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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Eleições presidenciais: partidos políticos anunciam pré-candidaturas


Pelo menos 14 políticos já anunciaram a intenção de disputar a Presidência da República na eleição deste ano
Por G1, Brasília
A eleição é em outubro e o registro oficial dos candidatos é só em agosto. Mas a movimentação de políticos e partidos já é forte em torno de nomes para disputar a sucessão do presidente Michel Temer. Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo menos 13 políticos já formam uma lista de pré-candidatos declarados à Presidência da República. Além deles, há casos de políticos que se colocaram à dispisição dos partidos, mas ainda não viraram pré-candidatos.
PRÉ-CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA
Veja os nomes (em ordem alfabética):
Alvaro Dias (Podemos)
Alvaro Dias cumpre o quarto mandato de senador (três consecutivos desde 1999 e um de 1983 a 1987). Entre 1987 e 1991, foi governador do Paraná. Começou a carreira política no PMDB. Depois passou por PST e PP, até se filiar ao PSDB, em 1994. Em 2001, foi expulso do PSDB, por agir contra orientações do partido, mas retornou em 2003 e voltou a sair em janeiro de 2016, para entrar no PV. Anunciou a pré-candidatura à Presidência da República em novembro, durante evento do Podemos no Rio de Janeiro.
Arthur Virgílio e Geraldo Alckmin (PSDB)
O atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, se elegeu deputado federal pela primeira vez em 1982 pelo PMDB. Em 1988, no PSB, foi eleito prefeito de Manaus. Um ano após a eleição, migrou para o PSDB, partido que ajudou a fundar. Voltou à Câmara dos Deputados, eleito em 1994 e reeleito em 1998. Ocupou o posto de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência no governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, se elegeu senador. Voltou a ser prefeito de Manaus, eleito em 2012 e reeleito em 2016. Em outubro de 2017, enviou carta ao PSDB anunciando a intenção de disputar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a indicação para ser o candidato do partido a presidente da República.
Médico de formação, Geraldo Alckmin começou a carreira pública em Pindamonhangaba, onde se elegeu vereador em 1973. Depois, foi prefeito da cidade e deputado estadual e federal por São Paulo. Em 1986, se elegeu deputado constituinte federal. Em 1988, deixou o PMDB, partido que integrava até então, para fundar o PSDB. Em 2001, assumiu o governo de São Paulo após a morte do então governador Mário Covas. Se reelegeu em 2002. Em 2006, disputou a Presidência e perdeu para o então presidente Lula. Em 2010, elegeu-se novamente para o governo de São Paulo, reeleito em 2014. Em dezembro de 2017, foi eleito presidente nacional do PSDB e anunciou a pré-candidatura para o Palácio do Planalto.
Arthur Virgílio propõe que a escolha do nome do PSDB seja por prévia, o que não está decidido.
Ciro Gomes (PDT)
Atual vice-presidente do PDT, Ciro Gomes foi ministro da Fazenda entre setembro de 1994 e janeiro de 1995, período do final do governo de Itamar Franco e início do de Fernando Henrique Cardoso. Foi também ministro da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Disputou a Presidência duas vezes (1998 e 2002, derrotado em ambas). Foi governador do Ceará, prefeito de Fortaleza e deputado estadual e federal pelo Ceará. Já se filiou a sete partidos (PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS e PDT),
Cristovam Buarque (PPS)
Cristovam Buarque é ex-governador do Distrito Federal (1995 a 1999) e ex-ministro da Educação (2003-2004, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Exerce o segundo mandato de senador. É formado em engenharia mecânica, tem mestrado em ciências econômicas e doutorado em economia e desenvolvimento. Também já foi reitor da Universidade de Brasília (UnB), entre 1985 e 1989. Antes de entrar no PPS, foi filiado ao PT e ao PDT.
Eymael (PSDC)
José Maria Eymael disputou quatro vezes a Presidência da República (1998, 2006, 2010 e 2014, derrotado em todas). Deputado federal constituinte, Eymael exerceu dois mandatos na Câmara (entre 1987 e 1995). Em 2012, disputou a Prefeitura de São Paulo, ficando em 11º lugar, com 5,3 mil votos. Eymael está no PSDC desde 1962 (à época PDC). Ficou conhecido pelo jingle "Ey, Ey, Eymael, um democrata cristão", lançado em 1985 quando se candidatou a prefeito de São Paulo pela primeira vez. É o atual presidente do PSDC.
Fernando Collor (PTC)
Fernando Collor de Mello cumpre o segundo mandato consecutivo como senador por Alagoas. Ele se elegeu em 2006 e se reelegeu em 2014. Foi prefeito de Maceió (1979-1982), deputado federal (1982-1986) e governador de Alagoas (1987-1989). Em 1989, foi o primeiro presidente da República eleito pelo voto direto após a ditadura militar. Permaneceu no cargo até 1992, quando sofreu um processo de impeachment. Collor anunciou a pré-candidatura em 19 de janeiro deste ano em discurso em Arapiraca (AL).
Jair Bolsonaro (PSL)
Jair Bolsonaro é militar da reserva e cumpre o sétimo mandato consecutivo como deputado federal. Em 5 de janeiro, anunciou filiação ao PSL e pré-candidatura a presidente pelo partido, nona legenda à qual se filiou. É réu em ação penal no Supremo Tribunal Federal por suposta prática de apologia ao crime de estupro e por injúria. Em 2014, ele afirmou que não estuprava a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece". Em razão do episódio, o Supremo Tribunal Federal abriu em 2016 ação penal contra o deputado. A defesa argumentou que ele tem imunidade parlamentar e não incentivou outras pessoas a estuprar.
João Amoêdo (Novo)
João Amoêdo fez carreira como executivo de empresas. Formado em Engenharia Civil e Administração, teve a maior parte da atuação profissional em instituições financeiras. Em 2011, passou a integrar o Conselho de Administração da construtora João Fortes. Também em 2011, participou da fundação no Partido Novo. É um dos idealizadores da sigla, que presidiu até julho de 2017, quando deixou a função para anunciar pré-candidatura à Presidência da República.
Levy Fidelix (PRTB)
Formado em jornalismo, Levy Fidelix foi candidato a presidente da República em três eleições (1994, 2010 e 2014), mas nunca chegou ao segundo turno. Trabalhou na campanha de Fernando Collor à Presidência em 1989 e, desde então, também disputou eleições para deputado federal por São Paulo, vereador e prefeito, mas jamais se elegeu. Em 2014, prometeu que, se eleito presidente, acabaria com os impostos sobre remédios. Em 26 novembro de 2017, lançou pré-candidatura para disputar a Presidência pela quarta vez.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O metalúrgico e ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva pretende se candidatar à Presidência pela sexta vez. Fundador do PT em 1980, foi o primeiro presidente do partido. Em 1986, se elegeu deputado federal constituinte por São Paulo. Presidente da República por dois mandatos consecutivos (2003-2006 e 2007-2010), conseguiu eleger como sucessora a ex-ministra Dilma Rousseff, que se reelegeu em 2014 e governou até 2016, quando sofreu impeachment. Em julho do ano passado, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro (crimes que ele nega ter praticado), Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro.
Manuela D'Ávila (PC do B)
Jornalista, Manuela D’Ávila iniciou a carreira política no movimento estudantil. Foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 2003. Em 2004, se elegeu vereadora em Porto Alegre. Dois anos depois, em 2006, foi eleita deputada federal, reeleita em 2010. Desde 2015, é deputada estadual no Rio Grande do Sul. A pré-candidatura à Presidência da República foi anunciada em 5 de novembro de 2017 pelo PC do B.
Marina Silva (Rede)
Marina Silva foi deputada estadual no Acre (1991-1994) e senadora pelo mesmo estado por dois mandatos (1995 a 2010). Ela se licenciou do Senado de 2003 a 2008, quando ocupou o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Filiada ao PT desde 1986, deixou a legenda em 2009 para se filiar ao PV, partido pelo qual concorreu à Presidência em 2010, mas não conseguiu chegar ao segundo turno. Em 2014, se candidatou novamente, desta vez pelo PSB. À época, era vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos, mas assumiu a candidatura após a morte dele em um acidente aéreo. Ficou em terceiro lugar. Anunciou pré-candidatura à Presidência em 2 de dezembro de 2017 durante encontro do partido Rede, do qual é fundadora.
Valéria Monteiro (PMN)
Jornalista e ex-apresentadora do Jornal Nacional e do Fantástico nos anos 1990, Valéria Monteiro se filiou ao PMN em 12 de janeiro, em ato na Câmara Municipal de São Paulo. É dona de uma produtora. Em setembro, quando ainda não estava filiada a partido político, anunciou que pretendia disputar a Presidência da República.
POSSÍVEIS PRÉ-CANDIDATOS
Veja nomes (em ordem alfabética) de políticos que se colocaram à disposição para uma pré-candidatura à Presidencia ou que foram apontados pelo partido como possíveis postulantes:
Aldo Rebelo e Beto Albuquerque (PSB)
Aldo Rebelo foi deputado federal por seis mandatos consecutivos (1991 a 2015) e presidiu a Câmara entre 2005 e 2007. De 2004 a 2005, foi ministro das Relações Institucionais no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na gestão Dilma Rousseff, comandou os ministérios do Esporte, da Ciência e Tecnologia e da Defesa. Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), foi filiado por 40 anos ao PCdoB, partido que deixou em 2017 para se filiar ao PSB. Em 8 de janeiro, enviou carta ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, na qual pôs o nome à disposição do partido para disputar a Presidência.
Segundo o presidente do PSB, depois que Aldo Rebelo se ofereceu como pré-candidato, o ex-deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) também manifestou interesse em concorrer ao Planalto. Procurado pelo G1, Beto Albuquerque confirmou que se ofereceu para ser o nome do partido à Presidência. Ele afirmou que não há "antagonismo" com Aldo Rebelo, mas defendeu que o candidato do PSB "seja um nome de militância, com história no partido". Albuquerque é advogado, filiado ao PSB desde 1986. Foi deputado estadual no Rio Grande do Sul duas vezes (1991-1994 e 1995-1998) e deputado federal por quatro mandatos consecutivos (de 1998 a 2014). Em 2014, integrou, como vice, a chapa encabeçada por Marina Silva, então candidata a presidente pelo PSB. O presidente do PSB diz que definirá o pré-candidato em março.
Henrique Meirelles (PSD)
Henrique Meirelles fez carreira como executivo da área financeira, com atuação internacional. Foi presidente do Bank of Boston no Brasil entre 1984 e 1996, quando foi escolhido para presidente mundial da companhia. Em 2002, se elegeu deputado federal pelo PSDB de Goiás. Em 2003, assumiu a presidência do Banco Central, escolhido pelo então recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Comandou o BC até 2010, quando terminou o governo Lula. Voltou a integrar o governo em 2016, dessa vez como ministro da Fazenda, convidado por Michel Temer, que assumiu após o afastamento e posterior impeachment de Dilma Rousseff. Meirelles tem participado frequentemente de eventos em igrejas, entidades e associações, mas já disse que só decidirá em abril se pretende lançar pré-candidatura a presidente.
Paulo Rabello de Castro (PSC)
Paulo Rabello de Castro é economista. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é o atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em outubro de 2017, filiou-se ao PSC. Segundo a assessoria do partido, é o único nome em análise para uma eventual candidatura própria. Ele, porém, ainda não anunciou se disputará a Presidência, mas tem aparecido em propagandas do partido na TV e participado de eventos do PSC. Em novembro do ano passado, ao ser questionado sobre o assunto, não descartou a possibilidade de concorrer. É apontado pelo PSC como o nome do partido. O G1 procurou Rabello novamente nesta terça (23), mas não o localizou.
PSOL
O partido informou que lançará um nome à Presidência, mas ainda não tem pré-candidato definido. Segundo a assessoria do partido, essa definição será feita em março.
Rodrigo Maia (DEM)
Atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia está no quinto mandato consecutivo como deputado federal. Assumiu a presidência da Câmara no ano passado, depois que o então presidente, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou ao cargo (depois teve o mandato cassado). Em 2017, Rodrigo Maia presidiu o DEM, partido que ajudou a fundar. É filho de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro, e casado com Patricia Vasconcelos, enteada de Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Maia também não anunciou pré-candidatura, mas é o principal nome cogitado no partido ao qual é filiado, o DEM.

Rota aérea mais movimentada das Américas está no Brasil

 
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-42809786
Pode-se imaginar que a rota aérea com a maior quantidade de voos no mundo seria a que conecta Nova York com Washington ou Londres com Paris.

Nenhuma das duas, no entanto, está entre as 10 primeiras do ranking global, conforme relatório da empresa britânica de inteligência de mercado OAG Aviation Worldwide elaborado com dados de 2017.

O Brasil tem um representante na lista: a ponte aérea Rio-São Paulo é a quinta com maior número de voos no mundo e a primeira no continente americano, vencendo o movimentado tráfego aéreo americano. 

No ano passado, foram registradas 39.325 viagens entre Rio de Janeiro e São Paulo, uma média de 107 por dia.

O ranking é liderado pela ponte que une as cidades sul-coreanas de Seul e Jeju, capital da ilha de mesmo nome. 

A viagem de 450 km, de pouco de mais de uma hora, teve 64.991 voos registrados no ano passado, uma média de 178 por dia.


As 10 rotas com maior número de voos em 2017
Seul-Jeju 64.991
Melbourne-Sidney 54.519
Mumbai-Nova Deli 47.462
Fukuoka-Tóquio 42.835
Rio de Janeiro-São Paulo 39.325
Sapporo-Tóquio 38.389
Los Angeles-São Francisco 34.897
Brisbane-Sidney 33.765
Cidade do Cabo-Joanesburgo 31.914
Pequim-Xangai 30.029
Fonte: OAG

Nas posições seguintes da lista estão Melbourne-Sidney, na Austrália (54.519 voos), Mummbai-Deli, na Índia (47.462), e Fukuoka-Tóquio, no Japão (42.835).

O que a cidade de Jeju tem de especial?

A Coreia do Sul tem a rota aérea com mais voos no ano passado, entre as cidades de Seul e a ilha de Jeju | Foto: Cortesia de Jeju Tourism Organization

 

Mais de 26 milhões de passageiros transitam anualmente pelo aeroporto de Jeju, uma ilha da Coreia do Sul que se tornou autônoma.

Sua maior atração é o turismo porque, além de praias, a ilha tem uma impressionante cadeia de vulcões e os chamados tubos de lava - túneis por onde a lava escoa durante a erupção, que viram longas cavernas quando o vulcão está inativo. 

O local foi declarado patrimônio da humanidade pela Unesco.

Os turistas que viajam à ilha de todas as partes do mundo, especialmente da China, têm necessariamente de passar por Seul primeiro. 

Da capital sul-coreana, eles voam para Jeju.

Além de oferecer atividades como cassinos, Jeju também é um ponto de encontro internacional para negócios. 

Rotas internacionais

Já nas rotas internacionais, a que mais registrou voos foi a que liga Hong Kong a Taipé, capital de Taiwan, com 29.494 viagens. 

Outras rotas da lista são Kuala Lumpur, capital da Malásia, a Singapura, e Hong Kong-Xangai. 

Juiz determina que passaporte de Lula seja apreendido A decisão saiu do Distrito Federal e não tem relação com a condenação do ex-presidente pelos desembargadores do TRF-4, mas com o processo que apura supostas irregularidades na compra de caças suecos pela FAB. Lula tinha viagem programada para a Etiópia neste fim de semana.

Lula foi condenado pelos desembargadores do TRF-4. Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena /Agência O Globo
 

PT lança pré-candidatura de Lula à Presidência - Ministros do TSE consideram inevitável impedimento da candidatura Lula

Diante da decisão unânime e colegiada do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ministros do Tribunal Superior Eleitoral consideram inevitável a cassação do provável registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.
Dois ministros ressaltaram ao Blog que a Lei da Ficha Limpa deixa claro que um candidato condenado por um colegiado por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro fica automaticamente inelegível. Esse é justamente o caso do ex-presidente Lula.
“É um prato que já está feito. Praticamente, vamos nos reunir apenas para uma formalização do que já deixa claro a Lei da Ficha Limpa”, resume um ministro.
Com a manutenção unânime da condenação, a expectativa é de que os ministros do TSE oficializem o impedimento de Lula na primeira semana de setembro.
Isso porque a possibilidade de recurso no TRF-4 se resume aos chamados embargos de declaração, tipo de recurso que não é capaz de reverter a condenação.
Com isso, os ministros do TSE acreditam que o julgamento desse e de prováveis outros recursos no STJ e STF deve acontecer antes de 15 de agosto, último dia para registro de candidaturas.
O grande debate que será colocado é se alguém cuja candidatura depende do julgamento de recursos poderá, mesmo assim, continuar fazendo campanha.
Por Gerson Camarotti

União Matemática Internacional coloca Brasil no grupo que reúne a elite em pesquisa na área Apenas dez outros países estão no topo desse ranking. A candidatura do país foi apresentada em 2017 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada, o Impa, e pela Sociedade Brasileira de Matemática.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Alteração da pena de Lula foi a primeira grande surpresa do julgamento

O recurso do Ministério Público foi aceito e a pena subiu para 12 anos e 1 mês. A outra observação interessante é que não vai sair mandado de prisão enquanto houver um recurso tramitando pelo Tribunal Regional Federal.

Por 3 a 0, desembargadores do TRF4 mantêm condenação de Lula no caso triplex - Relator aumentou a pena estipulada pelo juiz Sérgio Moro, de nove anos e meio, para 12 anos e um mês em regime fechado. Todos os outros réus no processo foram absolvidos.


Os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, votaram hoje (24) pela manutenção da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex no Guarujá, no São Paulo. 

Os magistrados negaram o recurso da defesa de Lula contra sentença aplicada pelo juiz Sérgio Moro, em primeira instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O presidente da turma, Leandro Paulsen, proclamou o resultado e a sessão foi encerrada. 

Os desembargadores entenderam que a sentença de Moro é válida. 

E também aumentaram a pena do ex-presidente de 9 anos e meio de prisão para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado pelos crimes citados, acolhendo pedido do Ministério Público Federal (MPF). 

Para o juiz federal Sérgio Moro, ficou provado nos autos que o ex-presidente e a ex-primeira-dama Marisa Letícia eram de fato os proprietários do imóvel e que as reformas executadas no triplex pela empresa OAS provam que o apartamento era destinado a Lula e faziam parte do pagamento de propina ao ex-presidente por ter beneficiado a empreiteira em contratos com a Petrobras.

No recurso, a defesa alegou que a análise de Moro foi “parcial e facciosa” e “descoberta de qualquer elemento probatório idôneo”. 

Os advogados afirmaram que um conjunto de equívocos justificava a nulidade da condenação. 

Para a defesa, o juiz teria falhado ao definir a pena com base apenas na “narrativa isolada” do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, sobre o que os advogados consideram “um fantasioso caixa geral de propinas” e a suposta compra e reforma do imóvel.

Julgamento
O julgamento começou às 8h30 com a apresentação do relatório do desembargador João Pedro Gebran Neto. Ele fez um resumo da ação e negou questão de ordem apresentada pela defesa que pedia mais tempo de fala.

Depois, o procurador regional da República Maurício Gotardo Gerum, teve 30 minutos para se manifestar. Ele afirmou que o ex-chefe do Executivo se corrompeu e que a defesa não conseguiu apresentar qualquer elemento probatório consistente que afastasse a acusação dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

“Lamentavelmente, Lula se corrompeu”, resumiu.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin, afirmou, durante julgamento, que o processo é nulo e que, na sentença, não foi feita prova da culpa, mas, sim, da inocência do ex-presidente. 

Na alegação, Zanin apontou uma série de inconsistências no processo.

Depois, os desembargadores iniciaram a leitura dos votos. 

O primeiro foi o relator, João Pedro Gebran Neto, que votou pela condenação de Lula e o aumento da pena de 9 anos e 6 meses de prisão para para 12 anos e um mês de reclusão. 

Para o desembargador, a pena de Lula deve ser cumprida em regime fechado. 

Em relação ao ex-executivo da OAS Agenor Franklin, 
o relator propôs a redução da pena de 6 anos de prisão em regime fechado, para 1 ano, 10 meses e 7 dias de reclusão, em regime aberto. 

A pena do ex-presidente da empreiteira da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, foi mantida em 3 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto.

O revisor, Leandro Paulsen, votou em seguida. Ele acompanhou o relator e também manteve condenação de Lula e aumento da pena

Com isso, o placar ficou em 2 a 0, o que significa maioria no tribunal para manutenção da condenação de Lula. 

Paulsen disse, no entanto, que a pena só deve ser cumprida após todos os recursos "serem exauridos na segunda instância"

O terceiro e último a votar foi o desembargador Victor dos Santos Laus, que também manteve a condenação e aumento da pena. 

Danyele Soares - Enviada Especial
Edição: Carolina Pimentel

Alérgicos podem tomar vacina da febre amarela?

O aumento do número de pessoas no Brasil com febre amarela trouxe à tona a necessidade do uso da vacina e com isso, surgiram algumas dúvidas.
http://blogdalergia.blogspot.com.br/2008/01/alrgicos-podem-tomar-vacina-da-febre.html



A vacina é produzida pela FIOCRUZ com o vírus da febre amarela vivo e atenuado cultivado em ovos embrionados de galinha, obedecendo normas padronizadas da Organização Mundial da Saúde. É disponibilizada gratuitamente em postos de saúde e ocasionalmente em alguns aeroportos, terminais rodoviários e hospitais públicos.

Em 95% das pessoas o efeito protetor (imunidade) ocorre uma semana após a aplicação. Por isso, recomenda-se vacinar dez dias antes da viagem para que haja tempo para proteção efetiva contra a doença. Confere imunidade por 10 anos ou até mais, podendo ser utilizada a partir dos 9 meses de idade. É aplicada por via subcutânea no braço (região deltóidea).

Recomenda-se vacinar todos que residam ou viajem para zonas de risco como florestas e cerrados ou ainda, pessoas profissionalmente expostas ao vírus da febre amarela.

Efeitos colaterais
A vacina geralmente produz poucos efeitos colaterais, sendo utilizada há mais de sessenta anos com raros efeitos graves. Cerca de de 5% das pessoas desenvolvem 5 a 10 dias depois da vacinação, sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular, sendo incomum a ocorrência de reação no local da aplicação.
Reações alérgicas não são comuns e quando ocorrem, são atribuídas às proteínas do ovo contidas na vacina. Reação anafilática grave, segundo estatística da FIOCRUZ, ocorre em aproximadamente 1 em cada 1.000.000 de doses aplicadas.


Contra-indicações
-Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida ou neoplasia maligna, como leucemias, linfomas e AIDS.
-Pacientes sob tratamentos imunossupressores como quimioterapia e radioterapia. Da mesma forma, o uso de corticóide em dose imunossupressora impede o uso.
-Gestantes: como regra geral nenhuma vacina viral atenuada deve ser feita na gravidez.
-Pessoas com história de reação anafilática após ingestão de ovo, uma vez que a vacina é preparada em ovos embrionados.
-Pessoas com alergia a antibióticos do grupo da eritromicina e Kanamicina.
-Pessoas com alergia a gelatina, que faz parte da composição da vacina.
-Pessoas com antecedentes de reação alérgica a dose prévia da vacina anti-amarílica.
Recomenda-se o adiamento da vacinação na vigência de doenças febris, para que os sinais e sintomas não sejam atribuídos ou mesmo confundidos com os possíveis eventos adversos da vacina. Na realidade, na presença de qualquer tipo de contra-indicação, a decisão de vacinar ou não deve ser tomada pelo médico, analisando possíveis riscos e benefícios para cada caso.

Respondendo dúvidas:

Mesmo vacinado, devo me proteger contra mosquitos ao viajar para área de risco?Sim, Use, sempre que possível, calças e camisas que cubram a maior parte do corpo. Aplique repelente, inclusive na nuca e nas orelhas, repetindo a cada quatro horas, ou a cada duas horas se tiver transpirado muito. Reaplique o repelente toda a vez que molhar o corpo ou entrar na água; Use mosqueteiro, quando dormir em áreas de risco.

Li que o uso de corticóide impede a vacina. Faço uso de corticóide inalado há um tempão para tratar asma. Posso me vacinar? Sim. Só há problema no uso do corticóide sistêmico por tempo prolongado e em doses altas, consideradas imunossupressoras.

Tive alergia a ovo quando pequeno mas hoje como normalmente. Posso vacinar?Sim. O impedimento da vacina se refere aos casos de reação anafilática ao ovo. Consulte seu alergista para orientar o caso de forma individualizada.

Sou alérgico – tenho asma, rinite e urticária, posso ser vacinado?Sim. A contraindicação do uso da vacina da febre amarela é restrita às pessoas alérgicas a ovo, gelatina e à eritromicina. Na dúvida, consulte um alergista.

Vacinar deve ser um hábito, não só em crianças,
mas em qualquer idade: consulte o médico para saber
quais as vacinas indicadas para adultos.





Fonte: Globo On Line


Para saber mais sobre a Febre amarela, visite os sites:

Médica infectologista tira dúvidas sobre a vacinação da febre amarela Rubia Miossi participou de uma entrevista no Facebook do Gazeta Online e respondeu a questionamentos de internautas sobre a doença

Quem fez bariátrica pode se vacinar? E as grávidas? Uma dose da vacina já protege? Nesta quinta-feira (02), a médica infectologista Rubia Miossi participou de uma entrevista no Facebook do Gazeta Online e tirou dúvidas sobre a doença.



Quem fez bariátrica pode se vacinar? E as grávidas? Uma dose da vacina já protege? Nesta quinta-feira (02), a médica infectologista Rubia Miossi participou de uma entrevista no Facebook do Gazeta Online e tirou dúvidas sobre a doença.

1- Todos os casos de febre amarela evoluem para os casos mais graves? Ou a pessoa pode pegar a febre amarela e não ficar em uma situação agravante?
Nem todos os casos evoluem para a forma mais grave. A maior parte evolui de forma benigna, passado sete dias a febre desaparece e a pessoa se recupera. Nos últimos surtos que tiveram no Brasil chega a 30% de mortalidade, de cada a 3 pessoas, 1 morre.
2 - A partir do momento que a pessoa é picada, quanto tempo demora para os sintomas aparecerem?
Em média dos sintomas demoram para aparecerem de 5 a 7 dias, mas podem aparecer com 3 dias ou até 10 dias.
3 - Quem está gripado pode tomar a vacina?
Não é ideal de quem esteja com alguma doença tomar a vacina neste momento. Quem tem febre não pode vacinar. 
4 - Por que os idosos precisam do laudo? É arriscado tomar a vacina a partir dos 60 anos?
Quem toma a vacina acima dos 60 anos corre um risco maior do que as outras faixas etárias de desenvolver complicações relacionados à vacina. A pior delas é doença viscerotrópica. Acima de 60 anos é recomendável procurar um médico para realizar a avaliação. Deve ser levado em consideração o local onde a pessoa vive e trabalha. São dois riscos altos: ou você pega a febre amarela ou você tem a doença viscerotrópica. Mas a maioria das pessoas não têm desenvolvido nenhum efeito adverso grave. 
5 - Quem tem asma pode se vacinar?
Quem tem asma pode se vacinar desde que não esteja usando corticoide inalatório ou crianças que usam xarope de corticoide. Se é uma asma bem controlada, que no máximo usa um bombinha pode vacinar sem nenhum problema. 
6 - Mulheres que não sabem se estão grávida, devido ao atraso da menstruação, podem tomar a vacina?
A recomendação para quem ainda não menstruou é ir em um laboratório realizar um teste de gravidez só pra depois tomar a vacina, caso se o resultado for negativo.
7 - Em relação as mulheres que estão grávidas ou amamentando: quem pode tomar a vacina?
Não é recomendável vacinar se você estiver grávida. Quem está amamentando crianças de até 6 meses de idade não pode ser vacinada. Nesse caso, o risco é para o bebê. Se a mulher for vacinada nesse período, o indicado é aguardar de 15 a 30 dias para voltar a amamentar a criança. Crianças de até 6 meses não podem ser vacinadas.  
8 - Apenas as duas doses da vacina que protegem?
Quem toma 1 dose, tem 95% de proteção. Com as duas doses, a porcentagem de proteção aumenta para 99%.
9 - Quem toma Roacutan pode tomar a vacina?
O Roacutan não diminui a imunidade, mas atinge diretamente o fígado. O recomendável é conversar com um dermatologista.
10 - Quem tem problema de tireoide ou hipertireoidismo, que toma medicação diária também pode tomar a vacina?
Pode tomar a vacina sim. Somente que tem hipertireoidismo não pode aplicar a vacina se estiver fazendo quimioterapia. Pacientes fazendo quimioterapia também não podem tomar a vacina.
11 - E quem tem alergia a ovo?
Quem tem alergia a ovo não pode tomar, porque a vacina é produzida com ovos, então não é seguro fazer o uso da vacina. Existe o risco de reação alérgica grave, que é tão grave quanto ter a febre amarela.
12 - Com quanto tempo eu posso doar sangue após ter tomado a vacina?
30 dias.
13 - Quem tem herpes pode se vacinar?
Pode se vacinar, não tem contra-indicação nenhuma.
14 - Pacientes renais crônicos podem se vacinar?
Desde que sejam pacientes renais crônicos em acompanhamento regular com o nefrologista, sem utilizar nenhum medicamento que diminua a imunidade. Apenas transportado renal não pode tomar vacina porque ele toma medicamento que abaixam a imunidade justamente para ele não ter rejeição.
15 - Pessoas com bronquite asmática podem tomar a vacina?
Se não estiver usando corticoide oral, pode sim. 
16 - Quem consumiu bebida alcoólica pode tomar a vacina? E após receber a vacina pode ingerir bebida alcoólica?
Não é preciso exagerar neste ponto. Mas não há contra indicações.
17 - Quais são os sinais que as pessoas têm que observar para saber se teve uma reação a vacina?
A reação que é a mais frequente é a dor no local onde foi aplicado a vacina. A febre também é bem comum, mas é uma febre que não é muito alta, é uma febre que você toma um remédio e ela se resolve. Pra qualquer reação que você tiver depois que tomou a vacina, dor de cabeça, dor no corpo, é recomendável que volte a unidade de saúde e informe essa reação.
18 - Quem já fez cirurgia bariátrica pode tomar a vacina? Depois de quanto tempo da cirurgia a pessoa está liberada?
Pode tomar vacina. O tempo vai depender da recuperação de cada paciente. Se ele tiver utilizando remédio que abaixa a imunidade, não é recomendado. O ideal é que nesses casos o paciente procure o médico para o profissional avaliar se deve ou não se vacinar.
19 - Depois de quanto tempo de tomar corticoide a pessoa está liberada para tomar a vacina?
Não tem um tempo determinado. Depende da quantidade e do período em que o paciente tomou. O médico que acompanha o paciente é o mais indicado para fazer a avaliação.
20 - Quem já tomou a primeira dose da vacina há menos de 10 anos pode tomar a segunda?
Não precisa, não há necessidade de tomar a vacina em menos de 10 anos.
21 - Quais são os componentes da vacina? É divulgado que quem ter alergia a ovo não pode tomar. Mas tem um outro componente que o usuário deve ficar atento?
O único componente que ele precisa tomar cuidado é o ovo.

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