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sábado, 25 de janeiro de 2020

O que significa Namastê? (e outras saudações indianas)

http://tudoindia.com.br/blog/namaste-significado/
Namastê!  O que significa isso?  Vou explicar!  E além do significado de namastê, também vou esclarecer hoje a palavra namaskar – e como estas duas saudações hindus são utilizadas na Índia hoje em dia.  E ainda vamos falar de muitos outros cumprimentos tradicionais indianos!  Então, vamos lá!

O significado de namastê

A palavra namastê tem suas origens na antiga língua indiana de sânscrito.  Basicamente, significa “te saúdo reverencialmente” ou “me curvo diante de ti”.
Em sânscrito, namaḥ significa “curvar-se”, “reverenciar”, “fazer uma saudação reverencial”, ou até “adorar” – e essa mesma palavra se encontra em vários mantras indianos, como o famoso “Om Namah Shivaya”.   , em sânscrito, simplesmente significa “a ti”.  (Se você já leu nossa página sobre as línguas da Índia, você sabe que o sânscrito e o latim são, de fato, primos distantes na mesma família linguística indo-europeia – e a semelhança da palavra “tu” entre as duas línguas é só mais um exemplo deste parentesco!)
Então, “te saúdo reverencialmente” ou “me curvo diante de ti”.  E, de fato, o namastê é tradicionalmente falado com as palmas das mãos juntas em frente ao peito e uma leve inclinação do corpo para frente.  Esta palavra e este gesto mostram respeito para a outra pessoa.
namaste - anjali mudra
O gesto que acompanha o namastê é utilizado na Índia ainda mais que a palavra namastê mesmo!  Esse gesto, das mãos juntas na frente do corpo, é chamado de anjali mudra ou pranamasana – e é um gesto muito comum de respeito na Índia.  É utilizado também com muitas outras saudações respeitosas indianas (veja abaixo).  E é até usado frequentemente sem palavras para saudar (ou se despedir de) uma pessoa – expressando o mesmo sentimento que um namastê falado!  O anjali mudra também se usa na Índia em outros contextos em que esse sentimento de respeito é devido – por exemplo, em oração.
Algumas pessoas muito espirituais (especialmente quando se trata de não-indianos) gostam de dar explicações bonitas e floreadas sobre o significado de namastê – coisas do tipo “o divino que habita em mim saúda o divino que habita em você”.  E eles vêem e entendem a palavra assim.  Porém, o significado exato e original da palavra é o que aparece acima.
Quanto à palavra namaskar, basicamente significa a mesma coisa.  kāra, em sânscrito, significa “ato” ou “ação” – então namaskar, ou namaskāra, faz referência ao ato de se curvar e saudar reverencialmente.  Esta palavra também aparece no nome da famosa série de posturas de yoga surya namaskar – “saudação ao sol” (surya significa “sol” em sânscrito).

O uso da palavra namastê na Índia hoje em dia

Então, namastê é uma tradicional saudação ou cumprimento hindu (também usado para se despedir).  Tem gente ocidental que, sabendo isso, viaja para a Índia e cumprimenta todo mundo com um namastê.
Isso é um pouco como o estrangeiro que aprendeu que “adeus” em português quer dizer “goodbye” – aí ele chega no Brasil e fala “adeus” cada vez que ele se despede de alguém!  Sim, no dicionário a palavra “adeus” é “goodbye” – mas, na prática, não a utilizamos para toda despedida, e um simples “tchau” é muito mais comum.  A situação é um pouco parecida (embora não exatamente igual, claro) com o uso de namastê como cumprimento na Índia.

Outras saudações indianas tradicionais

Saudações religiosas

Primeiro, é importante notar que a população da Índia é mais de 1.2 bilhões de pessoas, das quais quase 80% são hindus e os outros 20% (uns 250 milhões de pessoas) seguem diversas outras religiões.  (Você pode ler mais sobre as várias religiões da Índia aqui.)  Namastê é principalmente uma saudação dos adeptos do hinduísmo (de certas regiões), e também é tradicionalmente usado pelos adeptos do jainismo.  Adeptos de outras religiões na Índia (islã, budismo, etc.) usam outras saudações tradicionais.
Por exemplo, mais de 10% da população indiana é muçulmano (quer dizer, tem mais de 100 milhões de indianos muçulmanos) – e a saudação tradicional deles é salaam aleikum (ou as-salaam aleikum). Na língua árabe, salaam significa “paz” e aleikum (pronunciando o ‘m’ no final) significa “em você” – então salaam aleikum significa “paz em você”.  (Note que não é “salamaleico” como na música – essa é uma pronuncia e ortografia bem aportuguesada!)  Os muçulmanos na Índia, apesar de estarem bem longe da Arábia onde a religião islâmica nasceu, ainda utilizam essa saudação tradicional da língua árabe.
O sikhismo é uma religião da região indiana de Punjab, com mais de 20 milhões de adeptos na Índia – e eles também têm sua própria saudação tradicional: sat sri akal.  (Os hindus morando em Punjab ainda utilizam namastê.)
Os indianos estão muito acostumados a conviver com gente de outras religiões, e provavelmente ninguém vai se ofender se você lhe cumprimentar com um namastê.  Porém, muitas vezes é fácil reconhecer um muçulmano na Índia pela roupa, ou um sikh pelo turbante, por exemplo – e o mais educado sempre é cumprimentar a pessoa com a saudação tradicional do povo dele ou dela.
Então, não se surpreenda se você observar, na Índia, um hindu cumprimentando um muçulmano com “salaam aleikum” – e o muçulmano respondendo ao hindu com “namastê”!
E se você não souber a religião da pessoa?  Namastê sempre é o mais “seguro”.

Saudações regionais

Também é importante notar que tem dezenas de idiomas nativos regionais na Índia, que são completamente distintos um do outro – não é como no Brasil (e a maioria dos outros países ocidentais), onde basicamente todo mundo fala a mesma língua.  (Você pode ler mais sobre a complicada situação linguística da Índia aqui.)  E vários desses idiomas indianos tem suas próprias saudações tradicionais – namastê pode ser considerado principalmente uma saudação do povo que fala hindi.
Por exemplo, no estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, o povo fala a língua tâmil – e a saudação tradicional nessa língua não é namastê, mas vanakkam.
Similarmente, na região de Ladakh, o antigo reino budista na fronteira da Índia com o Tibete, o povo fala a língua Ladakhi – e o cumprimento deles é julley.  (Já andei por regiões tibetanas também – essas regiões não fazem parte da Índia, mas se você quiser saber uma saudação tradicional dos tibetanos, é tashi delek.  Na Índia, você pode encontrar essa frase onde há exilados tibetanos – por exemplo em Dharamsala.)
As regiões tribais, por exemplo na maior parte do nordeste indiano, são outras regiões com suas próprias saudações típicas.
Na maioria das outras regiões da Índia, ao menos existe uma variação de namastê – embora não tenha necessariamente a mesma pronuncia, e não seja sempre a saudação mais comum na região.  Para dar só um exemplo: a pronuncia na região de Bengala Ocidental seria nomoshtê – mas lá é até mais comum cumprimentar com pronaam.
Nas regiões do sul onde o idioma nativo é o télugo, dandamu é uma saudação tradicional; em Kerala, onde falam a língua malaiala, tem o vandanam.  E assim por diante…
Mesmo assim, todo mundo vai ao menos reconhecer o namastê – e em qualquer região onde a língua hindi é comum (quer dizer a maioria do norte da Índia), mesmo onde não for a língua predominante, também é comum o uso de namastê da língua hindi.

A importante questão de formalidade

Aqui é outra questão em que muitos estrangeiros que visitam à Índia se confundem.  Namastê não é “oi”.  É uma palavra que mostra um grau de respeitoreverência, ou formalidade – e seu uso na Índia reflete isso.
Exemplos de quando namastê e namaskar são utilizados, particularmente entre hindus e jainistas, incluem os seguintes: quase qualquer contexto religioso (por exemplo: cumprimentando um sacerdote em um templo)… ou com pessoas que tipicamente recebem mais respeito na sociedade hindu, ou a quem você pode querer mostrar mais respeito ou reverência (por exemplo: um velho, um guru, um professor, um mentor, um chefe, um político, etc.)… ou em ocasiões formais (por exemplo: cumprimentando  o público no começo de um discurso)… ou em outras situações que exigem um grau mais alto de formalidade ou respeito.
A Índia é um país muito diverso, e a frequência do uso de namastê reflete isso também.  Nos vilarejos indianos mais tradicionais, as interações entre o povo mantêm mais formalidade, então o uso de namastê é mais comum em muitos desses lugares.  Em alguns destinos sagrados, onde a vida gira entorno da religião, também se ouve mais essa saudação.  Enquanto isso, nas cidades indianas, que estão se modernizando rapidamente, o uso de namastê é bem menos comum – e fica reservado principalmente para contextos como os mencionados acima.  Isso se aplica à maioria das saudações regionais mencionadas na parte anterior deste post (julley é uma exceção, usado mais ou menos como “oi” – e “tchau” – em Ladakh.)
Então, muitos estrangeiros (especialmente os imersos nas práticas espirituais indianas) se surpreendem ao ver que, na vida cotidiana das cidades indianas, o uso do inglês “hello” é até mais comum que namastê!
E isso até entre pessoas que não falam inglês.  Depois de se cumprimentar com um “hello”, o resto da conversa continua em hindi ou outra língua.  (De fato, isso não é tão diferente do que fazemos aqui no Brasil – a palavra “tchau” é da origem italiana, mas não precisamos poder falar italiano para nos despedir dos amigos assim!)  Se você for viajar pela Índia, se prepare para ouvir muitíssimo hello!
Claro, tem muitos outros jeitos para cumprimentar uma pessoa em hindi (e nas outras línguas indianas) – “kaise ho?” ou “kya hal hai?”, por exemplo, são só algumas das frases da língua hindi que correspondem a nosso “como vai?” ou “tudo bem?”.  Essas são expressões cotidianas de cumprimento – e todo outro idioma indiano tem suas próprias expressões (“kem cho?” na língua gujarati, para dar só um exemplo da primeira região indiana em que eu morei.)
Eu falo hindi, mas morei principalmente em cidades grandes na Índia.  Na maioria da minha vida cotidiana lá (no trabalho, nas lojas do meu bairro, encontrando com os amigos, etc.), quase não ouvia namastê, mesmo com pessoas com quem eu interagi na língua hindi.  Você vai ouvir (e usar) essa palavra com mais frequência se você se envolver mais com comunidades religiosas, ou se instalar em ambientes muito tradicionais na Índia.  A dica obvia é de escutar como as pessoas ao seu redor estão se cumprimentando – e, claro, se alguém te cumprimentar, você responde de acordo com o jeito que você foi saudado!
Falando nisso, até entre o povo hindu que mora nas regiões onde se fala a língua hindi, tem outras saudações formais tradicionais!  Geralmente essas são de origens religiosas, tendo a ver com as afinidades religiosas da pessoa – entre os mais comuns de ouvir na Índia estão ram ram e jai shri ram, as duas fazendo referência ao deus hindu Ram, ou Rama.  Se você anda com gente que tem muita afinidade com outro deus (ou deusa) hindu, alguma vez você pode ser cumprimentado com uma saudação que faz referência específica a esse deus!  De novo, o ideal seria tentar responder de acordo com a saudação que você recebeu.
Mais uma coisa:  Quem está imerso nas práticas espirituais de origem hinduísta fora da Índia (por exemplo, o yoga) pode esperar ouvir muito namastê nesses contextos.  Alguns estrangeiros até falam “namastê” mais do que os próprios indianos!  Mas tudo bem – frequentemente esses são contextos em que um grau de respeito e formalidade é apropriado.  Tem diversos lugares na Índia que recebem muitos visitantes estrangeiros que se interessam pelo lado espiritual do país – e os indianos nesses lugares sabem disso (sobretudo os que ganham a vida com o dinheiro dos estrangeiros!)  Então não se surpreenda se, por exemplo, um lojista em um lugar turístico cumprimenta você, o estrangeiro, com um “namastê” – mas depois cumprimenta os outros indianos de outro jeito!

Namastê vs. Namaskar

Que eu saiba, não existia nenhuma distinção entre namastê e namaskar na língua sânscrita nos tempos antigos (veja os significados literais das duas palavras, que eu dei acima).  Mas às vezes se pode perceber uma pequena diferença no uso das duas saudações na Índia hoje em dia.
As vezes, namaskar é utilizado quando a pessoa quer mostrar ainda mais respeito que o namastê reflete – por exemplo: cumprimentado um velho muito venerável, um grande dignitário, um muito importante líder da comunidade, etc.  E tem gente que utiliza namaskar quando estão cumprimentando um grupo de pessoas, enquanto utilizam namastê para uma pessoa só.
Mas essas não são regras.  Depende muito da pessoa – e talvez até das tradições da região ou da escola do hinduísmo que a pessoa segue.

Mais uma nota interessante sobre namastê

Você quer ouvir muito namastê?  Você quer visitar um lugar onde essa saudação é utilizada sempre na vida cotidiana?  Então visite o Nepal!
Neste país vizinho da Índia, uma maioria da população também é adepta do hinduísmo.  Mas diferente da Índia, namastê é usado no Nepal como nós usamos “oi” ou “olá”!  É simplesmente o jeito de todo mundo se cumprimentar no dia a dia.
Já passei uns 7 meses no Nepal em 5 visitas distintas ao longo dos anos.  Guardo muitas lembranças legais de todos os homens, mulheres, e crianças me cumprimentando com um “Namastê!” animado.  Uma população muito simpática, experiências muito legais, e muitíssimos namastês!
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Bom, espero que este post tenha ajudado vocês a entenderem melhor o significado de namastê e seu uso na Índia hoje em dia – e veja nosso glossário de palavras indianas para explicações sobre muitos outros termos!

Justiça suspende divulgação de resultados do Sisu A determinação vale até que o Ministério da Educação comprove que todos os erros na correção das provas do Enem tenham sido solucionados. A decisão é da 8ª Vara Federal de São Paulo e foi movida pela Defensoria Pública da União.

Brasil e Índia assinam acordos em tecnologia, energia e segurança


No primeiro dia da visita do presidente Jair Bolsonaro à Índia, os governos dos dois países assinaram acordos em áreas como ciência e tecnologia, energia, segurança e previdência social. Bolsonaro foi recebido pelo presidente indiano, Ram Kovind, e pelo primeiro ministro, Narendra Modi, em uma residência oficial.


Foram assinados 15 atos internacionais com o objetivo de intensificar as relações entre os dois países. A troca de documentos foi em outro palácio, a Hyderabad House, local destinado à recepção de chefes de estado.



Um dos acordos foi na área de bioenergia, prevendo a cooperação entre as duas nações na promoção da produção de biocombustíveis, como etanol, biodiesel, bioquerosene e biogás. Entre os materiais incluídos no acerto estão subprodutos da biomassa.

Um memorando apontou a implantação de ações de cooperação na exploração e comercialização no setor de petróleo e gás. Também foi estabelecida parceria para desenvolver pesquisas em recursos minerais e conhecimento geológico, bem como realização de atividades no segmento de mineração.

Os países decidiram estabelecer formas de atuação conjunta em segurança cibernética. A parceria envolverá o intercâmbio de informações, a partir dos marcos legais de cada nação, buscando contribuir para o fortalecimento dessa área em cada nação.

Outro acordo visou criar regras entres os dois países no setor de previdência social, com o objetoivo de regular os benefícios previdenciários entre os dois países. Para ampliar o combate a atividades criminosas, como corrupção e lavagem de dinheiro, as duas nações também se comprometeram em trabalhar juntas. Também foram firmadas parcerias nas áreas de cultura, recursos minerais, segurança cibernética, saúde e agricultura.

Os dois países firmaram entendimento com o objetivo de cooperar em ações de investigação e repressão a crimes. Entre as práticas abarcadas estão ilícitos como corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas, drogas, explosivos e terrorismo.

As representações diplomáticas se comprometeram a atuar conjuntamente para facilitar os investimentos mútuos entre entes das duas nações. A intenção é formar um marco institucional que facilite e agilize os investimentos, a redução de riscos e a resolução de controvérsias.

Também foram assinados acordos nas áreas de cultura, saúde, assistência à infância, cooperação de agências de fomento a empresas, pecuária e produção leiteira.

Visita

Em entrevista em Nova Nova Delhi, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai avaliar o pedido do governo indiano de retirar uma ação na Organização Mundial do Comércio sobre o comércio internacional de açúcar.

Outro assunto abordado pelo presidente foi uma possível parceria na indústria automotiva. "O primeiro-ministro falou sobre a possibilidade de fabricar carros flex aqui. Isso poderia vir empresário para cá e colaborar nesse projeto", disse Bolsonaro.

Além das reuniões com o presidente e o primeiro-ministro da Índia, Bolsonaro também participa de café da manhã com empresários indianos para apresentar oportunidades de negócios no Brasil, com foco em investimentos no setor de infraestrutura e visita a cidade de Agra, que abriga o famoso mausoléu Taj Mahal, um dos principais monumentos da Índia.


Edição: Maria Claudia - 

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil




quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

MPF recomenda suspensão das inscrições do Sisu 2020 e alteração no calendário - O Ministério Público Federal recomendou o adiamento para que o Inep realize nova conferência dos gabaritos de todos os candidatos do Enem 2019. A ideia é garantir idoneidade e correção do resultado do exame. O documento diz que, após a nova divulgação, todos os candidatos devem ser oficialmente comunicados da abertura de prazo para fazer qualquer solicitação.

Estudo da OCDE mostra futuro das profissões no mundo - Entre as mais procuradas estão medicina, direito e engenharia

Medicina, direito, engenharia, pedagogia e licenciaturas estão entre as carreiras mais procuradas por estudantes de 15 anos em 41 países. No Brasil, quase dois a cada três estudantes pretendem seguir as dez profissões mais citadas no questionário do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2018 por aqueles que fizeram as provas. 
Os resultados estão no estudo “Empregos dos sonhos? As aspirações de carreira dos adolescentes e o futuro do trabalho”, divulgado hoje (22) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A publicação analisa, entre outras, as respostas à pergunta: “Qual profissão você espera ter aos 30 anos de idade?”, feita aos participantes do Pisa. O levantamento analisa ainda os resultados dos países que participaram da edição do exame em 2000 e em 2018. 
“As aspirações profissionais dos jovens são importantes”, diz o estudo. “As aspirações de carreira dos adolescentes são um bom preditor dos empregos que os alunos podem ocupar quando adultos”, observa. A intenção é mostrar também como essas aspirações mudaram ao longo do tempo.

Ranking por gênero

Os rankings das profissões mais desejadas variam de acordo com o gênero dos estudantes. Entre as mulheres, tanto em 2000 quanto em 2018, medicina, direito, pedagogia e licenciaturas, enfermagem, psicologia, administração e veterinária estão entre as top 10. 
Em 2000, profissões como jornalista, secretária e cabeleireira completavam o ranking. Em 2018, elas saíram e deram lugar às ocupações de designers, arquitetas e policiais. 
Entre os homens, as profissões mais procuradas em 2018 foram engenheiro, administrador, médico, advogado, profissional de educação física, arquiteto, mecânico automobilístico, policial e profissional de tecnologia da informação e comunicação. As profissões são as mesmas desejadas em 2000, apenas mudaram de lugar no ranking. Engenharia, que ocupava a terceira posição entre os meninos, passou a ser a mais buscada. 
“De maneira esmagadora, são mais frequentes os meninos que esperam trabalhar em ciência e engenharia do que as meninas, mesmo quando meninos e meninas têm o mesmo desempenho no teste científico do Pisa, mas esse nem sempre é o caso. Além disso, em muitos países, o nível de interesse das meninas por essas profissões é maior do que o dos meninos”, diz o estudo. 
No Brasil, 63% dos estudantes de 15 anos querem seguir essas carreiras. O índice só é superado pela Indonésia, com 68%. França e República Tcheca têm o  menor percentual, 36%.

Futuro das profissões

O estudo analisou também os riscos de as profissões escolhidas pelos estudantes não existirem mais no futuro devido ao uso de robôs e de inteligência artificial para substituir trabalhadores. 
De acordo com o texto, a maioria das carreiras mais populares entre os jovens, como profissionais de saúde e sociais, culturais e legais, tende a ter baixo risco de automação.
No entanto, fora do ranking das profissões top 10, “muitos jovens selecionam empregos com risco muito maior de automação. Ao todo, 39% dos empregos citados pelos participantes do Pisa correm o risco de ser automatizados dentro de 10 a 15 anos”. 
O estudo mostra que o risco de automação varia entre países. Na Austrália, Irlanda e no Reino Unido, cerca de 35% dos empregos citados pelos estudantes correm o risco de automação. Na Alemanha, Grécia, Japão, Lituânia e Eslováquia, mais de 45% desses empregos estão em risco.

Pisa 2018

O Pisa é aplicado a cada três anos e avalia estudantes de 15 anos quanto aos conhecimentos em leitura, matemática e ciências. Em 2018, o Pisa foi aplicado em 79 países e regiões a 600 mil estudantes. No Brasil, cerca de 10,7 mil estudantes de 638 escolas fizeram as provas. 
Edição: Graça Adjuto - Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

João Doria - balanço da nossa participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Tivemos uma agenda intensa e dias de muito trabalho, que renderam excelentes resultados para nosso Estado.












Mogi e Suzano - Seade relata investimentos na cidade nos últimos anos

Dos 426 investimentos anunciados entre 2018 e 2019 na região Metropolitana de São Paulo, 12 estão em Mogi das Cruzes, com altas cifras. As informações, divulgadas ontem pela Pesquisa de Investimentos Anunciadas (Piesp) realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), apontam que as aplicações de dinheiro na cidade foram em diversos setores, assim como nas demais regiões do Estado, como serviços, comércio, indústria e infraestrutura.
Nem todos os anúncios de investimentos em Mogi tiveram seus valores divulgados pelos responsáveis, o que impossibilita saber qual obteve a maior quantia no período. O que se sabe é que, dentre os divulgados, o maior foi o aporte de
R$ 35 milhões para a instalação do sistema para indústria 4.0 e expansão da empresa de aquecedores feito pela Rinnai, no segundo trimestre do ano passado. O montante foi empregado na parte estrutural do novo prédio construído em Mogi, e também foi destinado para aquisição dos equipamentos restantes.
Outro divulgado e disponibilizado à população foi o de R$ 2,4 milhões para reforma, modernização e ampliação do terminal rodoviário Geraldo Scavone, feito pela Atlântica Construção, Comércio e Serviços. O projeto inclui a reforma dos sanitários, instalação de catracas, câmeras de segurança, relógios digitais, além de pintura e instalação de piso tátil.
Outros dois investimentos na cidade divulgaram suas cifras e somam pouco mais de R$ 1,45 milhão. A construção do centro de tecnologia com realidade virtual destinado à capacitação de funcionário para a indústria 4.0, no valor de R$ 1 milhão feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a inauguração da loja de eletrônicos e informática no Mogi Shopping, no valor de R$ 450 mil feito pela empresa Reset.
Seja por opção pessoal ou estratégia de mercado, grandes empresas também investiram em Mogi e optaram por não divulgar os valores das obras, como por exemplo a HBR Realty, que está investindo na construção do Shopping Urupema, no centro da cidade, e o grupo sueco Diaverum, que assumiu o Instituto de Nefrologia de Mogi das Cruzes e realizou a ampliação da clínica de atendimento nos equipamentos de diálise.
Suzano e Estado
O grupo sueco, inclusive, realizou investimentos semelhantes em Suzano, nos mesmo moldes e também sem revelar as cifras. Mogi e Suzano são as duas únicas cidades da região incluídas na Pesquisa de Investimentos Anunciadas, do Seade.
O levantamento ainda revelou que os investimentos anunciados no 3º trimestre de 2019 para o Estado de São Paulo foram de R$ 10 bilhões. Desse total, 49,3% estão relacionados à indústria, 41,3% à infraestrutura, 8,7% aos serviços e 0,7% ao comércio.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Após problemas no Enem, Sisu ficará aberto por mais 2 dias

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estará aberto de terça-feira (21) até domingo (26), ou seja, por mais dois dias, por causa das falhas ocorridas na correção de algumas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta segunda-feira (20) pela rede social Twitter.
O ministro afirmou que as inconsistências ocorreram em menos de 6 mil provas dentro das mais de 5 milhões de inscrições feitas para a prova. Segundo o ministro, os problemas foram concentrados em quatro cidades: Alagoinhas, na Bahia, e Ituiutaba, Iturama e Viçosa, em Minas Gerais, no segundo dia de exame.
“O problema basicamente foi na hora da impressão, que a máquina pulou. Então foi um problema com a impressão da prova. Não foi na hora de contabilizar. A pessoa praticamente tem uma nota inteira da segunda prova negativada,” disse Weintraub.
O ministro pediu desculpas pelo ocorrido e garantiu que as inscrições para o Sisu ocorrerão sem problemas.
Aos participantes do Enem 2019. O @inep_oficial avaliou todas as notas, e cerca de 6000 apresentaram inconsistências. Ninguém será prejudicado! O Sisu abrirá amanhã e terá mais dois dias além do previsto, ou seja, vai até domingo (26). Novamente, pedimos desculpas pelo susto.
522 pessoas estão falando sobre isso

Correção

Os estudantes que querem revisão em suas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tiveram até as 10h de hoje (20) para enviar a solicitação ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Em comunicado no Twitter, o Inep explicou que as correções só seriam possíveis até as 10h para que a equipe técnica do instituto tivesse “tempo hábil de fazer toda a conferência necessária até o fim do dia, quando os resultados finais serão divulgados”.
No sábado (18), a autarquia do Ministério da Educação, responsável pela aplicação do Enem, informou que foram encontrados quatro casos de inconsistências na correção da segunda prova do exame. Os resultados do Enem 2019 foram divulgados na sexta-feira (17).
A equipe técnica do instituto identificou que se tratava de inconsistência na transmissão de dados que a gráfica envia ao Inep para processamento das notas e que era restrita a um grupo de participantes. A ocorrência gera contradições na associação entre o participante e a cor de sua prova, o que causa impacto na média de proficiência.
Ainda na noite desta segunda-feira, o Inep fará uma coletiva de imprensa em que deve divulgar o resultado das correções.

Edição: Fábio Massalli - Por Bruna Saniele – Repórter da Agência Brasil 

Novas placas de veículos serão obrigatórias a partir de 31 de janeiro - Padrão Mercosul será necessário para novos emplacamentos

Após sucessivos adiamentos, começa a valer a partir do dia 31 de janeiro a obrigatoriedade de uso da placa do Mercosul em todos os estados do país. O prazo atende ao estipulado na Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho do ano passado, que determina que as unidades federativas do país devem utilizar o novo padrão de Placas de Identificação Veicular (PIV)..
Desde a decisão pela adoção da placa do Mercosul, a implantação do registro foi adiada seis vezes. A adoção do sistema de placas do Mercosul foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Em razão de disputas judiciais a implantação foi adiada para 2017 e depois, adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.
As novas placas já são utilizadas na Argentina e no Uruguai. A previsão é que em breve comecem a valer também no Paraguai e na Venezuela.
Dos 26 Estados brasileiros, já aderiram à nova PIV Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Nova placa

A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa, e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.
A nova placa apresenta o padrão com 4 letras e 3 números, o inverso do modelo atualmente adotado no país com 3 letras e 4 números. Também muda a cor de fundo que passará a ser totalmente branca. A mudança também vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de autenticidade.

 
Edição: Aline Leal - Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

Microempreendedor individual

O microempreendedor individual (MEI) é uma forma jurídica para a formalização de trabalhadores autônomos. Com ele, é possível funcionar como uma pessoa jurídica, com um Cadastro próprio (CNPJ), emissão de nota fiscal, possibilidade de acesso a empréstimos e outros direitos e deveres.
Ao MEI é permitido faturamento de até R$ 81 mil por ano e no máximo um funcionário, que deve receber salário mínimo ou piso da respectiva categoria. Se as receitas ultrapassarem este limite, o indivíduo passa a ter de ser enquadrado em outra categoria, como microempresa.

Como criar um?

Crie um login no portal de serviços do governo (gov.br). Este login único é utilizado para todos os serviços relacionados ao Executivo. Caso você já possua um, utilize este seu cadastro. Entre os documentos exigidos estão RG, título de eleitor ou declaração de imposto de renda e comprovante de residência.
Entre no Portal do Empreendedor e inicie o cadastro de seu MEI no link “formalize-se”.
Informe os dados do negócio, nome, tipo de atividade econômica e local. É preciso ver se a atividade pretendida enquadra-se entre as 500 previstas para esse tipo de forma jurídica. O cadastro permite a inscrição de mais de uma atividade, abrindo espaço para a prestação de diferentes serviços.
É preciso fornecer as informações solicitadas e conferir os dados inseridos no cadastro, bem como preencher as declarações.

Como emitir notas fiscais?

A emissão de notas é uma das formas para o pagamento de serviços. Para isso, é preciso se cadastrar conforme as regras de cada estado (procure as secretarias de fazenda para se informar sobre os procedimentos necessários para esta ação).

Quais impostos e taxas são cobrados?

O MEI deve pagar um valor relativo ao simples nacional, de R$ 51. Este montante já representa a quitação da contribuição previdenciária e de impostos estaduais. A taxa deve ser paga todo mês.

O MEI deve fazer declaração de renda?

Como explica Edson Rodrigues, sócio da Pró-contábil, firma de contabilidade em Brasília, como uma figura jurídica, o MEI possui uma declaração própria, a declaração anual. A cada ano, em maio, o responsável deve enviar a declaração à Receita Federal. É por meio dela que o órgão verifica se o faturamento ainda está dentro do previsto na legislação.
A declaração do MEI não substitui a declaração de Imposto de Renda do indivíduo responsável, acrescenta Rodrigues. A declaração de pessoa física deve ser feita normalmente, conforme sua renda recebida diretamente.

Como fica a aposentadoria do MEI?

O MEI contribui sobre um salário mínimo. Assim, se cumpridos os requisitos de idade e tempo mínimo de contribuição, o microempreendedor receberá a remuneração equivalente a um salário mínimo. Segundo Edson Rodrigues, se a pessoa desejar receber um benefício maior, deverá contribuir mais sobre uma renda que não a obtida como MEI e comprová-la, conforme as regras para pessoa física.
Edição: Denise Griesinger - Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil 

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