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quarta-feira, 16 de março de 2016

'Quando um pobre rouba, vai para a cadeia; quando um rico rouba, vira ministro'. ( Lula1988)

Frase pronunciada por Lula há 18 anos viraliza nas redes sociais

Em 1988, ele afirmou: 'Quando um pobre rouba, vai para a cadeia; quando um rico rouba, vira ministro'.

 

Ex-presidente Lula (Crédito: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)
Ex-presidente Lula
Crédito: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
 
Nomeado ministro, Lula passa a ter foro privilegiado na investigação da Lava-jato; entenda.


Ex-presidente aceitou assumir a Casa Civil após manifestações contra o governo e da transferência para Sergio Moro do veredicto sobre o pedido de prisão feito pelo MP-SP. 

Como ministro, terá salário de ao menos R$ 30 mil e só poderá ser julgado pelo STF. 

Com Lula como ministro, a ação sai da alçada de Sergio Moro e passa a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal. 

Nos bastidores do governo, medida também é vista como uma chance de evitar a queda de Dilma.


Anúncio foi feito pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em mensagem via Twitter. 

Na rede social, ele disse que Jaques Wagner 'mostrou grandeza e desprendimento' ao abrir mão do cargo no dia de seu aniversário.

 

terça-feira, 15 de março de 2016

Madre Teresa de Calcutá será canonizada em 4 de setembro

 http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/

O papa Francisco assinou nesta terça-feira o decreto de canonização da Madre Teresa de Calcutá, ícone mundial da caridade, que será declarada santa no dia 4 de setembro.

A decisão foi tomada durante um consistório encarregado de examinar a causa da religiosa, que faleceu em 1997 e foi beatificada em 2003.

A religiosa de figura frágil e determinação de ferro tornou-se um ícone da Igreja Católica e já era comemorada no calendário canônico no dia 5 de setembro, o aniversário de sua morte.

O serviço de imprensa do Vaticano não confirmou o local da celebração.

A Igreja da Índia insistiu para que o pontífice argentino se dirija a Calcutá para esta celebração. 

Mas várias fontes do Vaticano afirmam que uma viagem como esta não está prevista e que a canonização será realizada em Roma.

Em 2003, a beatificação da religiosa indiana pelo papa João Paulo II, de quem ela era muito próxima, reuniu 300.000 fiéis em torno da Praça São Pedro.

Além de Madre Teresa, o consistório aprovou a canonização em 16 de outubro do mexicano Jose Sanchez del Rio (1914-1928), morto por sua fé aos 14 anos de idade e de Curé Brochero (1840-1914), um padre argentino muito popular que viajava de mula em contato com os excluídos.

O consistório também autorizou a canonização, no dia 5 de junho, do padre polonês Estanislau Papczynski (1631-1701) e da sueca Marie-Elisabeth Hesselblad (1870-1957). Luterana convertida ao catolicismo, já foi declarada Justa entre as Nações por salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial em Roma.

No paraíso

A canonização é o reconhecimento oficial por parte da Igreja de que uma pessoa está no paraíso.

 Para isso, ela deve ser considerada responsável por dois milagres após sua morte, um para a beatificação e outro para a canonização, sinais de sua proximidade com Deus.

Para Madre Teresa, o Vaticano quebrou todos os recordes de velocidade ao reconhecer um primeiro milagre em 2002, o que permitiu sua beatificação.

E em dezembro, a Igreja reconheceu o caráter miraculoso, atribuído à intercessão da religiosa, da cura em 2008 de um engenheiro brasileiro que tinha 35 anos e sofria de vários tumores cerebrais.

Nascida em 1910 em uma família albanesa na Macedônia, Gonxhe Agnes Bojaxhiu foi ordenada aos 18 anos e enviada para ensinar na Índia.

Um pouco mais de vinte anos depois, fundou em 1950 sua própria congregação, as Missionárias da Caridade, que dedicam suas vidas "aos mais pobres entre os pobres".

Trabalhando em um primeiro momento em Calcutá, a congregação cresceu e se espalhou por todo o mundo. Ela agora possui 4.500 freiras, quatro das quais foram mortas na semana passada no Iêmen.

Prêmio Nobel da Paz em 1979, Madre Teresa morreu em 1997 em Calcutá, onde descansa na casa mãe de sua congregação.

Mas o processo canônico de beatificação também revelou, através de trechos comoventes de correspondências, que ela sofreu enormemente em sua fé durante grande parte de sua vida, chegando, por vezes, a duvidar da existência de Deus.

"Jesus tem um amor muito especial por vocês. Para mim, o silêncio e o vazio são tão grandes que olho e não vejo, escuto e não ouço", escreveu ela em 1979 a um confessor, padre Michael Van Der Peet.

Madre Teresa também teve seus detratores, que a criticaram por ter se mostrado pouco atenciosa sobre a origem das doações feitas a ela e de ter mantido uma forte oposição à contracepção e ao aborto.

O papa Francisco, que a conheceu por ocasião de um sínodo em Roma, em 1994, relatou em 2014 que ficou impressionado com a sua força de caráter, embora reconhecendo: 

"Eu teria ficado com medo se tivesse sido minha superiora".
* AFP

Mário Lúcio de Freitas e Wilson Versolato no Ronnie Von


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Bananas de Pijamas O planeta gelatina


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Apoie as 10 Medidas Contra a Corrupção!

Agora, a sociedade é chamada a apoiar e defender as medidas, conclamando o Congresso para que promova as alterações estruturais e sistêmicas necessárias para prevenir e reprimir a corrupção de modo adequado. Mesmo que algum parlamentar proponha as medidas, as assinaturas são importantes como manifestação de apoio à aprovação no Congresso. Essa iniciativa não tem qualquer vinculação partidária. Smiley face ATENÇÃO: pela legislação, as assinaturas para os Projetos de Lei de iniciativa popular devem ser encaminhadas fisicamente, não por meio digital. 

O nome completo deve ser preenchido, sem abreviações. Se estiver sem o título de eleitor, esse campo pode ser deixado em branco. 

Se quiser consultar o número do seu título de eleitor, clique aqui. Após impressão e preenchimento, o formulário deve ser entregue em uma das unidades do MPF, em um dos pontos de coleta ou remetido fisicamente para: Procuradoria Geral da República - 5ª Câmara de Coordenação e Revisão - SAF/SUL Quadra 04 Conjunto C - Bloco B – 3ª Andar, Sala 305 - CEP: 70050-900 Brasília/DF.



segunda-feira, 14 de março de 2016

'Prévia' do PIB começa 2016 com retração de 0,6%, informa BC

Contração do nível de atividade foi registrada em janeiro deste ano.
PIB teve 'encolhimento' 3,8% em 2015 - maior queda em 25 anos.

  

O nível de atividade da economia brasileira iniciou o ano de 2016 da mesma forma como encerrou o ano passado, com retração, segundo indicam números divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central.


Alexandro Martello 
Do G1, em Brasília
O chamado Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br – um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – teve contração de 0,61% em janeiro, na comparação com o mês anterior, após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para poder comparar períodos diferentes).

De acordo com dados da autoridade monetária, esta foi a maior contração mensal desde agosto do ano passado (-0,92%). Janeiro também foi o décimo primeiro mês seguido de contração na prévia do PIB. O último mês em que o indicador registrou aumento foi em fevereiro de 2015 - com uma alta de 0,47% sobre o mês anterior.

A economia brasileira atualmente passa por um período de recessão, que acontece em um ambiente de alta da inflação, das taxas de juros, do desemprego e também da inadimplência.

Além disso, o governo segue enfrentando dificuldades para promover o ajuste das contas públicas (que estão há dois anos no vermelho) e o ambiente político continua conturbado, o que gera expectativas ruins para as votações das medidas de ajuste.

Números prévios da economia em janeiro já não tinham mostrado resultado muito bom. Apesar de a produção industrial ter subido 0,4% contra dezembro do ano passado, as vendas do comércio caíram 1,5% - a queda mais intensa, para o período, desde 2005. Já a receita de serviços também recuou em janeiro.

Comparação com janeiro de 2015
De acordo com o Banco Central, a "prévia" do PIB registrou no primeiro mês deste ano, na comparação com janeiro de 2015, um tombo maior ainda: de 8,12%. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal – pois considera períodos iguais.


E, no acumulado em 12 meses até janeiro, ainda de acordo com informações do Banco Central, o indicador registrou contração de 4,44% (após ajuste sazonal).

Resultados e expectativas para a economia
No ano passado, os números oficiais do do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram uma retração do PIB de 3,8% - a maior queda em 25 anos.


O mercado financeiro acredita que o PIB terá novamente forte retração neste ano. A expectativa dos analistas dos bancos, colhida pelo Banco Central na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, é de uma contração de cerca de 3,5% em 2015.

Se a previsão de um novo "encolhimento" se confirmar em 2016, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.

Resultados do IBC-Br x PIB
Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.


Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.
Em 2014, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano retrasado. 

Em 2015, o IBC-Br teve retração de 4,08%, mas o PIB recuou 3,8%.
O Banco Central já informou anteriormente que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.

Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em nove anos.


Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Neste ano, o mercado financeiro acredita que a inflação oficial ficará novamente acima do teto de 6,5% do sistema de metas. Em 2015, somou 10,67%, a maior em 13 anos, e estourou a meta de inflação. Para os analistas dos bancos, a inflação somará 7,61% em 2016.

O Banco Central tem dito que trabalha para trazer a inflação para dentro da banda do sistema de metas em 2016 e próxima do objetivo central, de 4,5%, em 2017.

No Senado, projeto que autoriza o uso da “pílula do câncer”

A “pílula do câncer” é pesquisada pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), há cerca de 20 anos 
Brasília
Já está no Senado o projeto que autoriza a produção e o uso da fosfoetanolamina sintética no Brasil (PLC 3/2016) – a “pílula do câncer”. Aprovado pela Câmara na quarta-feira (9), o texto permite o uso por pacientes com câncer antes da conclusão dos estudos que permitam à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o registro definitivo como medicamento.

O PLC 3/2016, apresentado por 26 deputados, está na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado. Depois, ainda passará pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) antes de ser analisado pelo Plenário.

De acordo com o projeto, para ter acesso ao medicamento, os pacientes diagnosticados com câncer precisarão assinar termo de consentimento e responsabilidade. A opção pelo uso voluntário da fosfoetanolamina sintética não exclui o direito de acesso a outras modalidades terapêuticas.

Entusiastas da “pílula do câncer” apontam relatos de regressão e cura do câncer pela substância. Críticos, no entanto, argumentam que ainda não há estudos que comprovem a eficácia e a segurança do uso. Se o texto for aprovado, a Anvisa terá de autorizar os laboratórios que farão a produção e distribuição da fosfoetanolamina sintética.

Enquanto estiver em análise, qualquer pessoa poderá dar sua opinião sobre a proposta, por meio do sistema de consulta pública disponibilizada pelo Portal Cidadania. Até agora, mais de 2.300 pessoas já se manifestaram a favor e 30 contra.
O assunto desperta grande interesse e desde setembro do ano passado vem sendo debatido pelos senadores em audiência públicas nas comissões e nos pronunciamentos em Plenário.

SUBSTÂNCIA
A “pílula do câncer” é pesquisada pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), há cerca de 20 anos por meio de estudos conduzidos pelo professor aposentado da universidade Gilberto Orivaldo Chierice. A substância imita um composto que existe no organismo, o qual sinaliza as células cancerosas para que o sistema imunológico as reconheça e as remova.

A substância vinha sendo distribuída de forma gratuita no campus da universidade em São Carlos. Em 2014, a droga parou de ser entregue depois que uma portaria determinou que substâncias experimentais tivessem todos os registros antes de serem liberadas à população. Sem a licença, pacientes passaram a conseguir a liberação na Justiça, por meio de liminares.

AGILIDADE
Diminuir a demora na liberação dos registros de medicamentos é o objetivo de outro projeto que está no Senado. O PLS 727/2015, do senador José Serra (PSDB-SP), estabelece prazos mínimos e máximos para a liberação de medicamentos e impõe sanções em caso de descumprimento. O texto está sendo analisado pela CAS e o relator, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), prometeu entregar o relatório dentro de duas semanas.
 http://www.atribunamt.com.br/

Abrafosfo - Pacientes oncológicos protestam debaixo de um dilúvio. O governo do DF se negou a nos deixar colocar uma tenda para abrigar os pacientes.






Manifestação pela liberação da fosfo em Brasília - hoje 12/03/16. - E a chuva desabou... Quase um dilúvio, rs... Mas ninguém desistiu da luta! Avante Guerreiros!
(O triste é ver pacientes até em cadeira de rodas tendo que passar por isso... Emoticon frown Precisamos de mais pessoas que não estão doentes para lutar conosco!)
Rose Braga, Nathan Queiroz, Nathy Estevam, Naherty Estevam, Diego Rodriguez, Renato Meneguelo, Durvanei Maria, Lilian Lie, Hilario Segala, Daniela Torres, Regina Natividade, Márcia Silva, Anesther Téty Garzim, Ádina Silva, Abrao Dib, etc, etc

Abrafosfo

domingo, 13 de março de 2016

Protesto contra Dilma reúne 1,4 milhão na Avenida Paulista, diz PM Número bateu o registrado nas Diretas Já. Manifestações se espalham por 24 estados e pelo DF

Multidão toma a Avenida Paulista em protesto contra Dilma (Crédito: Miguel Schincariol / AFP)
SÃO PAULO - O Instituto DataFolha diz que 500 mil pessoas participaram do ato na Avenida Paulista. São os números finais do instituto. Segundo a PM, foram 1,4 milhão. Para os organizadores, 2,5 milhões.

Ato contra Dilma reúne 450 mil na Avenida Paulista, diz Datafolha

 Multidão toma a Avenida Paulista em protesto contra Dilma (Crédito: Miguel Schincariol / AFP)


Brasileiros saem às ruas -  http://cbn.globoradio.globo.com/

Governo Dilma já foi alvo de grandes protestos contra a corrupção
Histórico dos protestos

Povo na rua é a única saída, diz Joaquim Barbosa



UOL - O melhor conteúdoO ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa comentou neste domingo (13) os protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff realizados em cidades de todo o país.
"Povo na rua! Esta é a única saída para o impasse em que os nossos dirigentes políticos nos colocou. Só daí poderá vir alguma solução", escreveu Barbosa em sua conta de uma rede social.
 Joaquim Barbosa era o presidente do STF durante o julgamento do mensalão
 Joaquim Barbosa era o presidente do STF durante o julgamento do mensalão




São Paulo - Manifestação na Avenida Paulista, região central da capital, contra a corrupção e pela saída da presidenta Dilma Rousseff

São Paulo
São Paulo - Manifestação na Avenida Paulista, região central da capital, contra a corrupção e pela saída da presidenta Dilma Rousseff (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Rovena Rosa/Agência Brasil
Em São Paulo, manifestantes a favor do impeachment já se concentravam na Avenida Paulista, região central da capital, antes das 14h. Por volta das 10h, chegaram os primeiros caminhões de som dos grupos que organizam o protesto contra o governo.
A maior parte das pessoas veste verde e amarelo ou carrega a Bandeira Nacional. Os manifestantes ocupam a via que, aos domingos, costuma ser fechada aos carros e usada como rua de lazer. Dois bonecos infláveis gigantes, um representando Dilma e outro o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em roupas de presidiário, foram instalados no centro da avenida. Nos acessos à via, ambulantes vendem réplicas do boneco e bandeiras do Brasil.

Manifestação no Rio dura cinco horas e ocupa orla de Copacabana

Flávia Villela - Repórter da 
 Agência BrasilRio de Janeiro - Manifestação em Copacabana contra a corrupção e pela saída da presidenta Dilma Rousseff (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Manifestação em Copacabana contra a corrupção e pela saída da presidenta Dilma Rousseff (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
A manifestação do Movimento Vem Pra Rua, no Rio de Janeiro, durou cerca de cinco horas e ocupou vários quarteirões nas duas faixas da Avenida Atlântica, na orla de Copacabana, zona sul da cidade, neste domingo (13). O que mais se viu foram bandeiras do Brasil, cartazes contra o governo federal e o PT, empunhados por manifestantes vestidos de verde e amarelo.

A Polícia Militar acompanhou a manifestação com viaturas e um helicóptero. 

Não foram registrados confrontos nem incidentes graves. A PM não divulgou número de manifestantes, mas os manifestantes ocuparam cerca de dez quarteirões da orla.

 A apresentação do hino nacional encerrou a manifestação.
Por volta das 9h, teve início a concentração na altura do Posto 5, seguida de uma caminhada de cerca de dois quilômetros.

 A diversidade de ideias marcou o encontro. Alguns defendiam a intervenção militar, faixas pediam novas eleições, outras defendiam que o juiz Sérgio Moro, que julga, em primeira instância, os processos resultantes da Operação Lava Jato, se candidate à Presidência da República.

Os manifestantes também levavam faixas contra a legalização do aborto. Porém, a defesa pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva monopolizaram os discursos nos três carros de som.

O analista de sistema Ricardo Meneses, de 33 anos de idade, se manifestou contra o impeachment. "Acho que não é por aí. Temos que pressionar por uma reforma política, porque tirar a presidente não vai mudar nada, só vai enfraquecer o país", disse.

O pedreiro aposentado Paulo Cordeiro acordou às 4h e saiu de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, de trem, para a manifestação na zona sul. "Vim para melhorar o Brasil, porque está tudo ruim. O custo de vida aumentou e o dinheiro que a gente ganha não dá mais para nada", disse.

A professora Susana da Costa Santos, 58 anos, veio em caravana de seis ônibus do condomínio onde mora na Barra da Tijuca, zona oeste.

 "Estamos todos focados em apoiar a Polícia Federal e o Ministério Público, que estão protegendo o povo, que é trabalhador. Estou aqui, porque temos que nos unir por um país sério e justo".

Moradores de prédios na Avenida Atlântica apoiavam a manifestação com bandeiras do Brasil estendidas em suas janelas. Um avião, que sobrevoou a orla várias vezes com a faixa "Não vai ter golpe”, foi vaiado todas as vezes pelos manifestantes.

Por volta das 15h, os manifestantes começaram a dispersar na altura do Posto 2.

Na concentração, no Posto 5, havia uma fila em frente a uma tenda que colhia assinaturas de apoio à Proposta de Emenda à Constituição 361 (PEC), que propõe aumentar a autonomia da Polícia Federal.

Centenas de milhares tomam as ruas em protesto contra o governo Dilma

Por Tatiana Ramil
SÃO PAULO (Reuters) - Centenas de milhares de manifestantes foram às ruas das principais capitais do país e cidades do interior neste domingo, de maneira geral de forma pacífica, para protestar contra o governo e pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em meio a uma das mais graves crises econômica e política do país em décadas.

No primeiro grande protesto deste ano contra Dilma, os organizadores da manifestação convocaram atos em centenas de cidades de todas as regiões do país, com maior adesão em relação aos últimos protestos de 2015.

 Segundo duas fontes do governo, que falaram à Reuters sob condição de anonimato, a manifestação deste domingo pode ser maior do que o ato de março do ano passado, que reuniu 1 milhão de pessoas.

A magnitude das manifestações deste domingo é considerada decisiva para a abertura de um processo de impeachment no Congresso contra Dilma.

"A presidente está sem base de apoio para governar, sem governabilidade alguma. Acredito que ela estará ainda mais enfraquecida após as manifestações deste domingo", disse à Reuters em São Paulo um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL) Fernando Holiday.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, as cores verde e amarela e carregavam cartazes contra Dilma, contra a corrupção e em favor do juiz Sérgio Moro, que comanda as investigações da operação Lava Jato.

O senador Aécio Neves, candidato do PSDB derrotado por Dilma nas eleições de 2014, esteve de manhã no protesto em Belo Horizonte.
"Em paz, em harmonia, as famílias vieram para as ruas dizer que o Brasil merece algo melhor", afirmou ele. "Hoje, as pessoas estão nas ruas dizendo: chega, basta! Os caminhos são três colocados à nossa frente: o impeachment da presidente da República, a cassação da chapa pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou a renúncia da presidente da República. Uma dessas três saídas permitirá ao Brasil voltar a sonhar com um futuro melhor."
No Rio, a concentração foi na praia de Copacabana, após uma madrugada de chuva na cidade. "Estou aqui com minha mulher e meus filhos para mostrar que estamos indignados com o presente e precisamos fazer algo para o futuro dos nossos filhos e jovens", disse o comerciante Carlos Andrade.
    Alguns artistas se juntaram aos manifestantes, incluindo a atriz Suzana Vieira.

"Chega disso. Ninguém aguenta mais. Viva o Brasil e o Sérgio Moro", declarou ela.
Durante a manifestação no Rio, um avião com a faixa “Não vai ter golpe!”, assinada pela Frente Brasil Popular, que reúne movimentos sociais e sindicatos, circulou por Copacabana.

Em Brasília, havia um grande boneco de Lula vestido de presidiário na Esplanada dos Ministérios e manifestantes gritavam palavras de ordem contra o governo, sem relatos de confrontos.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 100 mil pessoas participaram do ato.
"Hoje é uma nova chance que o povo dá para a democracia porque perdeu a fé na democracia com tanta robalheira", disse o estudante de Direito Elias Souza, de 22 anos.
   
TEMOR DE VIOLÊNCIA
Em São Paulo, local que reuniu o maior número de manifestantes em protestos pró-impeachment no ano passado, o ato deste domingo começou à tarde.

Vários carros de som e manifestantes tomaram a Avenida Paulista, carregando cartazes e faixas contra a corrupção e o governo e com bonecos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também da presidente Dilma, vestidos de presidiários.

Até o momento não há estimativa de número de manifestantes na capital paulista.

Segundo a Polícia Militar de São Paulo, no início do protesto uma mulher contrária à manifestação causou tumulto no Masp ao arremessar garrafa d'água contra os policiais e acabou presa por desacato.

Há uma preocupação no Palácio do Planalto com possíveis confrontos entre grupos de manifestantes rivais, mesmo com o adiamento de atos pró-governo que estavam marcados também para este domingo.

Dilma, que descartou enfaticamente na sexta-feira a possibilidade de renunciar, fez um apelo pela pacificação. “A manifestação é um momento importante no país, de afirmação democrática. Por isso não deve ser manchada por nenhum ato de violência”, afirmou Dilma em entrevista coletiva.

  
Os protestos deste domingo ocorrem dias após o Ministério Público de São Paulo ter pedido a prisão preventiva do ex-presidente Lula no caso envolvendo um tríplex no Guarujá (SP), no qual é acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, e também depois de o ex-presidente ter sido alvo de mandado de condução coercitiva da Polícia Federal no âmbito da operação Lava Jato.

    As ações contra Lula deram novo fôlego ao pedido de abertura de processo de impeachment contra Dilma, assim como a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) citando Lula e a presidente, que foi acusada pelo ex-líder do governo no Senado de tentar interferir na Lava Jato.

    O próprio governo avaliou que o risco de aprovação de um processo de impeachment cresceu nas últimas três semanas, desde o vazamento de parte da delação de Delcídio, de acordo com uma fonte do Palácio do Planalto ouvida pela Reuters.

    (Com reportagem de Daniel Flynn e Cesar Bianconi, em São Paulo; Pedro Fonseca e Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro; Anthony Boadle e Alonso Soto, em Brasília; Edição de Raquel Stenzel)

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