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terça-feira, 3 de abril de 2012

Itaquaquecetuba e Suzano - Estudantes podem se inscrever no programa Bolsa Universidade

A partir desta terça-feira (3) estão abertas as inscrições para o programa Bolsa Universidade da Secretaria Estadual de Educação. São mais 6,6 mil vagas para estudantes universitários interessados em atuar como educadores do programa Escola da Família em escolas públicas de todo o Estado. No Alto Tietê estão disponíveis 34 vagas, sendo 33 para Itaquaquecetuba e uma para Suzano.

O estudante receberá bolsa integral de seu curso, sendo que a Secretaria de Educação paga 50% da mensalidade, desde que não ultrapasse o teto de 310 reais, e a instituição de ensino completa o restante da mensalidade. Em contrapartida, o universitário atuará como educador aos sábados e domingos em uma unidade participante do programa Escola da Família, auxiliando no desenvolvimento das atividades previstas pelo programa.

Inscrições programa Bolsa Universidade
Quando: até 13 de abril 
Como: somente pela internet
Exigências: o aluno precisa estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino superior conveniada ao programa, não receber outra bolsa, financiamento ou similar, proveniente de recursos públicos e ter disponibilidade para atuar como educador universitário aos finais de semana 
Informações: 0800-777-0333

Alto Tietê - Salesópolis é a única cidade da região certificada com selo Município Verde


Salesópolis foi uma das cidades paulistas que recebeu o certificado Município Verde Azul da Secretaria de Estado do Meio Ambiental (SMA) entre 158 localidades. O anúncio ocorreu ontem. A cidade obteve nota 85,57 e ficou em 72ª lugar no ranking ambiental dos municípios paulistas de 2011. A secretaria também concedeu à cidade o Prêmio Franco Montoro por sua melhor colocação na Bacia Hidrográfica Alto Tietê.
A divulgação foi feita em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Dos 645 municípios do Estado que participam do programa, destes 485 enviaram informações e foram avaliadas. Ao todo, 158 foram certificados. O que significa que mais de 20% das cidades alcançaram médias acima de 80.
A única que obteve nota acima no Alto Tietê foi Salesópolis, ficando na 72º lugar no ranking. Dentro da região, Guararema teve média 69,55, conseguindo a 207ª posição. Por último, ficou Itaquaquecetuba, na 638ª colocação, com 1,63 de nota. A SMA entregou o Prêmio Franco Montoro para os 19 municípios melhores colocados em suas regiões hidrográficas, sendo Salesópolis a premiada da região.
O certificado de Município Verde Azul garante à administração municipal a prioridade na captação de recursos junto à secretaria, por meio do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop). São avaliadas ações nas áreas de esgoto tratado, lixo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho de meio ambiente.
EDIÇÃO O selo chegou a sua quarta edição fortalecendo o planejamento ambiental e incentivando a participação da sociedade civil na agenda ambiental. Ao todo, 410 projetos de coleta seletiva foram implantados, 109 planos de gestão de resíduos sólidos, 257 programas de educação ambiental e 280 fundos de meio ambiente foram criados.
A edição traz ainda outros números. São 335 municípios com centros de educação ambiental, 261 com ciclovias, 276 com planos de arborização urbana e 361 com viveiros de mudas, além de 205 com parcerias ambientais com pessoas físicas e jurídicas. A parceria entre Estado e municípios, por meio da Operação Corta Fogo, resultou, ainda, no treinamento de brigadas anti-fogo em 373 municípios.
Lançado em junho de 2007, o Município Verde Azul tem como principal proposta descentralizar a agenda ambiental paulista, considerando que a base da sociedade está nos municípios.
Em 2008, na divulgação do primeiro ranking, 44 municípios alcançaram nota igual ou superior a 80. Em 2009, foram 168. Já, em 2010, 144 municípios receberam a certificação.

Alto Tietê - Região vai ganhar Centros de Distribuição


A Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento vai investir na criação de Centros de Distribuição no Alto Tietê. A expectativa é que cada município tenha o seu espaço para efetuar a comercialização direta entre o produtor e o consumidor. Segundo a secretária da pasta, Mônika Bergamaschi, as instalações estão em estudo. Inicialmente, a ideia é trabalhar em regime de teste com centros móveis para avaliar qual o melhor local para o escoamento das produções.
De acordo com a secretária, a criação de um centro de entrepostos dos mesmos moldes do que existe hoje em São Paulo demandaria uma análise maior do Estado. "Em um curto prazo nós poderíamos tentar fazer centros de distribuição em todos os municípios, menores e mais diretos para que a gente começasse a canalizar essa produção. Já existe essa proposta de que a gente trabalhe com mais de um centro de distribuição no Alto Tietê", apontou.
Para a implantação dos pequenos centros de distribuição, Mônica explica que é necessário que os produtores estejam organizados em associações ou cooperativas. "Com isso, a própria secretaria pode coordenar o trabalho, junto com as associações de produtores locais que executarão o dia a dia o trabalho de comercialização. É um trabalho de parceria entre a secretaria e o governo municipal".
A secretária defende que a criação dos centros de distribuição, ainda que móveis e menores proporcionará vários benefícios para a população da região. "De uma maneira geral conseguimos fazer com que o produtor venda direto ao consumidor. Assim ele tem uma renda maior. E para o consumidor é vendido um produto de melhor qualidade. A ideia talvez nem seja criar centros fixos. Podemos trabalhar inicialmente com centros móveis em prédios públicos, para testar onde o escoamento é feito da melhor maneira. A nossa ideia é trabalhar com um custo menor e com uma implantação mais imediata", explica.

Mogi - Guarulhos - Estudo sobre linha dura três anos



Júlia Guimarães
Já duram três anos os estudos da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) sobre a possível criação de uma única linha expressa entre Mogi das Cruzes e São Paulo, passando por Guarulhos. Esse é um pleito antigo dos passageiros mogianos que, em razão da enorme demora dos trajetos, são obrigados a descartar os ônibus intermunicipais e recorrer unicamente aos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para ir à Capital. No caso das viagens para Guarulhos, a situação é ainda pior já que atualmente o município vizinho é desprovido de transporte público ferroviário de passageiros. A necessidade de criação de uma linha rápida entre as cidades foi apresentada oficialmente à Secretaria de Transportes Metropolitanos em 2009, ainda na gestão anterior, mas apesar das promessas de elaboração de estudos, até o momento não há informações conclusivas sobre o assunto.
Atualmente, duas linhas metropolitanas fazem a ligação entre Mogi das Cruzes e São Paulo. A de número 144, que sai do Terminal Rodoviário Geraldo Scavone, em Mogi, e vai até o Brás, na Capital, tem tempo estimado de 140 minutos, ou seja, 2 horas e 20 minutos. O percurso corta Mogi, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e São Paulo. Situação ainda pior é a da linha 038, que também tem partida da rodoviária mogiana e vai até a Estação Armênia do Metrô, em São Paulo. O itinerário passa pelos municípios de Mogi, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba, Guarulhos e São Paulo e tem tempo estimado em 165 minutos, ou 2 horas e 45 minutos.
Os dados são oficiais da EMTU, mas, na prática, os itinerários podem levar ainda mais tempo do que o previsto pela empresa. Em julho de 2011, o repórter Danilo Sans , de O Diário, viajou pela linha 038, entre Mogi das Cruzes e São Paulo, e verificou que a viagem pode ultrapassar 3 horas de duração. A reportagem mostrou que a linha simplesmente não é utilizada pelos mogianos para ir à Capital. Os usuários que embarcaram na Cidade foram apenas até os municípios vizinhos. Na ocasião, a Gerência de Marketing Institucional da EMTU enviou nota ao jornal em que afirmava que a empresa desenvolveria "estudos em conjunto com a Concessionária Unileste para a racionalização do sistema de transporte metropolitano nas ligações entre Mogi das Cruzes e São Paulo".
O texto informava que os estudos envolveriam discussões com as prefeituras da Região, além de análises sobre implantação de faixas exclusivas ou preferenciais para o transporte coletivo em rodovias. Também seriam necessárias avaliações sobre a demanda de passageiros da nova linha. A previsão era de que os estudos fossem concluídos até o final de 2011. Apesar de o prazo ter se esgotado, a situação continua na mesma e não há qualquer previsão para um posicionamento definitivo sobre o tema. Nessa semana, a Gerência de Marketing Institucional da EMTU divulgou nova nota informando que os estudos para a criação de linha metropolitana ligando Mogi das Cruzes a Guarulhos estão em discussão com as prefeituras envolvidas. "No momento não dispomos de informações conclusivas, porém enviaremos assim que houver definição entre as partes", disse o texto.
A necessidade de implantação da linha expressa entre Mogi e São Paulo, passando por Guarulhos, é velha conhecida do Estado. Os estudos começaram ainda na gestão do governador José Serra (PSDB), em 2009. Em março daquele ano, a Câmara de Mogi aprovou o envio da moção 019/09, de autoria do vereador Expedito Ubiratan Tobias (PR), que solicitava ao então secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portela, a criação da linha expressa. Já no mês seguinte, o então diretor de gestão operacional da EMTU, Antonio Carlos de Moraes, encaminhou ao Legislativo mogiano o despacho AP 045/09 e informou que os estudos haviam sido iniciados, a partir de pesquisa de demanda junto à linha 038. Exatos três anos mais tarde, os mogianos continuam esperando uma resposta conclusiva.

alto Tietê - DER projeta terceira faixa na SP-66

Júlia Guimarães
O Governo do Estado está estudando a implantação de uma terceira faixa em ambas as pistas do trecho urbano da Rodovia SP-66, a antiga São Paulo-Rio. A medida, pouco cogitada entre as autoridades locais em razão do enorme número de intervenções que exigiria, começa a ser admitida pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). 

Essa seria a sonhada solução para desafogar o intenso trânsito na via, que faz ligação entre os municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos, até a divisa com a Capital. 

A intenção do DER é contratar uma empresa especializada para elaboração do projeto executivo, que indicará o preço e a viabilidade da obra.

A necessidade de socorro à SP-66 foi apresentada pelos municípios locais nos últimos meses, durante as discussões da Agenda Metropolitana do Alto Tietê, oficialmente anunciada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) no fim da última semana, durante evento no Paradise Resort. 

O pleito dos prefeitos era para construção de uma via alternativa, a chamada Perimetral da Copa, que acompanharia a linha férrea paralelamente à SP-66 ao longo de 24 quilômetros de extensão. Porém, a obra orçada em R$ 400 milhões foi considerada cara pelo Estado. 

"Esse é um projeto vultoso. Nesse momento, é inviável", afirmou, na última sexta-feira, o superintendente do DER, Clodoaldo Pelissioni.
E foi o próprio Pelissioni que, durante entrevista a O Diário, revelou os planos de alargamento da SP-66. "A rodovia já e duplicada. 

Mas, para implantarmos uma nova faixa, vamos ter de levantar uma série de questões. Vamos desapropriar quantos imóveis? Quantos quilômetros de terceira faixa conseguiríamos implantar? Em termos ambientais, há entraves? A proximidade com a passagem dos trens é um problema? Temos de saber tudo isso para depois chegarmos a uma conclusão. 

Mas, antes, precisamos contratar um projeto executivo. Pela lei de responsabilidade fiscal, não podemos prever nada no orçamento sem saber seu custo exato", explicou.

Clodoaldo explicou ainda que é possível implantar a terceira faixa em alguns trechos da rodovia, como parte das medidas mitigatórias do Rodoanel. Segundo ele, estudos já apontaram a viabilidade de realização das obras em 3,9 quilômetros, em dois trechos localizados entre Itaquaquecetuba e Poá e entre Poá e Suzano.

 "Nessas regiões não seriam necessárias desapropriações. Porém, temos de verificar se haverá intervenções em 4 quilômetros ou 10 quilômetros, por exemplo. Por enquanto, o que a gente sabe é que a pista é estreita, de difícil implantação de novas faixas. Mas, temos de estudar.

 Botar o melhor da nossa engenharia e contratar boas empresas para que elas possam fazer o estudo do que é possível fazer para ampliar a capacidade da via", garantiu o superintendente.

Pelissioni não forneceu prazos para contratação do projeto executivo, mas deixou claro que o DER pretende solucionar os congestionamentos da SP-66, alvo de várias reportagens publicadas por O Diário. 

"Temos essa intenção porque é um trecho que as prefeituras cuidam, mais ainda é uma rodovia. Então, o DER tem a jurisdição para fazer isso. Nós temos apenas estudos preliminares, está tudo muito cru. 

As demandas vieram agora dos prefeitos e vamos reunir os técnicos, do DER e das prefeituras, para discutirmos o assunto. Vamos apresentar a proposta de elaboração do projeto executivo ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e tenho certeza de que ele está sensível a ela".

Trânsito
A SP-66 recebe uma circulação média de 2,5 mil veículos por hora no trecho mogiano, entre Braz Cubas e Jundiapeba.

 Nos horários de pico, esse número dobra sendo que aproximadamente 5 mil motoristas disputam espaço nas já insuficientes pistas duplas da via. Reportagem publicada no início deste mês mostrou que o trajeto de 20 quilômetros entre Mogi e Itaquaquecetuba pode se transformar um verdadeiro suplício. 

A viagem chega a ultrapassar uma hora de duração. Porém, se o mesmo percurso fosse feito em uma via de alta velocidade, como a rodovia Ayrton Senna (SP-070), por exemplo, os motoristas poderiam transitar em média a 100km/hora e levariam apenas 12 minutos para chegar ao destino.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Safra do caqui 2012 é lançada oficialmente no Mercado do Produtor - Veja Receitas de Caqui

Safra do caqui 2012 é lançada oficialmente no Mercado do Produtor

A safra do caqui de 2012 da região do Alto Tietê foi lançada oficialmente neste domingo (1/4) no Varejão da Cobal, localizado no Mercado do Produtor, no bairro do Mogilar. Os mais de 7 mil visitantes que habitualmente frequentam a feira, puderam degustar as três variedades da fruta mais cultivadas na região, rama forte, guiombo e fuyu, além de suco, sorvete e outros produtos à base de caqui. 

O prefeito Marco Bertaiolli prestigiou o evento ao lado do secretário municipal de Agricultura, Oswaldo Nagao, do presidente do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, Fernando Ogawa, do presidente da Associação dos Fruticultores do Alto Tietê, Mark Ide, e do presidente do Bunkyo, Kioji Nakayama. O lançamento da safra também contou com apoio do Sebrae, da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).

Durante o evento, foram servidos 600 litros de suco de caqui, 80 litros de sorvete e 200 quilos da fruta para degustação. “Mogi das Cruzes é a maior produtora nacional de caqui de todo País. Por isso, vale todo esforço para divulgar a safra da fruta, que tem como principal objetivo estimular o consumo de caqui e fazer com que os consumidores conheçam as diversas variedades da fruta, como consumi-las e também os pratos que podem ser elaborados com o produto”, destacou o prefeito, acrescentando que a fruta já está inserida na merenda escolar das escolas municipais. "A aceitação foi muito grande, algumas crianças nunca tinham comido caqui na vida".



 

A dona de casa Maria Missionário de Cavalcante, do Jardim Ivete, provou o sorvete e o suco de caqui e ficou impressionada com o sabor das sobremesas. “Jamais podia imaginar que ficasse tão bom, estou até levando uma cartilha porque vou fazer o suco e o sorvete em casa. Também já tinha ouvido falar que Mogi é a terra do caqui, mas não sabia que Mogi era a maior produtora nacional da fruta”, afirmou. 

O secretário de Agricultura lembra que a safra média deste ano deve ficar entre 35 e 40 mil toneladas da fruta, o que representa uma pequena queda na produção por conta dos fatores climáticos. “No final do ano, na época da floração, choveu menos do que o necessário, o que prejudicou um pouco os agricultores. De qualquer modo, mesmo com esse problema, seguimos sendo disparados os maiores produtores de caqui de todo o País, respondendo por cerca de 40% de tudo que é produzido nacionalmente”. (LS)
 Safra do caqui 2012 é lançada oficialmente no Mercado do Produtor

domingo, 1 de abril de 2012

Jovem forma alunos para olimpíadas de educação em Santa Isabel, SP


G1



Aos 18 anos, fundador do projeto ganhou bolsa para estudar nos EUA.
Estudantes do cursinho são destaques nas competições.

Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo
marco antonioMarco Antonio começou a dar aulas quando tinha
16 anos (Foto: Arquivo Pessoal)
Depois de descobrir o mundo das olimpíadas de educação e ganhar suas primeiras menções honrosas, Marco Antonio Lopes Pedroso, na época com 16 anos, resolveu criar em sua cidade natal, Santa Isabel (a 60 km de São Paulo), um projeto inédito: um cursinho especializado em formar alunos para participar de competições de matemática, física, astronomia e outras disciplinas. Marco Antonio e o irmão, com 14 anos, eram os professores. Formou-se então o Olímpicos de Santa Isabel, o OSI.
Não demorou muito para que viessem os primeiros prêmios do grupo inicial de 20 estudantes. Logo em 2008, ano da criação do OSI, quatro alunos do projeto levaram medalhas de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).
Hoje, dois anos depois, o cursinho cresceu, ganhou fama, respeito e premiações. São mais de 150 alunos de ensino médio e fundamental - a maioria da rede pública - e oito professores com idades entre 16 e 22 anos. As aulas, gratuitas, ocorrem sempre aos sábados e domingos em uma escola emprestada pelo governo do estado.
A aluna Paloma Clementino Nascimento, de 15 anos, é uma das primeiras alunas do OSI.  No currículo, ela possui menções honrosas da Obmep e um medalha de ouro da Olimpíada Brasileira de Astronomia (Oba), conquistada no ano passado. "O cursinho me ajudou demais. Na escola regular demoramos muito para ter contato com o conteúdo das olimpíadas porque é mais aprofundado, mais avançado. No OSI, como os professores são jovens não há diferença de linguagem e dá para aprender mais."
osiOSI possui hoje cerca de 150 alunos moradores de Santa Isabel (Foto: Arquivo Pessoal)
Para o fundador, a sensação de ver um aluno ganhar uma competição é a mesma do início. “Me sinto mais recompensado do que quando eu sou premiado. Fico feliz porque isto é sinal de que consegui passar minha paixão pela matemática”, diz Marco Antonio que coleciona cerca de 20 prêmios. O mais importante deles veio no ano passado: medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática, realizada na Alemanha.
Malas prontas
Com o trabalho consolidado, Marco Antonio que estuda engenharia eletrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) prepara-se para o próximo desafio: ele foi aprovado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, uma das instituições de ensino mais importantes na área de tecnologia.
No próximo dia 14 de agosto o estudante tem de se apresentar para a primeira aula do curso de engenharia eletrônica. "Não esperava que fosse passar, mas além de ser aceito ganhei 90% de bolsa de estudo. Boto muita fé no OSI e sei que agora ele tem condições de andar sozinho."
Projeção
Moradora de Santa Isabel, Marielle Camargo dos Santos, de 14 anos, medalhista de bronze na Olimpíada Brasileira de Informática, diz que uma das contribuições do OSI foi projetar Santa Isabel - uma cidade de 45 mil habitantes - em todo o Brasil.
jéssicaJéssica Barreto foi medalha de prata na Olimpíada
de Matemática (Foto: Arquivo Pessoal)
"Santa Isabel nunca foi conhecida, só aparecia quando algo de ruim acontecia. Agora vejo que o nome da cidade cresce", afirma Marielle, aluna da 8ª série da rede pública que quer ser engenheira da Aeronáutica.
Jéssica Caroline Barreto, de 15 anos, também ajuda a manter a boa fama da cidade. Este ano ela levou a medalha de prata na Obmep. "No cursinho eu aprendo a aplicação da matemática e o caminho para chegar nas respostas. Depois que comecei as aulas passei a desenvolver mais o raciocínio lógico e consigo aplicar o aprendizado em outras coisas", diz.
Jéssica foi uma das quatro alunas do cursinho que ganhou bolsa de estudo para cursar o ensino médio no Colégio Objetivo, em São Paulo, após ser aprovada em um concurso de quatro etapas. "Me dedico e vejo a evolução, por isso não deixo de ir às aulas."

'Supercampeã' entra em Harvard e em mais 5 universidades americanas

G1


Tábata Amaral, de 18 anos, concluiu ensino médio com bolsa de estudos.
Filha de dona de casa, superou dificuldades financeiras e realizou sonho.

Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo

A estudante paulista Tábata Amaral (Foto: TV Globo/Reprodução)Tábata Amaral durante entrevista para o Fantástico; no detalhe a Universidade de Harvard (Foto: TV Globo/Reprodução)
Há cinco anos, a estudante Tábata Cláudia Amaral de Pontes, de 18 anos, moradora de São Paulo, estabeleceu uma meta: estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. De lá para cá, pegou firme nos estudos, foi destaque em olimpíadas estudantis dentro e fora do Brasil e aprendeu a falar inglês. O resultado oficial do esforço chegou na última quinta-feira (29), Tábata foi aceita em Harvard e em outras cinco universidades americanas. São elas: Caltech, Columbia, Princeton, Yale, e Pennsylvania.
Harvard é uma das universidades mais conceituadas do mundo e as outras cinco em que a brasileira foi aceita também seguem entre as mais bem colocadas em ranking mundial de reputação divulgado em 15 de março. A seleção é feita pelo Scholastic Assessment Test (SAT, Teste de Avaliação Escolar), uma espécie de 'Enem americano,' que também é aplicado no Brasil aos interessados em disputar vagas nos Estados Unidos. Para conquistar a vaga também é necessário fazer o teste de proficiência em inglês, o Toefl (Test of English as a Foreign Language).
"Quando soube [da aprovação em Harvard] comecei a chorar muito, perguntava se podia mudar o resultado. Eram duas da manhã, liguei para minha mãe, meu pai ficou super emocionado. Chorei duas horas seguidas", diz Tábata. O aviso foi feito via telefone por um representante da universidade, porém o resultado só foi oficializado na última quinta-feira.
A garota agradece ao fato de ter tido acesso ao resultado de Harvard antes do previsto. Três dias depois que soube da aprovação, o pai morreu. Se soubesse somente na última quinta-feira, não teria como ter contato a ele. "Foi muita sorte. Ele acreditou em mim e eu cumpri minha promessa. Ele ficou muito feliz, nem conseguiu mais dormir naquela noite. Que bom que deu tempo de falar, de qualquer forma ele saberia do céu, mas foi bom contar", afirma.
Tábata Amaral deu entrevista ao 'JN' em 2007 (no alto, à esq.), colecionou medalhas de olimpíadas estudantis e foi aprovada no último vestibular da Fuvest para o curso de física da USP (Foto: TV Globo/Reprodução/Divulgação)Tábata Amaral deu entrevista ao 'JN' em 2007 (no alto, à esq.), colecionou medalhas de olimpíadas estudantis e foi aprovada no último vestibular da Fuvest para o curso de física da USP (Foto: TV Globo/Reprodução/Divulgação)
A jovem foi aluna do Colégio Etapa, em São Paulo, como bolsista. Como sua mãe que trabalhava como vendedora de flores e o pai que era cobrador de ônibus não tinham como arcar com suas despesas de transporte e alimentação, o Etapa passou a custear um quarto em um hotel próximo à escola na Avenida Vergueiro, além de pagar as refeições da estudante. Atualmente, como já concluiu o ensino médio tornou-se funcionária do colégio: é professora de química e astronomia dos alunos que participam de olimpíadas.
Para estudar nos Estados Unidos também terá bolsa de estudos e ajuda de custo. Lá as bolsas são distribuídas de acordo com as condições socioecônomicas do estudante aceito e não por mérito, por isso a garota diz que não estar preocupada com a questão financeira.
Estabeleci um sonho 'meio grande' há cinco anos, e fiz de tudo para conseguir. Na verdade, no final não acreditava. Dá trabalho, mas não é impossível."
Tábata Amaral, de 18 anos, aceita em Harvard
Tábata estuda física na Universidade de São Paulo (USP). Como não sabia se seria aceita nos Estados Unidos, garantiu a vaga assim que foi aprovada no vestibular deste ano. Ainda não sabe por qual universidade americana vai substituir a USP, mas não esconde sua preferência por Harvard. Ela foi convidada por algumas universidades para uma visita e deve ir para os Estados Unidos na segunda quinzena de abril antes do período de matrículas. "É bem provável que escolha Harvard, mas quero pensar direitinho. Quero conhecer as universidades que me convidaram, visitar laboratórios, pensar na minha vida e digerir o que aconteceu. Na volta tomarei uma decisão bem tomada."

Astrofísica e socióloga
Apesar de ser craque nas ciências exatas, Tábata não dispensa a formação na área de humanas. A jovem quer mesclar os estudos entre astrofísica e ciências sociais. Ciência porque se diz apaixonada, e é por meio dela que consegue descobrir o mundo, e a sociologia porque quer trabalhar com educação, ajudar pessoas e retribuir as oportunidades que teve na vida.
Para isso, pensa em seguir carreira como pesquisadora, criar um centro de pesquisas de astrofísica e atender alunos de escolas públicas. Tábata afirma qualquer estudante pode chegar onde ela chegou. "Estabeleci um sonho 'meio grande' há cinco anos, e fiz de tudo para conseguir. Na verdade, no final não acreditava. Dá trabalho, mas não é impossível."
Tábata Amaral em reportagem do 'Fantástico' exibida no dia 4 de março (Foto: TV Globo/Reprodução)Tábata em reportagem do 'Fantástico' exibida no
dia 4 de março (Foto: TV Globo/Reprodução)
História com as olimpíadasAs cerca de 30 medalhas das olimpíadas conquistadas na vida de "atleta" estão guardadas na casa dos pais na Vila Missionário, Zona Sul de São Paulo, onde também estão os dois baús repletos de presentes que trocou com os participantes das olimpíadas na China, Turquia e Polônia, e em várias cidades brasileiras. Ela também coleciona moedas e notas em papel.
A primeira medalha foi uma de prata que veio aos 12 anos, em 2005, quando ela fez sua estreia nos torneios estudantis com a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). No ano seguinte, ganhou o ouro e bolsa de estudos da escola Etapa.

A vontade de aprender vem junto com a de ensinar. Há três anos, Tábata criou o Vontade Olímpica de Aprender (VOA), um projeto que visa incentivar estudantes de escolas públicas nas olimpíadas. As aulas ocorrem sempre aos domingos de manhã em uma escola pública na Vila Mariana. Atualmente são cerca de 180 alunos.

"O VOA é meu xodó e o projeto vai continuar sem mim. Quero convencer ex-alunos a se tornarem professores. E vou ajudar pela internet, não quero me desligar", diz
.

Memes do Pato arrependido

 


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