Pesquisar este blog

quarta-feira, 25 de março de 2020

Mais de 80% dos respiradores do Alto Tietê estão em uso, aponta Condemat

Dos 393 respiradores instalados nos hospitais do Alto Tietê, 80% estão em uso. 
Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

A informação é do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) e inclui dados das redes pública e privada (confira a tabela abaixo). Mais que dois terços dos aparelhos estão na rede pública.
O equipamento é essencial para o tratamento de pacientes contaminados pelo novo coronavírus (Covid-19) que apresentem quadro grave e que tenham dificuldades respiratórias. É também usado por pessoas em coma ou que possuem outras patologias que impeçam a respiração.
De acordo com o Condemat, os prefeitos e secretários municipais de saúde estão se mobilizando na aquisição de novos respiradores, mas enfrentam a escassez da disponibilidade do mercado e valores elevados. O aparelho, que antes custava cerca de R$ 70 mil, agora chega a R$ 200 mil.
“A direção do Condemat está em contato com o Cosem-SP [Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo], o qual está buscando meios legais para rebater isso e garantir a reposição aos municípios, com apoio do Ministério Público e Procon, e amparado pelo decreto estadual de calamidade pública”, explica a coordenadora da Câmara Técnica de Saúde, Adriana Martins.
Foi solicitado às prefeituras do Alto Tietê que informem os produtos com dificuldade de aquisição, preços anteriores, preços atuais e nomes das empresas para encaminhamento ao Conselho.
“É lastimável que diante de uma pandemia como a que estamos enfrentando, seja necessário dispender esforços para coibir esse tipo de conduta quando todas as atenções deveriam estar no combate ao vírus”, diz a coordenadora.
O prefeito Marcus Melo, de Mogi das Cruzes, afirmou que esse tem sido o maior desafio de todo o Brasil: conseguir respiradores. "Nós fomos buscar no mercado, não achamos. Conseguimos 23", disse.

Respiradores no Alto Tietê

Segundo um levantamento realizado por meio do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde, 393 respiradores são oferecidos no Alto Tietê, sendo que 325 estão em uso. Não há informações sobre as condições dos demais equipamentos.
Do total de respiradores, 75% estão nos serviços estaduais e municipais, que funcionam nas cidades de ArujáBiritiba MirimFerraz de VasconcelosGuararemaItaquaquecetubaMogi das CruzesPoáSalesópolisSanta Isabel e Suzano.
Os outros 25% estão em unidades privadas de Arujá, Mogi das Cruzes e Suzano. São 102, sendo que apenas um está disponível para uso.
Com mais serviços de saúde, privados e públicos – quatro hospitais de cada –, Mogi das Cruzes é a cidade com o maior número de aparelhos. Ao todo, são 216, o que representa mais da metade do total da região.
A menor oferta está em Poá, que tem apenas dois, Biritiba Mirim e Salesópolis, com um equipamento cada. Dessas três, com exceção de Biritiba, os equipamentos não estão disponíveis. O mesmo ocorre em Guararema, Itaquaquecetuba e Santa Isabel, onde todos os respiradores das cidades estão em uso.
Número total de respiradores e quantos estão em uso nos hospitais do Alto Tietê
Até o momento, segundo o Condemat, nunca houve relatos sobre a insuficiência de respiradores para atender a demanda da região. Diante da situação, as autoridades de saúde estão trabalhando para a ampliação dos equipamentos com base na curva de crescimento esperada para a Covid-19 e no percentual de pacientes que deverão apresentar quadros mais graves, os quais vão exigir o uso do aparelho.
“Existe um esforço em ampliar o número de leitos de UTI e, consequentemente, também de respiradores para que a região esteja preparada para dar suporte aos pacientes, lembrando que as ações acontecem com aval da Secretaria de Estado da Saúde. Não temos como precisar hoje quantos equipamentos são necessários, mas precisamos estar preparados”, conclui a coordenadora Adriana.

Veja como procurar emprego de maneira virtual ou por telefone no Alto Tietê

Veja como procurar emprego de maneira virtual ou por telefone no Alto Tietê.

terça-feira, 24 de março de 2020

Capes oferece novas bolsas de estudo para pesquisas sobre coronavírus

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou nesta terça-feira (24) que vai conceder mais 2,6 mil bolsas para cursos que lidam, direta ou indiretamente, em pesquisas que envolvam o estudo do coronavírus.
Além disso, a autarquia do Ministério da Educação lançará um novo programa de apoio à pesquisa, voltado à prevenção e combate às epidemias.
De imediato, além do quantitativo já previsto pelo modelo de concessão, haverá o aporte de mais 2.180 benefícios. Adicionalmente, para os cursos de excelência, que têm conceitos 6 e 7, e que atuam nas áreas de infectologia, epidemiologia, pneumologia e imunologia, serão mais 420 bolsas e recursos de custeio, oferecidos por meio de edital específico.
De acordo com a Capes, já são distribuídas hoje 84.786 bolsas, para mestrado e doutorado em diversos cursos, para mais de 350 instituições de ensino superior públicas e privadas.
*Com Agência Brasil
  • Por Jovem Pan
  •  

Se a economia parar, é o vírus do desemprego - Alexandre Garcia


Bolsonaro pede na TV 'volta à normalidade' e fim do 'confinamento em massa' e diz que meios de comunicação espalharam 'pavor'

Por Jornal Nacional
Contrariando tudo o que especialistas e autoridades sanitárias do país e do mundo inteiro vêm pregando como forma de evitar que o novo coronavírus se espalhe, o presidente Jair Bolsonaro criticou, em pronunciamento na noite desta terça-feira (24) em rede nacional de televisão, o pedido para que todas aqueles que possam fiquem em casa.
Bolsonaro culpou os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de "pavor". E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma "gripezinha".
Consultado, o Ministério da Saúde informou que não vai se posicionar sobre o pronunciamento do presidente.
"O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas?", declarou.
Segundo o presidente, "raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. 90% de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine. Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde".
"No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão. Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença."
No pronunciamento, Bolsonaro disse que os meios de comunicação espalharam "pavor" e provocaram "histeria" no país.
"Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália. Um país com grande numero de idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país", afirmou.
De acordo com o presidente, "percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio prevaleçam entre nós".

Íntegra

Leia abaixo e veja no vídeo acima a íntegra do pronunciamento:
Boa noite.
Desde quando resgatamos nosso irmãos em Wuhan na China numa operação coordenada pelos ministérios da Defesa e Relações Exteriores surgiu para nós o sinal amarelo. Começamos a nos preparar para enfrentar o coronavírus, pois sabíamos que mais cedo ou mais tarde ele chegaria ao Brasil.

Nosso ministro da Saúde reuniu-se com quase todos os secretários de Saúde dos estados para que o planejamento estratégico de enfrentamento ao vírus fosse construído.
E, desde então, o doutor Henrique Mandetta vem desempenhando um excelente trabalho de esclarecimento e preparação do SUS para o atendimento de possíveis vítimas.
Mas o que tínhamos que conter naquele momento era o pânico, a histeria e, ao mesmo tempo, traçar a estratégia para salvar vidas e evitar o desemprego em massa. Assim fizemos, contra tudo e contra todos.
Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro-chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália, um país com grande número de idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país.
Percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio prevaleçam entre nós.
O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade.
Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa.
O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. Noventa por cento de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine.
Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde.
No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão.
Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença. O FDA americano e o hospital Albert Einstein, em São Paulo, buscam a comprovação da eficácia da cloroquina no tratamento do Covid-19. Nosso governo tem recebido notícias positivas sobre esse remédio fabricado no Brasil e largamente utilizado no combate à malária, ao lúpus e à artrite.
Acredito em Deus, que capacitará cientistas e pesquisadores do Brasil e do mundo na cura dessa doença. Aproveito para render minha homenagem a todos os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros técnicos e colaboradores que na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam e nos confortam.
Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos de viver nesse novo Brasil que tem, sim, tudo para ser uma grande nação. Estamos juntos, cada vez mais unidos.

--:--/--:--

Memes do Pato arrependido

 


Pesquisar este blog

CONFIRA!

CONFIRA!
Dicas de Compras para sua casa e muito mais.....

THANK YOU FOR VISITING THIS PAGE

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA
Voltar ao Início da Home - Return to Home Page