à sensibilidade do tema.

"A situação é preocupante? É. Todos temos que estar preocupados e atentos. Mas é desesperadora? Não, não é, ainda temos a carta na manga que é essa flexibilização da vazão."

Uma segunda fonte foi na mesma linha. "Existe alerta, mas não pânico. Temos recursos desde que sejam flexibilizadas as restrições hidráulicas e as térmicas compareçam. É cedo para falar disso, mas a situação é de total atenção."

A fonte disse que "ANA e Ibama serão fundamentais", e que também é preciso alguma torcida por chuvas na região Sul.

"Estamos 'na mão' do Sul e de vencermos as flexibilizações hidráulicas", afirmou, também sob condição de sigilo.

Um racionamento de energia vivenciado pelo Brasil em 2001, que esfriou a economia e atrapalhou planos eleitorais de aliados do então presidente Fernando Henrique Cardoso, tornou discussões sobre o tema praticamente um tabu no Brasil desde então.

Mas o assunto volta ao radar de tempos em tempos, agora depois de o período entre setembro e maio ter registrado os piores níveis de chuvas em 91 anos de histórico no reservatório das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil.

As flexibilizações na operação de usinas que o CMSE busca, no entanto, podem enfrentar alguma resistência por preocupações ambientais ou mesmo políticas, disse à Reuters um importante técnico do setor.

Medidas sobre vazões também poderiam ter efeitos danosos para setores como o de café, importante na área de Furnas.

"Sendo franco, essa questão vai ser muito difícil, é uma pauta antipática. Acho que vai dar briga, sempre deu", afirmou, ao lembrar que no passado o governo do presidente Jair Bolsonaro costurou acordos com políticos de Minas Gerais para manter um nível mínimo em lagos como Furnas, que fomentam o turismo.

Nesta sexta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), criticou duramente o ONS, após a divulgação de informações sobre o pedido do CMSE para flexibilizar a operação de usinas incluindo Furnas.

"O ONS, vinculado ao Ministério de Minas e Energia, apoderou-se das águas brasileiras para o seu propósito único de geração de energia... a previsão de secar os reservatórios do sistema de Furnas, em Minas Gerais, é inaceitável, ainda mais depois dos acordos feitos com a bancada federal do Estado", escreveu ele no Twitter.

"Essa política energética sem ideias, que não planeja e não pensa em médio e longo prazo, reduz os níveis de água e sacrifica o abastecimento, o turismo, a navegação, a agropecuária, a piscicultura e o meio ambiente", atacou.

Procurado, o ONS não respondeu especificamente às afirmações do senador, mas disse que decisões sobre flexibilizações operativas serão tomadas pela ANA e encaminhadas ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), "por se tratarem de importantes iniciativas para manterem a segurança no abastecimento".

O ONS também disse que "o cenário merece atenção", mas não vê risco de falta momentânea de oferta, ou déficit de potência, "considerando as medidas necessárias para a segurança e a continuidade do suprimento de energia que foram tomadas pelo CMSE".

O órgão do setor de energia também destacou que "vem reforçando a gestão de todos os reservatórios" e que trabalha junto ao Ibama e à ANA para "assegurar a governabilidade da operação hidráulica das principais bacias da região Sudeste".

Na quinta-feira, o CMSE alertou que medidas de flexibilização são necessárias para "mitigar o risco da perda do controle hídrico na bacia do rio Paraná".

A ANA disse em nota que "está realizando a análise da solicitação do ONS", sem detalhar.

Já o Ministério de Minas e Energia afirmou que "a situação atual é desafiadora" e que trabalha com foco em "manter o máximo possível de água nos reservatórios" das hidrelétricas.

"O objetivo é garantir que, mesmo com poucas chuvas, seja mantido um volume de água suficiente tanto para geração de energia elétrica quanto para os demais usos da água. Sem um controle adequado das vazões, podem ocorrer impactos a todos os usuários", afirmou a pasta em nota à Reuters.

As preocupações com o suprimento vêm 20 anos depois do racionamento histórico de 2001, e assim como naquela ocasião também um ano antes de uma eleição, quando geralmente há incentivos à economia em qualquer governo, pontuou a especialista Leontina Pinto, da Engenho Consultoria.

Ela ainda disse que esforços para evitar a qualquer preço uma crise de energia, que incluem o uso em massa de térmicas, mais caras, podem gerar uma pesada conta quando os custos forem repassados à tarifa, o que ocorreu em 2015, após o país ter enfrentado riscos de oferta no ano anterior.

"Meu nível de preocupação é muito alto. A gente consegue uma retomada econômica sem energia? Ou com energia a preços estratosféricos?", questionou ela.

"Eu tenho um programa aqui de simulações, eu chamo de racionômetro. Brinco que já está no momento de 'ligar' ele de novo." 

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/05/28/crise-hidrica-no-brasil-deve-gerar-disputa-pela-agua-dizem-especialistas

Charges

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Contas de luz ficarão mais caras em junho com bandeira vermelha 2

 As contas de luz ficarão mais caras em junho, por conta da seca na região das hidrelétricas

A Aneel anunciou nesta sexta-feira que irá aplicar a bandeira tarifária vermelha no segundo patamar, a mais alta desse mecanismo.

Isso significa, informa O Globo, uma cobrança adicional de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. 

Em maio, vigorou a bandeira tarifária vermelha no patamar 1. Segundo a agência de energia elétrica, este mês foi o primeiro da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN), registrando condições hidrológicas desfavoráveis. 

Essa conjuntura pressiona os custos do setor, “levando à necessidade de acionamento do patamar 2 da bandeira vermelha”, de acordo com o órgão. 

https://www.oantagonista.com/economia/contas-de-luz-ficarao-mais-caras-em-junho-com-bandeira-vermelha-2/ 



Decreto do governo permite contratar termelétricas como reserva

 O governo federal informou nesta sexta-feira (28) que Jair Bolsonaro editou um decreto que permite fazer leilões para contratar energia como forma de reserva no sistema.

O Brasil está em emergência hídrica, conforme alerta emitido ontem pelo Sistema Nacional de Meteorologia, o que já faz o governo Bolsonaro cogitar medidas de racionamento de energia elétrica. 

Além disso, relata O Globo, o governo federal está estruturando um leilão extra, a ser realizado ainda neste ano, para a contratação de termelétricas que hoje não fazem parte do sistema de fornecimento de energia do país.

O decreto desta sexta permite a realização do leilão, que depende ainda de outros atos do governo. 

https://www.oantagonista.com/economia/decreto-do-governo-permite-contratar-termeletricas-como-reserva/

OMS defende que países compartilhem tecnologia para produção de vacinas

OMS defendeu nesta sexta-feira (28) que países compartilhem tecnologia para a produção de vacinas contra a Covid.

O pedido foi feito pelo diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva, um ano após a formação do grupo de união de acesso à tecnologia para a Covid (C-TAP). 

“Esse é o momento para fazermos todos os esforços possíveis para aumentar drasticamente a fabricação global de vacinas, testes, tratamentos e outros suprimentos médicos e garantir o acesso equitativo à vacina.”

O mecanismo da OMS visa simplificar o licenciamento voluntário de patentes e a transferência de tecnologia para acelerar a produção de imunizantes. 

A iniciativa, que conta com o apoio de 41 países, incluindo o Brasil, ainda enfrenta resistência de nações como a Alemanha, sede de grandes farmacêuticas. 

Por Redação O Antagonista 

https://www.oantagonista.com/mundo/oms-defende-que-paises-compartilhem-tecnologia-para-producao-de-vacinas/ 



Os adolescentes alemães acima de 12 anos poderão ser vacinados já no mês que vem contra a Covid-19

 


sexta-feira, 28 de maio de 2021

Kátia Abreu: "Bolsonaro implica com a vacina contra covid-19"

 A senadora Kátia Abreu faz balanço do primeiro mês da CPI da Covid e afirma: "Fiquei chocada e desanimada de ver quantas oportunidades para comprar vacinas foram desperdiçadas", disse a parlamentar. Bolsonaro já deve ter tomado várias vacinas ao longo da vida. Por que essa implicância com a vacina contra covid?"



Ministro do STF Luís Roberto Barroso é o relator do mais recente pedido do Executivo para barrar medidas de restrição, como lockdown e toque de recolher, em três estados; durante visita à Manaus, presidente da República sugere chá usado na cultura indígena para curar e combater a Covid-19; Japão prorroga estado de emergência na pandemia a 56 dias do início das Olimpíadas de Tóquio.

 


Covid: Brasil registra 2.418 mortes em 24 horas, diz consórcio

 consórcio de veículos de imprensa que acompanha os dados da Covid junto às secretarias estaduais de Saúde registrou 2.418 mortes em razão da doença no Brasil nas últimas 24 horas.

O número desta sexta, 28, é maior que o do Conass, que contabilizou 2.371 óbitos no período. A média móvel de mortes (os números dos últimos sete dias, divididos por sete) está agora em 1.806 óbitos diários. 

O total de mortos por Covid no Brasil chegou a 459.171, segundo o “pool” de veículos. O país registrou hoje 51.545 casos da doença, aumentando para 16.392.657 o total de infectados.

O Conass registra, ao todo, 459.045 mortes e 16.391.930 casos confirmados. 

https://www.oantagonista.com/brasil/covid-brasil-registra-2-418-mortes-em-24-horas-diz-consorcio/

Bolsonaro e seus cúmplices no genocídio. 28/05/21

 CPI já comprovou a existência de um ministério "paralelo" da Saúde. Bolsonaro optou por não comprar 60 milhões de vacinas do Butantan em julho de 2020. É mais uma comprovação do planejamento do genocídio. Se Pazuello não for devidamente punido, será estabelecida a anarquia no Exército. Bolsonaro acabou criando o "Centrão" do Exército, uma fração que age da mesma forma que o "Centrão" no Parlamento.


Josias de Souza / Supremo desfaz a si mesmo para blindar Toffoli

 




Protestos contra Bolsonaro

 


BOLSONARO JÁ TEM UMA POLÍCIA PARA CHAMAR DE SUA

 


O É da Coisa, com Reinaldo Azevedo - 28/05/2021

 


PIOROU! Bolsonaro mistura CPI, Malafaia, Viagra, Exército, Bambi e picolé! Presidência à deriva!

 Faltam 502 dias para o segundo turno de 2022. Por quanto tempo o Brasil aguentará um governo à deriva? Criminosos, vigaristas, oportunistas, alpinistas sociais, estelionatários da fé, políticos bandidos, militares venais, mídia alienadora, Congresso corrupto e cúmplices pandêmicos? Temos muitas coisas a fazer. Sigamos. #Bolsonaro #Amazônia #CPIcovid Michel Gherman - Bolsonazismo https://www.youtube.com/watch?v=0SVoW... IMOBILIÁRIA DA FÉ E MALAFAIA https://www.youtube.com/watch?v=CwvfT... SANTOS CRUZ https://noticias.uol.com.br/politica


Endividamento de famílias é o maior da história, diz BC

 Em meio à crise provocada pela pandemia da Covid e ao desemprego recorde, o endividamento das famílias no Brasil chegou ao maior nível da história.

Segundo a nota mensal divulgada pelo Banco Central nesta sexta (28), o comprometimento da renda familiar ficou em 57,7% da massa salarial em fevereiro de 2021 —maior patamar da série histórica do BC, iniciada em 2005. 

O indicador está acima de 50% desde julho de 2020. No acumulado em 12 meses, o endividamento cresceu 8,9%. 

https://www.oantagonista.com/brasil/endividamento-de-familias-e-o-maior-da-historia-diz-bc/

Bolsonaro sanciona lei que aumenta pena de crimes virtuais

 Jair Bolsonaro sancionou hoje a lei que torna mais rigorosa a punição por crimes cometidos na internet. A pena para quem invadir dispositivo eletrônico passa a ser de até quatro anos de reclusão. 

Antes, a sanção era de no máximo um ano.

A lei que entra em vigor hoje eleva as penas para crimes de violação de dispositivo eletrônico e de furto e estelionato cometidos por meio de celulares ou pela internet. 

A proposta passou pelo Congresso no início do mês. 

“A sanção presidencial visa tornar a legislação mais rigorosa, a fim de proteger os consumidores e as instituições contra os ilícitos cibernéticos, tendo em vista o quantitativo relevante de prejuízos causados por este tipo de atos criminosos”, disse a Secretaria-Geral da Presidência da República no texto da sanção presidencial. 

https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-sanciona-lei-que-aumenta-pena-de-crimes-virtuais/

Sistema de saúde do Paraná está colapsado e cenário é catastrófico, diz médico

 Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (28), o médico intensivista Juliano Gasparetto disse que o sistema de atendimento hospitalar no Paraná está em colapso.

O médico, que é professor da Escola de Medicina da PUC-PR e diretor geral do Hospital Universitário Cajuru, contou que tanto a rede pública, quanto a rede privada, vivem o pior momento da pandemia, com contingência total de recursos. 

“Aquelas imagens do começo da pandemia de pacientes amontoados nos corredores são a realidade da rede privada e pública. Para cada três, quatro altas, há outras 10 pessoas para internar. A gente tem uma demanda infinita por leitos, ter plano de saúde não garante leitos hoje”, contou. 

Neste momento complicado, Juliano disse que o psicológico dos médicos têm de escolher pacientes para utilizar os recursos escassos como em um “cenário de catástrofe”, em que os com mais chances de sobreviver têm prioridade.

“A gente procura atender a todos, mas os recursos às vezes são direcionados, por exemplo, à gestante próxima de dar luz, tem questão de cuidados paliativos, é uma matemática que não fecha e quem paga o preço é a equipe que opera no limite”, lamento

Juliano Gasparetto ainda fez um alerta para a população que se aglomera sem ter necessidade: “Se você vai numa aglomeração e volta para casa, está condenando seu familiar. A gente se sente como enxugar gelo, trabalhamos sete dias por semana e vemos pessoas se aglomerando e levando isso para suas casas. A parte da conscientização é: não tem leitos.”  

Amanda Garcia, da CNN, em São Paulo

28 de maio de 2021 

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/05/28/sistema-de-saude-do-parana-esta-colapsado-e-cenario-e-catastrofico-diz-medico

"CPI conseguiu cercar Bolsonaro em um mês e mostrou enredo de tragédia anunciada" | Josias de Souza

 

Josias de Souza, colunista de política do UOL, avalia o primeiro mês de CPI da Covid.

Segundo ele, os depoimentos esclareceram o enredo de uma tragédia anunciada.

Assim, o presidente Jair Bolsonaro está cercado pela Comissão.


Bolsonaro sabe que ação no STF contra restrições não tem viabilidade jurídica" | Josias de Souza



 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), representado pela AGU (Advocacia Geral da União), entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender restrições impostas por governadores para conter o avanço da covid-19.

Na análise do colunista de política do UOL Josias de Souza, Bolsonaro tomou a decisão com o objetivo de fazer média com apoiadores "devotos radicais".


Inflação do aluguel sobe 37,04% em 12 meses, maior alta em 26 anos

IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), conhecido como inflação do aluguelsubiu 4,1% em maio, informou a FGV nesta sexta-feira (28).

Com o resultado, o índice acumula alta de 37,04% em 12 mesesmaior nível em 26 anos

Em maio de 2020, a inflação do aluguel havia subido 0,28% e registrava aumento de 6,51% em 12 meses. 

 Por Redação O Antagonista

28.05.21 

https://www.oantagonista.com/economia/inflacao-do-aluguel-sobe-3704-em-12-meses-maior-alta-em-26-anos/ 


Foto: Joel Santana/Pixabay

Para evitar apagão, governo cogita racionamento elétrico

 Sempre pode piorar. Com o alerta de emergência hídrica emitido ontem pelo Sistema Nacional de Meterologia, o governo Bolsonaro estuda criar um comitê de emergência e a execução de medidas de racionamento elétrico nos próximos meses.

O alerta, para o período de junho a setembro, abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná

“Estudos realizados pelo SNM de acompanhamento meteorológico para o Setor Elétrico Brasileiro alertam que as perspectivas climáticas para 2021/2022 indicam que a maior parte da região central do país, a partir de maio até final de setembro, entra em seu período com menor volume de chuvas (estação seca)”, informou o Ministério da Agricultura.

Segundo o Valor, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já deverá destacar uma equipe técnica, a partir da próxima segunda-feira (31), para trabalhar as estratégias. “Como medida mais extrema, poderá ser adotado não só um racionamento de energia, mas também de água para poupar os reservatórios das hidrelétricas.”

Outras medidas drásticas também são consideradas, como a suspensão da emissão de autorização para irrigantes.

“Autoridades do setor dizem que o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque ficou irritado ao ser surpreendido sobre a gravidade da crise, que pode não ser contornada com o acionamento de térmicas.” 

Por Redação O Antagonista

28.05.21 07:32

https://www.oantagonista.com/brasil/para-evitar-apagao-governo-cogita-racionamento-eletrico/

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FIEL ATÉ O FIM, LITERALMENTE

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CADA VEZ MAIS DIFÍCIL

O Exército vai apoiar o golpe bolsonarista?

 


Jair Bolsonaro prepara um golpe.

“Se o Exército brasileiro aceitar essa aventura, vai entrar em choque com a própria população e o Estado será forçado a cometer barbaridades para se impor”, diz Fernando Gabeira

Na verdade, o Exército já aceitou a aventura, e associou-se às barbaridades cometidas pelo bolsonarismo durante a epidemia, que resultaram – até agora – em 450 mil mortes. Não, não tem pau-de-arara, mas tem cloroquina.

Fernando Gabeira termina sua coluna com uma pergunta:

“Alguns generais cooptados pelo governo Bolsonaro interpretaram a política como uma orgia na qual se podem mover sem nenhuma responsabilidade (…). O domingo de louvor ao vírus é um marco e, ao mesmo tempo, um enigma: cairemos na escuridão permanente ou estamos chegando ao fim do túnel?” 

Ele não sabe a resposta. Eu também não. Nem os militares devem saber. 

https://www.oantagonista.com/despertador/o-exercito-vai-apoiar-o-golpe-bolsonarista/

Calendário da CPI da Pandemia

 Dia 1/06

- Nise Yamaguchi - médica oncologista e imunologista;   

Dia 2/06  
- Clóvis Arns da Cunha - Professor de Infectologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia

-  Zeliete Zambom, Médica de Família e Comunidade, Professora da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic e Presidente Sociedade Brasileira Medicina de Família e Comunidade  

- Dr. Francisco Eduardo Cardoso Alves, especialista em Infectologia pelo Emílio Ribas (SES/SP)

- Dr. Paulo Porto de Melo, médico neurocirurgião.

Dia 8/06
- Nísia Trindade -Presidente da Fiocuz

Dia 9/06
- Élcio Franco -Ex-secretário executivo do Ministério da Saúde

Dia 10/06
- Marcos Eraldo Arnoud Marques (Markinhos Show), assessor especial no Ministério da Saúde.

Dia 11/06
- Cláudio Maierovich, médico sanitarista e ex-presidente Anvisa e da Fiocruz

- Nathália Pasternak, microbiologista e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP)

Dia 15/06
- Marcellus Campelo - Secretário de Saúde do Amazonas

Dia 16/06
- Wilson Witzel, ex-governador do Estado do Rio de Janeiro

Dia 17/06
- Carlos Wizard – Empresário

Dia 22/06
- Filipe G. Martins, Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais

Dia 23/06
- Presidente do Instituto Gamaleya (Vacina Sputnick)

Dia 24/06
- Jurema Werneck, Representante do Movimento Alerta (CONVITE)

Dia 29/06
- Wilson Lima, governador do estado do Amazonas

Dia 30/06
- Helder Barbalho, governador do estado do Pará

Dia 1/07
- Wellington Dias, governador do estado do Piauí 


Bolsonaro: Pelo amor de Deus, Omar Aziz, encerra logo essa CPI

 O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar nesta quinta-feira, 27, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), e pediu “pelo amor de Deus” que ele encerre logo os trabalhos do colegiado. Bolsonaro atacou Aziz pela apresentação de um projeto de lei que tipificava como crime a prescrição de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais sem a comprovação científica. O presidente faz a transmissão semanal ao vivo nas redes sociais direto de Maturacá (AM). 

“Ou seja, aquilo que eu mostrei para ema (cloroquina), se um médico prescrevesse aquilo para mim, (seria condenado a) três anos de cadeia”, afirmou o presidente. De acordo com Bolsonaro, o projeto de Aziz não era apenas destinado aos médicos, mas também para atingi-lo. “Se eu voltasse a mostrar aquilo (cloroquina) para a ema, eu pegaria três anos de cadeia. Parabéns, Aziz! Que vergonha, hein?”, disse. 

O presidente disse que 30 minutos após ter criticado a proposta nas redes sociais, o presidente da CPI da Covid-19 no Senado a retirou. “Esse é o presidente da CPI, 500 mil médicos no Brasil e esse é o presidente da CPI”, declarou, ao dizer que, se fosse aprovado, vetaria o projeto de Aziz, que também foi governador do Amazonas. “Como era a saúde do teu Estado quando você era governador?”, questionou. “Pelo amor de Deus, encerra logo essa CPI e vem aqui fazer outra coisa. Ficar no Senado? Pelo amor de Deus.” 

https://istoe.com.br/bolsonaro-pelo-amor-de-deus-omar-aziz-encerra-logo-essa-cpi-da-covid/ 



UOL News Manhã com Fabíola Cidral e Josias de Souza (28/05/2021)

 


Santos Cruz fala sobre Pazuello em ato com Bolsonaro e CPI da Covid | UOL Entrevista



 Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O programa, conduzido pelo apresentador Diego Sarza e pelas colunistas Carla Araújo e Josias de Souza



Bolsonaro na CPI

 Jair Bolsonaro pode ser convocado pela CPI da Covid, segundo Miguel Reale Júnior.

Ele disse a Sonia Racy, citando o artigo 148 do regimento interno do Senado: 

O presidente é constantemente referido como partícipe de fatos objeto do inquérito em curso. E justifica-se ser ouvido sobre o que sabe e vivenciou”.

No caso, Bolsonaro teria o direito de marcar dia e hora de seu depoimento, ou de testemunhar por escrito pelo Código do Processo Penal. 


Foto: Reprodução/ Redes Socias 

https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-na-cpi/

"Paulo Sérgio cai nessa?"

 O comandante do Exército, general Paulo Sérgio, “está no pior dos mundos”, segundo Eliane Cantanhêde.

Ele tem sete dias para decidir o que fazer com Eduardo Pazuello.

Ou pune, correndo o risco de ser desautorizado por Bolsonaro e obrigado a se demitir; ou não pune e perde o respeito e a autoridade. Como ele estava ontem confraternizando com o presidente, suspeita-se que possa estar sendo convencido a optar por mera advertência (…).

Paulo Sérgio cai nessa? É a pergunta que não quer calar em comandos, quartéis e lares militares, onde cala fundo o alerta do general Fernando Azevedo e Silva ao ser demitido da Defesa: é fundamental preservar as Forças Armadas como instituições de Estado, não de governos que vêm e vão. Nunca antes, pós-redemocratização do País, um presidente fez tão mal às Forças Armadas como Jair Bolsonaro.” 

https://www.oantagonista.com/brasil/paulo-sergio-cai-nessa/ 

Foto: 

Marcelo Camargo

/Agencia Brasil



Senado aprova salário mínimo de R$ 1.100, sem ganho real

 O Senado aprovou na noite desta quinta-feira (27) a MP que estabelece o salário mínimo de R$ 1.100, já em vigor desde 1º de janeiro deste ano.

A proposta foi aprovada em votação simbólica e segue para promulgação, já que não houve alterações em relação ao texto apresentado por Jair Bolsonaro.

A mudança não prevê ganho real para os trabalhadores, segundo integrantes do próprio Ministério da Economia. O novo valor foi calculado levando em conta apenas a variação da inflação. 

https://www.oantagonista.com/economia/senado-aprova-salario-minimo-de-r-1-100-sem-ganho-real/ 



Prefeito de Guarulhos defende fechamento de aeroporto por 15 dias

 Em nota, o prefeito de Guarulhos, Gustavo Costa, o Guti (PSD), defendeu o fechamento do espaço aéreo brasileiro pelos próximos 15 dias, para tentar evitar a entrada de portadores da cepa indiana do coronavírus no Brasil.

O aeroporto de Guarulhos é o principal do Brasil por volume de passageiros e a maior porta de entrada de visitantes do exterior —segundo cálculos da prefeitura, por ele transitam mais de 60% dos passageiros de outros países. 

Em reunião virtual nesta quarta (26) com Ministério da Saúde, Anvisa, prefeitura de São Paulo, MPF e a concessionária do aeroporto, a GRU Airport, Guti defendeu criar um “cinturão de imunização” contra o coronavírus com a vacinação de 100% dos moradores de Guarulhos acima de 18 anos.

O prefeito também defendeu a implantação de “barreiras sanitárias efetivas”.

“Outra solicitação seria o fechamento do espaço aéreo brasileiro para voos de passageiros nos próximos 15 dias, uma vez que a cepa indiana já foi identificada em mais de 20 países. No entendimento do município, não adianta apenas barrar voos de alguns países”, afirmou a prefeitura em nota. 

https://www.oantagonista.com/brasil/prefeito-de-guarulhos-defende-fechamento-de-aeroporto-por-15-dias/


Gonzalo Vecina Neto: "Temos grandes chances de chegar a 1 milhão de mortes por covid-19"

 Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), participou do UOL News desta quinta (27) e afirmou que o Brasil pode chegar a 1 milhão de mortes pela covid-19.

 "Daqui até o fim do ano corremos o risco de duplicar o número de mortes que temos hoje, de 450 mil. Temos grandes chances de chegar a 1 milhão de mortes se não fizermos lockdown, distanciamento social, se não usarmos máscaras e se não tivermos um pouco de governo onde deveríamos ter"


Só pensa naquilo!

 Charges do Amarildo 

https://amarildocharge.wordpress.com/



Nelson Sargento, presente

 Charges do Renato Aroeira 

https://www.brasil247.com/charges/nelson-sargento-presente 



CPI aponta que Pfizer buscou governo 34 vezes

 Por Caio Junqueira, CNN  

27 de maio de 2021

Técnicos da CPI da Pandemia elencaram o número total de interações feitas entre a farmacêutica Pfizer e o governo federal no ano de 2020. 

Técnicos da CPI da Pandemia elencaram o número total de interações feitas entre a farmacêutica Pfizer e o governo federal no ano de 2020.

O levantamento, ao qual a CNN teve acesso, mostra que, entre 17 de março - data do primeiro contato - e 10 de dezembro - quando foi fechado uma espécie de pré-acordo de compra de vacinas -, a farmacêutica fez 34 contatos com o governo federal que, por sua vez, interagiu com ela em 12 situações (veja lista abaixo).

O primeiro contato da Pfizer com o governo federal, segundo a CPI, foi no dia 17 de março de 2020, em um e-mail enviado pela empresa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no qual informa que a empresa estava buscando “soluções médicas para combate à Covid-19”. Não houve resposta. 

Pouco mais de dois meses depois, no dia 20 de maio, a empresa enviou mais dois e-mails. Um ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pedindo uma agenda e outra ao vice-presidente Hamilton Mourão também com o mesmo objetivo.

Esse e-mail a Pazuello foi respondido no dia seguinte, em 21 de maio. Nele, a secretaria-executiva do Ministério da Saúde agenda uma reunião com o secretário-executivo Elcio Franco para o dia 28.

O mês de agosto se mostra um mês-chave nessa relação. No dia 14 a Pfizer envia um e-mail ao ministério com a proposta formal de 70 milhões doses e pede resposta até o dia 29. No dia 17 manda documentos a Saúde e informa a proposta ao Ministério da Economia. No dia seguinte informa que conseguiria antecipar doses. Nos dias 19, 21 e 25 pede posições.

No dia 12 de setembro é enviada a carta, revelada pela CNN, do CEO mundial da Pfizer ao presidente Jair Bolsonaro. O pré-acordo seria fechado em dezembro. 

A seguir, a cronologia completa da relação da Pfizer com o governo federal de acordo com a CPI da Pandemia:
17/03/2020 – Pfizer envia e-mail ao presidente da República, Jair Bolsonaro, informando que a empresa está buscando soluções médicas para o combate à Covid-19.

20/05/2020 – Pfizer envia e-mail ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pedindo agenda com ele para tratar de avanços da Pfizer no combate à Covid-19. 

20/05/2020 – Pfizer envia e-mail ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, solicitando reunião entre ele e o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, para tratar de avanços da Pfizer no combate à Covid-19.

21/05/2020 – Secretaria-executiva do Ministério da Saúde responde e-mail da Pfizer, agendando reunião para o dia 28/05/2020, com a presença de Élcio Franco, secretário-executivo adjunto.

25/5/2020 – Pfizer responde ao Ministério da Saúde com os nomes dos participantes da reunião agendada para o dia 28, que inclui o presidente Carlos Murillo.

02/06/2020 – Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde envia e-mail à Pfizer confirmando videoconferência com a secretária Vania Cristina, no dia 05/06/2020, para tratar de vacinas.

04/6/2020 – E-mail do gabinete da SCTIE para representantes da Pfizer e Fiocruz a fim de enviar link do Zoom para reunião do dia seguinte.

24/06/2020 – E-mail da Pfizer ao ministro da Saúde solicitando audiência para tratar do desenvolvimento da vacina.

25/06/2020 – Camile Sachetti, diretora DECIT/MS, envia e-mail à Pfizer solicitando informações sobre o desenvolvimento da vacina, que é respondido pela empresa no mesmo dia.

02/07/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde reiterando o pedido de audiência, com a presença de seu presidente no Brasil e com a possibilidade de contar com a presença de líderes globais da companhia, para tratar da vacina.

06/07/2020 – E-mail da Pfizer agradecendo a audiência realizada naquele dia e fornecendo alguns dados solicitados sobre o desenvolvimento da vacina.

07/07/2020 – Pfizer envia novo e-mail ao Ministério da Saúde lembrando que na audiência do dia anterior ficaram de marcar reunião com área técnica (Fiocruz, PNI, Ministério) e a área internacional de Pesquisa Clínica, Manufatura e Líderes Sênior da Organização. Cobra sugestão de data. Ministério da Saúde responde sugerindo 14/7 ou 15/7.

08/07/2020 – Pfizer envia e-mail com sugestão de Termo de Confidencialidade entre Ministério da Saúde e empresa.

10/07/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde confirmando reunião para 15/07.

16/07/2020 – Carlos Murillo, presidente da Pfizer, envia e-mail ao ministro da Saúde pedindo reunião urgente para tratar dos detalhes da proposta.

21/07/2020 – Ministério da Saúde envia e-mail à Pfizer com o ofício – "Informação: Apresenta a Empresa Pfizer Brasil e suas ações no combate à Covid-19".

21/07/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde com ofício confirmando a participação do Brasil no estudo clínico de estágio final da vacina. Informa que o protocolo clínico do estudo acaba de ser aprovado pela Anvisa. Reitera o pedido de agendamento para apresentar a proposta da Pfizer para fornecimento de doses de vacina.

22/07/2020 – Pfizer envia e-mail ao sr. Paulo César Ferreira Júnior (chefia de gabinete do ministro) pedindo apoio para um contato do presidente da Pfizer com o ministro Pazuello. Murillo gostaria de conversar com o ministro sobre a proposta encaminhada na semana anterior para um possível fornecimento de vacina.

24/07/2020 – Ministério da Saúde responde e-mail agendando reunião virtual para o dia 29/07 às 15h.

29/07/2020 – Ministério da Saúde envia link da reunião.

31/07/2020 – Pfizer pede audiência urgente com o Ministério da Saúde.

04/08/2020 – Ministério confirma reunião para o dia 6 de agosto.

14/08/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde com proposta formal para fornecer 70 milhões de doses de vacina ao Brasil (o e-mail deixa claro que em reuniões anteriores a oferta era de 30 milhões de doses). Proposta é válida até 29 de agosto.

17/08/2020 – Pfizer envia e-mail a técnicos do Ministério da Saúde com link para acessar documentos com informações sobre a vacina e a proposta. Envia um outro e-mail ao Ministério da Economia informando da proposta que havia sido feita.

18/08/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde informando que consegue antecipar um adicional de 1 milhão de doses para ser entregue ainda em 2020, após autorização da Anvisa. Reforça que a validade da proposta era até 29 de agosto e pede urgência na resposta, pois há outros países interessados.

19/08/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde questionando se receberam a proposta atualizada enviada no dia anterior em nome do presidente da Pfizer no Brasil.

21/08/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde reforçando a importância de uma resposta formal à sua proposta o quanto antes, dada a alta procura por vacinas por outros países.

25/08/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde, no qual menciona que houve um contato telefônico entre representante da pasta e o presidente da Pfizer no Brasil. Solicita um novo contato telefônico para alinhar as expectativas sobre as doses da vacina.

26/08/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde contendo proposta com revisão do cronograma, antecipando entrega de doses da vacina.

02/09/2020 – Pfizer envia e-mail com ofício ao Ministério da Saúde informando o andamento do estudo da Pfizer no país, bem como novos dados sobre a vacina.

12/09/2020 – Presidente mundial da Pfizer envia e-mail com carta ao presidente Jair Bolsonaro, com cópia para o vice Hamilton Mourão, Eduardo Pazuello, embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Foster, e diversos secretários do Ministério da Saúde.

15/09/2020 – Pfizer reenvia a diversos secretários do Ministério da Saúde a carta do seu presidente mundial que fora enviada a Bolsonaro no dia 12 e afirma que estão à disposição para quaisquer necessidades.

14/10/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde contendo arquivo com dados sobre a vacina. Destaca que a vacina pode ser armazenada nos pontos de vacinação numa temperatura entre 2 e 8°C por um período de até 5 dias.

21/10/2020 – Pfizer envia e-mail a Élcio Franco, secretário executivo do Ministério da Saúde, com ofício em nome do presidente da Pfizer, Carlos Murillo, com pedido de audiência urgente para atualização sobre novos dados e informações sobre a vacina.

27/10/2020 – Ocorre reunião entre Pfizer e representantes do Ministério da Saúde.

28/10/2020 – Pfizer envia e-mail ao Ministério da Saúde com informações sobre a vacina. Destaca que pode ser conservada em ultra freezer por até seis meses, na caixa específica para entrega nos pontos de vacinação por até 15 dias (com troca de gelo seco), e por até cinco dias em refrigeração de 2 a 8°C.

Afirma que encaminhará no dia seguinte os pareceres jurídicos que confirmam que a proposta enviada pela Pfizer está prevista no direito público e pode ser assinada pelo governo, de acordo com a lei 8.666, bem como as informações sobre compras/contratos internacionais realizados entre a Pfizer e o Ministério da Saúde para aquisição da vacina ACWY e medicamento Vyndaqel.

Solicita confirmação urgente do número de doses a ser considerada em uma nova proposta, para que possam enviar a proposta de quantitativo atualizada. Reforça que a celeridade é essencial para que possam garantir doses para o Brasil.

10/11/2020 – Pfizer tem reunião telefônica com o presidente Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o então secretário de Comunicação Social, Fábio Wajngarten. Foi reapresentada a proposta de 70 milhões de doses, com um mínimo a ser adquirido no primeiro semestre e o restante no segundo semestre.

Empresa reforça que contrato será efetivado somente após aval da Anvisa, “sem qualquer risco/prejuízo financeiro ao país caso nossa vacina não receba o registro”.

13/11/2020 – Ministério da Saúde confirma reunião com a Pfizer para 17 de novembro.

24/11/2020 – Pfizer envia termos atualizados do acordo. Proposta é válida até 7 de dezembro. Após esta data, doses reservadas ao Brasil serão distribuídas a outros países.

02 e 03/12/2020 – Pfizer tenta contato telefônico e por e-mail com o Ministério da Saúde, relata ter deixado inúmeras mensagens, mas não obteve resposta.

04/12/2020 – Ministério da Saúde envia uma contraproposta à Pfizer.

06 e 09/12/2020 – Pfizer pede reunião para discutir contraproposta e mostra que memorando de entendimento depende de medida provisória do governo, ainda a ser editada.

10/12/2020 – Ministério da Saúde fecha memorando de entendimento com a Pfizer. 
 
 https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2021/05/27/cpi-aponta-que-pfizer-buscou-governo-34-vezes

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