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terça-feira, 24 de março de 2020

Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio são adiados - Nome do evento porém, Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2020, é mantido

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta terça-feira (24), o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 para 2021. 
O entendimento sobre a impossibilidade do início das competições no dia 24 de julho, por conta da pandemia do novo coronavírus, aconteceu após conversa por teleconferência entre o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente do COI, Thomas Bach.
“Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o presidente do COI e o primeiro-ministro do Japão concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada de Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020, mas o mais tardar no verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e da comunidade internacional”, informa nota publicada no site da instituição,

Tocha olímpica

A publicação ainda confirma que a chama olímpica vai permanecer no país. A tocha chegou ao Japão na última sexta-feira (20), após cerimônia de acendimento, no Estádio Panatenaico, em Atenas, na Grécia.
A medida foi tomada após pressão de atletas e comitês nacionais pelo mundo todo criticarem a manutenção do calendário em meio a pandemia do novo coronavírus. Canadá, por exemplo, havia decidido que não mandaria competidores, caso os Jogos ocorressem na data prevista. O Comitê Olímpico Brasileiro também engrossou o coro para a mudança do cronograma.

Guerra mundial

Em 1940, as Olimpíadas, que também ocorreriam em Tóquio, no Japão, foram canceladas. Mas há 80 anos o motivo foi diferente: a 2ª Guerra Mundial. Este havia sido o segundo cancelamento das Olimpíadas. Os Jogos também foram cancelados em Berlim (1916) e em Londres (1944).
Edição: Denise Griesinger - 

Por Rafael Monteiro - Rio de Janeiro

A partir de hoje (24), as agências da Caixa Econômica e Banco do Brasil passam a funcionar em horário diferenciado, das 10h às 14h, para proteger seus funcionários, clientes e a sociedade.



segunda-feira, 23 de março de 2020

Bolsonaro diz que revogou trecho de MP que previa suspensão de contratos de trabalho por 4 meses

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (23) que revogou o trecho da medida provisória que previa, como combate aos efeitos da pandemia do coronavírus na economia, a suspensão dos contratos de trabalho por 4 meses.
A medida foi publicada pelo governo nesta segunda no "Diário Oficial da União". O trecho revogado pelo presidente é o artigo 18.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), partidos políticos e entidades já haviam se manifestado contra pontos da MP editada pelo governo e defenderam aperfeiçoamento do texto.
"Determinei a revogação do art.18 da MP 927, que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário", escreveu Bolsonaro em uma rede social.
Uma medida provisória, assim que assinada pelo presidente, passa a valer como lei. Em no máximo 120 dias, precisa ser aprovada pelo Congresso, senão perde a validade.
Os outros pontos que não foram revogados pelo presidente seguirão para a análise de deputados e senadores.
Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília

Setores de comércio e indústria suspendem atividades no Alto Tietê

Os setores de comércio e indústria do Alto Tietê decidiram fechar os estabelecimentos por causa da pandemia do coronavírus.
Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Os estabelecimentos que continuarão com as atividades são farmácias, postos de gasolina e supermercados, assim como nas linhas de produção industriais indispensáveis para garantia do abastecimento da população.
A decisão foi tomada após uma reunião com o prefeito de Mogi das Cruzes e presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) na tarde da última sexta-feira (20), com a participação do Associação Comercial de Mogi das Cruzes, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região.
Os comércios que continuarão com as atividades serão orientados para adotar medidas como redução ou controle no acesso e permanência de pessoas em espaços comuns, flexibilização de horários de trabalho e ampla divulgação dos cuidados necessários para minimizar os riscos de contaminação.
As medidas são válidas para todos os municípios do Alto Tietê, representados pelo Ciesp e Sincomércio.

Vagas de emprego caem pela metade com coronavírus; PATs fecham a portas e passam a atender pela internet no Alto Tietê - Na última quarta-feira eram 860 vagas e agora o número caiu para 428.

A partir desta segunda-feira (23), os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) vão ficar fechados para atendimento preferencial. 

Muitos processos seletivos foram suspensos. 

O número de vagas caiu de 867 para 428 em apenas cinco dias nas cidades de Santa Isabel, ItaquaquecetubaArujáPoá e Mogi das Cruzes.
O atendimento, por causa do coronavírus, está sendo feito pela internet.

PAT

Os Postos de Atendimento ao Trabalhador da região possuem 428 vagas de emprego. Na cidade de Santa Isabel há 100 vagas para garçom e 100 para auxiliar de serviços de alimentação.
Em Itaquaquecetuba, tem 1 para preparador de máquinas ferramentas. Já em Arujá há 200 para vendedor pracista.
Poá possui 20 para operador de telemarketing receptivo, 1 para supervisor de vendas comercial e 6 para vendedor em domicílio.
De acordo com o órgão, os serviços estão sendo oferecidos online, pelos aplicativos Sine Fácil e CPTS Digital. Mais informações podem ser obtidas pelo site da instituição.

Suzano Mais Emprego

A unidade do programa de encaminhamento ao emprego de Suzano suspendeu o atendimento presencial devido às recomendações para a prevenção do novo coronavírus. O serviço está recolhendo currículos dos trabalhadores pelo email suzano.vagas@gmail.com.

Emprega Mogi

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento de Mogi das Cruzes, a maioria das empresas suspendeu os processos seletivos no programa de encaminhamento ao emprego.
Atualmente, os serviços estão sendo efetuados pela internet. 
Os candidatos podem encaminhar os currículos pelo e-mail emprega.vagas@pmmc.com.br.
As oportunidades estão disponíveis na lista de relação do site da Prefeitura de Mogi das Cruzes.
Para mais informações, o telefone para contato é o 4699-1900 ou o WhatsApp 97422-4273. Confira as oportunidades disponíveis:
Ensino Fundamental Completo ou Incompleto:
  • Auxiliar de limpeza PCD (3 vagas);
  • Operador de motoscraper (2 vagas).
Ensino Médio Completo ou Incompleto:
  • Auxiliar de cozinha (1 vaga);
  • Auxiliar de cozinha PCD (1 vaga);
  • Auxiliar de limpeza PCD (1 vaga);
  • Auxiliar na linha de produção (1 vaga);
  • Encarregado de produção (1 vaga);
  • Instrutor de instalação de energia solar (1 vaga);
  • Professor para curso de barbeiro (1 vaga);
  • Professor para aula de socorrista (1 vaga);
  • Vendedor interno (3 vagas).

Ensino Superior Completo ou Cursando:

Funcionários da saúde de SP terão deslocamento gratuito pela "99" de suas casas para o trabalho. - Novas informações relacionadas ao coronavírus no Estado de SP. - João Doria


Nossa missão é proteger vidas e empregos.

Roberto Justus comenta e critica paralisação por coronavírus

Governo adota medidas trabalhistas para período de calamidade pública - Contrato de trabalho poderá ser suspenso por até quatro meses

O governo federal editou medida provisória (MP) com uma série de medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública no país e da emergência em saúde pública decorrente da pandemia da covid-19. 
A MP já entrou em vigor neste domingo (22) ao ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União, e tem validade de 120 dias para tramitação no Congresso Nacional, e caso não seja aprovada, perde a validade.
Entre as medidas estão o teletrabalho, a antecipação de férias, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e antecipação de feriados, o banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, o direcionamento do trabalhador para qualificação e o adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


Durante o estado de calamidade pública o contrato de trabalho poderá ser suspenso por até quatro meses, para participação do empregado em curso de qualificação profissional não presencial, oferecido pela empresa ou por outra instituição. 
Essa suspensão poderá ser acordada individualmente com o empregado e não depende de acordo ou convenção coletiva.
Nesse caso, não haverá pagamento do salário, mas a empresa poderá pagar ao trabalhador um ajuda compensatória mensal, em valor a ser negociado entre as partes.
De acordo com a MP, essas ações “poderão ser adotadas pelos empregadores para preservação do emprego e da renda” dos trabalhadores até 31 de dezembro, que é o prazo do estado de calamidade pública aprovado pelo Congresso Nacional.
De acordo com a MP, todos os acordos e convenções coletivas vencidas ou que vencerão em até 180 dias poderão ser prorrogados, a critério do empregador, pelo prazo de 90 dias.
A medida define que os casos de contaminação pelo coronavírus não serão considerados ocupacionais, exceto com comprovação do nexo causal.

Teletrabalho

Os empregadores poderão adotar teletrabalho independentemente da existência de acordos individuais ou coletivos. 
Entretanto, deve ser firmado contrato por escrito, previamente ou no prazo de 30 dias, sobre a responsabilidade pelo fornecimento dos equipamentos e infraestrutura ou reembolso de despesas arcadas pelo empregado.
Mesmo que o trabalhador não possua os equipamentos necessários ou o empregador não puder fornecer, o período da jornada normal de trabalho será computado como tempo de trabalho à disposição do empregador.
O regime de teletrabalho também poderá ser adotado por estagiários e aprendizes.

Férias e feriados

Os trabalhadores que pertençam ao grupo de risco da covid-19 terão prioridade para o gozo de férias, individuais ou coletivas.
Caso o empregador decida antecipar as férias, elas deverão ser de, no mínimo, cinco dias, poderão ser concedidas ainda que o período aquisitivo não tenha transcorrido. 
O empregador e o trabalhador poderão também negociar a antecipação de períodos futuros de férias. 
Nesses casos, a empresa poderá optar por pagar o adicional de um terço de férias junto com o 13º salário.
No caso de concessão de férias coletivas, o empregador está dispensado da comunicação prévia aos órgão trabalhistas e sindicatos.
As empresas poderão ainda antecipar feriados religiosos nacionais ou locais, mas isso dependerá da concordância do empregado. 
Nesse caso, os feriados poderão ser utilizados para compensação do saldo em banco de horas.
Já para os profissionais de saúde ou aqueles que desempenham funções essenciais, o empregador poderá suspender as férias ou licenças não remuneradas. 
A decisão deverá ser comunicada ao trabalhador preferencialmente com antecedência de 48 horas.

Banco de horas e qualificação

Os empregadores também poderão interromper as atividades e constituir um regime especial de compensação de jornada, por meio de banco de horas, em favor do empregador ou do empregado. A compensação deverá acontecer no prazo de até 18 meses, contado da data de encerramento do estado de calamidade pública, e poderá ser feita mediante prorrogação de jornada em até duas horas, que não poderá exceder dez horas diárias.

Segurança do trabalho

Também está suspensa a obrigatoriedade de realização dos exames médicos ocupacionais, clínicos e complementares, exceto dos exames demissionais. Entretanto, eles deverão ser realizados no prazo de 60 dias, depois do encerramento do estado de calamidade pública.
Caso o médico coordenador do programa de saúde ocupacional considere que a suspensão representa um risco para a saúde do empregado, ele deverá indicar a realização dos exames. 
No caso do exame demissional, ele também poderá ser dispensado caso o exame ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 180 dias.
Os empregadores também estão desobrigados de realizar treinamentos periódicos e eventuais dos atuais empregados, previstos em normas de segurança e saúde no trabalho. 
Nesse caso, eles deverão ser realizados no prazo de 90 dias, após o encerramento do estado de calamidade.
Entretanto, esses treinamentos poderão ser realizados na modalidade de ensino a distância, desde que os conteúdos práticos sejam executadas com segurança.

FGTS

Está suspensa ainda a exigência do recolhimento do FGTS pelos empregadores, referente aos meses de março, abril e maio, com vencimento em abril, maio e junho, respectivamente. 
O recolhimento dos valores para o fundo poderá ser realizado de forma parcelada, em até seis parcelas mensais, sem incidência de multa e encargos, a partir de julho.
As empresas poderão utilizar esse benefício independente do número de empregados, do regime de tributação, da natureza jurídica, do ramo de atividade econômica ou da adesão prévia. 
Mas para isso, deverão declarar as informações até 20 de junho. Os valores não declarados serão considerados em atraso e, nesse caso, será cobrada multa e encargos.
A suspensão do FGTS não se aplica em caso de demissão do trabalhador.
Por 180 dias, também estão suspensos os prazos processuais para defesa e recurso em processos administrativos de autos de infração trabalhistas e notificações de débito de FGTS.

Atividades de saúde

Durante o estado de calamidade pública os estabelecimentos de saúde poderão prorrogar a jornada de trabalho dos funcionários e adotar escalas de horas suplementares no intervalo de descanso entre 13ª hora e a 24ª hora. Entretanto, as empresas deverão garantir o repouso semanal remunerado.
Nesses casos, deve haver acordo individual escrito entre as partes. A medida é válida mesmo para as atividades insalubres e para a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso.
As horas suplementares realizadas poderão ser compensadas por meio de banco de horas ou remuneradas como hora extra. A compensação deve ocorrer no prazo de 18 meses, após o encerramento do estado de calamidade pública.

Abono anual

Para 2020, o pagamento do abono anual aos beneficiários da previdência social que, durante este ano, tenham recebido auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão será efetuado em duas parcelas, em abril e maio.
Caso já esteja previsto o fim do pagamento do benefício antes de 31 de dezembro, o valor do abono será proporcional. 
Caso o encerramento do benefício aconteça antes da data programada para os benefícios temporários, ou antes de 31 de dezembro de 2020 para os benefícios permanentes, “deverá ser providenciado o encontro de contas entre o valor pago ao beneficiário e o efetivamente devido”.
Edição: Fernando Fraga - 

Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Igrejas realizam missas e cultos online por decisão do TJSP - O estado tem 631 casos de infecção e 22 mortes pelo coronavírus

Diversas igrejas de São Paulo, de diferentes tradições, estão realizando missas e cultos online para os fiéis desde domingo (23). Por meio de mídias sociais, como o Facebook, as instituições atenderam à decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), que proibiu a realização desse tipo de celebração para evitar a propagação do novo coronavírus.

Somente nos municípios paulistas, foram confirmados 631 casos de infecção pelo vírus e 22 mortes. Na última quinta-feira (19), o governador João Doria havia emitido recomendação semelhante, mas que não tinha força de decreto, ou seja, não constituía uma ordem.

Em decisão divulgada na última sexta-feira (20), o juiz Randolfo Ferraz de Campos, do TJSP, proibiu a celebração de missas, cultos e quaisquer atos religiosos "que impliquem reunião de fiéis e seguidores em qualquer número em igrejas, templos e casas religiosas de qualquer credo". A deliberação teve como base um pedido do Ministério Público (MP).

Em caso de descumprimento da medida, será aplicada multa diária de R$ 10 mil, valor proposto pelo MP e mantido pelo magistrado do tribunal.

Em sua decisão, Ferraz de Campos citou os artigos 196 e 197 da Constituição Federal, que reafirmam a saúde como um direito de todos e dever do Estado.
Edição: Maria Cláudia - 

Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Campanha de vacinação contra gripe começa hoje em todo o país - Têm prioridade na primeira etapa idosos e trabalhadores da saúde

Começa nesta segunda-feira (23) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. De acordo com Ministério da Saúde, nesta primeira etapa os públicos prioritários são idosos e trabalhadores da saúde. Mais duas etapas serão realizadas para públicos diferentes.
Ao todo, a campanha pode atingir cerca de 67,6 milhões de pessoas em todo o país. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um desses grupos até o dia 22 de maio. Para alcançar esse público foram investidos R$ 1 bilhão na aquisição de 75 milhões de doses da vacina.
O dia “D” de mobilização nacional para a vacinação acontece em 9 de maio (sábado). Nessa data, os 41 mil postos de saúde ficarão abertos para atender a todos os grupos prioritários. Neste ano, a campanha foi antecipada de abril para março para reforçar a proteção aos públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe.

Novo coronavírus

A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus. No entanto, em virtude da pandemia de coronavírus, poderá auxiliar profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para o covid-19, já que os sintomas são parecidos.
Segundo o ministério, casos mais graves de infecção por coronavírus têm sido registrados pelo mundo em pessoas acima de 60 anos, grupo que corresponde a 20,8 milhões de pessoas no Brasil. Por isso, a primeira etapa da campanha contempla esse público.

Próximas etapas

A etapa seguinte da campanha terá início no dia 16 de abril, com o objetivo de vacinar doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança. A última fase, que começa no dia 9 de maio, dará prioridade a crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Até o momento, o Ministério da Saúde enviou aos estados 15 milhões de doses e mais 4 milhões serão distribuídas até o fimde março.
A vacina, composta por vírus inativado, é trivalente e protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2).
Edição: Graça Adjuto - 

Por Agência Brasil - Brasília

domingo, 22 de março de 2020

CORONAVÍRUS | COVID-19 O QUE SE SABE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que R$ 1,6 bilhão fruto de acordo entre a Operação Lava Jato e a Petrobras sejam destinados ao combate ao coronavírus. A verba, inicialmente, era destinada à Educação, em razão de decisão do próprio ministro. No entanto, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a realocação dos recursos em razão da pandemia.

  • Por Jovem Pan
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O ministro anotou que “a realocação solicitada não acarretará nenhuma descontinuidade de ações ou programas de governo, ao mesmo tempo em que virá ao encontro de uma necessidade premente que ameaça a vida e a integridade física dos brasileiros”. “O desafio que a situação atual coloca à sociedade brasileira e às autoridades públicas é da mais elevada gravidade, e não pode ser minimizado”, prosseguiu.
“A pandemia de Covid-19 (Coronavírus) é uma ameaça real e iminente, que irá extenuar a capacidade operacional do sistema público de saúde, com consequências desastrosas para a população, caso não sejam adotadas medidas de efeito imediato”, escreveu.
“O dinamismo com que o quadro de disseminação do coronavírus se desenvolve, associado à relativa incerteza científica sobre seriam as melhores práticas para o seu enfrentamento, entre inúmeras outras variáveis, recomenda a que não se defina de antemão ações e programas específicos, mas que se disponibilize os recursos ao Ministério da Saúde para emprego em ações de contenção e mitigação do coronavírus”, anotou o ministro.

O dinheiro para a Covid-19

Aras afirmou ao ministro Alexandre de Moraes que “há algumas semanas, o mundo passou a enfrentar uma pandemia causada pelo coronavírus, a qual também vem atingindo o Brasil e tem criado uma situação de alarme e preocupação quanto à saúde pública sem precedentes na história recente do país”. O pedido contou com manifestação favorável da Advocacia-Geral da União (AGU).
O acordo que destinou os R$ 2,6 bilhões do Fundo da Lava Jato para a proteção do Meio Ambiente e para a Educação foi fechado em setembro de 2019 entre a Procuradoria-Geral da República, a Câmara dos Deputados e o Palácio do Planalto. O valor é resultado de uma multa paga pela estatal em ação nos Estados Unidos, a qual definiu que 80% do valor deveria ser remetido ao Brasil.
O montante foi depositado em janeiro de 2019, em conta vinculada à 13ª Vara Federal de Curitiba, após acordo entre a força-tarefa da Lava Jato e a Petrobrás. Inicialmente, o pacto estabelecia que metade da cifra fosse destinada a “um fundo patrimonial (endowment), cuja gestão será feita por uma fundação independente, ainda em fase de criação”.
No entanto, a ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com ação no Supremo questionando a homologação do acordo e o pacto em si. No mesmo dia em que Raquel fez o questionamento, a própria Lava Jato pediu à Justiça a suspensão da constituição da fundação que iria gerir os R$ 2,6 bi.
O ministro Alexandre de Moraes acolheu o pedido de Raquel, suspendeu o acordo da Lava Jato e em seguida o desconstituiu, determinando o envio dos valores para Brasília. Após a decisão, Raquel defendeu que o dinheiro fosse destinado para a educação.
Em agosto do ano passado, com a situação gerada pelas queimadas que afetam a região amazônica, a Câmara dos Deputados entrou no debate e pediu que parte da multa fosse destinada à prevenção e combate de incêndios florestais.
No mês seguinte, a PGR, a Câmara e o Planalto chegaram a um acordo que em seguida foi homologado por Alexandre, redirecionando a verba para a Educação (R$ 1,6 bilhão) e para a preservação da Amazônia (R$ 1 bilhão).

BNDES vai injetar R$ 55 bi na economia para viabilizar atividades de empresas

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou neste domingo (22), em nota, a injeção de R$ 55 bilhões na economia para reforçar o caixa das empresas e apoiar trabalhadores em meio à pandemia do coronavírus.
  • Por Jovem Pan

O banco determinou a transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 20 bilhões, a fim de possibilitar o saque extraordinário dos trabalhadores.
Também decidiu pela suspensão temporária do pagamento de parcelas de financiamento diretos para empresas no valor de R$ 19 bilhões, e de R$ 11 bilhões para financiamentos indiretos. O prazo total do crédito será mantido e não haverá a incidência de juros de mora durante o período de suspensão, informou o banco em nota.
O BNDES anunciou ainda a ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) de R$ 10 milhões para R$ 70 milhões, buscando aumentar a capacidade de capital de giro do segmento. Os empréstimos terão carência de 24 meses e prazo de 5 anos para pagamento.
“Dessa forma, o BNDES oferecerá crédito rápido, ágil e flexível para as empresas de todos os portes, por meio da rede de atendimento de seus agentes financeiros credenciados, contribuindo para a manutenção de empregos. Esta medida deverá oferecer pelo menos R$ 5 bilhões em apoio rápido do banco às MPMEs, as empresas que mais empregam no país”, informou o banco
Segundo a nota, o banco continuará acompanhando a evolução do cenário e poderá tomar novas medidas, se necessário.
*Com Estadão Conteúdo

Memes do Pato arrependido

 


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